Embraer Defense Systems - EDS

[Strike91]

[Strike91]

Será que também não "cabe" uns KC-390 e Super Tucanos para os sauditas?

[FCarvalho]

Esse é o tipo de negócio que ninguém comenta até tudo estar acertado e confirmado por todas as partes. Se ocorrer, será anunciado com grande pompa como eles gostam de fazer. Mas eu teria cuidado extra com os sauditas. Eles estão sempre procurando um jeito de tentar subornar os norte americanos para conseguir vantagens onde querem. E usam muito bem terceiros países e empresas para isso.

A frota de Hércules da força aérea saudita é bem grande. Talvez maior que as reais necessidades. Mas os sheiks por lá compram as coisas pensando no próprio ego, e não em suas forças militares. Ponto para nós se rolar um negócio com eles.

O Egito é um dos mais sérios candidatos a comprar efetivamente o KC-390 na Oriente Médio. A frota deles de Hércules também é relativamente grande. Se fecharem com a Embraer, fica mais fácil vender para toda a vizinhança no norte da África e Oriente Médio até a Ásia central.

Agora, vender para estes países será um dos maiores feitos comerciais da Embraer, porque a LM não vai deixar barato um perda de mercado como essa, afora o fato de que se trata de uma região estratégica para os USA, e ver o pessoal abrindo mão de comprar deles para comprar em outra praça não é exatamente algo que o departamento de estado e o próprio governo americano vá deixar passar em brancas nuvens.

[J.Ricardo]

O que se percebe é justamente a perda de influência americana por estas bandas, a China anda conseguindo bons contratos por lá e a Arábia Saudita busca cada vez mais se desenvolver nessa área.

[gabriel219]

A Embraer está tão entupida de projetos, que tem gente ficando louca lá dentro, no ótimo sentido, e há uma alta probabilidade de que eles façam contratações.

[FCarvalho]

O que se percebe é justamente a perda de influência americana por estas bandas, a China anda conseguindo bons contratos por lá e a Arábia Saudita busca cada vez mais se desenvolver nessa área.

Os árabes não são bobos e nem nada. Eles sabem muito bem onde lhes aperta os calos. E que não é muito útil forçar a corda demais para o lado dos norte americanos.
Com certeza estamos vendo uma nova fase das relações Oriente Médio e USA, mas as regras não são mudadas assim do nada, e muito menos os norte americanos estão parados vendo chineses e outrem entrando em sua zona de influência mais sensível.
Aqui e ali haverá restrições e negociações. A Embraer tem uma ótima oportunidade para fazer negócios naquela região. É questão de sabermos jogar o jogo tal como ele é.
Para isso, espero que o governo não dê nenhuma bola fora que prejudique o trabalho dos mascates da empresa. E não só dela.
Aliás, depois desta última edição da LAAD, com fortíssima presença dos EAU e Turquia, os resultados das conversas entre cá e lá es estão aparecendo por toda a parte. E os caras da fazenda nacional devem estar muito felizes, porque a BIDS está conseguindo vender seu peixe lá fora sem precisarmos aqui botar um único tostão nas ffaa's.
É o sonho de consumo de qualquer político, e economistas, de plantão deste país.
A ver se não é apenas mais um surto da BIDS.

[FCarvalho]

Mais um cliente potencial para um produto de defesa da Embraer. Já temos o Super Tucano na força aérea das Filipinas. Falta mais algumas coisinhas.

[Aim For The Top]

http://www.finep.gov.br/images/noticias ... presas.pdf

-EMBRAER S.A.

-Radares e sensores com suas respectivas
tecnologias de processamento e de análise para
aplicação naval, terrestre e aeronáutica

-Demonstrador de Sistema de Monitoramento Anti Drone

[FCarvalho]

Eu espero duas coisas da Embraer neste setor. Radares AESA navais, e um AESA para AEW&C para os substitutos dos E-99.
Este último está no escopo de projetos de P&D do Planejamento Estratégico 2018 a 2027 da FAB.
Se vamos conseguir, duvido. Vai ficar para o próximo.
Mais 15 anos de vida operacional para os E-99 pós modernização.
Até lá teremos tempo para pensar no assunto. Dinheiro é outra conversa.

[FCarvalho]

Em entrevista à AviationWeek em Dubai, o CEO da Embraer afirmou que a empresa não irá investir em novos aviões até 2025.
A família Energia e o novo turboélice continuam com o desenvolvimento a passos lentos e em suspensão, respectivamente.
Isto pode reverberar nos projetos da EDS.
Em termos práticos, nada de stout até 2030, pelo menos.
Novos motores movidos a hidrogênio e elétricos só devem estar maduros em 2035.

