Brigada de Infantaria Paraquedista
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
A Colômbia tem uma Escola de Paraquedismo que dá essa formação para os Lanceros (Comandos) e as Operações Especiais.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Abr 09, 2024 7:37 am Tudo pronto para tentar o 1º salto durante o dia de hoje.
(Foto: Serrano Rosa)
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Olá @cabeça de martelo
Obrigado pelas infos sobre o status da sua tropa antes e depois. Pode-se ver que o "modo de vida europeu" pós muro de Berlin mudou radicalmente a vida dos exércitos por aí. E não foi para melhor a meu ver.
Podemos admitir, neste aspecto, que é de certo modo inviável uma ação a nível brigada por algum país individualmente, mesmo aqueles que ainda possuem, em tese, tal capacidade, estando bastante limitados em recursos humanos e materiais.
Os norte americanos ainda tem, salvo engano, a 143a Bda estacionada na Itália, e que, salvo erro, é a OM Pqd do US Army na Europa, para ações de resposta rápida, já que a 82a Div fica no USA e só saí de lá para exercícios.
De qualquer forma, me parece que a capacidade europeia hoje de realizar ações aerotransportadas sem auxílio norte americano está muito restrita, de forma que não vejo muito futuro para este tipo de tropa se as condições atuais forem mantidas por mais tempo, dado que cada vez mais ações paraquedistas tem se tornado mesmo inviáveis com tantos "olhos e ouvidos" no campo de batalha atual. Até operações noturnas seriam de grande risco.
Com as relações OTAN x Rússia se deteriorando cada vez mais, talvez a forma como vemos hoje as forças Pqd na Europa mude radicalmente no futuro a curto e médio prazo, tendo em vista a revisão que muitos países estão sendo obrigados a fazer de suas forças militares, ainda que a contra gosto. Principalmente no leste europeu, com Polônia à frente das mudanças. Mas, não são todos os que seguem o este ritmo, e outros, mesmo, fazem oposição a tal escalada da revisão de suas capacidades militares. A Alemanha parece ser a que mais sentiu o golpe e, apesar dos muitos protestos e discussões, há claramente uma disposição de adequar as forças armadas do país à nova realidade.
Se mais gente vai seguir o exemplo polaco-germânico com a mesma disposição, a ver.
Obrigado pelas infos sobre o status da sua tropa antes e depois. Pode-se ver que o "modo de vida europeu" pós muro de Berlin mudou radicalmente a vida dos exércitos por aí. E não foi para melhor a meu ver.
Podemos admitir, neste aspecto, que é de certo modo inviável uma ação a nível brigada por algum país individualmente, mesmo aqueles que ainda possuem, em tese, tal capacidade, estando bastante limitados em recursos humanos e materiais.
Os norte americanos ainda tem, salvo engano, a 143a Bda estacionada na Itália, e que, salvo erro, é a OM Pqd do US Army na Europa, para ações de resposta rápida, já que a 82a Div fica no USA e só saí de lá para exercícios.
De qualquer forma, me parece que a capacidade europeia hoje de realizar ações aerotransportadas sem auxílio norte americano está muito restrita, de forma que não vejo muito futuro para este tipo de tropa se as condições atuais forem mantidas por mais tempo, dado que cada vez mais ações paraquedistas tem se tornado mesmo inviáveis com tantos "olhos e ouvidos" no campo de batalha atual. Até operações noturnas seriam de grande risco.
Com as relações OTAN x Rússia se deteriorando cada vez mais, talvez a forma como vemos hoje as forças Pqd na Europa mude radicalmente no futuro a curto e médio prazo, tendo em vista a revisão que muitos países estão sendo obrigados a fazer de suas forças militares, ainda que a contra gosto. Principalmente no leste europeu, com Polônia à frente das mudanças. Mas, não são todos os que seguem o este ritmo, e outros, mesmo, fazem oposição a tal escalada da revisão de suas capacidades militares. A Alemanha parece ser a que mais sentiu o golpe e, apesar dos muitos protestos e discussões, há claramente uma disposição de adequar as forças armadas do país à nova realidade.
