UM MBT NACIONAL
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- eagle
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Re: UM MBT NACIONAL
Boa noite para todos. Gostaria de compartilhar minha opinião sobre a renovação da força blindada do EB. Um MMBT se torna inviável para nosso exército devido ao seu preço, semelhante ao de um MBT e sua impossibilidade de emprego em ações de choque, devido a sua blindagem inadequada. Pelo que me consta, não existe nenhum exército, dentre os principais do mundo, que vislumbre a substituição de sua frota MBT por uma de MMBT. A comunalidade desejada pelo EB pode ser conquistada através dos principais IFV oferecidos no mercado pois, via de regra, constituem famílias de veículos que cumprem as mais diversas tarefas no campo de batalha.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
E concordo quanto às lagartas, aliás acho interessantíssimo se houvesse ao menos um RCB na região Norte, como em Roraima, porém com MBT de verdade.knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 19, 2023 7:17 pm @gabriel219 ,
A coalizão atacaria a Amazônia no período das secas. O Centauro vai ser ótima opção mesmo como vc citou para a defesa daregião deflorestada e com muitas vias no Pará e Maranhão. Poderemos atrasá-los. Mas a colalização iria continuar insistindo, entrando no periodo das chuvas que ocupa boa parte do ano. Como eles tem muitas viaturas de combate so lagarta, vão tentar explorar essa vantagem, que passam em terreno encarcado que a sobre rodas não passam.
Aliás, se o EB se decidir por uma viatura 8x8 obuseira de 155mm, apesar da desvantagem não poder ser levada pelo KC 390, não vou ficar insatisfeito, pois as 8x8 tem uma capacidade de deslocamento superior a 6x6.
No mais eu concordo com vc.
Como disse antes, não vejo motivos que sustente o argumento de "leveza" de um MGS frente a um MBT que o justificaria no lugar de um puro-sangue. Veja que Leopard 1A5 e M60 aqui no Brasil se deslocam da mesma maneira e um MGS que anda sendo pretendido é mais pesado que um Leopard 1A5.
O tempo que um Centauro II levaria pra atrasar uma invasão no Norte, seria o tempo em que se deslocaria MBTs para a região. Afinal, precisaremos realizar contra-ataques e nada melhor do que fazer isso em períodos de chuva, onde o inimigo terá problemas logísticos sérios e já sabemos o resultado de um blindado leve - embora com alto poder de fogo - em operações de contraofensiva.
Aliás, acho que é imperativo que isso abaixo seja realizado na região Norte, até para o desenvolvimento da região. Acrescentaria algumas pontes e talvez uma rodovia extra entre Prainha-PA e Laranjal do Jari-AM:
De qualquer forma, mantendo a prioridade com MBTs e o Centauro II servindo de MGS - e não como VBAC ou VBR, como alguns querem - um MGS sob lagartas poderia ser pensado no futuro para equipar CFN e algumas Brigadas de Infantaria Leve, como é o caso da 4ª e a 18ª.
- RobsonBCruz
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Re: UM MBT NACIONAL
Gabriel, a imagem que você postou não está disponível.gabriel219 escreveu: ↑Qui Jul 20, 2023 7:47 amE concordo quanto às lagartas, aliás acho interessantíssimo se houvesse ao menos um RCB na região Norte, como em Roraima, porém com MBT de verdade.knigh7 escreveu: ↑Qua Jul 19, 2023 7:17 pm @gabriel219 ,
A coalizão atacaria a Amazônia no período das secas. O Centauro vai ser ótima opção mesmo como vc citou para a defesa daregião deflorestada e com muitas vias no Pará e Maranhão. Poderemos atrasá-los. Mas a colalização iria continuar insistindo, entrando no periodo das chuvas que ocupa boa parte do ano. Como eles tem muitas viaturas de combate so lagarta, vão tentar explorar essa vantagem, que passam em terreno encarcado que a sobre rodas não passam.
