AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Só queria saber quem é o doido neste país que teria o desatino de comprar uma empresa endividada, com processos trabalhistas a perde de vista, sem caixa, e sem qualquer sinal de recuperação, além de, não ter encomendas há anos de seu maior e único produto no setor de defesa.
Nem o EB compra da Avibras, a não ser, muito vez em quando, foguetes para repor estoques.
E olha que são cada vez mais raros os treinamentos com munição real no exército.
Nem o EB compra da Avibras, a não ser, muito vez em quando, foguetes para repor estoques.
E olha que são cada vez mais raros os treinamentos com munição real no exército.
Carpe Diem
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Re: AVIBRAS
Não que eu acredite que vá acontecer assim de forma natural e simples, mas a estatização da Avibras tem a seu favor alguns pontos que, ligados aos vários projetos estratégicos das forças armadas, podem ensejar positivamente a sua compra pelo Estado, ou por empresa(s) nacional, desde que garantidos pelo(s) governo(s) os recursos de curto prazo (5 anos) para:
1. Astros III 8x8 - compra, em 3 lotes subsequentes, de 3 Bia Mísseis e Foguetes para as AD1, AD3 e AD5;
2. Modernização Astros 2020 para o padrão Astros III nos 2 GMF;
3. Desenvolvimento da versão AV-MMA (AAe) para equipar as 3 ffaa's dentro dos programas defesa AAe Médio\Grande Alcance;
4. Desenvolvimento dos veículos nas versões propostas de: a) Recuperação; b) Transporte de munição de mísseis e foguetes(cavalo mecânico + reboque); c) Apoio de Mísseis; d) Observação Avançada, para as baterias do ASTROS 2020;
5. Compra de 3 Sistemas de Observação Avançada desenvolvidos pela empresa para as Baterias de Busca de Alvo das AD1, A3 e AD5, a fim de permitir a viabilidade econômica e produtiva do sistema, bem como alijar recursos para seu posterior aperfeiçoamento para versão Mod II e Mod III nas demais OM de artilharia;
6. Adotar todo os veículos do sistema Astros, inclusive os acima mencionados, como base para as VBCOAP SR e OM de artilharia a serem equipadas com este obuseiro. São 3 baterias apenas.
7. Homogeneizar todas as OM da artilharia divisionária com os veículos do sistema Astros, e demais veículos com cabine\chassi Tatra onde possível e viável for a sua introdução;
8. Utilizar as linhas de produção da Avibras para montar os chassis e caminhões Tatra nas compras realizadas pelo MD para as todas as forças armadas (opcional a negociar);
9. Homogeneizar com os veículos Astros os GAC de artilharia que receberão os futuros novos obuseiros 155mm AR a serem adquridos no curto e médio prazo pelo EB. Ou utilizar veículos Tatra montados na Avibras para este propósito. São 3 ou 4 GAC AD a serem equipados, uma vez que consta a aquisição de até 48 peças.
10. Compra dos AV-MTC em quantidade suficiente para equipar todos os lançadores dos 2 GMF (+- 40 undes) e das 3 Bia AD, com carga e recarga primária, o que perfaz 3 lançamentos por AV-LMU;
11. Adaptação da AV-LMU e do sistema Astros III para versão de defesa de costa com mísseis MANSUP, derivado do AV-MTC ou outro míssil para a função.
Agora já podem jogar pedra...
1. Astros III 8x8 - compra, em 3 lotes subsequentes, de 3 Bia Mísseis e Foguetes para as AD1, AD3 e AD5;
2. Modernização Astros 2020 para o padrão Astros III nos 2 GMF;
3. Desenvolvimento da versão AV-MMA (AAe) para equipar as 3 ffaa's dentro dos programas defesa AAe Médio\Grande Alcance;
4. Desenvolvimento dos veículos nas versões propostas de: a) Recuperação; b) Transporte de munição de mísseis e foguetes(cavalo mecânico + reboque); c) Apoio de Mísseis; d) Observação Avançada, para as baterias do ASTROS 2020;
5. Compra de 3 Sistemas de Observação Avançada desenvolvidos pela empresa para as Baterias de Busca de Alvo das AD1, A3 e AD5, a fim de permitir a viabilidade econômica e produtiva do sistema, bem como alijar recursos para seu posterior aperfeiçoamento para versão Mod II e Mod III nas demais OM de artilharia;
6. Adotar todo os veículos do sistema Astros, inclusive os acima mencionados, como base para as VBCOAP SR e OM de artilharia a serem equipadas com este obuseiro. São 3 baterias apenas.
7. Homogeneizar todas as OM da artilharia divisionária com os veículos do sistema Astros, e demais veículos com cabine\chassi Tatra onde possível e viável for a sua introdução;
8. Utilizar as linhas de produção da Avibras para montar os chassis e caminhões Tatra nas compras realizadas pelo MD para as todas as forças armadas (opcional a negociar);
9. Homogeneizar com os veículos Astros os GAC de artilharia que receberão os futuros novos obuseiros 155mm AR a serem adquridos no curto e médio prazo pelo EB. Ou utilizar veículos Tatra montados na Avibras para este propósito. São 3 ou 4 GAC AD a serem equipados, uma vez que consta a aquisição de até 48 peças.
10. Compra dos AV-MTC em quantidade suficiente para equipar todos os lançadores dos 2 GMF (+- 40 undes) e das 3 Bia AD, com carga e recarga primária, o que perfaz 3 lançamentos por AV-LMU;
11. Adaptação da AV-LMU e do sistema Astros III para versão de defesa de costa com mísseis MANSUP, derivado do AV-MTC ou outro míssil para a função.
Agora já podem jogar pedra...
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Re: AVIBRAS
Só duas, cupincha véio estatista:
De onde sai o guito para isso tudo?
