UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#11221 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Fev 14, 2024 6:57 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: UCRÂNIA

#11222 Mensagem por Suetham » Qua Fev 14, 2024 9:48 am

FOXTROT escreveu: Ter Fev 13, 2024 12:36 pm Os russos acertaram uma grande concentração de tropas ucranianas que estavam se reunindo na cidade de Selidovo a 40km de Avdeevka, dizem que o alvo foi a 3º Brigada de Assalto "Azov", essa briga estava encarregada de "libertar" Avdeevka. Relatos com número indeterminados de mortos (foram atingidos por Iskander OTRk, Smerch MLRS) de algumas centenas podendo chegar a 1500 mortos, a cidade está cercada pela AFU com Ambulâncias e caminhões frigoríficos.

Saudações
Na verdade, 1.500 foi o número que se chegou a um possível agrupamento no centro de treinamento no momento que foi atacado, vale lembrar que algumas unidades da 110ª Bda que estavam em Avdiivka foram rotacionados pela primeira vez após dois anos, não tenho a menor dúvida que alguns ali estavam, pois é um lugar de rotação e concentração, além da própria 3ª Bda Azov que detém muito mais de 2k efetivos e tem muito mais autonomia do que as demais brigadas e tem voz em quais batalhas travar e principalmente como fazê-lo. Surgiu já algumas imagens de algumas unidades da 3ª Bda na coqueira.




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Re: UCRÂNIA

#11223 Mensagem por Suetham » Qua Fev 14, 2024 9:50 am

O observador militar ucraniano Mashovets publicou uma estimativa mais recente(fev 2024), feita pela inteligência militar ucraniana do agrupamento russo destacado na Ucrânia.
Imagem
Início de fevereiro de 2024:
Efetivo: 469.800
CC: 2.797
Blindados: 7.218
Art >100 mm: 4.843
MRLS: 1,142

Acrescentando 48 lançadores de mísseis tático-operacionais. Morteiros de 120 mm que desempenham um papel cada vez mais importante no apoio de fogo russo (como substitutos da artilharia de 122 mm) estão incluídos bem como MT-12 de 100 mm.

Os equipamentos estão crescendo muito mais que o efetivo. Isto é consistente com a atual estratégia russa, com a notável exceção da primeira parte da ofensiva de Avdiivka, de reduzir o uso de veículos blindados em grandes ataques mecanizados em favor de ataques de infantaria ao estilo Wagner, muitas vezes como reconhecimento em força, onde veículos blindados nem sempre estão presentes ou desempenham principalmente um papel de apoio à infantaria(viewtopic.php?p=5647319#p5647319). É também consistente com a recente criação de novas unidades de CC (bem como de artilharia), enquanto a percentagem de tropas russas dentro dos regimentos das Forças Territoriais que, são de fato regimentos, está diminuindo gradualmente como percentagem do total de tropas mobilizadas.

Os números não incluem reservas táticas, operacionais e estratégicas (60/62 mil efetivos), que também são compostas por unidades rotacionais e novas unidades em treinamento na retaguarda (parte do treinamento de muitas novas unidades ocorre na Ucrânia). Não incluem o agrupamento Rosgvardia destacado na Ucrânia que cresceu segundo a última publicação de Mashovets, de 28 para 34 mil efetivos, graças ao destacamento (no interior do oblast de Donetsk) da 116ª Brigada de Propósitos Especiais, a primeira unidade da Rosgvardia a incluir uma unidade de CC(provavelmente uma Cia de T-80BVs apreendida do grupo Wagner no verão). A Rosgvardia também inclui Kadyrovitas do 141º Regimento Motorizado e unidades chechenas OMON/SOBR que atuam na retaguarda. Não devem ser confundidos com membros dos destacamentos "Akhmat" que estão sob o comando do SV e são compostos por soldados contratados de toda a Rússia.