Aliás, se o EB se decidir por uma viatura 8x8 obuseira de 155mm, apesar da desvantagem não poder ser levada pelo KC 390, não vou ficar insatisfeito, pois as 8x8 tem uma capacidade de deslocamento superior a 6x6.
No mais eu concordo com vc.
Como disse antes, não vejo motivos que sustente o argumento de "leveza" de um MGS frente a um MBT que o justificaria no lugar de um puro-sangue. Veja que Leopard 1A5 e M60 aqui no Brasil se deslocam da mesma maneira e um MGS que anda sendo pretendido é mais pesado que um Leopard 1A5.
O tempo que um Centauro II levaria pra atrasar uma invasão no Norte, seria o tempo em que se deslocaria MBTs para a região. Afinal, precisaremos realizar contra-ataques e nada melhor do que fazer isso em períodos de chuva, onde o inimigo terá problemas logísticos sérios e já sabemos o resultado de um blindado leve - embora com alto poder de fogo - em operações de contraofensiva.
Aliás, acho que é imperativo que isso abaixo seja realizado na região Norte, até para o desenvolvimento da região. Acrescentaria algumas pontes e talvez uma rodovia extra entre Prainha-PA e Laranjal do Jari-AM:
De qualquer forma, mantendo a prioridade com MBTs e o Centauro II servindo de MGS - e não como VBAC ou VBR, como alguns querem - um MGS sob lagartas poderia ser pensado no futuro para equipar CFN e algumas Brigadas de Infantaria Leve, como é o caso da 4ª e a 18ª.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
É o link do PDF do DNIT, com estradas planejadas no Norte. Vou postar somente o link: https://servicos.dnit.gov.br/dnitcloud/ ... E/download
EDIT: para melhorar, caso alguém não consiga abrir o PDF:
https://journals.openedition.org/confins/21176
EDIT: para melhorar, caso alguém não consiga abrir o PDF:
https://journals.openedition.org/confins/21176
- FIGHTERCOM
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Re: UM MBT NACIONAL
O sonho do EB...
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
@FIGHTERCOM você gosta de provocar em kkkkkk
Mas o pior que é isso mesmo, teve até matéria de militar dizendo que é isso que "países com tradição" estão fazendo, trocando MBTs de 60-70 toneladas por MMBTs de 40-50. Agora vai dizer que isso é uma mentira, pra você ver.
Mas o pior que é isso mesmo, teve até matéria de militar dizendo que é isso que "países com tradição" estão fazendo, trocando MBTs de 60-70 toneladas por MMBTs de 40-50. Agora vai dizer que isso é uma mentira, pra você ver.
- FIGHTERCOM
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Re: UM MBT NACIONAL
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- J.Ricardo
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Re: UM MBT NACIONAL
Ficaria uma gracinha no 7 de setembro e sem fumacinha.
Estou realmente curioso em saber qual o caminho que o EB vai pegar, pois com a guerra da Ucrânia o mercado bélico esta ficando cada vez mais caro.
Estou realmente curioso em saber qual o caminho que o EB vai pegar, pois com a guerra da Ucrânia o mercado bélico esta ficando cada vez mais caro.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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São muralhas do Brasil!
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Cara, não vejo outro caminho a não ser K-2M"BR". Talvez consigamos "diminuir" o investimento usando usando BNDES e bancos Sul Coreanos, além de ofertar o KC-390 em conjunto. Eu DUVIDO os Sul Coreanos negarem algo assim, até porque conheço quem trabalha na Hyundai e na Hanwha e talvez eu tenha tido uma conversa informal sobre.
Ambas as empresas estão se expandindo aqui e é de extremo desejo de ambas estabelecerem seu portfólio de defesa aqui.
- pewdiepie
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Re: UM MBT NACIONAL
Fico pensando se uma rajada de 35 ou 40 mm na lateral faz algum estrago nesse bicho?
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Nem na parte frontal ele suporta 40 mm APFSDS. A especificação é que ele possua, no máximo, 38 toneladas. Ele deve ter a mesma proteção do Bradley, inclusive as placas são similares, o que faria resistir a disparos de 30 mm APDS.