Ia ser lindo ter uma "imbel dos foguetes"; deviam ter feito isso com a Aeroeletrônica também, em vez de vender pra Elbit que, como todo mundo sabe, fechou a fábrica e levou todas as supertecnologias pra Israel...
De onde sai o guito para isso tudo?
Ia ser lindo ter uma "imbel dos foguetes"; deviam ter feito isso com a Aeroeletrônica também, em vez de vender pra Elbit que, como todo mundo sabe, fechou a fábrica e levou todas as supertecnologias pra Israel...
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Re: AVIBRAS
Justificando.
1. Astros III 8x8 - compra, em 3 lotes subsequentes, de 3 Bia Mísseis e Foguetes para as AD1, AD3 e AD5;
- Bia Astros = 6 a 8 AV-LMU;
- 3 Bia Astros = 18 a 24 AV-LMU;
+ veículos apoio = 3 ou 4 AV-RMD + 1 AV-PCC + 1 AV-MET + 1 AV-UCF + 1 AV-OFVE + 1 AV-REC + 1 AV-VMA + 2 AV-RMD II por Bia;
Total Veículos: 39 a 60 veículos blindados\ano, com pedidos a realiza na PLOA de 2026, 2027 e 2028 + munições;
Custo Estimado: US$ 440-500 milhões\apenas os veículos
2. Modernização Astros 2020 para o padrão Astros III nos 2 GMF;
Custo Estimado: +- US$ 100
3. Desenvolvimento final da versão AV-MMA (AAe) para equipar as 3 ffaa's dentro dos programas defesa AAe Médio\Grande Alcance;
EB: 5 a 7 Bia (GAAe) Média\Grande Altura\Alcance - 1 Bia por GAAe
FAB: 3 Bia (GAAe) Grande Altura\Alcance - 1 Bia por grupo de auto defesa Antiaérea
MB: 1 Bia (FFE-CFN) Média Altura\Alcance - 1 Bia para o BtlAAe
A aquisição e integração seria dos mísseis e de sistemas e subsistemas já existentes, como os radares da Embraer e outros junto à BIDS, além de sistemas já em desenvolvimento pelas próprias ffaa's, como C2, SGCB, IFF mod 4, link BR2 e RDS.
As baterias teriam organização homóloga às dos GMF, sendo adaptados apenas os veículos necessários ao fim das OM AAe em questão.
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2037 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 1 bi
4. Desenvolvimento dos veículos nas versões propostas de: a) Recuperação; b) Transporte de munição de mísseis e foguetes(cavalo mecânico + reboque); c) Apoio de Mísseis; d) Observação Avançada, para as baterias do ASTROS 2020 e AD;
a) AV-REC (Recuperação) - 9 veículos
b) AV-RMD II (Remuniciador) - 36 veículos
c) AV-MMA (Apoio Mísseis) - 9 veículos
d) AV-VOA (Observação Avançada) - 36 veículos
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2035 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 100 milhões
5. Compra de 3 Sistemas de Observação Avançada desenvolvidos pela empresa para as Baterias de Busca de Alvo das AD1, A3 e AD5, a fim de permitir a viabilidade econômica e produtiva do sistema, bem como alijar recursos para seu posterior aperfeiçoamento para versão Mod II e Mod III nas demais OM de artilharia;
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2028 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 150 milhões
6. Adotar todo os veículos do sistema Astros, inclusive os acima mencionados, como base para as VBCOAP SR e OM de artilharia a serem equipadas com este obuseiro. São 3 baterias apenas.
Pedidos a realizar a partir da PLOA de 2026 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 150-200 milhões
7. Homogeneizar todas as OM AR\AP da artilharia divisionária com os veículos do sistema Astros e demais veículos com cabine\chassi Tatra onde possível e viável for a sua introdução;
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 100 milhões
8. Utilizar as linhas de produção da Avibras para montar os chassis e caminhões Tatra nas compras realizadas pelo MD para as todas as forças armadas (opcional a negociar);
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 1 Grupo ou Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 50 milhões
9. Homogeneizar com os veículos do sistema Astros 2020\Astros III os GAC de artilharia que receberão os futuros novos obuseiros 155mm AR a serem adquridos no curto e médio prazo pelo EB e\ou utilizar veículos Tatra montados na Avibras para este propósito. São 3 ou 4 GAC a serem equipados com 48 peças.
Pedidos a realizar na PLOA entre 2026 e 2029 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 50 milhões
10. Compra dos AV-MTC em quantidade suficiente para equipar todos os lançadores dos 2 GMF (+- 40 undes) e das 3 Bia AD, com carga e recarga primária, o que perfaz 3 lançamentos por AV-LMU;
- 1 GMF\Astros 2020 = 72 mísseis + 2 recargas;
- 2 GMF\Astros III 6X6 = 216 mísseis + 2 recargas;
- 3 Bia Astros III 8X8 = 216 a 288 misseis + 2 recargas;
Total AV-MTC = 864 a 1.080 undes
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2034 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 1 bi
11. Adaptação da AV-LMU e do sistema Astros III para versão de defesa de costa com mísseis MANSUP, derivado do AV-MTC ou outro míssil para a função.
Se cada Bia Astros III 8x8 das 3 AD for adaptada para ter esta capacidade, são 4 misseis por AV-LMU, o que perfaz um mínimo, entre carga e recarga, de 216 a 288 mísseis anti navio a serem encomendados para equipar aquelas OM.
Pedidos a realizar a partir da PLOA de 2027 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: US$ 350 e 450 milhões(mísseis) + adaptação dos AV\LMU e sistemas\subsistemas do Astros III
Custo Total Mínimo Estimado: US$ 3,49 bilhões de dólares ou R$ 19,12 bilhões reais ao câmbio de hoje
Notar que este investimento deve ser realizado em um cronograma estimado de, pelo menos, 9 anos, a partir de 2026, quando se daria o primeiro planejamento orçamentário para a inclusão dos valores pautados em 2027, dado as condicionantes de apronto, desenvolvimento e disponibilidade de sistemas citados acima.