Além disso, não incluem os 30 mil efetivos russos posicionados ao longo da fronteira do estado nos oblasts de Bryansk, Kursk e Belgorod. Somando todos eles, quase chegamos ao número de 617 mil soldados fornecidos recentemente por Putin, o que também parece incluir tropas posicionadas ao longo da fronteira do estado. Há, no entanto, também um outro lado das afirmações de Putin, se contarmos a força de invasão inicial, os reforços que chegaram nos meses seguintes, os exércitos DPR/LPR e o seu enorme número de homens mobilizados durante 2022, os voluntários e membros do PMC que chegaram em 2022, os prisioneiros das unidades Wagner e depois Storm Z/V, os russos e os soldados contratados e voluntários em 2023, acho muito difícil que não menos de 1,2 milhão, isso se não for >1,3 milhões de homens, estiveram envolvidos pelo lado russo nos últimos dois anos de guerra. Quanto mais verdadeira for a afirmação de Medvedev de que cerca de meio milhão de soldados contratados durante 2023, maiores serão as perdas russas implícitas, embora o número deva incluir a legalização de antigos combatentes de PMCs, condenados que assinam contratos com o MoD e, em alguns casos, a renovação desses contratos. De acordo com as disposições legais da lei de mobilização parcial de setembro de 2022, os contratos são renovados indefinidamente até ao final da guerra, entretanto, por exemplo, seria possível assinar um contrato de 4 meses no “Akhmat”, com treinamento de meia semana (provavelmente para pessoas com experiência militar mínima). Isto poderia ser uma exceção, uma vez que quando se trata de recrutamento, Akhmat ainda está fora da gestão do MoD.

Em qualquer caso, com uma estimativa de pelo menos 1,2 milhões de efetivos que lutaram pela Rússia e a estimativa de cerca de 600 mil homens atualmente envolvidos, deixa claro que as perdas irrecuperáveis da Rússia são pesadas, incluindo mortos e feridos que perderam permanentemente a capacidade de combate e prisioneiros de guerra. A esta diferença, no entanto, devemos acrescentar aqueles que assinaram um contrato e depois voltaram para casa, os combatentes do PMC que não assinaram com o MoD e voltaram para casa, os condenados de Wagner e Storm Z que sobreviveram até o final de seus contratos e foram libertados, novos soldados contratados que estão atualmente em treinamento na Rússia, aqueles que foram libertados por razões médicas e familiares, alguns feridos que poderão recuperar a capacidade de combate, mas estão em reabilitação, desertores, etc... e os últimos mobilizados (exceto oficiais reformados) foram convocados em março de 2023 e, desde então, o fluxo de recrutas russos é impulsionado por soldados contratados, graças ao aumento dos salários e especialmente aos bónus financeiros, bem como aos condenados.

O fluxo até agora tem sido bastante satisfatório do ponto de vista russo, as fontes ucranianas estimam o número de novos recrutas russos em 30 mil por mês durante os últimos meses, mais do que suficiente para compensar as perdas e também para a criação do novas unidades. Há indicações, no entanto, provenientes de fontes ucranianas e russas, de que o fluxo de condenados que se tornam voluntários diminuiu drasticamente, por razões óbvias. Somando os recrutados por Wagner e pelo MoD, uma percentagem significativa dos presos do sexo masculino já se foi e entre os que permanecem há aqueles que não têm qualquer intenção de ir, seja por medo ou por desprezo às autoridades estatais. A população prisional russa é grande, no entanto, algum fluxo ainda existirá, mas certamente não aos níveis de 2023. Recorda-se que em fevereiro expirarão os contratos da última vaga de condenados recrutados pelas unidades Storm-Z em agosto. Esses contratos duravam 6 meses e depois os condenados eram libertados. Desde então, os condenados estão sendo recrutados para unidades Storm-V cujos contratos duram até o final da guerra, mas os voluntários são muito menores do que no passado. Isto significa que muitos ataques russos nas últimas semanas, seja em Avdiivka, Kupyansk, Kreminna e entre outros, são realizados principalmente por soldados contratados, geralmente enquadrados em batalhões Storm, e os condenados das unidades Storm-Z/V são empregados cada vez menos, ao contrário, por exemplo, do verão passado, quando os russos na linha em Bakhmut, Kreminna entre outras frentes eram esmagadoramente condenados. Hoje, os soldados contratados são a base de tudo: são utilizados para equipar novas unidades, para repor as perdas nas existentes e para cumprir as tarefas dos mobilizados e dos condenados que se tornam baixas. É claro que se durante 2024, o fluxo de pessoal contratado não for mais suficiente, poderá haver uma nova grande onda de mobilização.

