NOTÍCIAS

[FCarvalho]

Túlio,
O planejamento da US NAVY é de empregar até 20 F-35 em cada porta aviões. E operarão 24 Super Hornets (dividido em 2 esquadrões).
https://www.thedrive.com/the-war-zone/4 ... rier-decks

Caro Manuel, ambos lemos há muito mais de uma década essa xaropada entre F-35 e F-18 e pensava que ninguém mais duvidava que era só política; nenhum dos dois consegue nem chegar perto da Rússia ou China sem arriscar o próprio CVN em que estão baseados; já os dois classe QE do UK vindo pra cá com uns 72 F-35 nem trezentos Gripen seguram.
E meu nobre @FCarvalho, favor informar quando tiver algo parecido com uma Rússia aqui na vizinhança, tri? Ainda mais com os militares que temos...

Podemos pensar em dois caminhos para o futuro a longo prazo,@Túlio: buscar ser uma Rússia da vida - em todos os (bons) sentidos - abaixo da linha do Equador, ou nos permitir seguir sendo apenas mais uma Ucrânia à espera que a OTAN venha lhe salvar o dia. O que vai ser?

E eu não apostaria com tanta certeza assim que qualquer "potência" militar pode simplesmente chegar aqui e entrar chutando a porta. Não somos e nem temos tantos 'amigos' assim como a Ucrânia. Mas, também não somos tão vira latas assim que se possa chegar de qualquer jeito e fazer o que bem entender. Do contrário já teriam arrobando a nossa porta há muito tempo. E nós nem Gripen tínhamos.

Se tem uma coisa que é importante saber, e dizer, é que apesar de Defesa nunca ser levado a sério neste país, temos outras formas de defesa - não militar - que também cooperam para criar dissuasão a fim de que não sejamos amealhados a rodo como se fez e faz por aí. O Brasil pode até não ser uma potência militar, e duvido que um dia seja, mas graças ao bom Deus ainda temos a benção de sermos um país praticamente impossível de invadir e controlar assim tão facilmente, com ou sem 300 Gripen.

Aliás, eu sou mais humilde. Se a FAB tivesse 252 Gripen E\F em apenas 7 grupos de caça, como defendo aqui há tempos, totalmente equipados, armados, pilotos experientes com pleno domínio operacional e doutrinário de suas máquinas, e uma rede NCW de porte e integrada entre todas as forças, eu duvido que um Nae, seja lá de quem for, chegasse perto de nós a menos de uns 2 mil kms. Aliás, se tudo o que as ffaa's colocaram no papel em matéria de NCW nas últimas décadas chegasse a entrar em operação, ninguém conseguiria sequer colocar uma corveta no AS sem que nós soubéssemos. Mas, ninguém aqui quer realmente saber dessas coisas. Azar o nosso.

[Túlio]

Podemos pensar em dois caminhos para o futuro a longo prazo,@Túlio: buscar ser uma Rússia da vida - em todos os (bons) sentidos - abaixo da linha do Equador, ou nos permitir seguir sendo apenas mais uma Ucrânia à espera que a OTAN venha lhe salvar o dia. O que vai ser?

E eu não apostaria com tanta certeza assim que qualquer "potência" militar pode simplesmente chegar aqui e entrar chutando a porta. Não somos e nem temos tantos 'amigos' assim como a Ucrânia. Mas, também não somos tão vira latas assim que se possa chegar de qualquer jeito e fazer o que bem entender. Do contrário já teriam arrobando a nossa porta há muito tempo. E nós nem Gripen tínhamos.

Se tem uma coisa que é importante saber, e dizer, é que apesar de Defesa nunca ser levado a sério neste país, temos outras formas de defesa - não militar - que também cooperam para criar dissuasão a fim de que não sejamos amealhados a rodo como se fez e faz por aí. O Brasil pode até não ser uma potência militar, e duvido que um dia seja, mas graças ao bom Deus ainda temos a benção de sermos um país praticamente impossível de invadir e controlar assim tão facilmente, com ou sem 300 Gripen.

Aliás, eu sou mais humilde. Se a FAB tivesse 252 Gripen E\F em apenas 7 grupos de caça, como defendo aqui há tempos, totalmente equipados, armados, pilotos experientes com pleno domínio operacional e doutrinário de suas máquinas, e uma rede NCW de porte e integrada entre todas as forças, eu duvido que um Nae, seja lá de quem for, chegasse perto de nós a menos de uns 2 mil kms. Aliás, se tudo o que as ffaa's colocaram no papel em matéria de NCW nas últimas décadas chegasse a entrar em operação, ninguém conseguiria sequer colocar uma corveta no AS sem que nós soubéssemos. Mas, ninguém aqui quer realmente saber dessas coisas. Azar o nosso.