Em que pese o valor total do investimento, ele seria diluído em, pelo menos, 10 anos, a fim de que o orçamento da defesa não seja pressionado mais do que já está, contando ainda um hiato de 3 anos antes de começar a contabilizar as despesas.
Parece impossível, mas a divisão de custos anuais em 9 anos, seria por volta de US$ 387 milhões de dólares, ou R$ 2,12 de bilhões de reais por ano ao câmbio de hoje. Ainda é um valor praticamente inalcançável para o orçamento do EB, pensando nos números de hoje. Mas estes números podem ser diluídos mais ainda no tempo, caso se tenha um mínimo de previsibilidade orçamentária. Seria o custo de manter a Avibras funcionando e produzindo tecnologia, alguma autonomia, além de emprego, renda e impostos ao país. A outra opção é deixar ela ser vendida e arriscar perder o controle sobre tudo o que ela tem hoje em seu portfólio, ou pior, ver ela ser fechada ou se tornar uma reles subsidiária para produzir aqui apenas e tão somente enlatados importados de sua matriz.
A solução para salvar a Avibras não é barata, seja estatal ou privada. De qualquer jeito o governo, este e todos os que vierem depois, terão que meter a mão no bolso, mesmo contrariados, a fim de permitir que a empresa consiga seguir operando. Ou vê-la ser fechada por inépcia financeira e falta de encomendas de exportação, já que aqui ela não vende nada de relevante para nenhuma das ffaa's.
1. Astros III 8x8 - compra, em 3 lotes subsequentes, de 3 Bia Mísseis e Foguetes para as AD1, AD3 e AD5;
- Bia Astros = 6 a 8 AV-LMU;
- 3 Bia Astros = 18 a 24 AV-LMU;
+ veículos apoio = 3 ou 4 AV-RMD + 1 AV-PCC + 1 AV-MET + 1 AV-UCF + 1 AV-OFVE + 1 AV-REC + 1 AV-VMA + 2 AV-RMD II por Bia;
Total Veículos: 39 a 60 veículos blindados\ano, com pedidos a realiza na PLOA de 2026, 2027 e 2028 + munições;
Custo Estimado: US$ 440-500 milhões\apenas os veículos
2. Modernização Astros 2020 para o padrão Astros III nos 2 GMF;
Custo Estimado: +- US$ 100
3. Desenvolvimento final da versão AV-MMA (AAe) para equipar as 3 ffaa's dentro dos programas defesa AAe Médio\Grande Alcance;
EB: 5 a 7 Bia (GAAe) Média\Grande Altura\Alcance - 1 Bia por GAAe
FAB: 3 Bia (GAAe) Grande Altura\Alcance - 1 Bia por grupo de auto defesa Antiaérea
MB: 1 Bia (FFE-CFN) Média Altura\Alcance - 1 Bia para o BtlAAe
A aquisição e integração seria dos mísseis e de sistemas e subsistemas já existentes, como os radares da Embraer e outros junto à BIDS, além de sistemas já em desenvolvimento pelas próprias ffaa's, como C2, SGCB, IFF mod 4, link BR2 e RDS.
As baterias teriam organização homóloga às dos GMF, sendo adaptados apenas os veículos necessários ao fim das OM AAe em questão.
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2037 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 1 bi
4. Desenvolvimento dos veículos nas versões propostas de: a) Recuperação; b) Transporte de munição de mísseis e foguetes(cavalo mecânico + reboque); c) Apoio de Mísseis; d) Observação Avançada, para as baterias do ASTROS 2020 e AD;
a) AV-REC (Recuperação) - 9 veículos
b) AV-RMD II (Remuniciador) - 36 veículos
c) AV-MMA (Apoio Mísseis) - 9 veículos
d) AV-VOA (Observação Avançada) - 36 veículos
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2035 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 100 milhões
5. Compra de 3 Sistemas de Observação Avançada desenvolvidos pela empresa para as Baterias de Busca de Alvo das AD1, A3 e AD5, a fim de permitir a viabilidade econômica e produtiva do sistema, bem como alijar recursos para seu posterior aperfeiçoamento para versão Mod II e Mod III nas demais OM de artilharia;
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2028 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 150 milhões
6. Adotar todo os veículos do sistema Astros, inclusive os acima mencionados, como base para as VBCOAP SR e OM de artilharia a serem equipadas com este obuseiro. São 3 baterias apenas.
Pedidos a realizar a partir da PLOA de 2026 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: +- US$ 150-200 milhões
7. Homogeneizar todas as OM AR\AP da artilharia divisionária com os veículos do sistema Astros e demais veículos com cabine\chassi Tatra onde possível e viável for a sua introdução;
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 100 milhões
8. Utilizar as linhas de produção da Avibras para montar os chassis e caminhões Tatra nas compras realizadas pelo MD para as todas as forças armadas (opcional a negociar);
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 1 Grupo ou Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 50 milhões
9. Homogeneizar com os veículos do sistema Astros 2020\Astros III os GAC de artilharia que receberão os futuros novos obuseiros 155mm AR a serem adquridos no curto e médio prazo pelo EB e\ou utilizar veículos Tatra montados na Avibras para este propósito. São 3 ou 4 GAC a serem equipados com 48 peças.