- pewdiepie
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Re: UM MBT NACIONAL
Obrigado pela resposta. Lembrei daquele relato que o Bradley aposentou alguns tanques durante a Guerra do Golfo usando apenas o canhão de 25 mm.gabriel219 escreveu: ↑Dom Jul 23, 2023 8:46 pmNem na parte frontal ele suporta 40 mm APFSDS. A especificação é que ele possua, no máximo, 38 toneladas. Ele deve ter a mesma proteção do Bradley, inclusive as placas são similares, o que faria resistir a disparos de 30 mm APDS.
"While the 25-n-m-1 automatic gun is not the weapon of choice for engaging tanks, vehicle commanders, crews, and CALL and Army Infantry Center personnel reported isolated instances in which the 25-mm automatic gun had killed tanks. Officials from the Army Materiel Systems Analysis Activity (AMSAA) also stated that, according to crews, the 25-mm automatic gun had killed tanks. However, AMSAA officials stated that, on the basis of their ongoing assessment of combat vehicles in the Persian Gulf war, for the 25-mm automatic gun to kill a tank, the tank would have to be hit at close range in its more vulnerable areas."
Hoje em dia estão instalando armas de 30 mm até mesmo em bicicletas.
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Cara, acho que há uma inconsistência nesse relato. Relato de Militares que vi foi que a maior quantidade de VBCs Iraquianos destruídos foram pelos M3 com TOW, enquanto faziam reconhecimento.pewdiepie escreveu: ↑Dom Jul 23, 2023 11:03 pm Obrigado pela resposta. Lembrei daquele relato que o Bradley aposentou alguns tanques durante a Guerra do Golfo usando apenas o canhão de 25 mm.
"While the 25-n-m-1 automatic gun is not the weapon of choice for engaging tanks, vehicle commanders, crews, and CALL and Army Infantry Center personnel reported isolated instances in which the 25-mm automatic gun had killed tanks. Officials from the Army Materiel Systems Analysis Activity (AMSAA) also stated that, according to crews, the 25-mm automatic gun had killed tanks. However, AMSAA officials stated that, on the basis of their ongoing assessment of combat vehicles in the Persian Gulf war, for the 25-mm automatic gun to kill a tank, the tank would have to be hit at close range in its more vulnerable areas."
Hoje em dia estão instalando armas de 30 mm até mesmo em bicicletas.
Creio que, neste caso acima, esteja falando da destruição de carros abandonados.
É bem improvável que um Bradley se aproximasse até mesmo de um T-55 sem que nada ocorra.
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Olá @eligioepeligioep escreveu: ↑Ter Jul 18, 2023 7:11 pmKnight,knigh7 escreveu: ↑Seg Jul 17, 2023 8:36 pm @eligioep , boa noite.
......................................
Nós sabemos das restições orçamentarias do EB, mas se nós adotarmos um MMBT, que tem uma blindagem inferior, qual será a tática mágica e inédita que o nosso Exército vai ter de enfrentar numa guerra sem uma viatura que seja capa de avançar e suportar o fogo adversário em combate aproximado, já que nem americanos, franceses, alemães, suecos, britânicos, japoneses, coreanos, turcos e mais...
.........................................
trata-se simplesmente de aplicação correta dos poucos, escassos, recursos alocados ao EB.
Analisando o provável cenário sul-americano, qual a ameaça que você visualiza para o BR?........ Dentro desse cenário, com o CV90120T, estaremos bem equipados.
As nossas FA não são expedicionárias (com exceção do FN) e assim, não se visualiza a necessidade de um CC de maior capacidade, considerando o nosso possível TO.
E caso alguma ameaça se materialize nas vizinhanças, teremos o mesmo tempo hábil daquele país para nos equiparmos.
Além disso, mesmo com (poucos) recursos disponíveis, prevê-se a possibilidade concreta de um MBT no futuro, não tão perto, provavelmente adquirido usado. .....
Não podemos julgar as nossas FA baseados nos norte-americanos, ou mesmo franceses, com divisões expedicionárias inteiras, e essas sim, equipadas com o que há de mais phodão.
