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Mensagem
por FCarvalho » Qui Nov 02, 2023 3:02 pm
A intenção desta fase inicial do projeto é a implantação de uma Unidade de Vigilância Costeira (UV), que é composta por um conjunto integrado de sensores como radar, câmeras de alta resolução e equipamentos de comunicação, dentre outros, que, instalados em locais da costa.
Até onde eu possa saber, a SIATT não tem expertise e muito menos desenvolve programas ou projetos nas áreas apontadas acima, com a empresa participando do desenvolvimento do MANSUP da Marinha e do MSS 1.2 para o EB. Não lembro se eles tem alguma ligação com o AV-MTC da Avibras.
De qualquer forma, a empresa agora terá tempo para negociar todos estes insumos propostos, e outros mais, com a marinha a fim de determinar o contrato a ser assinado, que pelo texto da matéria, não tem cronograma estabelecido, e se eu entendi corretamente, vai depender da disponibilidade de recursos da MB para o próximo ano, ou quiçá além.
Normalmente, a depender da complexidade dos conteúdos, um contrato pode demorar de 3 a 6 meses até ser assinado, ou mesmo mais de 12 meses antes de ter suas linhas definidas. Pelo apontado no texto da matéria, me parece que seja o segundo caso, pois eu desconheço qualquer capacidade da empresa em apor os sistemas citados.
Notar que a Embraer e a dupla AEL\ARES estavam na short list, mas não venceram. A IACIT com o seu radar OTH-100 sequer foi classificada para a short list. Enfim, me parece que a primeira e mais natural pergunta a ser respondida é como uma empresa que não apresenta de público capacidades, soluções e\ou produtos apontados para o SISGAAZ consegue vencer empresas que não só possuem expertise, mas, e também, desenvolvem sistemas para as ffaa's com todo um parque industrial estabelecido há anos, e sem nada a provar, e mesmo assim consegue vencê-las em seus próprios campos de atuação.
Espero que a MB possa esclarecer com o tempo quais os critérios que levaram à vitória da SIATT para esta primeira fase do SISGAAZ. De qualquer forma, mesmo não sendo escolhidas, nada impede ou diz que aquelas empresas não possam vir a fazer parte integrante futuramente das próximas fases do programa. Ou não.
A ver.
Carpe Diem