Agora para uma outra análise sobre os mesmos pontos, mas agora do RUSI:
https://www.rusi.org/explore-our-resear ... rough-2024
Russian Military Objectives and Capacity in Ukraine Through 2024

Russian forces are likely to peak in late 2024, with increasing material challenges over the course of 2025.

The process by which Russia aims to bring about this outcome is in three stages. The first requires the continuation of pressure along the length of the Ukrainian front to drain the Armed Forces of Ukraine's (AFU) munitions and reserves of personnel. Parallel to this effort, the Russian Special Services are tasked with breaking the resolve of Ukraine's international partners to continue to provide military aid. Once military aid has been significantly limited such that Ukrainian munition stocks become depleted, Russia intends to initiate further offensive operations to make significant – if slow – gains on the battlefield. These gains are then intended to be used as leverage against Kyiv to force capitulation on Russian terms. The planning horizon for the implementation of these objectives, which is providing the baseline for Russian force generation and industrial outputs, is that victory should be achieved by 2026.

Russian Military Capacity

The Russian military began 2023 with a highly disorganised force in Ukraine comprising approximately 360,000 troops. By the beginning of the Ukrainian offensive in June 2023, this had risen to 410,000 troops and was becoming more organised. Over the summer of 2023, Russia established training regiments along the border and in the occupied territories and, following the mutiny of Wagner forces, endeavoured to standardise its units, breaking down the previous trend towards private armies. By the beginning of 2024, the Russian Operational Group of Forces in the occupied territories comprised 470,000 troops.

Russian forces have reverted above battalion level to the traditional Soviet order of battle of regiments, divisions and combined arms armies, but have been significantly altered below the level of the regiment. Battalions are organised as line and storm battalions, and tend to operate in company groups which fight in small, dispersed detachments. This reflects not only adaptation to battlefield conditions, but also the shortage of trained officers able to coordinate larger formations, with a significant proportion of Russian junior officers currently being promoted from the ranks and receiving condensed officer training, sometimes as short as two months long.

The Russian Group of Forces continues to take significant casualties, but is nevertheless growing in size. Operating at greater scale allows the Russian military to take measures that guarantee the integrity of the front line. Units can generally be rotated out of the line once they have taken up to 30% casualties – the point at which they are judged to be ineffective – and are then regenerated. While no large-scale offensive is currently taking place, Russian units are tasked with conducting smaller tactical attacks that at minimum inflict steady losses on Ukraine and allow Russian forces to seize and hold positions. In this way, the Russians are maintaining a consistent pressure on a number of points. Although the Russian military’s aspiration to increase in size to 1.5 million personnel has not been realised, recruiters are currently achieving almost 85% of their assigned targets for contracting troops to fight in Ukraine. The Kremlin therefore believes that it can sustain the current rate of attrition through 2025.

No caso russo, as unidades são retiradas após uma perda de 50% da sua força de combate, esse é o ponto que os russos consideram uma unidade ineficaz e sem capacidade de combate, retirando-a da frente.

In terms of combat equipment, the Russian Group of Forces holds approximately:
4,780 barrel artillery pieces, of which 20% are self-propelled;
1,130 MLRS;
2,060 tanks; and
7,080 other armoured fighting vehicles, primarily consisting of MT-LBs, BMPs and BTRs.

These continue to be supported by 290 helicopters, of which
110 are attack helicopters, and
310 fast jets.

These equipment sets are limited in how they can be employed by ammunition shortages, especially for key natures like 220 mm multiple launch rocket systems (MLRS) and fluctuating availability of 152mm ammunition. Some sets, like fast air, are constrained by the availability of pilots with sufficient experience to carry out key missions. Russian air crew losses – including operators in the Il-20 Coot and A-50U Mainstay, shot down – amount to 159 personnel, which given the unevenness of flight hours in Russian squadrons amounts to a serious loss of capability. Nevertheless, the Russian Aerospace Forces (VKS) can continue to mount a significant sortie rate and deliver stand-off munitions. The overall assessment is that while Russian force quality is unlikely to increase so long as the AFU can maintain a significant level of attrition across the force, the Russians will be able to maintain a steady tempo of attacks throughout 2024.