Se mais gente vai seguir o exemplo polaco-germânico com a mesma disposição, a ver.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Considerando o número de Btl Pqd que se poderia juntar em uma única grande unidade para realizar um assalto aerotransportado, o número de A400M, C-130 e C-160 disponíveis na Europa seria adequado, hoje, para tal feito
Levando em conta o transporte e lançamento de todos os apetrechos necessários à manutenção de uma campanha de no mínimo 48 a 72 horas.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Os holandeses devem estar mais que empolgados com o novo brinquedo deles, cujo contrato está mais que demorado a ser assinado. Mas uma hora vai ter que sair.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 12:45 pm Estão cá os belgas e os Holandeses e vieram nos A400M.
No caso belga, resta-lhes o consolo de poder, vez em quando, pegar uma carona nos KC-390 da FAP e, futuramente, holandeses, checos, húngaros e austríacos.
Já há por aí algum retorno a público da FAP quanto aos aspectos operacionais do avião da Embraer e os resultados alcançados até agora, visto que apenas um único avião já voou mais em Portugal do que muito Airbus da TAP?
O que o pessoal tem tido sobre o KC-390 por aí em Portugal?
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
O pessoal também foi contra a aquisição do C-295M e depois renderam-se às evidências. O C390 está a mostrar o seu valor e é urgente é que o segundo chegue, porque idas às ilhas, ao leste, ao báltico, aos EUA...ele não para!
O que os mais críticos dizem é que o A400 daria à FAP outra capacidade, o que é verdade, a questão seria a que preço e quantos é que teríamos capacidade de adquirir.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Claro que sim. Neste caso seria o transporte para o TO, já que no teatro europeu as anti-aéreas são mais do que muitas e em várias camadas.FCarvalho escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 12:47 pm Considerando o número de Btl Pqd que se poderia juntar em uma única grande unidade para realizar um assalto aerotransportado, o número de A400M, C-130 e C-160 disponíveis na Europa seria adequado, hoje, para tal feito
Levando em conta o transporte e lançamento de todos os apetrechos necessários à manutenção de uma campanha de no mínimo 48 a 72 horas.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Apesar do povo na internet amar fazer comparações meio que estapafúrdias, é sempre bom lembrar que são aviões de categorias diferentes. Diria que são complementares, não concorrentes. Mas, pessoalmente, não vejo uso e nem razão de A400M na FAP, uma vez que a frota de 5 ou 6 KC-390 será mais que suficiente para dar conta das vossas demandas. Até prova em contrário, óbvio. Mas nada que mais unidades não resolvam a contento.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 1:25 pm O pessoal também foi contra a aquisição do C-295M e depois renderam-se às evidências. O C390 está a mostrar o seu valor e é urgente é que o segundo chegue, porque idas às ilhas, ao leste, ao báltico, aos EUA...ele não para!
O que os mais críticos dizem é que o A400 daria à FAP outra capacidade, o que é verdade, a questão seria a que preço e quantos é que teríamos capacidade de adquirir.
Em todo caso, acho que o segundo avião da FAP deve ser entregue este ano ainda. Só não sei dizer se no primeiro ou segundo semestre do ano.
As qualidade de "avião com pegada de narrow body comercial" do KC-390 permitem sua utilização bem agressiva em termos operacionais, desde que feitas todas as manutenções de praxe.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Realizar salto operacional na Ucrânia então, nem pensar.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 1:28 pmClaro que sim. Neste caso seria o transporte para o TO, já que no teatro europeu as anti-aéreas são mais do que muitas e em várias camadas.FCarvalho escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 12:47 pm Considerando o número de Btl Pqd que se poderia juntar em uma única grande unidade para realizar um assalto aerotransportado, o número de A400M, C-130 e C-160 disponíveis na Europa seria adequado, hoje, para tal feito
Levando em conta o transporte e lançamento de todos os apetrechos necessários à manutenção de uma campanha de no mínimo 48 a 72 horas.