Não há dois caminhos, e há muitos anos explico (sem jamais ter sido refutado) aqui no DB o que vejo como os verdadeiros eixos estratégicos de "defesa" aqui, iniciados no século XIX e confirmados no seguinte. Por ordem de prioridade:

INIMIGO INTERNO - Resolve com o que tem, basta manter todo mundo tão desarmado quanto possível e os militares na rédea curta (ou, quando são eles que estão no poder, basta manter o pessoal bem quietinho e dando duro, senão...);

INIMIGO EXTERNO (vizinho) - É segurar as pontas no começo com o que tem e confiar que jamais conseguirão estabelecer e manter um cordão logístico para se assegurar do que tomarem, enquanto busca ajuda e/ou armas fora para o contra-ataque;

INIMIGO EXTERNO (potência) - Tomamos umas pauladas e depois o Big Daddy (até hoje os EUA; antes dele o UK nos tomou o maior pedaço do PIRARA, aí na tua região) vem e nos defende.

É o ideal? Longe disso; mas sempre foi a nossa Realidade, e desafio (outra vez) qualquer um a mostrar prova do contrário.

[J.Ricardo]

Nossos vizinhos não tem nem orçamento para uma briga dessas, a aventura deles iria acabar com 02 horas de carros de combate sem combustível.
Temos sim que ter FA que gerem no mínimo respeito, 60 Gripens geram respeito.
Contra potências nossa única chance seriam os nukes, mas isso esquece, não temos militares com culhão pra isso e nem políticos que queiram desagradar os mimadinhos do twitter.
Nós já tivemos uma diplomacia respeitada e atuante que era praticamente uma segunda arma nossa, hoje esquece, aparelhada, idiotizada ideologicamente, sem patriotismos algum, uma lástima.

[Túlio]

Nossos vizinhos não tem nem orçamento para uma briga dessas, a aventura deles iria acabar com 02 horas de carros de combate sem combustível.
Temos sim que ter FA que gerem no mínimo respeito, 60 Gripens geram respeito.
Contra potências nossa única chance seriam os nukes, mas isso esquece, não temos militares com culhão pra isso e nem políticos que queiram desagradar os mimadinhos do twitter.
Nós já tivemos uma diplomacia respeitada e atuante que era praticamente uma segunda arma nossa, hoje esquece, aparelhada, idiotizada ideologicamente, sem patriotismos algum, uma lástima.

SESSENTA GRIPEN??? Corta pela metade(*) e ainda sobra troco, cupincha véio!

(*) - SE forem pelo menos quase tão completos quanto os da Flygvapnet.

[J.Ricardo]

mas soa meio ridículo, um quase continente desses só com 36 caças.

[FCarvalho]

Não há dois caminhos, e há muitos anos explico (sem jamais ter sido refutado) aqui no DB o que vejo como os verdadeiros eixos estratégicos de "defesa" aqui, iniciados no século XIX e confirmados no seguinte. Por ordem de prioridade:

INIMIGO INTERNO - Resolve com o que tem, basta manter todo mundo tão desarmado quanto possível e os militares na rédea curta (ou, quando são eles que estão no poder, basta manter o pessoal bem quietinho e dando duro, senão...);

INIMIGO EXTERNO (vizinho) - É segurar as pontas no começo com o que tem e confiar que jamais conseguirão estabelecer e manter um cordão logístico para se assegurar do que tomarem, enquanto busca ajuda e/ou armas fora para o contra-ataque;

INIMIGO EXTERNO (potência) - Tomamos umas pauladas e depois o Big Daddy (até hoje os EUA; antes dele o UK nos tomou o maior pedaço do PIRARA, aí na tua região) vem e nos defende.

É o ideal? Longe disso; mas sempre foi a nossa Realidade, e desafio (outra vez) qualquer um a mostrar prova do contrário.

Do ponto de vista historiográfico é realmente muito difícil rebater o que colocas. Mas temos algumas novidades que talvez possam agregar algo a favor do debate.