[FCarvalho]

Embraer exibe C-390 Millennium e A-29 Super Tucano em visita inédita nos EUA
As duas aeronaves estiveram em exposição na sede da Embraer Executive Jets, ao lado do jato médio Praetor 600 e do jato leve Phenom 300E.

https://www.cavok.com.br/embraer-exibe- ... ta-nos-eua

[FCarvalho]

FIDAE: Embraer e ENAER anunciam acordo de cooperação no Chile
O compromisso entre as empresas contempla a abertura de um novo centro de serviços e a fabricação de peças para aviões da Embraer.

https://www.cavok.com.br/fidae-embraer- ... o-no-chile

Vai Super Tucano e KC-390 para lá e vem Pillan II para cá.
Depois de tantos anos, parece que finalmente Enaer e Embraer se entenderam.

[Túlio]

Duas notícias mostrando que a EMBRAER, através do 390 mas não apenas ele, tá indo de vento em popa (fiz questão de mostrar a parte com o preço das ações porque há um par de anos atrás - 10/06/2022 - mal chegavam a 1/3 do atual; negocião para quem comprou e segurou (BUY & HOLD), já rendeu tipo 200%+ e a tendência é subir muito mais nos próximos anos, e a EVE vem aí, parece que as entregas começam ainda nesta década) e com tudo para acelerar ainda mais.

Para terem uma ideia melhor sobre o que estou falando, no YTD EMBR3 fechou a semana passada com acumulado de cerca de 64% contra uns 57% de nada menos que o próprio ₿ITCOIN com ETF Spot US, Halving e tudo!!!

Os papéis da Embraer lideram as altas do Ibovespa neste início de tarde, com valorização de 3,52% (R$ 38,21).

O Valor publicou que o avião de transporte aéreo militar multimissão C-390 Milennium, da empresa, está expandindo sua produção e alcance global.

A Embraer (BOV:EMBR3) projeta produzir até 18 aeronaves do modelo por ano até 2030.

A companhia tem contratos firmados com as forças aéreas do Brasil, Portugal e Hungria, com aeronaves sendo produzidas para a Coreia do Sul, Áustria, Holanda e República Tcheca.

https://br.advfn.com/jornal/2024/06/pap ... eiro-c-390

Embraer quer dobrar produção do KC-390 até 2030

Se negócios com Arábia Saudita e Índia forem fechados, empresa precisará de nova fábrica no exterior

Igor Gielow


GAVIÃO PEIXOTO (SP) - A ser mantido o ritmo atual de novas encomendas, a Embraer pretende dobrar a produção anual do seu principal produto de defesa, o avião de transporte multimissão KC-390 Millennium, até 2030.

Hoje, a linha de montagem de Gavião Peixoto (SP) trabalha com capacidade de entregar seis aeronaves por ano, meta para 2025. "Nossa meta é entregar um por mês em 2030", disse responsável pelos programas da Embraer, Walter Pinto Junior.

As pretensões da empresa para o avião, contudo, poderão alterar os planos. A capacidade da fábrica no interior paulista é de montagem de até 18 KC-390 por ano, com aumento de pessoal e de maquinário, o que pode absorver encomendas no ritmo atual.

Mas a Embraer negocia o fornecimento do avião para dois mercados potencialmente grandes, o da Arábia Saudita, reino que deverá fechar um pedido de até 33 unidades, e da Índia, onde é especulada a necessidade de qualquer coisa de 40 a 80 aeronaves.

Em ambos os casos, os brasileiros firmaram contratos de parceria com grupos locais, um fundo saudita e a corporação indiana Mahindra, para estudar a possibilidade de abertura de fábricas nos próprios países.

Pinto Junior não detalha isso, mas no mercado a avaliação é de que a Embraer está mais próxima de fechar negócio com os sauditas, tornando o país do golfo um centro de produção do KC-390 —inclusive, se isso ocorrer, para um eventual contrato indiano.

Há, por óbvio, enormes desafios logísticos envolvidos, mas não é uma operação inédita: a Embraer já monta aviões executivos nos EUA e produz seu caça leve Super Tucano em uma fábrica da americana Sierra Nevada.

Como todo programa do tipo, o KC-390 enfrentou diversos atrasos —pelo plano inicial, em 2019 já haveria cinco voando pela FAB, mas aquele ano registrou só a primeira entrega. De lá para cá, só foram entregues 6 aviões para a FAB e 1, para o Esquadrão Rinoceronte, da Força Aérea Portuguesa.

A Folha integrou uma visita à linha de produção na quarta (5), onde foi possível constatar a aceleração desse ritmo. Nela, 2 aviões estavam na chamada montagem estrutural. Em um enorme hangar, dois robôs trabalham na elaboração das asas, suspensas em estruturas metálicas.

Eles fazem 60% dos 60 mil furos de fixação de partes das peças, que pesam 3,5 t cada uma. As máquinas também fazem medições a laser e empregam materiais selantes. As fuselagens, que pesam 8 t cada, também são trabalhadas no local.

Depois, os conjuntos vão separados para serem unidos na montagem final, que tem três grandes etapas, na quais sucessivamente são instalados todos os cabos elétricos, recheio eletrônico, trens de pouso, estabilizadores verticais, central de ignição independente, motores e asas.

Quando a reportagem lá esteve, havia quatro KC-390 nesta etapa. Fora dos hangares, dois aviões da FAB, um da Hungria e outro, de Portugal, estão em fase de testes, enquanto um segundo para Budapeste está prestes a ser entregue.

