ISRAEL
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Re: ISRAEL
Vetos sucessivos no Conselho de Segurança expõem inação da ONU e necessidade de reforma
EUA e Rússia apresentam propostas com teor semelhante sobre o a guerra de Israel contra o Hamas, mas aprovação de resoluções fracassa.
Os EUA e a Rússia duelaram novamente no Conselho de Segurança da ONU — desta vez sobre a guerra entre Israel e Hamas — usando o poder de veto em duas resoluções que tinham praticamente a mesma formulação. O governo americano propôs, na quarta-feira, uma pausa humanitária em Gaza, para permitir a entrada segura de ajuda aos civis, enquanto o russo referiu-se a um cessar-fogo humanitário, com propósito semelhante.
Nenhuma das duas resoluções foi aprovada, em mais uma reprise da paralisia enraizada no organismo das Nações Unidas com poder decisório. Situação idêntica vem ocorrendo na guerra da Rússia na Ucrânia, em que o Conselho de Segurança se mostrou inerte para agir, graças a quatro vetos aplicados pelo país invasor desde fevereiro de 2022
O sentimento de frustração foi traduzido pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma das votações fracassadas: “Estamos lidando com um Estado que transforma o veto no Conselho de Segurança da ONU no direito de matar. Isto mina toda a arquitetura da segurança global e permite que o país fique impune, destruindo tudo o que pode.”
Os frequentes embates entre os membros do Conselho de Segurança têm forte conotação política e evidenciam a polarização entre EUA e Rússia. Expõem também a necessidade de reforma do órgão, sobretudo no que diz respeito à representatividade e ao poder de veto.
No caso da atual guerra na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque do Hamas com 1.400 mortos em solo israelense, houve quatro tentativas do Conselho de Segurança para aprovar uma resolução. A primeira, liderada pela Rússia, pedia um cessar-fogo humanitário imediato e não foi adiante por falta de quórum.
Um segundo projeto de resolução, apresentado pelo Brasil, pedia pausas humanitárias para a entrada de ajuda aos civis de Gaza. Teve 12 votos favoráveis, duas abstenções e apenas um voto contrário e decisivo — o dos EUA, que têm poder de veto.
A embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, alegou que o texto não mencionava o direito de defesa de Israel. Ela admitiu, contudo, que uma resolução da ONU poderia atrapalhar os esforços diplomáticos do presidente Joe Biden, que estava em Israel naquele dia.
Nesta quarta-feira, os EUA tentaram aprovar, sem sucesso, um novo texto, com dez votos favoráveis, mas vetado por Rússia e China. Logo em seguida, a Rússia apresentou a sua própria proposta. Quatro membros votaram a favor da resolução, que foi rejeitada por dois países com poder de veto (EUA e Reino Unido) e teve abstenção de outros nove, entre eles o Brasil.
Os dois textos condenavam os ataques terroristas do Hamas contra civis israelenses e propunham medidas para resolver a crise humanitária em Gaza. Teoricamente há pequenas nuances entre a “pausa humanitária” proposta pelos EUA, e o “cessar-fogo humanitário”, apresentado pela Rússia.
O que diferenciava as duas propostas, contudo, era a menção ao direito inerente dos Estados à autodefesa, defendida pelos EUA, e o apelo ao cancelamento imediato da ordem de deslocamento de civis para o Sul da Faixa de Gaza, explicitado pela Rússia.
Os EUA tradicionalmente defendem os interesses de Israel na ONU. Nos últimos 50 anos, o país já exerceu o poder de veto em 33 votações sobre o Oriente Médio, blindando diferentes governos israelenses de medidas punitivas.
A última resolução do Conselho de Segurança sobre o tema foi aprovada em dezembro de 2016 e teve um desfecho inédito: 14 países condenaram os assentamentos israelenses nos territórios palestinos, que foram considerados uma violação do direito internacional e um obstáculo à chamada solução de dois Estados. Era o fim do governo Obama, e os EUA se abstiveram na votação. A despeito da condenação da ONU, a construção de assentamento, por Israel, prossegue até hoje.
https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra- ... orma.ghtml
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Suetham
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Re: ISRAEL
Os houthis parecem bem mais inclinados a escalar o conflito diretamente do que o próprio Hezbollah
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Re: ISRAEL
O governo iraniano patrocina o terrorismo que atormenta alguns países do Oriente Médio, grupos que atacam os EUA e alguns países da Europa. É um regime abominável.
- knigh7
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Re: ISRAEL
Muita postagem sobre o início das operações terrestres em Gaza, começando por Beit Hanoun. A ver.
- Suetham
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Re: ISRAEL
Ela se refere a qual ataque? Um recente ou o que ocorreu semana retrasada?
Se for o da semana retrasada, os EUA ainda não havia confirmado se o alvo era Israel, eles disseram que "provavelmente" era direcionado para Israel. Digo isso, porque dias atrás, a Arábia abateu míssil que estava sobrevoando Jizan, próximo da fronteira com Iêmen e o alvo provável era alguma cidade saudita na costa do Mar Vermelho.