Aliás, os norte-americanos acabam de selecionar um MMBT, e que certamente se destinará ao emprego interno, ou em segurança de retaguarda das tropas expedicionárias.
Algumas dúvidas, caso possa responder.
Qual a temporalidade das principais HE no continente sul americano são usadas pelo EB? No caso, as de longo prazo vão até que futuro previsível?
No caso, as nossas HE consideram tão somente o cenário sul americano levando em conta apenas nossos vizinhos, ou entra mais alguém nessa conta do chamado entorno estratégico, como países da África Ocidental e Caribe?
Que fatores além dos militares são considerados para determinar que tipo de CC e demais blindadas são suficientes e necessários à tropa blindada brasileira? Em que cenários o EB julga eles sejam usados em caso concreto?
Qual a relevância, ou a falta dela, da região nordeste na composição das forças blindadas do EB, e de que maneira a instituição vê a defesa do nordeste dentro do contexto da defesa nacional? Temos algum planejamento de fato para a defesa do saliente nordestino ou a gente vê na hora o que faz, já que não se considera aquela região uma prioridade em termos de planejamento estratégico?
É lícito afirmar com certeza que teremos tempo para nos equipar adequadamente apenas e tão somente no caso de alguma ameaça crível de parte de nossos vizinhos se tornar efetiva? Com base em que dados e fatos podemos crer que esta afirmação está correta, e não imputa em erro de avaliação?E caso alguma ameaça se materialize nas vizinhanças, teremos o mesmo tempo hábil daquele país para nos equiparmos.
No caso da aquisição de um MBT de verdade no futuro, qual a perspectiva real de isso vir a acontecer sem que necessariamente eles se tornem uma opção impositiva ao país dado alguma ameaça concreta e reconhecida pelo poder político que justifique a liberação de recursos para tal aquisição? Parece que o exemplo da Ucrânia não surtiu efeito neste contexto. Vamos deixar para os 47 do segundo tempo para (tentar) resolver o que deveria ser resolvido desde agora apenas para justificar a nossa incapacidade, ou negligência, de investir em CC e VBC Fuz modernos só porque "não temos recursos" para tanto, ou melhor dizendo, não temos vontade e nem responsabilidade para fazê-lo agora? E se não houver quem nos queira vender um CC...
Quanto a questões de comparação, me parece que se nós insistirmos em nos comparar com nossos vizinhos, ou com outros países que façam parte do nosso entorno estratégico, jamais teremos como justificar sequer a existência de ffaa's no país, tal é a pobreza e vexatória a realidade militar que nos envolve abaixo da linha do equador. Talvez fosse mais lícito nos compararmos mesmo com países com pelo menos a mesma capacidade econômica, ou similar, que seja, a fim de sabermos de fato onde podemos, e se queremos, chegar em termos de modernidade e preparo das ffaa's. O preparo das ffaa's deve ser no sentido de antever reais e hipotéticos adversários de forma a termos ao menos a possibilidade de barganhar do ponto de vista militar qualquer tentativa de pressão que nos seja imposta. É a tal da dissuasão. Mas se não tivermos forças militares capazes de "meter medo" nem na vizinhança e\ou entorno estratégico, vamos fazer o que então?
Por fim, me parece não ser cabível admitir que um país como o Brasil, com base na sua capacidade humana, econômica, industrial e tecnológica não conseguir dispor ao seu exército de um CC e VBC Fuz minimamente decentes, ainda que a título de compra de prateleira. Já é difícil aceitar compras que visem apenas "manter doutrina" à espera de algum acontecimento que possa servir de "desculpa" ao poder público para dispor dos recursos que a Defesa faz jus desde sempre. Eu quero crer que essa ideia de que teremos tempo para resolver os muitos gargalos na defesa se algo acontecer é muito equivocada. Parece que voltamos a 1939, quando todo mundo por aqui entendia o GM II como sendo um problema dos outros. E todos sabemos como acabou.
Carpe Diem