O final do século XX para nós foi marcado por um movimento de reabertura política e também econômica e social - que trouxe de volta para o palco principal atores há muito excluídos do cenário nacional no que tange as decisões sobre para onde levar o país. A classe média. Um setor da sociedade menos preocupado com questões sociais e políticas do que com defesa e relações internacionais, apesar de querer frequentar o clube. Essa categoria social trouxe de volta há alguns anos um pensamento há muito esquecido no Brasil que é a imagem de um país grande, rico e com vocação para potência no mundo. Desde que isso não incomode suas viagens, idas aos shoppings e as crianças na escola.

O fato é que de um dia para o outro, de repente o Brasil se viu em meio a querelas mundiais para as quais não estava preparado, e muito menos atento ao que estava acontecendo, haja vista o nosso cenário interno. Mas, goste-se ou não, a ascensão de uma nova classe média trouxe para o interior da sociedade pautas externas que dificilmente encontrariam público no Brasil. E isso acabou chamando a atenção do mundo político e militar.

A visão que se tem hoje do Brasil no mundo ainda é errática e baseada em niilismos político-ideológicos que nada tem com nossa realidade objetiva, mas permitiu que parte da sociedade voltasse os olhos para si mesma e seus problemas aparentemente congênitos, além de abrir-se para perceber que não estamos sós no mundo, de maneira que, seja na Defesa, na economia ou na educação, saber o que se passa lá fora voltou a interessar aos tupiniquins que ainda podem, e gostam, de andar pelo mundo. E não são poucos, embora já fosse muitos mais. Isso inclui os militares mais novos formados desde o fim do século XX e começo do XXI, antenados em questões menos históricas e tradicionais, e mais tecnológicas e discursivas.

Não chego a dizer que o país mudou do quadro por ti exposto, mas não estamos exatamente na mesma posição em que estávamos como mostrado, como se ainda estivéssemos no século XX. Em todo caso, os argumentos de inimigo interno e externo tem passado por uma revisão crítica, embora tímida e pouco expansiva, e que de certa forma reverberou nos documentos de planejamento estratégico das forças, agora focados em questão menos políticas e mais práticas do dia a dia da missão castrense. O problema é que esta pequena evolução não foi, e não é ainda suficiente para mudar o quadro posto.

O reflexo desta não mudança total se vê no subdesenvolvimento de todos os projetos e planos militares no último quarto de século, onde percebe-se a tremenda dificuldade que todas as gerações de OG encontraram em começar e terminar qualquer projeto estratégico, menos por falta de recursos financeiros do que de clareza e objetividade de fins.

No que concerne ao princípio básico do existir das ffaa's, continuamos amarrados a um princípio que os militares agarram-se e defendem com unhas e dentes, sem permitir-se qualquer alteração ou mesmo vislumbre de crítica ou análise mais aprofundada, no artigo 142 da CF. Se for de origem no meio civil e político, pior ainda.

Eu penso, ou quero pensar, que a atual situação no mundo levou muita gente dentro e fora da caserna a pensar que a história costuma dar voltas, e nós com ela. Aprender é complicado e as resistências são muitas, já que o nosso status quo de "berço esplendido" vale a tirania do negar-se a defesa como tema de relevância para a sociedade. E se não estamos dispostos a mudar nossa visão sobre quem somos e o que somos enquanto Estado e nação, pouco importa o que acontece lá fora, apenas o que nos convém aqui dentro. Mas isso nossos bisavós e avós já sabiam. E deu no que deu.

Repetir ou não a história é só apenas uma questão de escolha. E parece que nem escolher nós queremos. Melhor mesmo é deixar o trem passar e vê o que acontece. Depois gente liga a tv... ou a internet.

[FCarvalho]

mas soa meio ridículo, um quase continente desses só com 36 caças.

Mas no final das constas, de que mesmo é a decisão sobre 6, 60 ou 600 Gripen para a FAB
É dela, e somente dela, ou de quem
Os militares tem o conhecimento técnico. Mas o poder político é quem decide o que queremos ser quando crescer.
E nós historicamente não sabemos de nada sobre nada.
Aliás, sempre que perguntados, fugimos a esta resposta.

[Túlio]

mas soa meio ridículo, um quase continente desses só com 36 caças.