O trabalho mobiliza um número não revelado de empregados, mas Pinto Junior conta que a empresa como um todo fez mais de mil contratações recentes. A área de defesa da Embraer foi a que mais cresceu em 2023, 21% respondendo por cerca de 10% do resultado da companhia: lucro de US$ 164 milhões.

Dos 181 aviões entregues no ano, 2 eram KC-390, que também é vendido como C-390, sem o K que designa a capacidade de ser um avião-tanque.

Na linha de montagem de um dos modelos, havia quatro grandes tanques de combustível para serem acomodados no compartimento de carga do avião, servindo para o reabastecimento de outras aeronaves por meio de sondas colocadas nas asas. A fábrica ostenta penduradas bandeiras dos quatro países com compras do modelo seladas: Brasil, Portugal, Hungria e Coreia do Sul.

O avião de transporte, que nasceu de um pedido da FAB em 2008 para substituir os velhos C-130 Hércules americanos de sua frota e teve investimento do governo em seu desenvolvimento, tem vivido uma fase de grande exposição comercial, cortesia do ambiente de insegurança da Guerra Fria 2.0, particularmente com a invasão russa da Ucrânia.

Após ver reduzida sua encomenda brasileira de 28 para 19 aeronaves, um processo traumático ora superado, passou a acumular sucessos. Foi comprado por Portugal (5 aviões) e Hungria (2 unidades), e está selecionado por outros dois países da aliança militar ocidental, a Otan: Holanda (5 aviões) e República Tcheca (2).

Ainda no continente europeu, que tem mais de 130 antigos C-130 para serem substituídos, o KC-390 foi escolhido pela Áustria (4 aviões). Fora dele, além do Brasil, há a primeira encomenda asiática, da Coreia do Sul —talvez 3 aeronaves.

O Uzbequistão deverá anunciar em breve a aquisição de outros 2 cargueiros, abrindo o mercado ex-soviético ao modelo, e uma decisão de compra pela Suécia é aguardada para este ano.

Os preços variam muito, não havendo um valor "de prateleira" do avião porque isso depende do pacote e da escala da venda. Os húngaros, por exemplo, compraram cada KC-390 pelo equivalente hoje a R$ 900 milhões. Já cada um dos 19 modelos brasileiros sai por, deflacionado o valor do contrato de 2014, R$ 650 milhões.

As aeronaves que vão para países da Europa são enviados para a Ogma, empresa da Embraer em Portugal, para a configuração específica da aliança.

Além disso, nesta quinta (6) a Embraer anunciou que irá avaliar a expansão da rede de treinamento na Europa para atender clientes do KC-390 e do C-390. A parceria será feita com a alemã Rheinmetall. Hoje, a instrução de pilotos e operadores ocorre no Brasil.

O jornalista viajou a convite da Saab

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ideo.shtml

Segundo o que dizem os grandes players do mercado acionário:

Esperamos que essa perspectiva positiva seja sustentada por: 1) potencial renovação da frota de aproximadamente 271 aeronaves, que poderiam ir para os E2s na América do Norte para substituir os A319s e os B737-700s; 2) a Embraer deve começar a registrar receitas adicionais de serviços e suporte em meio à expansão da empresa do grupo chamada OGMA em Portugal; 3) novos pedidos firmes para seu negócio de defesa enquanto avança nas negociações relacionadas à produção do KC390; e 4) o processo de arbitragem ainda pendente com a Boeing.

https://www.infomoney.com.br/mercados/e ... 64-no-ano/

[FCarvalho]

Para quem achava à época que vender a Embraer para a Boeing a troco de uma suposta "sobrevivência da empresa" no mercado futuro, bom, a resposta para isso está bem a nossa frente agora.

A Embraer nunca precisou e não precisa de outras empresas para manter-se no mercado. Ela só precisa ser respeitada e tratada com a importância que tem a nível de indústria nacional e que merece.

Não fosse o Brasil este puteiro que é, e hoje as 28 unidades já estariam sendo contratadas novamente diante de tantos problemas jogados na cara da sociedade e governo diariamente. Mas, advinha se alguém na FAB, MD ou governo diz uma única palavra sobre isso...

[Túlio]

Para quem achava à época que vender a Embraer para a Boeing a troco de uma suposta "sobrevivência da empresa" no mercado futuro, bom, a resposta para isso está bem a nossa frente agora.

A Embraer nunca precisou e não precisa de outras empresas para manter-se no mercado. Ela só precisa ser respeitada e tratada com a importância que tem a nível de indústria nacional e que merece.

Não fosse o Brasil este puteiro que é, e hoje as 28 unidades já estariam sendo contratadas novamente diante de tantos problemas jogados na cara da sociedade e governo diariamente. Mas, advinha se alguém na FAB, MD ou governo diz uma única palavra sobre isso...

Eu era um desses, como bem sabes dos debates da época aqui no DB, assim como sei que eras intransigentemente contra.

O tempo é de fato senhor da razão.