Russian Industrial Capacity

In terms of Russian industry's capacity to support ongoing operations, Russia has significantly mobilised its defence industry, increasing shifts and expanding production lines at existing facilities as well as bringing previously mothballed plants back online. This has led to significant increases in production output. For example, Russia is delivering approximately 1,500 tanks to its forces per year along with approximately 3,000 armoured fighting vehicles of various types. Russian missile production has similarly increased. At the beginning of 2023, for instance, Russian production of Iskandr 9M723 ballistic missiles was six per month, with available missile stocks of 50 munitions. By the beginning of 2024, not only had Russia used a significant number of these missiles each month since the summer of 2023, but it had increased its stockpile to nearly 200 Iskandr 9M723 ballistic and 9M727 cruise missiles. A similar picture can be observed across other core missile types like the Kh-101.

Despite these achievements, Russia faces significant limitations in the longevity and reliability of its industrial output. Of the tanks and other armoured fighting vehicles, for example, approximately 80% are not new production but are instead refurbished and modernised from Russian war stocks. The number of systems held in storage means that while Russia can maintain a consistent output through 2024, it will begin to find that vehicles require deeper refurbishment through 2025, and by 2026 it will have exhausted most of the available stocks. As the number of refurbished vehicles goes down, industrial capacity can go into making new platforms, but this will necessarily mean a significant decrease in vehicles delivered to the military.

Another vulnerability for Russia's complex weapons like missiles is the extensive dependence on Western-sourced components. Although Russia has maintained a steady supply of the necessary components owing to the incoherent and lackadaisical approach to sanctions adopted by Western states, a more coherent approach to countering the Russian defence industry could disrupt supply lines. Even with the existing flawed approach, the cost of components has risen by 30% for the Russian defence sector, and it has only managed to stabilise supplies rather than expand them, despite extra investment in this line of effort.

Perhaps the most serious limitation for Russia, however, is ammunition manufacture. In order to achieve its aspiration to make significant territorial gains in 2025, the Russian Ministry of Defence (MoD) has assessed an industrial requirement to manufacture or source approximately 4 million 152mm and 1.6 million 122mm artillery shells in 2024. Russian industry has reported to the MoD that it expects to increase 152mm production from around 1 million rounds in 2023 to 1.3 million rounds over the course of 2024, and to only produce 800,000 122mm rounds over the same period. Moreover, the Russian MoD does not believe it can significantly raise production in subsequent years, unless new factories are set up and raw material extraction is invested in with a lead time beyond five years.

This means that to properly resource the armed forces, Russia must – in the short term – further draw down its remaining 3 million rounds of stored ammunition, though much of this is in poor condition. To further compensate for shortages, Russia has signed supply and production contracts with Belarus, Iran, North Korea and Syria, with the latter only able to provide forged shell casings rather than complete shells. Although the injection of around 2 million 122mm rounds from North Korea will help Russia in 2024, it will not compensate for a significant shortfall in available 152mm munitions in 2025. Russian overall artillery production is likely to plateau at 3 million rounds per year of all natures – including MLRS, which is not considered above.

Conclusions

The Russian theory of victory is plausible if Ukraine's international partners fail to properly resource the AFU. However, if Ukraine's partners continue to provide sufficient ammunition and training support to the AFU to enable the blunting of Russian attacks in 2024, then Russia is unlikely to achieve significant gains in 2025. If Russia lacks the prospect of gains in 2025, given its inability to improve force quality for offensive operations, then it follows that it will struggle to force Kyiv to capitulate by 2026. Beyond 2026, attrition of systems will begin to materially degrade Russian combat power, while Russian industry could be disrupted sufficiently by that point, making Russia's prospects decline over time. The latter would require Ukraine's partners to demonstrate a semblance of competence in their measures aimed at countering Russian defence mobilisation, which remains eminently possible in spite of their performance to date.

Adopting an approach that aims to ensure Ukraine's resistance through 2025 not only undermines the Kremlin's theory of victory but also provides sufficient time to establish a rational mobilisation and training process for the AFU such that it can begin to qualitatively outmatch Russian forces, even if the latter continue to increase in overall size. This is critical to building opportunities to continue to threaten Russia's position and thereby force Russia not just to seek negotiations, but to actually negotiate an end to the war on terms favourable to Ukraine. Now is not the time to comply with the Kremlin's understanding of the war's trajectory.