Pedidos a realizar na PLOA entre 2026 e 2029 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 50 milhões
10. Compra dos AV-MTC em quantidade suficiente para equipar todos os lançadores dos 2 GMF (+- 40 undes) e das 3 Bia AD, com carga e recarga primária, o que perfaz 3 lançamentos por AV-LMU;
- 1 GMF\Astros 2020 = 72 mísseis + 2 recargas;
- 2 GMF\Astros III 6X6 = 216 mísseis + 2 recargas;
- 3 Bia Astros III 8X8 = 216 a 288 misseis + 2 recargas;
Total AV-MTC = 864 a 1.080 undes
Pedidos a realizar na PLOA de 2026 a 2034 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: + US$ 1 bi
11. Adaptação da AV-LMU e do sistema Astros III para versão de defesa de costa com mísseis MANSUP, derivado do AV-MTC ou outro míssil para a função.
Se cada Bia Astros III 8x8 das 3 AD for adaptada para ter esta capacidade, são 4 misseis por AV-LMU, o que perfaz um mínimo, entre carga e recarga, de 216 a 288 mísseis anti navio a serem encomendados para equipar aquelas OM.
Pedidos a realizar a partir da PLOA de 2027 a 1 Bia\ano;
Custo Estimado: US$ 350 e 450 milhões(mísseis) + adaptação dos AV\LMU e sistemas\subsistemas do Astros III
Custo Total Mínimo Estimado: US$ 3,49 bilhões de dólares ou R$ 19,12 bilhões reais ao câmbio de hoje
Notar que este investimento deve ser realizado em um cronograma estimado de, pelo menos, 9 anos, a partir de 2026, quando se daria o primeiro planejamento orçamentário para a inclusão dos valores pautados em 2027, dado as condicionantes de apronto, desenvolvimento e disponibilidade de sistemas citados acima.
Em que pese o valor total do investimento, ele seria diluído em, pelo menos, 10 anos, a fim de que o orçamento da defesa não seja pressionado mais do que já está, contando ainda um hiato de 3 anos antes de começar a contabilizar as despesas.
Parece impossível, mas a divisão de custos anuais em 9 anos, seria por volta de US$ 387 milhões de dólares, ou R$ 2,12 de bilhões de reais por ano ao câmbio de hoje. Ainda é um valor praticamente inalcançável para o orçamento do EB, pensando nos números de hoje. Mas estes números podem ser diluídos mais ainda no tempo, caso se tenha um mínimo de previsibilidade orçamentária. Seria o custo de manter a Avibras funcionando e produzindo tecnologia, alguma autonomia, além de emprego, renda e impostos ao país. A outra opção é deixar ela ser vendida e arriscar perder o controle sobre tudo o que ela tem hoje em seu portfólio, ou pior, ver ela ser fechada ou se tornar uma reles subsidiária para produzir aqui apenas e tão somente enlatados importados de sua matriz.
A solução para salvar a Avibras não é barata, seja estatal ou privada. De qualquer jeito o governo, este e todos os que vierem depois, terão que meter a mão no bolso, mesmo contrariados, a fim de permitir que a empresa consiga seguir operando. Ou vê-la ser fechada por inépcia financeira e falta de encomendas de exportação, já que aqui ela não vende nada de relevante para nenhuma das ffaa's.
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Re: AVIBRAS
Rapaz, eu até pensei que alguns nobres parlamentares apoiadores do governo e da BIDS poderiam indicar suas emendas orçamentárias para a pobre e combalida empresa nacional.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 21, 2024 4:49 pmSó duas, cupincha véio estatista:
De onde sai o guito para isso tudo?
Ia ser lindo ter uma "imbel dos foguetes"; deviam ter feito isso com a Aeroeletrônica também, em vez de vender pra Elbit que, como todo mundo sabe, fechou a fábrica e levou todas as supertecnologias pra Israel...
Ou no caso de privatização, que os nobres parlamentares de oposição poderiam direcionar as suas emendas orçamentárias também a fim de evitar a desgraça de mais uma estatal no Brasil.
Aliás, temos mais de 50 bilhões de reais nas mãos de congressistas no orçamento.
Seria bom perguntar se tem alguma possiblidade deles serem honestos ao menos uma vez na vida quem sabe, e ajudarem o país através da Avibras.
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Re: AVIBRAS
FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 21, 2024 5:25 pmRapaz, eu até pensei que alguns nobres parlamentares apoiadores do governo e da BIDS poderiam indicar suas emendas orçamentárias para a pobre e combalida empresa nacional.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 21, 2024 4:49 pmSó duas, cupincha véio estatista:
De onde sai o guito para isso tudo?
Ia ser lindo ter uma "imbel dos foguetes"; deviam ter feito isso com a Aeroeletrônica também, em vez de vender pra Elbit que, como todo mundo sabe, fechou a fábrica e levou todas as supertecnologias pra Israel...
Ou no caso de privatização, que os nobres parlamentares de oposição poderiam direcionar as suas emendas orçamentárias também a fim de evitar a desgraça de mais uma estatal no Brasil.
Aliás, temos mais de 50 bilhões de reais nas mãos de congressistas no orçamento.
Seria bom perguntar se tem alguma possiblidade deles serem honestos ao menos uma vez na vida quem sabe, e ajudarem o país através da Avibras.
Cupincha, não citei a Aeroeletrônica por acaso: como a Avibras, nasceu e se criou sob o guarda-chuva do estado, na época em que este costumava amarrar cachorro com linguiça (caso da Engesa também); na prática eram/é todas empresas "privadas" no papel mas estatais na prática.
A Engesa foi querer ser "rebelde" e o papai cortou a mesada, que o tutu já andava curto mesmo, então tchau Engesa, um dia teremos a Iveco que só produzirá o que a gente mandar, sem "rebeldias"; a Aeroeletrônica era lá longe no RS e PUTZ, era "da FAB" ainda por cima, que se virasse como pudesse; a Avibras é um desastre gerencial, sempre foi, suas práticas contábeis nunca saíram realmente dos anos 70, basta ver que a crise de hoje se repete há décadas sem mudar nada: capital de giro lá no chão, dívidas trabalhistas e previdenciárias lá no teto.
