Kosovo

[FoxHound]

Azar da Servia de a Russia ser distante e sorte dos albaneses de essa estar tão longe e ter a OTAN ao seu lado os mesmo não pode dizer da Georgia do comedor de gravatas.
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Sérvios no Kosovo ameaçados de genocídio, diz presidente Nikolic.
O Presidente sérvio Tomislav Nikolic disse em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian no domingo, que os sérvios em Kosovo enfrentam uma ameaça de genocídio, e não descartou a possibilidade de divisão da região por etnias.

Segundo Nikolic, as ações de Pristina poderiam levar ao êxodo dos sérvios de Kosovo. “O que será se os sérvios irem embora? Quem reconhecerá os resultados deste genocídio? Se expulsar 40.000 pessoas, independentemente de serem mulheres ou homens, e se alterar a composição étnica da população de um território, é um genocídio,” disse Nikolic.

A Convenção sobre a Prevenção e Punição do Genocídio, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 1948, considera genocídio atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_30/se ... io-kosovo/

[marcelo l.]

O Kosovo é a partir desta segunda-feira um Estado soberano. Chega assim ao fim a supervisão internacional, quatro anos e meio depois da declaração unilateral de independência.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61

No link tem o vídeo muito bom.


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Saiu a analise do Crisis Group.
Setting Kosovo Free: Remaining Challenges
http://www.crisisgroup.org/en/regions/e ... enges.aspx

[marcelo l.]

Aniversário da I Guerra dos Balcans em 8 de outubro de 1912

http://www.strategypage.com/on_point/2012100923537.aspx

[Lirolfuti]

Nao sei se é topico correto


Acusado de genocídio, ex-líder sérvio afirma que deveria ser recompensado
Radovan Karadzic diz que fez o possível para evitar a guerra na Bósnia.
Quase 100 mil pessoas morreram durante conflito, entre 1992 e 1995.

Radovan Karadzic, ex-líder político dos sérvios da Bósnia, afirmou nesta terça-feira (16), na apresentação de sua defesa no Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII), que fez todo o possível para evitar a guerra na Bósnia.

"Não deveria ser acusado, deveria ser recompensado por todas as minhas boas ações: fiz tudo que era humanamente possível para evitar a guerra e reduzir o sofrimento humano", declarou.

"Ninguém pensou que aconteceria um genocídio na Bósnia", declarou em Haia, sede do TPII, antes de afirmar que é um homem "doce, tolerante, com uma grande capacidade de compreensão dos outros".

Karadzic, de 67 anos, é acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra durante o conflito da Bósnia (1992-1995), durante o qual morreram quase 100 mil pessoas.

Ele tem que responder, entre outras acusações, pelo massacre de Srebrenica de julho de 1995, o maior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, que matou 8 mil pessoas.

Segundo a acusação, Karadzic tentou "expulsar para sempre os muçulmanos e croatas da Bósnia dos territórios reivindicados pelos sérvios da Bósnia".

Para sua defesa, Karadzic dispõe de 300 horas concedidas pelos juízes, um tempo idêntico ao da acusação. Ele pretende convocar 300 testemunhas.

Karadzic foi detido em julho de 2008 em Belgrado depois de permanecer 13 anos como fugitivo. O julgamento começou em outubro de 2009. Desde o início do julgamento, ele assegura que as atrocidades são "mentiras, propaganda e rumores".

Referindo-se ao bombardeio de Sarajevo e, especialmente, ao do mercado de Markale, que fez 67 mortes, ressaltou que "os corpos de pessoas que morreram de forma natural foram levados do necrotério e colocados no mercado para criar um sentimento de catástrofe".

Membros da associação "Mães de Srebrenica", assim como sobreviventes de campos de concentração localizados perto de Prijedor, noroeste da Bósnia, estavam presentes em Haia.

Fikret Alic, cuja fotografia tirada há 20 anos percorreu o mundo e revelou a existência desses campos no coração da Europa, explicou que foi a Haia "para representar todas as pessoas que foram vítimas de suas ações".

"Foi muito humilhante ouvir seu discurso", disse após a declaração de Karadzic. "O mundo inteiro viu o que aconteceu na Bósnia, ele não pode se apresentar como um guardião da paz".

"Estamos aqui com mulheres que foram estupradas nos campos, mulheres que perderam pais e filhos em Srebrenica, que sobreviveram ao genocídio: estamos aqui para contar nossas histórias, somos testemunhas do genocídio", acrescentou este homem de rosto marcado pelo sofrimento experimentado nos campos.

As associações de vítimas estão em cólera após a decisão em junho dos juízes do TPIJ de absolver Karadzic das acusações de genocídio em municípios da Bósnia entre março e dezembro de 1992.

Depois de sua declaração, Karadzic chamou sua primeira testemunha, Andrei Demurenko, um coronel russo da ONU que foi chefe de Estado-Maior em 1995 para o Setor de Sarajevo, sitiado pelas forças sérvias de 1992 a 1995.

