Programa de mísseis da MB

[pewdiepie]

Quinto lançamento do MANSUP



Mostrar o bicho batendo a cuca no alvo que é bom, nada!

[arcanjo]

Quinto míssil MANSUP é lançado nesta quarta-feira (26)
Projeto é desenvolvido com tecnologia e mão de obra nacionais



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... nesta.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

@pewdiepie, nesta fase de lançamento do lote piloto, como mostra a matéria acima do @arcanjo , as cabeças de guerra foram substituídas por telemetricas a fim de verificar os padrões de desempenho dos novos sistemas adotados.
O míssil evoluiu, e as mudanças feitas precisam ser testadas e homologadas. Tudo certo para ele conseguir atingir o alvo, se passa à fase seguinte que é atingir alvos verdadeiros. Algo que não vai faltar, com certeza.

[Marcelo Ponciano]

Interessante como na visão lateral deu para ver que o míssil "dançou" para cima e para baixo várias vezes. Comportamento que não vimos nos outros lançamentos, pelo menos não nessa intensidade (ou se teve não me lembro).

Isso mostra bem como o míssil tem evoluído. Essa "dança" vertical provavelmente é o míssil se regulando em altitude. E se na versões anteriores realmente não tínhamos isso, então acho que ainda estávamos longe de ter um míssil de verdade.

[Brasileiro]

Isso é exatamente o sistema de controle regulando a altitude de vôo do míssil, por meio de um amortecimento da oscilação.
Logo após ser lançado, o míssil atinge uma certa altitude enquanto acelera e ganha sustentação, e então passa a buscar uma altitude alvo (digamos uns 6 m, mas varia com as condições de mar e vento). Essa característica do voo pode ter ficado mais aparente nesse lançamento, mas é um comportamento obrigatório pra esse tipo de míssil e os outros lançamentos com certeza foram semelhantes.
Lembrando que é um ajuste muito fino e, por margem muito pequena de erro, você pode perder o míssil deixando o cair no mar ou se o mesmo escapa e entra em voo balístico. Para fazer esse controle as aletas traseiras se movem em coisas de milímetros, e há um vídeo no YouTube mostrando isso.

[knigh7]

[pewdiepie]

A cabeça de guerra seria a ogiva, certo? Ok, ela foi substituída por sensores de telemetria, isso deixa o míssil sem o cabum, mas ele em teoria deveria acertar o alvo. O vídeo que o @Knight postou mostra que lançaram um alvo e depois vem a cena do lançamento do míssil propriamente dito.

O Caiafa disse em live que ainda em 2023 vamos ter outro teste, com foco no "cabum".

[Brasileiro]

Que eu saiba o objetivo desse teste era realizar e avaliar algumas manobras com o míssil e, para isso, a cabeça de guerra não faz falta. Quando tudo isso estiver pronto e bem analisado, o "cabum" vai ser só um detalhe. Agora os engenheiros vão voltar ao computador, tanto com os dados gravados durante o vôo, quanto novas simulações, para então fazerem um novo lançamento.

[FCarvalho]

Até onde foi divulgado de público, haverá ainda outros lançamentos com cabeças telemétricas antes de dotar o míssil com a ogiva de combate. Neste meio tempo, devem aprontar algumas das fragatas Niterói que foram retiradas de operação a fim de servir como alvo para os testes reais com o míssil e carga completa.
Só não dá para saber se eventualmente um único míssil seria capaz de afundar de primeira um navio daquele tamanho, a depender de onde for atingida.
Normalmente a MB aproveita cada casco desativado para servir de alvo a diversos vetores que precisam de treinamento e\ou homologação de armamento, como os MANSUP.
Talvez possamos ver mais de um tipo de sistema sendo testado nos cascos das Niterói, inclusive os torpedos da classe Riachuelo, que ainda não foram disparados operacionalmente por aqueles navios, e isto, também precisará ser feito a fim de testar todos os sistemas em ações reais.

[dersonmig]

[dersonmig]

Desculpem não consegui publicar a imagem

https://www.facebook.com/photo/?fbid=62 ... 1510631461


Ao que parece é a versão naval do Matador da Avibras designado como AV-TCM AN

[P H]

Desculpem não consegui publicar a imagem

https://www.facebook.com/photo/?fbid=62 ... 1510631461


Ao que parece é a versão naval do Matador da Avibras designado como AV-TCM AN

[dersonmig]

Obrigado Camarada

[Marcelo Ponciano]

Essa imagem é uma montagem. Mas desde que ela foi divulgada a primeira vez fico pensando em uma coisa que não sai da minha cabeça.

É verdade que uma versão naval do AV-MTC ainda está longe porque são necessárias muitas adaptações nos sensores e na navegabilidade para conseguir abater um alvo naval em movimento.

No entanto, não poderíamos ter uma versão do AV-MTC tal como desenvolvido hoje em containers de tiro em navios para atacar alvos terrestres?

Exemplo: em uma eventual operação de desembarque anfíbio, sei que o CFN possui Astros, mas até o desembarque deles é necessário atingir alvos terrestres. A versão tal como se encontra hoje desenvolvida, sendo lançada de um navio para atacar um alvo terrestre não viria a calhar?

Faço a pergunta como leigo que sou mesmo. Desconheço o nível de dificuldade técnica para colocar um míssil de cruzeiro dentro de um navio.

[gabriel219]

Teria que dar uma capacidade de manobra ao Booster pra fazer a manobra se disparado de um VLS. Acho que pelo tamanho do MTC, com o booster, é impeditivo pra um lançador convencional horizontal do FCT, por isso optaram pelo design de dois boosters que acompanham a fuselagem do MTC.

Não acho que é necessária grandes adaptações pro MTC navalizar não, as únicas são o booster e a cabeça-de-guerra. Booster é de engenharia simples, basicamente um impulsionador e a cabeça-de-guerra já existe funcionando supostamente no MANSUP.

Com o MTC finalmente pronto e operando no EB, creio ser questão de meses pra sair tanto o MICLA quanto o MTC-Naval.