Agrale Marruá G2 Nova Geração

[FCarvalho]

Não vi notícias sobre o assunto, mas enviei um email para a Agrale questionando a ausência do AM-41.
Vamos ver se eles respondem.

[Guilherme]

Fiquei curioso também. Seria interessante uma nova geração do AM-41.

http://multimidia.agrale.com.br/mobile/ ... os-militar

[eligioep]

Fiquei curioso também. Seria interessante uma nova geração do AM-41.

O EB comprou 100 unidades do AM-41 em 2020.
Só não sei para onde foram, e qual o uso para eles.
Era para substituir, provisoriamente, os UNIMOG.
Mas não sei....

O AM-$! agora é produzido na Unidade da AGRALE na Argentina.
Sei que são exportados de lá para a África.
Daqui saem alguns MARRUÁ também para a África.
O EB está recebendo alguns AM-20/21 e Rec G2.
Creio que sejam de algum contrato antigo. Ou aquisições descentralizadas.....

[FCarvalho]

Olá Eligio.

Realmente, os AM-41 demoram muito para serem adquiridos pelo EB. E esta quantidade de uma centena quase com certeza não deve ter sido suficiente sequer para a Agrale restituir o que investiu nele.
Eu particularmente nunca vi fotos ou qualquer informação pública para onde foram ou que está sendo feitos dos caminhões que teriam sido comprados pelo EB.
Havia, na verdade ainda há, 3 RO emitidos sendo 1 para caminhões tratores de artilharia de 105mm, 1 para caminhões transporte de munição e outro que não lembro agora, mas é também relacionado a artilharia leve; no papel são basicamente uma descrição dos AM-41. Mas já faz alguns anos que forma emitidos. Mas, novamente, nunca vi nenhum AM-41 nas cores do EB todo esse tempo. Pode ser que nem tenham sido produzidos ainda.
Esse status de "provisoriamente" pode ter sido a gota que faltava para enviarem a produção para a Argentina, onde a Agrale também tem fábrica e exportam de lá. O EA chegou a testar o caminhão. Mas não sei no que deu. O Paraguai teria comprado também esse caminhão junto com outros veículos da empresa.
O AM-31 parece terem tido um pouco mais de sorte junto ao EB. Desconheço se foram adotados por FAB e MB.

[FCarvalho]

Fiquei curioso também. Seria interessante uma nova geração do AM-41.

http://multimidia.agrale.com.br/mobile/ ... os-militar

A Agrale levou praticamente 10 anos para sair das Marruá G1 para a geração 2. E esta por sua vez já tem quase 10 anos que foi lançada.

Como esses veículos visam basicamente o mercado militar(interno) - contando algumas exportações para países pouco ou nada expressivos neste contexto - e que não precisam de muitas modificações a cada ano para justificar uma nova geração, o que parece é que vamos de G2 por muito tempo ainda. Ela foi lançada em 2015.

O tamanho e a idade da frota do EB na verdade é o parâmetro da empresa a fim de verificar a necessidade de maiores mudanças. E isso com certeza levará muito tempo, já que em termos práticos as ffaa's dificilmente se livram de material antes de torná-los literalmente inúteis para uso militar. Daí vem os leilões.

Notar que as quantidades dos Marruá G2 no EB e demais forças é muito pequena também. É raro ver compras destes modelos apesar de estarem aparecendo sempre em alguns comerciais de projetos como o SISFRON. Aliás, as AM-200 G2 nunca foram compradas pelo EB e nenhuma outra força, apesar de todas as suas qualidades. E tudo indica que não serão. O por quê, difícil se saber. Mas tenho aqui comigo que não é só o preço do veículo, muito alto, não por acaso.

Quando a Agrale lançar uma nova família de caminhões civis, da qual a AM-41 deriva, e houver requisitos no EB para caminhões de 2,5 ton, pode ser que a Agrale volte a pensar em negócios com este modelo por aqui. Mas tirando pelo histórico dele de pouquíssimas vendas e uma recepção nem tão acolhedora assim por parte dos clientes primários, é melhor esperar para ver.

[artenobre]

as fotos: http://multimidia.agrale.com.br/mobile/ ... ages/39489

[FCarvalho]

Pois é. Seria bom saber o que aconteceu com estes caminhões e se a empresa ao menos chegou a fabricar na íntegra a encomenda do EB.

[FCarvalho]

Eu recebi a resposta da Agrale ao meu email e eles disseram que o AM-41 saiu da linha de veículos militares ofertados por uma decisão estratégica da empresa, nas palavras deles.
Houve um investimento neste veículo que não deve ter sido exatamente barato, e o retorno que a empresa teve foi praticamente zero.
Não tenho ideia se os 100 veículos que o EB havia comprado teriam sido entregues ou sequer produzidos. E para uma empresa produtora de veículos vender apenas uma centena e nada mais no mercado depois de tanto tempo é basicamente sustentar prejuízo.
Resta torcer para que a Agrale tenha em mente outros projetos a fim de ampliar a sua linha atual de caminhões militares que atualmente para nas AM-31 de 1,5 ton.
Infelizmente o conceito do AM-41 não vingou. E não foi por falta de espaço no EB e demais forças.
Outro dia o Eligioep chegou a comentar ter visto dois protótipos de caminhões militares na empresa, de 5 ton e 10 ton.
Quem sabe na próxima LAAD não somos surpreendidos com boas notícias vindas da Agrale.

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Será que os russos vão ficar também brabinhos conosco e nos boicotar se vendermos umas destas aqui para a Ucrânia.

[arcanjo]

2º Batalhão de Suprimento recebe viaturas marruás do SISFRON



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ecebe.html

abs.

arcanjo

[Strike91]

2º Batalhão de Suprimento recebe viaturas marruás do SISFRON



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ecebe.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Interessante. Essas AM-21 são do modelo cabine fechada, e não a tradicional de lona aberta.
Como é um btl de suprimentos talvez isso justifique a escolha. Ou não.

[eligioep]

Interessante. Essas AM-21 são do modelo cabine fechada, e não a tradicional de lona aberta.
Como é um btl de suprimentos talvez isso justifique a escolha. Ou não.

Carvalho,
essas viaturas são para serem distribuídas pelo BSup aos usuários, que devem ser o RCMec da fronteira.
Cabine fechada com AC, novidade no EB, porém já presente na FAB. Muito mais confortáveis para o motora e o chefe de viatura.
E custa menos que a versão soft top.