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Re: UCRÂNIA

#11224 Mensagem por Suetham » Qua Fev 14, 2024 9:53 am

https://www.pravda.com.ua/eng/news/2024/02/11/7441367/
Recently dismissed Joint Forces Commander says he found out about his dismissal from news headlines

Serhii Naiev, Commander of the Joint Forces of the Armed Forces of Ukraine, has indicated that he learned about the presidential decree on his dismissal from the mass media on 11 February.
Naiev(agora ex-comandante das forças conjuntas) está fora, foi substituído por Yuri Sodol (atual comandante dos fuzileiros navais). Além disso, Oleksandr Pavliuk é agora o comandante das Forças Terrestres(substituindo Syrsky).
https://news.yahoo.com/first-deputy-def ... 00249.html

Um resumo mais completo aqui:
https://militaryland.net/news/changes-a ... f-ukraine/
Pelo que entendi, a nomeação desses novos rostos no comando da AFU, incluindo vários comandantes de brigada foram recebidos com agrado pelos ucranianos nas redes sociais e proporcionou um sopro de otimismo após o período gelado da nomeação de Syrsky. Parece uma equipe decente, independentemente do que se diga sobre o seu novo comandante geral.

https://www.hs.fi/ulkomaat/art-2000010215400.html
A mudança de comandante foi implementada em um momento ruim e ainda pode sair pela culatra na Ucrânia

O comandante das Forças Armadas da Ucrânia foi alterado de Valery Zaluzhny para Oleksandr Syrskyi. O caso fala de uma profunda contradição entre a estratégia declarada da administração ucraniana e a difícil situação na frente, escreve o verificador de factos do HS, John Helin.
https://euromaidanpress.com/2024/02/10/ ... reshuffle/
Entra Syrskyi, sai Zaluzhnyi. O que as nossas fontes militares esperam da remodelação militar da Ucrânia

O novo comandante-em-chefe da Ucrânia enfrenta uma situação crítica na linha da frente, problemas institucionais e questões de confiança

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https://www.understandingwar.org/backgr ... g-occupied
THE KREMLIN'S OCCUPATION PLAYBOOK: COERCED RUSSIFICATION AND ETHNIC CLEANSING IN OCCUPIED UKRAINE
https://www.understandingwar.org/sites/ ... aybook.pdf

Isso cria uma grande pressão para a demografia ucraniana:
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http://www.hisutton.com/Ukraine-OWA-UAVs.html
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https://www.youtube.com/watch?si=nzPoP4CCI2UViyKF



https://www.reuters.com/world/europe/ru ... 024-02-13/
Russia refits old tanks after losing 3,000 in Ukraine - research centre



Imagens de um Mi-24 russo perseguindo um drone ucraniano na região de Leningrado.

Anteriormente, helicópteros já eram usados para caçar drones ucranianos. Assim, em agosto de 2023, um Mi-28N abateu um drone inimigo na região de Oryol ( vídeo em primeira pessoa ). Outro Mi-28N afastou o drone das Forças Armadas Ucranianas da Crimeia.

Além disso, as Forças Aeroespaciais criaram unidades especiais de helicópteros projetadas para caçar UAVs.
Imagens do treinamento de artilheiros da Guarda Russa por instrutores Wagner em um dos campos de treinamento.