Solução? Tem à moda Engesa, tipo deixa quebrar e algum dia uma DRDO ou ROKETSAN da vida abre uma filial mais comportada aqui e toca o barco; tem também à moda Aeroeletrônica, tipo vende pros Emirados ou outra vez pro povo de Judá; por fim, sobra a tua opção preferida, estatiza à moda Imbel, aceita a demissão do TAXXAD porque nem ele sabe qual outro imposto vai ter que inventar pra encarar um passivo que já vem se arrastando desde o século passado e cujo verdadeiro tamanho quem sabe não vai nos contar mas pra ele sim e aposto que vai berrar "TÁS ME ZOANDO?"
Depois é só ir tocando à moda Imbel, tipo mais um cabide de emprego pra parente e "afeto" de general e que, quando uma força precisa de algum troço bem basicão, produz e entrega estritamente o que lhe foi ordenado e depois fica todo mundo coçando o saco até uma nova ordem chegar.
A minha seria a que jogaram fora dia desses, com o Grupo EDGE: os habibis são malandros, viram a Elbit ir com muita sede ao pote e ficar com uma ED, viram a SAAB fazer igual com sua Aeroestruturas, que já nasceu ED, e ainda comprando 100% da Atmos, que de EED virou ED, dae finalmente se ligaram que podiam controlar a Akaer com uns 40% e assim mantê-la como EED e foi o que fizeram, tanto que, até onde sei, os emires se ofereceram pra comprar menos de metade da Avibras também...
A Engesa foi querer ser "rebelde" e o papai cortou a mesada, que o tutu já andava curto mesmo, então tchau Engesa, um dia teremos a Iveco que só produzirá o que a gente mandar, sem "rebeldias"; a Aeroeletrônica era lá longe no RS e PUTZ, era "da FAB" ainda por cima, que se virasse como pudesse; a Avibras é um desastre gerencial, sempre foi, suas práticas contábeis nunca saíram realmente dos anos 70, basta ver que a crise de hoje se repete há décadas sem mudar nada: capital de giro lá no chão, dívidas trabalhistas e previdenciárias lá no teto.
Solução? Tem à moda Engesa, tipo deixa quebrar e algum dia uma DRDO ou ROKETSAN da vida abre uma filial mais comportada aqui e toca o barco; tem também à moda Aeroeletrônica, tipo vende pros Emirados ou outra vez pro povo de Judá; por fim, sobra a tua opção preferida, estatiza à moda Imbel, aceita a demissão do TAXXAD porque nem ele sabe qual outro imposto vai ter que inventar pra encarar um passivo que já vem se arrastando desde o século passado e cujo verdadeiro tamanho quem sabe não vai nos contar mas pra ele sim e aposto que vai berrar "TÁS ME ZOANDO?"
Depois é só ir tocando à moda Imbel, tipo mais um cabide de emprego pra parente e "afeto" de general e que, quando uma força precisa de algum troço bem basicão, produz e entrega estritamente o que lhe foi ordenado e depois fica todo mundo coçando o saco até uma nova ordem chegar.
A minha seria a que jogaram fora dia desses, com o Grupo EDGE: os habibis são malandros, viram a Elbit ir com muita sede ao pote e ficar com uma ED, viram a SAAB fazer igual com sua Aeroestruturas, que já nasceu ED, e ainda comprando 100% da Atmos, que de EED virou ED, dae finalmente se ligaram que podiam controlar a Akaer com uns 40% e assim mantê-la como EED e foi o que fizeram, tanto que, até onde sei, os emires se ofereceram pra comprar menos de metade da Avibras também...
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Re: AVIBRAS
Para ser bem honesto @Túlio eu espero que a Avibras seja privatizada, e que tenha uma boa e longeva vida como a Embraer vem tendo, longe das amarras da estatização, cuja proposta do Boulos é mais no sentido de tentar parecer simpático a gente que ele nunca considerou convidar para comer na mesma mesa, e parte dos eleitores simpatizantes da direita, do que qualquer motivo pessoal para acreditar naquilo lá.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 21, 2024 6:17 pmCupincha, não citei a Aeroeletrônica por acaso: como a Avibras, nasceu e se criou sob o guarda-chuva do estado, na época em que este costumava amarrar cachorro com linguiça (caso da Engesa também); na prática eram/é todas empresas "privadas" no papel mas estatais na prática.
A Engesa foi querer ser "rebelde" e o papai cortou a mesada, que o tutu já andava curto mesmo, então tchau Engesa, um dia teremos a Iveco que só produzirá o que a gente mandar, sem "rebeldias"; a Aeroeletrônica era lá longe no RS e PUTZ, era "da FAB" ainda por cima, que se virasse como pudesse; a Avibras é um desastre gerencial, sempre foi, suas práticas contábeis nunca saíram realmente dos anos 70, basta ver que a crise de hoje se repete há décadas sem mudar nada: capital de giro lá no chão, dívidas trabalhistas e previdenciárias lá no teto.
Solução? Tem à moda Engesa, tipo deixa quebrar e algum dia uma DRDO ou ROKETSAN da vida abre uma filial mais comportada aqui e toca o barco; tem também à moda Aeroeletrônica, tipo vende pros Emirados ou outra vez pro povo de Judá; por fim, sobra a tua opção preferida, estatiza à moda Imbel, aceita a demissão do TAXXAD porque nem ele sabe qual outro imposto vai ter que inventar pra encarar um passivo que já vem se arrastando desde o século passado e cujo verdadeiro tamanho quem sabe não vai nos contar mas pra ele sim e aposto que vai berrar "TÁS ME ZOANDO?"
