Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Moderador: Conselho de Moderação
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19342
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2106 vezes
- Agradeceram: 2676 vezes
- Super Flanker
- Sênior
- Mensagens: 1466
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 2:23 pm
- Localização: São Carlos
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Depois de tudo o que temos visto da Ucrânia, o Brasil (FA em geral) deveria investir pesadamente em Drones/Vants.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Ucrânia, Nagorno Karabah, Iemem, Iraque, Síria, Líbia...
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
O bichinho é feio, mas é legalzinho. 

Carpe Diem
- Lucubus
- Avançado
- Mensagens: 411
- Registrado em: Qua Fev 03, 2021 8:59 am
- Agradeceu: 162 vezes
- Agradeceram: 190 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Esse bichinho nasceu no MIT, e foi o vencedor do programa SOCOM MTUAS americano.

- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
A falta que nos faz um MIT made in Brasil.
Aliás, bem mais de um.
Aliás, bem mais de um.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Se uma empresa que está mais para star up consegue desenvolver tecnologias complexas como pousar e decolar um drone de um navio com convés corrido, porque será que nós ainda importamos soluções externas para dar conta de nossos problemas em matéria de VANT

Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil

Isso em 2014... 8 anos atrás.O helicóptero não tripulado Fortress foi desenvolvido para substituir a aeronave tripulada em alguns processos, tais como:
– Vigilância em áreas de risco e transporte de armas para defesa, evitando a exposição de militares nesse tipo de procedimento;
– Vigilância de industrias com câmeras de vigilância;
– Pulverização de defensivos agrícolas, garantindo a segurança ao aplicador, e
– Monitoramento de cabos de torres transmissão de energia em florestas.
Sua capacidade de carga atual é de 60kg, e está em desenvolvimento uma nova aeronave quadripá, com capacidade de carga para 100 kg.

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... brasileiro
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil

Havia, salvo engano, uma versão nacional deste modelo de UAV, mas eu não consegui encontrar informações sobre o mesmo, ou se ainda existe.
De qualquer forma, é mais uma opção que amplia as escolhas que podem ser feitas para dotação de nossas forças armadas.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
A atual estrutura de vigilância da Marinha inclui 9 Distritos Navais, que operam e administram os meios de patrulha naval e de aviação, onde existentes, ao longo do litoral e do interior do país.
O projeto SISGAAZ pretende a utilização não de um, mas de todo um sistema de drones ao longo da costa a fim de realizar diversas tarefas, que vão desde ISR a busca e salvamento, patrulha marítima e policiamento naval e costeiro, dentro muitas outras.
Neste aspecto, de forma resumida existe uma miríade de alternativas de UAV nacionais que podem contribuir para dotar a marinha com os meios de que precisa dentro daquele projeto. Os UAV não serão adotados somente como meio terrestres, mas embarcados também.
Assim, desde mini drones até modelos estratégicos, temos necessidade de dispor dos mais variados tipos destes vetores, e a indústria nacional está hoje capacitada para oferecer todos de que a MB precisar. É só definir claramente os requisitos de missão. E claro, conseguir as verbas necessárias.
Em termos de meios navais e fluviais de patrulha, poderemos ver UAV operando nos seguintes meios no médio e longo prazo:
12 NaPaOc BR
03 NaPaOc Classe Amazonas
23 NaPa 500 BR
04 NaPa Classe Macaé
15 NaPaFlu (plano)
00 NaPa 200 (projeto\Qtde a ser definida)
Os meios auxiliares navais e fluviais também poderão ser dotados de UAV na medida em que a doutrina\missão\requisitos forem definidos ao longo do tempo. Da mesma forma os navios de apoio à esquadra e ao CFN. No atual PEM2040 não existem indicativos de quantidade para estes meios, embora qualquer navio que venha a ser adquiridos nos anos futuros deverá contar invariavelmente com capacidade de receber, manter e operar com drones embarcados.
A Esquadra irá contar com 12 fragatas até 2035, o que nos leva a pensar que também serão utilizadas como base para os futuros UAV navais embarcados. Quantidades, modelos e necessidades ainda devem ser definidos. Mas de antemão, o projeto das Meko 100 possuem amplas condições de serem adaptados para operar mais estes vetores.
Naturalmente o NAM Atlântico e o NDD Bahia irão operar os UAV que venham a ser adotados, até que se encontre substitutos para eles daqui a 15 a 20 anos.
Quanto aos distritos navais, espera-se que as 9 OM recebam ao longo do tempo vários tipos de UAV a fim de demandar, principalmente, as questões da patrulha marítima, ao mesmo tempo que são empregados no SISGAAZ. Notar que as tarefas d vigilância vão desde as 12mn até as 300mn no limite da plataforma continental, de forma que haverá a necessidade de ajudar diferentes plataformas para cada esfera das nossas AJB. Naturalmente como dito no vídeo acima, a MB não se limitará na questão dos drones estratégicos aqueles limites, por óbvio.
Os DN responsáveis pela Amazônia Ocidental e Oriental, o 9o e 4o, respectivamente, além do 6o DN em Ladário, na região do Pantanal, irão demandar também alguns UAV específicos para atender suas necessidades em visto das regiões em que operam.
Vamos aguardar para ver se, mesmo a passos lentos, avançamos no estabelecimento de doutrina e requisitos que nos levem à adoção no menor prazo possível dos UAV de que a marinha precisa, e tem consciência, da sua necessidade, a fim de cumprir da melhor maneira possível as suas missões no mar interior e exterior.
O projeto SISGAAZ pretende a utilização não de um, mas de todo um sistema de drones ao longo da costa a fim de realizar diversas tarefas, que vão desde ISR a busca e salvamento, patrulha marítima e policiamento naval e costeiro, dentro muitas outras.
Neste aspecto, de forma resumida existe uma miríade de alternativas de UAV nacionais que podem contribuir para dotar a marinha com os meios de que precisa dentro daquele projeto. Os UAV não serão adotados somente como meio terrestres, mas embarcados também.
Assim, desde mini drones até modelos estratégicos, temos necessidade de dispor dos mais variados tipos destes vetores, e a indústria nacional está hoje capacitada para oferecer todos de que a MB precisar. É só definir claramente os requisitos de missão. E claro, conseguir as verbas necessárias.
Em termos de meios navais e fluviais de patrulha, poderemos ver UAV operando nos seguintes meios no médio e longo prazo:
12 NaPaOc BR
03 NaPaOc Classe Amazonas
23 NaPa 500 BR
04 NaPa Classe Macaé
15 NaPaFlu (plano)
00 NaPa 200 (projeto\Qtde a ser definida)