O treinamento é conduzido em um obus D-30 de 122 mm com freio de boca com fenda.
Kiev pode perder ainda mais: a corporação analítica Rand apelou às autoridades dos EUA para acabarem rapidamente com a guerra na Ucrânia
▪️Caso contrário, o país poderá perder ainda mais território, e o risco de uma guerra direta entre a Rússia e a OTAN aumentará, segundo relatório da Rand, que também realiza análises para o Pentágono.
▪️Embora tenha se tornado difícil para os políticos dos EUA irem além das soluções militares, eles deveriam abandonar o conceito de uma guerra “longa e brutal” entre a Ucrânia e a Federação Russa. “Terá consequências adversas a longo prazo e provavelmente irreversíveis para os Estados Unidos”.
▪️Estamos a falar das consequências económicas para o Ocidente e para a Ucrânia, que serão negativas, independentemente da estratégia pós-guerra que os Estados Unidos escolham.
▪️Mas os esforços dos EUA para acabar com a guerra o mais rapidamente possível “proporcionarão à Ucrânia melhores oportunidades para dissuadir uma futura invasão russa”.
▪️“Os Estados Unidos podem promover um cessar-fogo mais rigoroso, o que poderia reduzir o risco de escalada e de nova guerra. Washington também poderia encorajar Kiev a adoptar uma postura militar defensiva, em vez de se concentrar na retomada do território controlado pela Rússia. Isto poderá limitar a capacidade de Kiev de libertar territórios ocupados, mas tornará mais difícil para a Rússia tomar novos territórios”, afirma o relatório.
▪️Além disso, uma guerra de desgaste prolongada aumenta o risco de a China começar a fornecer armas e munições à Rússia, o que causará uma deterioração acentuada nas relações entre Pequim e os Estados Unidos e, portanto, aumentará os riscos de uma guerra em Taiwan.
▪️Numa guerra prolongada, a Ucrânia provavelmente perderá ainda mais territórios do que agora.
▪️Rand também alerta os EUA contra uma estratégia “dura” do pós-guerra. “O conflito entre os Estados Unidos e a Rússia poderá resultar da resposta assertiva de Moscovo às políticas linha-dura [do Ocidente].”
https://www.rand.org/pubs/research_repo ... 510-2.html




https://www.forbes.com/sites/davidhambl ... 33db16fea7



Avaliações inimigas interessantes sobre a intensidade do uso de bombas com módulos UMPC. O recorde é de 120 por dia (de acordo com o inimigo) e o nível de produção diária (novamente, de acordo com estimativas do inimigo público) é de 50 ou mais por dia . Esta estimativa pode diferir da realidade, tanto no sentido da superestimação quanto no sentido da subestimação. Mas esses ainda são alguns números nos quais você pode confiar para comparações.

E embora o UMPC não seja o exemplo mais preciso de VTO disponível, ainda é um tipo de arma de alta precisão.

E aqui é interessante comparar a intensidade do uso de “bombas inteligentes” com outros conflitos exército-contra-exército.

Em 1991, 9.342 bombas guiadas foram usadas contra o Iraque em 43 dias. Isto é uma média de 217 bombas por dia.

Em 2003, na mesma área, foram utilizadas 16.771 “bombas aéreas inteligentes” em 31 dias – uma média de 521 por dia.

Em geral, os números publicados parecem, por um lado, insignificantes no contexto do “rolo de bombas inteligentes” dos EUA, mesmo há 20-30 anos.

Mas, por outro lado, a lacuna actualmente não parece tão intransponível, mesmo de acordo com estes dados. E isto dá razão para um optimismo cauteloso de que, à medida que os indicadores aumentam, os efeitos visíveis deste crescimento no campo de batalha começarão a mudar.
O sistema energético de Dnepropetrovsk e toda a sua infraestrutura “está por um fio”, disse o prefeito da cidade, Boris Filatov, após a greve noturna.

O responsável ucraniano apelou também às autoridades superiores da Ucrânia para que parem de prender e enviar para o exército funcionários das empresas de serviços públicos da cidade, uma vez que agora não tem gente suficiente para eliminar as consequências das greves.

Recordemos que esta noite “Gerânios” atingiram a infra-estrutura energética de Dnepropetrovsk, o que causou cortes de energia e o encerramento de escolas e hospitais.
https://www.iiss.org/online-analysis/mi ... ine-mount/
Equipment losses in Russia’s war on Ukraine mount





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Re: UCRÂNIA

#11225 Mensagem por FOXTROT » Qua Fev 14, 2024 11:53 am

A Ucrânia está sendo muito efetiva em atacar a frota do mar negro, lógico que perder navios é ruim, porém, não vai mudar o destino da guerra, que obrigatoriamente terá que ser vencida em terra.

A linha de frente começou a ruir, quer queiram ou não.

Saudações




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Re: UCRÂNIA

#11226 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 1:29 pm

Os Russos já estão caindo em cima da VMF para exigir CIWS com capacidade AHEAD nos navios, considerando que os Russos possuem munição ABM para 30 x 165 mm, inclusive opera no Pantsir e foi visto sendo usado nessa guerra para derrubada de drones na Criméia, com alta efetividade. É inadmissível os Russos perdendo esses navios para os kamikazes, que até são fáceis de achar, porém os sistemas de armas dos navios são bem obsoletos e enfrentam problemas de disponibilidade, o que não exclui o excelente trabalho da AFU no uso desses drones.