Depois é só ir tocando à moda Imbel, tipo mais um cabide de emprego pra parente e "afeto" de general e que, quando uma força precisa de algum troço bem basicão, produz e entrega estritamente o que lhe foi ordenado e depois fica todo mundo coçando o saco até uma nova ordem chegar.
A minha seria a que jogaram fora dia desses, com o Grupo EDGE: os habibis são malandros, viram a Elbit ir com muita sede ao pote e ficar com uma ED, viram a SAAB fazer igual com sua Aeroestruturas, que já nasceu ED, e ainda comprando 100% da Atmos, que de EED virou ED, dae finalmente se ligaram que podiam controlar a Akaer com uns 40% e assim mantê-la como EED e assim fizeram, tanto que, até onde sei, os emires se ofereceram pra comprar menos de metade da Avibras também...
O problema é que o atual governo está levando uma pressão do pessoal mais arisco à esquerda no congresso e nas bases a fim de "botar ordem na casa" e passar o rodo a fim de tirar alguns dos sonhos de consumo estatizantes do papel, como sempre se quis. E como é ano de eleição, bom, é aproveitar a chance enquanto ela está aí.
A Avibras lhes caiu nos braços sem ninguém pedir. Não era o desejado, mas o assunto "independência, autonomia nacional" casa bem com o tipo da empresa e o discurso de sempre do "lulopetismo" tradicional, e ainda se faz alguma propaganda com aquela parte da caserna que dormiu em 1989 e ainda não acordou.
Eu duvido que o governo mova um único centavo para comprar a Avibras. Os militares não querem, os economistas também não, e há grande rejeição interna para se estatizar uma empresa que, em outros tempos, fariam campanha no Brasil para fechar ou impedir qualquer trocado do erário público fosse empregado nela.
Deixa estar. Isso de estatizar a empresa não passa nem amarrado. Estão tentando agora arrumar um doido, ou um hospício cheio de tupiniquins que estejam dispostos a bancar a Avibras. Com ou sem BNDES na jogada não vão conseguir. A Avibras está praticamente insolvente de qualquer forma. E o dinheiro que seria necessário botar nela para que consiga sobreviver no ramo, passa pelos exemplos teóricos que expus acima. Niguém, absolutamente ninguém neste país vai colocar as suas fichas na Avibras. Ainda mais com o governo fazendo o que está fazendo agora com o orçamento da Defesa, e que não vem de hoje, pelo contrário. Já os sheiks árabes, bom, essa gente gosta de comprar coisas só por prazer.
Se não parar nas mãos da Norinco, o governo já se dá por satisfeito, seja lá quem for que compre, seja EED ou ED, não faz a mínima diferença agora.
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Re: AVIBRAS
Para o comprador faz; essa gente pensa a loooooongo prazo, tipo algum dia o Brasil finalmente querer (e receber a devida bênção do Big Daddy) se assumir como o "capitão do mato" deste fim de mundo aqui; só então vai precisar se armar (e quem for EED aqui larga bem na frente) ao ponto de ter como manter toda a vizinhança em xeque ao mesmo tempo, pois senão o couro come...
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Re: AVIBRAS
É absurdo ainda ter quem fale em estatização de qualquer empresa. É impressionante como o brasileiro é tolerante a ineficiência (em relação a corrupção já ficou explicita essa tolerância).
Projetos estratégicos de defesa deveriam ser desenvolvidos com recursos do MD e serem propriedade do MD. Se a empresa que desenvolve não entrega ou quebra, passa para outra dar sequencia. Se o desenvolvimento já foi concluído e partimos para sua produção, seria uma indústria contratada para a produção. Se ela não dá conta ou quebra, contrata-se outra.
No caso da AVIBRAS, os projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento com recursos públicos deveriam ser "tomados" (se já não são) como propriedade do Ministério da Defesa. Aí, caberia articular outros parceiros para seguir com o desenvolvimento ou com a produção.
Projetos estratégicos de defesa deveriam ser desenvolvidos com recursos do MD e serem propriedade do MD. Se a empresa que desenvolve não entrega ou quebra, passa para outra dar sequencia. Se o desenvolvimento já foi concluído e partimos para sua produção, seria uma indústria contratada para a produção. Se ela não dá conta ou quebra, contrata-se outra.
No caso da AVIBRAS, os projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento com recursos públicos deveriam ser "tomados" (se já não são) como propriedade do Ministério da Defesa. Aí, caberia articular outros parceiros para seguir com o desenvolvimento ou com a produção.
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Re: AVIBRAS
Para quem quiser comprar com certeza, afinal, as EED possuem certos benefícios fiscais e tributários que as ED não tem.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 21, 2024 7:06 pmPara o comprador faz; essa gente pensa a loooooongo prazo, tipo algum dia o Brasil finalmente querer (e receber a devida bênção do Big Daddy) se assumir como o "capitão do mato" deste fim de mundo aqui; só então vai precisar se armar (e quem for EED aqui larga bem na frente) ao ponto de ter como manter toda a vizinhança em xeque ao mesmo tempo, pois senão o couro come...
E isso no longo prazo faz toda a diferença.
Diz-se que os chineses estão buscando parcerias no país a fim de tentar contornar este imbróglio e comprar a Avibras. Se vão conseguir, veremos.
Pra mim a Avibras está ferrada e mal paga seja lá quem comprar, porque o governo atual, e muito provavelmente o próximo, não terão como bancar os valores necessários para colocar a empresa de pé e como um trade importante no mercado. Afinal, ninguém compra produtos que não são usados no país, ou que não são vistos como importantes em casa. E o ASTROS por mais que a propaganda diga o contrário, já não está nos holofotes do EB há muito tempo.
Isto se prova vendo o sistema ausente de todas as concorrências nos últimos tempos, e sem qualquer apelo do governo BR e do próprio EB em favor do mesmo, a fim de ajudar a Avibras.