- Suetham
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Re: ISRAEL
Nesses últimos dias ocorreu vários ataques a bases militares americanas no Iraque e na Síria, no caso do Iraque, o ataque sempre ocorre sob um mesmo grupo, alguns analistas afirmaram que se trata de várias milícias pro iranianas independentes no Iraque atacando os EUA sob um mesmo nome.knigh7 escreveu: Sex Out 27, 2023 2:02 pm O governo iraniano patrocina o terrorismo que atormenta alguns países do Oriente Médio, grupos que atacam os EUA e alguns países da Europa. É um regime abominável.
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Re: ISRAEL
E os militares israelenses vêm treinando 4 modos de progressão de terreno. Provavelmente para agirem de acordo com as situações lá.Suetham escreveu: Sex Out 27, 2023 4:12 pm Muita postagem sobre o início das operações terrestres em Gaza, começando por Beit Hanoun. A ver.
- gabriel219
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Re: ISRAEL
Pelo que vi, as operações da IDF em terra são apenas sondagens. O Hamas tem poder de causar muitas perdas na IDF, mas fatalmente seria incapaz de segurar qualquer lugar ali pela quantidade de tropas da IDF.
- Suetham
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Re: ISRAEL
De modo geral, eles já devem estar bem cientes de como seguir o curso de ação, haja visto que eles tem um campo de treinamento que simula realisticamente toda a Faixa de Gaza, creio que devem estar se preparando para as abordagens táticas, vi por exemplo, o emprego de um mini-drone capaz de varrer e gravar imagens dentro do prédio antes do assalto às edificações.knigh7 escreveu: Sex Out 27, 2023 4:35 pmE os militares israelenses vêm treinando 4 modos de progressão de terreno. Provavelmente para agirem de acordo com as situações lá.Suetham escreveu: Sex Out 27, 2023 4:12 pm Muita postagem sobre o início das operações terrestres em Gaza, começando por Beit Hanoun. A ver.
Para a abordagem a seguir, olhando para as imagens de satélite, parece mais lógico começar por fazer o que o Iraque fez em Mossul, ao tentar cortar a cidade em pedaços e esvaziá-la pedaço por pedaço, compreendendo que será um processo lento e demorado.
Dessa forma, eles precisarão dividir a cidade, isso cortará as linhas de abastecimento do Hamas (também as subterrâneas depois de encontrá-las).
O ponto negativo dos ataques de leste a oeste é que as estradas que eles precisarão seguir serão vias de abordagem óbvias e, portanto, fortemente defendidas. Sendo assim, creio que o melhor a se fazer é se deslocar por brechas abertas através das edificações já tombadas pelo esforço da IAF(necessitando de amplo apoio da engenheria), pelo menos até onde se consegue avançar dessa maneira, isso reduziria a exposição das forças de apoio aos deslocamentos nas estradas e vias óbvias que o Hamas provavelmente deve estar esperando o avanço da IDF, algo similar que os americanos fizeram na cidade de Fallujah em 2004.
A menos que o Hamas tenha planejado e construído literalmente que cada fortaleza tenha uma defesa de 360º, assim que a IDF chegar à costa e as suas próprias linhas de abastecimento a leste estiverem seguras, eles terão vários novos eixos para se moverem na direção norte e/ou sul, a partir de vias de abordagem não concebidas que, provavelmente podem pegar o Hamas desprevenido pela sua defesa planeada em profundidade.
Suponho que a primeira fase para chegar à costa provavelmente será lenta e difícil(dentro de 1 a 3 semanas, no mínimo). Então, isso vai aliviar e acelerar um pouco quando eles começarem a pressionar o eixo na direção norte e/ou sul. Então, isso vai se intensificar e desacelerar especialmente depois que eles entrarem na Cidade de Gaza.
Eu pensaria que o primeiro passo seria provavelmente chegar aos arredores da Cidade de Gaza por todos os lados, primeiro avançando e isolando Beit Hanoun(parece que isso vai acontecer), passando pela lacuna que a separa da Cidade de Gaza propriamente dita, até que eles comecem a entrar na própria Cidade de Gaza, isso não acontecerá até que eles tenham assegurado tudo fora da cidade e também tenham se mudado e assegurado as áreas menos urbanizadas que separa a Cidade de Gaza das áreas mais urbanizadas no sul ao longo do Wadi Gaza(Al Bureij parece o objetivo visado no início) e também tendo feito muita vigilância para ver onde o movimento está acontecendo na própria cidade.
Na verdade, não vejo muitos motivos para ir à Cidade de Gaza com pressa, uma vez que o único fator real que incentivaria Israel a fazer isso rapidamente é a opinião internacional que não creio que seja uma grande preocupação para eles no momento.
Não tenho como adicionar os mapas, essa boxta de celular é muito ruim pra fazer isso.
- Suetham
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