Os meios auxiliares navais e fluviais também poderão ser dotados de UAV na medida em que a doutrina\missão\requisitos forem definidos ao longo do tempo. Da mesma forma os navios de apoio à esquadra e ao CFN. No atual PEM2040 não existem indicativos de quantidade para estes meios, embora qualquer navio que venha a ser adquiridos nos anos futuros deverá contar invariavelmente com capacidade de receber, manter e operar com drones embarcados.
A Esquadra irá contar com 12 fragatas até 2035, o que nos leva a pensar que também serão utilizadas como base para os futuros UAV navais embarcados. Quantidades, modelos e necessidades ainda devem ser definidos. Mas de antemão, o projeto das Meko 100 possuem amplas condições de serem adaptados para operar mais estes vetores.
Naturalmente o NAM Atlântico e o NDD Bahia irão operar os UAV que venham a ser adotados, até que se encontre substitutos para eles daqui a 15 a 20 anos.
Quanto aos distritos navais, espera-se que as 9 OM recebam ao longo do tempo vários tipos de UAV a fim de demandar, principalmente, as questões da patrulha marítima, ao mesmo tempo que são empregados no SISGAAZ. Notar que as tarefas d vigilância vão desde as 12mn até as 300mn no limite da plataforma continental, de forma que haverá a necessidade de ajudar diferentes plataformas para cada esfera das nossas AJB. Naturalmente como dito no vídeo acima, a MB não se limitará na questão dos drones estratégicos aqueles limites, por óbvio.
Os DN responsáveis pela Amazônia Ocidental e Oriental, o 9o e 4o, respectivamente, além do 6o DN em Ladário, na região do Pantanal, irão demandar também alguns UAV específicos para atender suas necessidades em visto das regiões em que operam.
Vamos aguardar para ver se, mesmo a passos lentos, avançamos no estabelecimento de doutrina e requisitos que nos levem à adoção no menor prazo possível dos UAV de que a marinha precisa, e tem consciência, da sua necessidade, a fim de cumprir da melhor maneira possível as suas missões no mar interior e exterior.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 39809
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6223 vezes
- Agradeceram: 3501 vezes
Re: Veículos Aéreos Não Tripulados - Marinha do Brasil
Drones (e suas variantes) que podem ser usados como vetores estratégicos navais com origem e\ou produção no Brasil podendo servir aos propósitos do SISGAAZ, conforme interesse da marinha:
1. ATOBÁ\CONDOR - Stella Tecnologias
2. NAURU - XMobots
3. TUPÃ - Siatt\Turbomachine
4. ALBATROSS - Akaer
5. CAÇADOR (Heron I) - Avionics Services
6. HERMES 450\900 - AEL\Elbit Systems
Os quatro primeiros são VANT de origem totalmente nacional, com projeto e produção nacional, estando em diversas fases de desenvolvimento e apronto.
Na verdade, nenhum deles saiu ainda da fase de prototipagem e avaliação com fins de obter a sua certificação militar. E isso ainda demora para a maioria deles, com exceção feita ao Nauru 300, já encomendado pelo EB.
Os demais são VANT israelenses, que no caso do "Caçador" nada mais é que um Heron I pelado, sem nenhuma encomenda por enquanto, e os demais são vetores já em operação na FAB.
Existem outras, muitas outras na verdade, opções no mercado internacional que podem atender os requisitos da MB no futuro para o emprego de VANT estratégicos, mas que espero fiquem apenas nisso, opções. O que precisamos, temos aqui, ou podemos fazer aqui, por tudo que tenho visto na área de pesquisa e desenvolvimento de drones, sejam civis ou militares.
Comprar em casa e favorecer a PDI e a indústria nacional é que ainda temos de saber se será uma opção para a MB, ou se vamos continuar na mesma balada de importação.
1. ATOBÁ\CONDOR - Stella Tecnologias
2. NAURU - XMobots
3. TUPÃ - Siatt\Turbomachine
4. ALBATROSS - Akaer
5. CAÇADOR (Heron I) - Avionics Services
6. HERMES 450\900 - AEL\Elbit Systems
Os quatro primeiros são VANT de origem totalmente nacional, com projeto e produção nacional, estando em diversas fases de desenvolvimento e apronto.
Na verdade, nenhum deles saiu ainda da fase de prototipagem e avaliação com fins de obter a sua certificação militar. E isso ainda demora para a maioria deles, com exceção feita ao Nauru 300, já encomendado pelo EB.
Os demais são VANT israelenses, que no caso do "Caçador" nada mais é que um Heron I pelado, sem nenhuma encomenda por enquanto, e os demais são vetores já em operação na FAB.
Existem outras, muitas outras na verdade, opções no mercado internacional que podem atender os requisitos da MB no futuro para o emprego de VANT estratégicos, mas que espero fiquem apenas nisso, opções. O que precisamos, temos aqui, ou podemos fazer aqui, por tudo que tenho visto na área de pesquisa e desenvolvimento de drones, sejam civis ou militares.
Comprar em casa e favorecer a PDI e a indústria nacional é que ainda temos de saber se será uma opção para a MB, ou se vamos continuar na mesma balada de importação.
Carpe Diem