Com alguma sorte quem sabe vendem para os árabes, eles tem dinheiro a rodo e não teriam problema de resolver a catástrofe financeira em que está a empresa sem esperar algum retorno no curto prazo. Porque simplesmente não existe a mínima chance disso acontecer.
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Re: AVIBRAS
Não sou a favor de estatização, mas, também não sou a favor de colocar todas as empresas públicas na mesma vala rasa do descalabro gerencial. Isto está muito longe de representar a realidade do conjunto das empresas públicas que temos no país, a grande maioria muito bem gestada e organizada, e dando lucro. Obviamente que aquelas onde o dinheiro jorra aos torrilhões são objeto do desejo e disputa entre partidos, políticos e tecnocratas de plantão, tendo em vista seus negócios e lucro pessoais.RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Ago 22, 2024 11:08 am É absurdo ainda ter quem fale em estatização de qualquer empresa. É impressionante como o brasileiro é tolerante a ineficiência (em relação a corrupção já ficou explicita essa tolerância).
Projetos estratégicos de defesa deveriam ser desenvolvidos com recursos do MD e serem propriedade do MD. Se a empresa que desenvolve não entrega ou quebra, passa para outra dar sequencia. Se o desenvolvimento já foi concluído e partimos para sua produção, seria uma indústria contratada para a produção. Se ela não dá conta ou quebra, contrata-se outra.
No caso da AVIBRAS, os projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento com recursos públicos deveriam ser "tomados" (se já não são) como propriedade do Ministério da Defesa. Aí, caberia articular outros parceiros para seguir com o desenvolvimento ou com a produção.
Outra coisa. Não temos uma BIDS capaz em tamanho e qualidade suficiente para fazer o que apontas, visto que as poucas empresas existentes em sua grande maioria sequer trabalha exclusivamente com equipamentos e sistemas de defesa, salvo algumas poucas exceções, e que vivem na prática de exportações e à mingua no que se refere as encomendas do Estado.
Os projetos estratégicos das forças armadas são todos de propriedade intelectual das mesmas, com as empresas apenas fazendo o papel coadjuvante de industrialização e desenvolvimento co-participativo dos produtos gerados. É assim com o KC-390, Guarani e as Tamandaré, para citar os exemplos mais recentes.
Não temos estrutura no país, seja orçamentária, seja industrial para nos dar o luxo de começar um projeto na mão de uma empresa e depois terminar na mão de outra, simplesmente porque não temos todo esse cabedal de capacidades que possam sustentar esse tipo de medida. Todo projeto das ffaa's tem que ser muito bem pensado, visto que são pouquíssimas as chances de, tendo a empresa responsável pela parte de industrialização ter problemas, outra assumir de pronto e vida que segue. É só ver o caso da Avibras, ou da própria Engesa, Bernardine, Moto Peças, etc, nos anos 1980\1990.
Sem uma estrutura orçamentária e financeira que suporte a variedade e a capacidade da BIDS em atuar em mais do que apenas alguns poucos projetos elencados pelas forças, não vamos a lugar algum em termos de desenvolvimento tecnológico. E as exceções que existem, são exatamente isso, exceções. Não dá para viver de exceções no campo da indústria de defesa.
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Re: AVIBRAS
Só uma última observação sobre o caso acima, no que diz respeito aos (im)prováveis investimentos a realizar na Avibras.
Eu não coloquei absolutamente nada que a empresa já não tenha feito, proposto, desenvolvido, ou seja plenamente capaz de realizar no curto e médio prazo. Tudo o que expus está hoje a pleno alcance da Avibras, e já conta com pessoal e infraestrutura na empresa para ser posto em prática quase que de imediato. Não há nada de absurdo ou excêntrico. São todos projetos\soluções já oferecidos pela empresa há anos ou parte dos projetos estratégicos das ffaa's.
Portanto, o custo estimado que emulei acima nada tem de absurdo, excêntrico ou fora da realidade. Na verdade, é um custo que tende a crescer cada vez mais, enquanto a empresa não encontra solução para seus problemas de gestão e financeiros, e as ffaa's não dispõe dos recursos orçamentários necessários a fim de prover o básico aos projetos estratégicos de que são proprietárias junto à Avibras.
E quanto mais demoramos a dar uma resposta aos (muitos)problemas da Avibras, maior ficará a conta do resgate da empresa, até chegar um momento em que já não valha mais a pena salvá-la. Porque do Estado brasileiro não sai, e não sairá, muito provavelmente, até o final desta década, pelo menos, um único centavo para investimento.
Viva-se com isso.
Eu não coloquei absolutamente nada que a empresa já não tenha feito, proposto, desenvolvido, ou seja plenamente capaz de realizar no curto e médio prazo. Tudo o que expus está hoje a pleno alcance da Avibras, e já conta com pessoal e infraestrutura na empresa para ser posto em prática quase que de imediato. Não há nada de absurdo ou excêntrico. São todos projetos\soluções já oferecidos pela empresa há anos ou parte dos projetos estratégicos das ffaa's.
Portanto, o custo estimado que emulei acima nada tem de absurdo, excêntrico ou fora da realidade. Na verdade, é um custo que tende a crescer cada vez mais, enquanto a empresa não encontra solução para seus problemas de gestão e financeiros, e as ffaa's não dispõe dos recursos orçamentários necessários a fim de prover o básico aos projetos estratégicos de que são proprietárias junto à Avibras.
E quanto mais demoramos a dar uma resposta aos (muitos)problemas da Avibras, maior ficará a conta do resgate da empresa, até chegar um momento em que já não valha mais a pena salvá-la. Porque do Estado brasileiro não sai, e não sairá, muito provavelmente, até o final desta década, pelo menos, um único centavo para investimento.