Já apareceram baixas importantes que pertenceriam a 3ª Bda e a 110ª, com Majors e Capitães, além de Soldados rasos. Como dizem "Avdiinvka", aposto que estão tentando suprimir as informações, porém com toda certeza foi resultado do ataque, que agora a Ucrânia está tentando vender que morreu mulheres grávidas e crianças no meio de um centro de treinamento e rotação de tropas, a poucas dezenas de km da linha de frente.

Existem relatos de que os Russos bloquearam quase totalmente a principal fortaleza da área, a Zenit, mas ainda prefiro aguardar confirmações. Nos TGs Ucranianos, o clima é de pânico, pois há muitas tropas em Avdiinvka e a situação é muito diferente de Bakhmut, quando havia uma estrada que só estava sujeita a Lancets e artilharia, agora uma está totalmente cortada e a outra existem Russos a menos de 2 km, o que permite todo tipo de arma, inclusive metralhadoras pesadas.




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Re: UCRÂNIA

#11227 Mensagem por gabriel219 » Qua Fev 14, 2024 9:14 pm

Os Russos começaram a romper em várias direções, as tropas da AFU começaram a recuar para as Fortalezas centrais. É muito provável que haja um contra-ataque de larga envergadura nos próximos dias, nos flancos, especialmente por Stepne, próximo a ferrovia, para tentar reabrir a rota, pois duvido muito que a AFU irá recuar e abandonar Avdiinvka, não é do Syrsky fazer isso, ele é estilo WW1.




Os Russos continuam seus ataques contra as reservas da AFU, sendo o quinto ataque nos últimos 3 dias, o que pode configurar num vazamento geral de informações.





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Re: UCRÂNIA

#11228 Mensagem por knigh7 » Qua Fev 14, 2024 10:28 pm

é muito difícil acertar um drone destes já que fica exposto apenas o mastro com a câmera e a antena:
Imagem




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Re: UCRÂNIA

#11229 Mensagem por FOXTROT » Qui Fev 15, 2024 9:21 am

De se ressaltar o excelente trabalho da Força Aérea Russa em Avdeevka, que começa a cair em um ritmo acelerado. A pressão em Chasiv Yar é grande também, Ucrânia parece estar no pior momento da guerra.

Saudações




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Re: UCRÂNIA

#11230 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Fev 15, 2024 11:49 am

FOXTROT escreveu: Qui Fev 15, 2024 9:21 am De se ressaltar o excelente trabalho da Força Aérea Russa em Avdeevka, que começa a cair em um ritmo acelerado. A pressão em Chasiv Yar é grande também, Ucrânia parece estar no pior momento da guerra.

Saudações
O pior? Pior que quando a Rússia ocupava muito mais território e em que o apoio internacional não era tão vincado?!

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: UCRÂNIA

#11231 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Fev 15, 2024 12:42 pm

Portugal avança com um milhão de euros para compra de munições para a Ucrânia
A ministra da Defesa apontou que a necessidade "mais urgente" dos ucranianos são munições de 155 milímetros.

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Olivier Hoslet/EPA (arquivo)
Lusa

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, anunciou esta quinta-feira que Portugal vai contribuir com um milhão de euros para a compra conjunta de munições de grande calibre para a Ucrânia.

"No âmbito do acordo que assinámos com a Agência Europeia de Defesa, no ano passado, vamos poder participar com um milhão de euros para a aquisição de munições para a Ucrânia neste esforço conjunto", anunciou Helena Carreiras, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.


A governante acrescentou que as munições de grande calibre, especificamente as de 155 milímetros, são a necessidade "mais urgente que a Ucrânia tem".

O investimento português na aquisição conjunta de munições faz parte de um objetivo da União Europeia de conseguir um milhão de munições de artilharia até ao final do ano.


Helena Carreiras anunciou também que Portugal vai dar este ano formação, em território nacional, a militares da Força Aérea da Ucrânia, com uma duração de quatro a seis meses, nas áreas do controlo de tráfego aéreo e manutenção de caças F-16.