Eu te entendo, truta véio, só faz sentido ante o que mostrei mais acima. Mas vejamos:

ARGENTINA - Meia dúzia de Skyhawks que se bobear caem sozinhos;

URUGUAY - Uns 3 A-37 também aos cacos;

PARAGUAY - Acho que nem tem caça;

BOLÍVIA - Idem;

PERÚ - No papel é uma batelada de MiG-29 e uma dúzia de Mirage 2000; no ar é um que outro, e tudo dos tempos do guaraná de rolha;

COLÔMBIA - O que diabos ia querer aqui? Um punhadinho de Kfir que mal conseguem voar não adianta, e mesmo 12 ou 16 F-16V/Rafale/Typhoon ( ) não mudariam nada;

VENEZUELA - Uns 20 FLANKERS do século passado (tecnologia) em duvidosas condições operacionais? Acho brabo;

GUIANAS - Nem a pau, Juvenal.


PS.: e ainda por cima todo mundo sem AEW/AWACS, exceto nós.

[Túlio]

Não há dois caminhos, e há muitos anos explico (sem jamais ter sido refutado) aqui no DB o que vejo como os verdadeiros eixos estratégicos de "defesa" aqui, iniciados no século XIX e confirmados no seguinte. Por ordem de prioridade:

INIMIGO INTERNO - Resolve com o que tem, basta manter todo mundo tão desarmado quanto possível e os militares na rédea curta (ou, quando são eles que estão no poder, basta manter o pessoal bem quietinho e dando duro, senão...);

INIMIGO EXTERNO (vizinho) - É segurar as pontas no começo com o que tem e confiar que jamais conseguirão estabelecer e manter um cordão logístico para se assegurar do que tomarem, enquanto busca ajuda e/ou armas fora para o contra-ataque;

INIMIGO EXTERNO (potência) - Tomamos umas pauladas e depois o Big Daddy (até hoje os EUA; antes dele o UK nos tomou o maior pedaço do PIRARA, aí na tua região) vem e nos defende.

É o ideal? Longe disso; mas sempre foi a nossa Realidade, e desafio (outra vez) qualquer um a mostrar prova do contrário.

Do ponto de vista historiográfico é realmente muito difícil rebater o que colocas.

Não, É IMPOSSÍVEL: toda a nossa História mostra essencialmente isso, ou esqueceste da Questão Christie e da raiva de Caxias, especialmente por saber muito bem das razões do acovardamento do Imperador? Se é cachorro grande (UK/US) a gente, como bom vira-latas, enfia o rabo entre as pernas e se submete; já se for um guaipeca pequeno e fracote (PY), a gente enche de mordida até quase matar.

[Strike91]

Um novo míssil Ar-Ar europeu está sendo planejado por...
O Detalhe interessante da notícia, é a informação que este novo míssil Ar-Ar contará com uma inovadora capacidade de inteligência artificial ímpar.

[gogogas]

Espanha
Defensa ultima un contrato de 40 millones para extender la vida de los cazas F-5 hasta 2030
https://infodefensatv.infodefensa.com/v ... hasta-2030

[dersonmig]

Holanda compra 14 helicópteros Airbus H225M

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... rbus-h225m

[FCarvalho]

Eu acho estranho os espanhóis quererem retrofitar os F-5 ao mesmo tempo que dão urgência para a sua substituição.
Dispor 40 milhões por só para manter mais pouco mais de 6 anos não me parece um investimento muito inteligente.
Se estão precisando de outro caça para LIFT, melhor seria comprar um novo e problema resolvido.

[Aim For The Top]

Ministério do Desenvolvimento diz que drones ajudarão a revitalizar indústria bélica nacional

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... onal.shtml

baseado nisso, eu acho que o projeto de UCAV da embraer vai sair, e que provavelmente o segundo lote de gripen será na maioria na verção F que servirão de aeronaves de comando, dando as ordens e apoiando os gripens E, também acredito que o projeto de Drone de alta altitude da Akaer, que podem servir como pseudo-satélites, serão usados como relays para o data-link que conecta as naves mães e os drones.

[EduClau]

Não achei o tópico da FAV, vai aqui porque hoje foi outro Sukhoi que caiu:

Un avión Sukhoi de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (Fanb) se precipitó a tierra vía este domingo en Caracas. Los pilotos realizaban maniobras de prácticas para las actividades del Día de la Independencia el próximo 5 de julio.

La aeronave es un Sukhoi 30 Mk2 Flanker, siglas 3363. Los pilotos a bordo era el coronel Paulino Sabino y el teniente coronel Sergio Hernández. El ministro de la Defensa, Vladimir Padrino López, informó del fallecimiento del coronel Sabino.

https://www.eltiempo.com/mundo/venezuel ... ela-782718

Bruxa tá solta no Caribe.