Parece que o paraquedismo militar vai ficar no passado mesmo a nível de GU, ou aplicações em OpsEsp.
E isso não diz respeito somente à Europa, mas principalmente.
Onde houver possibilidades, e a AAe, sua ausência, nulidade e\ou supressão permitirem, ainda dá para se pensar no assunto. Mas na Europa, morreu.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
O Paraquedismo Militar ainda tem muitos anos pela frente, só que não num TO como a Ucrânia. África, Médio Oriente, América do Sul são tudo regiões onde uma operação aeroterrestre em grande escala é perfeitamente possível.FCarvalho escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 2:15 pmRealizar salto operacional na Ucrânia então, nem pensar.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 1:28 pm
Claro que sim. Neste caso seria o transporte para o TO, já que no teatro europeu as anti-aéreas são mais do que muitas e em várias camadas.
Parece que o paraquedismo militar vai ficar no passado mesmo a nível de GU, ou aplicações em OpsEsp.
E isso não diz respeito somente à Europa, mas principalmente.
Onde houver possibilidades, e a AAe, sua ausência, nulidade e\ou supressão permitirem, ainda dá para se pensar no assunto. Mas na Europa, morreu.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Exército Português
Em posição JÁ
Os militares do Regimento de Paraquedistas efetuaram, esta manhã, os primeiros saltos da aeronave KC-390, recentemente adquirida pela Força Aérea Portuguesa.
Desde sempre a honrar Portugal!
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Artilharia da Brigada Paraquedista Espanhola:
Artilharia da 11ª Airborne Division do Exército Norte-Americano:
Artilharia da 11ª Brigada Paraquedista Francesa:
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Isso dá muito o que nós pensarmos por aqui, já que AAe para auto defesa não existe na prática.cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Abr 11, 2024 5:59 amO Paraquedismo Militar ainda tem muitos anos pela frente, só que não num TO como a Ucrânia. África, Médio Oriente, América do Sul são tudo regiões onde uma operação aeroterrestre em grande escala é perfeitamente possível.FCarvalho escreveu: ↑Qua Abr 10, 2024 2:15 pm Realizar salto operacional na Ucrânia então, nem pensar.
Parece que o paraquedismo militar vai ficar no passado mesmo a nível de GU, ou aplicações em OpsEsp.
E isso não diz respeito somente à Europa, mas principalmente.
Onde houver possibilidades, e a AAe, sua ausência, nulidade e\ou supressão permitirem, ainda dá para se pensar no assunto. Mas na Europa, morreu.
Mas, em se tratando de Brasil, são poucos os lugares que se pode fazer isso sem incorrer em riscos desnecessários.
Na região norte são poucos, pouquíssimos diria, os lugares onde se pode fazer saltos de grande monta.
A bda pqd do exército treina saltos sobre água, tendo uma FT "especializada" neste tipo de ação, mas é apenas uma Cia Inf.
No mais, olhando o litoral, não há na verdade uma grande variedade de lugares que se possa apor saltos muito maiores que um batalhão. Qualquer coisa acima disso seria muito difícil de não ser notada, embora as capacidades de contrapor-se a tal operação não sejam lá essas coisas.
Como 80% da população espremida entre o litoral e 150 km de distância dele, entre POA e Fortaleza, ou seja, entre a serra e a praia, seria interessante ver como se daria as escolhas para uma ZL aqui vindo de fora.
Difícil é não ser notado. Mas, uma vez no chão, as coisas poderiam se complicar mais um pouco, antes de conseguir atingir seus objetivos.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista
Os camaradas - sem conexão política - do @cabeça de martelo desfilaram nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril... sempre impressionantes!
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.