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Mensagem
por delmar » Seg Ago 01, 2022 6:22 pm
Conforme tinha dito viajei, semana passada, até a região missioneira do RS. Fui até São Borja visitar familiares e aproveitar para comprar uns vinhos em Santo Tomé, na Argentina. O nome da cidade é assim mesmo, nem San Tomé nem São Tomé, mas Santo Tomé, dizem que é a única da Argentina com "Santo". Santo Tomé é uma cidade pequena, parada no tempo, tem uns 20 mil moradores e um casario antigo. Os supermercados são pequenos, tipo mercados de periferia no Brasil.
Fomos a Santo Tomé com o carro do familiar, a ponte entre Brasil e Argentina é pedagiada, mas os carros com placa de São Borja ou Santo Tomé pagam só uma pequena taxa. O carro era diesel e ele pretendia abastecer na Argentina, onde o diesel custa muito menos. Fomos a três postos, em Santo Tomé, para abastecer mas nenhum tinha diesel. Na rodovia, que liga a ponte à cidade, encontramos um posto que tinha diesel e uma longa fila, mas só tinha diesel comum (o nosso S-500) e não o ULTRA (S-10) próprio para motores modernos. Assim voltamos com o tanque vazio. A falta de diesel é um problema real na Argentina.
Os supermercados estão abastecido de generos alimenticios, todos produzidos na própria Argentina. Ao contrário da Venezuela onde tudo era importado, os argentinos produzem e beneficiam seus próprios alimentos. Os açougues tem carne a vontade por um preço bem menor que no Brasil. O mesmo ocorre com queijos e produtos de latícinios. Mas atenção, carnes e lácteos não podem entrar no Brasil e há fiscalização na ponte com revista na bagagem. Se encontram carne ou queijo apreendem.
A situação não pareceu tão ruim quanto estão pintando por aqui.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.