"Essa formação será para muito breve, está neste momento a ser ultimada na sua preparação", completou, acrescentando que Portugal se disponibilizou para receber militares ucranianos para participarem em exercícios da Força Aérea Portuguesa que estão planeados para este ano.


A União Europeia comprometeu-se no início do ano passado com a entrega de um milhão de munições de artilharia à Ucrânia, para tentar colmatar as necessidades no terreno.

Até ao final do ano pouco mais de um terço do objetivo tinha sido alcançado, o que levou a Comissão Europeia a reconhecer em janeiro deste ano que ia falhar a promessa feita.


Entretanto, a Comissão Europeia estabeleceu um novo objetivo de enviar até ao final de 2024 um milhão de munições de grande calibre, aproveitando os projéteis que já tinha adquirido no âmbito da promessa feita anteriormente ao Governo ucraniano.

https://www.tsf.pt/7704299334/portugal- ... um=twitter




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Re: UCRÂNIA

#11232 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Fev 15, 2024 1:38 pm

➕1M€ para munições;
➕3 lanchas de alta velocidade;
✅ participação na coligação marítima;
🗓️treino de controladores tráfego aéreo militares 🇺🇦 em 🇵🇹 no âmbito da coligação F-16.





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Re: UCRÂNIA

#11233 Mensagem por FOXTROT » Qui Fev 15, 2024 3:42 pm

Que sorte a minha que não vou pagar a conta! :D :D :D
Caiu a Fortaleza Zenit em Avdeevka


Saudações

cabeça de martelo escreveu: Qui Fev 15, 2024 12:42 pm Portugal avança com um milhão de euros para compra de munições para a Ucrânia
A ministra da Defesa apontou que a necessidade "mais urgente" dos ucranianos são munições de 155 milímetros.

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Olivier Hoslet/EPA (arquivo)
Lusa

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, anunciou esta quinta-feira que Portugal vai contribuir com um milhão de euros para a compra conjunta de munições de grande calibre para a Ucrânia.

"No âmbito do acordo que assinámos com a Agência Europeia de Defesa, no ano passado, vamos poder participar com um milhão de euros para a aquisição de munições para a Ucrânia neste esforço conjunto", anunciou Helena Carreiras, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.


A governante acrescentou que as munições de grande calibre, especificamente as de 155 milímetros, são a necessidade "mais urgente que a Ucrânia tem".

O investimento português na aquisição conjunta de munições faz parte de um objetivo da União Europeia de conseguir um milhão de munições de artilharia até ao final do ano.


Helena Carreiras anunciou também que Portugal vai dar este ano formação, em território nacional, a militares da Força Aérea da Ucrânia, com uma duração de quatro a seis meses, nas áreas do controlo de tráfego aéreo e manutenção de caças F-16.

"Essa formação será para muito breve, está neste momento a ser ultimada na sua preparação", completou, acrescentando que Portugal se disponibilizou para receber militares ucranianos para participarem em exercícios da Força Aérea Portuguesa que estão planeados para este ano.


A União Europeia comprometeu-se no início do ano passado com a entrega de um milhão de munições de artilharia à Ucrânia, para tentar colmatar as necessidades no terreno.

Até ao final do ano pouco mais de um terço do objetivo tinha sido alcançado, o que levou a Comissão Europeia a reconhecer em janeiro deste ano que ia falhar a promessa feita.


Entretanto, a Comissão Europeia estabeleceu um novo objetivo de enviar até ao final de 2024 um milhão de munições de grande calibre, aproveitando os projéteis que já tinha adquirido no âmbito da promessa feita anteriormente ao Governo ucraniano.

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Re: UCRÂNIA

#11234 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Fev 16, 2024 6:50 am





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Re: UCRÂNIA

#11235 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Fev 16, 2024 6:52 am

FOXTROT escreveu: Qui Fev 15, 2024 3:42 pm Que sorte a minha que não vou pagar a conta! :D :D :D
Caiu a Fortaleza Zenit em Avdeevka


Saudações
Sabes, esta doação é para lá de ridícula e mostra o "interesse" Socialista na Defesa tanto de Portugal, como da Europa. Simplesmente ridículo!!!

Falta ali pelo menos dois zeros!




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