COBRA - COmbatente BRAsileiro

[gabriel219]

Até as MDs da Imbel, apesar de pesadas, se mostram mais confiáveis, pelo que estou vendo. Tinha M17 quebrando com queda de 2 metros!

[knigh7]

A CEBW lançou 3 RFIs visando a aquisição de vários sistemas para visão noturna. Diversas especificações, são cerca de 8 tipos, que vão desde lunetas até monóculos para instalar nos capacetes. São mais de 1.200 unidades. Nos RFIs também constam centenas de dispositivos de miras lasers.

600 lançadores de granadas de 40mm (corrigido)

600 MINIMI 7.62 MK3

RFI para 38.700 coletes balisticos e 41.200 capacetes.

47 mil munições para fuzis snipers (de .308 até .50 antimateriais)

Lançou RFI para aquisição de munições vagantes portáteis. 14 com alcande de 10km +5 para treinamento e 12 com alcance de 40km +5 para treinamento.
Dado ao ineditismo deste último, vou colocar os prints:

[marcusv]

Coletes e capacetes que a BID poderia fornecer….mas!

[knigh7]

Els podem se candidatar. Mas vão disputar em pé de igualdade. Ou até em condições bem melhores pois dentre as mais de 140 Empresas Estratégicas de Defesa produzem capacetes e coletes, os produtos de Defesa não entram na base de cálculo tributário até mesmo do ICMS. E o Real está depreciado.

Se depois de tudo isso perderem, que percam. O Estado não pode ser babá. Ou otário.

[gabriel219]

Sim, empresas Brasileiras pode participar, inclusive a que trabalho participamos e a sede é no Brasil, só ter DUNS e muitas vezes nem precisa do NCAGE. A minha crítica é que, na grande maioria das vezes, os RFIs e os RFQs para coletes e para capacetes são sempre IBA e PAGST, nada dos tipos de Plate Carriers e ACH High-Cut.

[knigh7]

O EB sempre compra bastante coletes (devido ao prazo de validade). Não tem como produzir aqui modelos de IBA?
Eu estava dando uma pesquisada nos capacetes PAGST. São simples, não podem produzir aqui?

[gabriel219]

O EB sempre compra bastante coletes (devido ao prazo de validade). Não tem como produzir aqui modelos de IBA?
Eu estava dando uma pesquisada nos capacetes PAGST. São simples, não podem produzir aqui?

Aqui produzem ambos, inclusive IBA, o meu problema mesmo é na escolha dos modelos, pois já definiram no COBRA os novos e continuam comprando os antigos por algum motivo que não sei e o último RFQ listado o custo era até maior do que os novos modelos.

[marcusv]

Então no cobra e plate carrier,mas continuam comprando um colete ultrapassado e q praticamente ninguém mais usa! Quem faz estes pedidos deve ter preguiça de reformular e só fica há anos no “cópia e cola”.

[gabriel219]

Então no cobra e plate carrier,mas continuam comprando um colete ultrapassado e q praticamente ninguém mais usa! Quem faz estes pedidos deve ter preguiça de reformular e só fica há anos no “cópia e cola”.

Exatamente, o EB definiu pelo modelo baseado no M7 da WTC - hoje outros fornecedores também venderam pro EB - e o ACH High-Cut pra geral ainda em 2020-2021, mas saiu RFQ todos esses anos com milhares de PAGST e IBA sem qualquer necessidade. Se a questão é escala de produção interna, faz igual Russos e Israelenses fizeram: compra da China.

[FCarvalho]

A CEBW lançou 3 RFIs visando a aquisição de vários sistemas para visão noturna. Diversas especificações, são cerca de 8 tipos, que vão desde lunetas até monóculos para instalar nos capacetes. São mais de 1.200 unidades. Nos RFIs também constam centenas de dispositivos de miras lasers.
400 lançadores de granadas de 40mm
600 MINIMI 7.62 MK3
RFI para 38.700 coletes balisticos e 41.200 capacetes.
47 mil munições para fuzis snipers (de .308 até .50 antimateriais)
Lançou RFI para aquisição de munições vagantes portáteis. 14 com alcande de 10km +5 para treinamento e 12 com alcance de 40km +5 para treinamento.

O que me chamou a atenção foram as quantidades solicitadas e também, de certa forma, os lançadores de granada 40mm.
Sabes dizer de que tipo específico são, se para fuzis, rotativos ou tripé?
É muito raro ver o EB comprando este tipo de material, ainda mais nestas quantidades.
As Mínimi idem. Já são anos comprando esta metralhadora a conta gotas, mas destas vez são 600 de uma pancada só. E da versão 7,62 que praticamente é uma raridade por aqui.
As quantidades de munição também chamam a atenção, e em todos os calibres para a infantaria.
Um maluco no pedaço do nada ameaçar invadir e anexar um vizinho parece que acordou muitos generais do seu sono em berço esplêndido.
De repente parece que tudo virou urgência.