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Re: AVIBRAS
O CSA Group da Rep Checa quase levou a VBCOAP SR, e ficou em segundo lugar com o Zuzana 2.
Dizem que na proposta checa estava a compra da Avibras, e a produção do obuseiro na fábrica da empresa. Se parte ou toda a empresa não sei dizer ao certo.
Fico aqui pensando com os meus botões se esta proposta, que iria muito além da simples venda do obuseiro em si, não poderia ter sido escolhida se MD e governo, tivessem culhão para decidir algo por si mesmos sem ficar com medo de eventuais melindres castrenses.
Era para ser uma decisão geopolítica e estratégica ao país, e não uma simplória compra entre comadres.
Talvez hoje nós não estivéssemos aqui discutindo e repetindo essa "história sem fim" se e com quem a Avibras vai ficar.
Ao menos essa isso de compra ou não compra obuseiro AP SR já estaria resolvida há tempos, e teríamos os problemas da empresa em parte sanados, com ela voltando a trabalhar em seu ritmo normal aos poucos.
Mas, sempre tem um mais pelo meio.
Dizem que na proposta checa estava a compra da Avibras, e a produção do obuseiro na fábrica da empresa. Se parte ou toda a empresa não sei dizer ao certo.
Fico aqui pensando com os meus botões se esta proposta, que iria muito além da simples venda do obuseiro em si, não poderia ter sido escolhida se MD e governo, tivessem culhão para decidir algo por si mesmos sem ficar com medo de eventuais melindres castrenses.
Era para ser uma decisão geopolítica e estratégica ao país, e não uma simplória compra entre comadres.
Talvez hoje nós não estivéssemos aqui discutindo e repetindo essa "história sem fim" se e com quem a Avibras vai ficar.
Ao menos essa isso de compra ou não compra obuseiro AP SR já estaria resolvida há tempos, e teríamos os problemas da empresa em parte sanados, com ela voltando a trabalhar em seu ritmo normal aos poucos.
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Re: AVIBRAS
Respeito sua opinião, mas em relação a sua afirmação "a grande maioria muito bem gestada e organizada, e dando lucro", creio que você precisa se informar melhor. A proposito, ainda que uma empresa estatal dê lucro, que é o que se espera, não significa dizer que não seja ineficiente. Mas não vou fazer desses comentários um duelo de idéias opostas.FCarvalho escreveu: ↑Qui Ago 22, 2024 2:46 pmNão sou a favor de estatização, mas, também não sou a favor de colocar todas as empresas públicas na mesma vala rasa do descalabro gerencial. Isto está muito longe de representar a realidade do conjunto das empresas públicas que temos no país, a grande maioria muito bem gestada e organizada, e dando lucro. Obviamente que aquelas onde o dinheiro jorra aos torrilhões são objeto do desejo e disputa entre partidos, políticos e tecnocratas de plantão, tendo em vista seus negócios e lucro pessoais.RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Ago 22, 2024 11:08 am É absurdo ainda ter quem fale em estatização de qualquer empresa. É impressionante como o brasileiro é tolerante a ineficiência (em relação a corrupção já ficou explicita essa tolerância).
Projetos estratégicos de defesa deveriam ser desenvolvidos com recursos do MD e serem propriedade do MD. Se a empresa que desenvolve não entrega ou quebra, passa para outra dar sequencia. Se o desenvolvimento já foi concluído e partimos para sua produção, seria uma indústria contratada para a produção. Se ela não dá conta ou quebra, contrata-se outra.
No caso da AVIBRAS, os projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento com recursos públicos deveriam ser "tomados" (se já não são) como propriedade do Ministério da Defesa. Aí, caberia articular outros parceiros para seguir com o desenvolvimento ou com a produção.
Outra coisa. Não temos uma BIDS capaz em tamanho e qualidade suficiente para fazer o que apontas, visto que as poucas empresas existentes em sua grande maioria sequer trabalha exclusivamente com equipamentos e sistemas de defesa, salvo algumas poucas exceções, e que vivem na prática de exportações e à mingua no que se refere as encomendas do Estado.
Os projetos estratégicos das forças armadas são todos de propriedade intelectual das mesmas, com as empresas apenas fazendo o papel coadjuvante de industrialização e desenvolvimento co-participativo dos produtos gerados. É assim com o KC-390, Guarani e as Tamandaré, para citar os exemplos mais recentes.
Não temos estrutura no país, seja orçamentária, seja industrial para nos dar o luxo de começar um projeto na mão de uma empresa e depois terminar na mão de outra, simplesmente porque não temos todo esse cabedal de capacidades que possam sustentar esse tipo de medida. Todo projeto das ffaa's tem que ser muito bem pensado, visto que são pouquíssimas as chances de, tendo a empresa responsável pela parte de industrialização ter problemas, outra assumir de pronto e vida que segue. É só ver o caso da Avibras, ou da própria Engesa, Bernardine, Moto Peças, etc, nos anos 1980\1990.
Sem uma estrutura orçamentária e financeira que suporte a variedade e a capacidade da BIDS em atuar em mais do que apenas alguns poucos projetos elencados pelas forças, não vamos a lugar algum em termos de desenvolvimento tecnológico. E as exceções que existem, são exatamente isso, exceções. Não dá para viver de exceções no campo da indústria de defesa.
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Re: AVIBRAS
Cara, na boa, podem até me dar BAN no fórum, mas é retardo mental querer estatização da Avibrás, retardo a nível estado vegetativo. A Avibrás recebeu rios de dinheiro, COMPROVADO PELO MÚCIO, e o cara que reclama que a Avibrás nunca recebeu verba do governo - falando isso de forma errada, quiçá mentirosa - quer que a Avibrás seja estatizada por esse mesmo governo???
EDIT MOD - Túlio
Ad Hominem não é argumento.
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