[FCarvalho]

Els podem se candidatar. Mas vão disputar em pé de igualdade. Ou até em condições bem melhores pois dentre as mais de 140 Empresas Estratégicas de Defesa produzem capacetes e coletes, os produtos de Defesa não entram na base de cálculo tributário até mesmo do ICMS. E o Real está depreciado.
Se depois de tudo isso perderem, que percam. O Estado não pode ser babá. Ou otário.

Para uma instituição que costuma emitir requisitos operacionais e concorrências de material mais do que direcionadas na maior cara de pau e sem nenhuma vergonha, comprar soluções importadas só porque são made in USA, UE ou sei lá de onde em detrimento da indústria nacional não é algo exatamente novo e menos ainda vexatório para ninguém por aqui.

[knigh7]

Els podem se candidatar. Mas vão disputar em pé de igualdade. Ou até em condições bem melhores pois dentre as mais de 140 Empresas Estratégicas de Defesa produzem capacetes e coletes, os produtos de Defesa não entram na base de cálculo tributário até mesmo do ICMS. E o Real está depreciado.
Se depois de tudo isso perderem, que percam. O Estado não pode ser babá. Ou otário.

Para uma instituição que costuma emitir requisitos operacionais e concorrências de material mais do que direcionadas na maior cara de pau e sem nenhuma vergonha, comprar soluções importadas só porque são made in USA, UE ou sei lá de onde em detrimento da indústria nacional não é algo exatamente novo e menos ainda vexatório para ninguém por aqui.

Vou colocar as especificações. Não são aqueles acoplados em fuzis. Note a cadência de fogo. E corrigindo, são 600 unidades, não 400 como eu havia postado:

[FCarvalho]

Se entendi corretamente a descrição, estão comprando isso aqui:



Existem muitos modelos, custos e preços no mercado, e empresas oferecendo este tipo de armamento. Faz parte do projeto cobra desde o início, mas o EB nunca deu muita bola para este tipo de armamento.

Temos aqui algumas poucas unidades de lançadores em fuzis, mas nada que chegue a dar-se a notar. Lançadores em tripés também estão na lista do Cobra, mas tampouco o exército chegou a esboçar alguma compra de verdade.

Comprar 600 de uma vez é algo fora do comum para o EB. No mínimo estão tentando tirar o pé da lama em relação a alguns requisitos do Cobra e outros projetos dos quais se possa comprar quantidades mais efetivas com o dinheiro que se tem tendo como pano de fundo o imbróglio em Roraima.

Bom, acho melhor eles aproveitarem o quanto possível, já que o camarada lá é bastante imprevisível. E nunca se sabe se ele vai fazer de fato o que diz, ou não diz. O que é bem pior para nós, que vivemos com as calças nas mãos em relação à Defesa.

[FCarvalho]

Se esta compra de lançadores de granada vingar, acho que até o final do ano o exército irá lançar mais RFI para os lançadores em tripé e lançadores de fuzis também em quantidades relevantes como a posta acima. Não é para resolver todos os problemas, mas já é um começo.

Praticamente todas as OM de infantaria do exército na região norte carece totalmente de poder de fogo adequado, a começar pelos básico até o mais sofisticado.

Comprar alguns mísseis do tipo Spike SR ou equivalente seria algo muito bem vindo, assim como os novos AT-4CS e Carl Gustav M4, além de morteiros de 60mm, 81mm e 120mm.

Índia, China e Turquia tem bons estoques de material e preços que podem ser adequados as necessidades meio que urgentes de reequipamento por hora do exército para as OM no CMA e CMN. Eu também não descartaria a Africa do Sul, que praticamente está vendendo até a mãe em termos de defesa, por qualquer preço, e os países do leste europeu, que também tem bons produtos e preços acessíveis.

É olhar por aí e ver o que há que possa encaixar no bolso.

[gabriel219]

As acopladas em fuzis está sendo negociado com 4 empresas diferentes para aquisição da licença de produção, que deverá ser feita pela Imbel, sendo a favorita, até o momento, trata-se da ST Kinects. Uma cópia do M203 feito pela Imbel funciona bem, mas foi considerado um modelo obsoleto, pois o EB quer um lançador que também possa ser usado no formado "Stand-Alone".

Quanto a lançadores montados, há uma boa chance da CBC, que recém adquiriu licença do Mk47 para uma empresa no qual participa na Rep.Tcheca, em querer produzir aqui no Brasil, pois dizem as más línguas que o EB quer replicar quase que totalmente a fórmula Stryker, substituindo as Mtr 7.62 em alguns Guaranis por lançadores 40 mm na Remax, que inclusive a Remax 4 foi desenvolvida já com essa capacidade e a Remax 3 não tinha isso testado.

Eu, se fosse o EB, começaria a migrar de mercado para a Ásia, esqueceria a Europa, pois faremos negócios melhores lá, sem que haja regras externas de trânsito de mercado.