O presidente grego Carolos Papoulias, ministro das Relações Exteriores de seu país de 1993 a 1996, também está na lista de testemunhas.

O TPII também deu início nesta terça-feira a seu último julgamento, o de Goran Hadzic, ex-responsável pelos sérvios da Croácia durante a guerra da Croácia (1991-1995).

O alter ego militar de Karadzic, Ratko Mladic, 70 anos, compareceu perante o TPII também por ter, de acordo com a acusação, matado, torturado, estuprado e detido milhares de muçulmanos e croatas em várias cidades da Bósnia e pelo massacre de Srebrenica.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/ ... ado_1.html

[marcelo l.]

Os ex-generais croatas Ante Gotovina e Mladen Markac, considerados no país como "heróis" da independência, foram absolvidos no julgamento da apelação pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPII). Eles haviam sido condenados em primeira instância a 24 anos e 18 anos de prisão, respectivamente, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra.
"O Tribunal de Apelação pronuncia a absolvição", declarou o juiz Theodor Meron durante uma audiência pública em Haia, sede do TPII.

Ante Gotovina e Mladen Markac, ambos de 57 anos, haviam sido considerados culpados em abril de 2011 por assassinato, tortura e atos desumanos, sobretudo durante a guerra da Croácia (1991-1995) contra os sérvios do país.
O ex-general Gotovina comandou a operação "Tempestade", que teve como objetivo a reconquista da República Sérvia autoproclamada de Krajina (sul), um dos últimos focos de resistência controlados pelos sérvios da Croácia em 1995, o que precipitou o fim da guerra da Croácia.
Um terceiro general, Ivan Cermak, 62 anos, já havia sido absolvido no caso. Gotovina e Markac apelaram da condenação. A promotoria não apelou da absolvição de Cermak, que retornou para a Croácia.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/ ... lacao.html

[P44]

Finalmente a verdade acerca do Kosovo começa a vir ao de cima

https://www.facebook.com/25934003075993 ... 7/?app=fbl

[FilipeREP]

Do blog Balkan War History, 24 de novembro de 2018.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 4 de novembro de 2019.


Mapa d Caso Preto sobreposto às fronteiras dos países modernos (as fronteiras das entidades não existiam em 1943).

Alemães e aliados nesta operação, conhecida como "Quinta Ofensiva Inimiga" ou a Batalha de Sutjeska, introduziram cerca de 127.000 soldados (67.000 alemães, 43.000 italianos, 2.000 búlgaros e cerca de 15.000 militares domésticos) com o apoio de 170 aviões e 8 regimentos de artilharia e grande número de tanques - contra o Grupo Operacional Principal com a força de cerca de 22.000 partisans. Ou: seis pra um, que, de acordo com os padrões militares, é o dobro do necessário para o sucesso de combate absoluto dos atacantes.


Coluna partisan durante a Batalha de Sutjeska.

O Grupo Operacional Principal conseguiu sair da situação com enormes perdas de 7.543 soldados mortos, incluindo 597 partisans, o que é um exemplo tácito da perda de mulheres combatentes na história das guerras.

A maioria dos combatentes da Croácia - 8.925, dos quais 5.195 da Dalmácia; da Bósnia e Herzegovina - 8.293; do Montenegro - 3.337; da Sérvia - 1492; da Macedônia - 21; da Eslovênia - 19; do exterior - 38.


O comandante partisan Josip Broz Tito e Ivan Ribar durante a Batalha de Sutjeska.

Havia 1.316 combatentes de Šibenik, 787 foram mortos; de Split - 1.091, mortos - 688; de Glina - 886, morreram - 599; de Livno - 622, mortos - 289; de Niksic - 571, mortos - 190; de Knin - 568, mortos - 334; de Dvor na Uni - 560, mortos - 267; de Drvar - 550, 203 combatentes partisans foram mortos.

Mais de 67% tinham menos de 25 anos (14.215 combatentes), enquanto 48% dos combatentes pertenciam ao Partido Comunista da Iugoslávia (CPY) (6.610) ou à Aliança da Juventude Comunista da Iugoslávia (SKOJ) (4.065).


Os alemães mataram os partisans feridos e fracos em Sutjeska.

A Batalha de Sutjeska infligiu grandes perdas às unidades partisans:

1ª Divisão: 5.041 combatentes, totalizando 1.514 mortos ou 30,03%;

2ª Divisão: 8.106 combatentes, totalizando 2.605 mortos, ou 32,14% (contando as unidades sob seu comando em 10 de junho);

3ª Divisão: 4.664 combatentes, totalizando 1.554 mortos, ou 33,32% (contando o 3º batalhão da 10ª brigada da Herzegovina);

7ª Divisão: 2.547 combatentes, totalizando 1.349 mortos, ou 52,96%.

Original: https://www.balkanwarhistory.com/2018/1 ... UEMO0UBWpo

[FCarvalho]

Eu me lembro como se fosse outro dia. O susto que a OTAN levou. Foi um verdadeiro chute no saco - e no ego - europeu/americano. Quanto todos pensavam que os russos estavam mortos e enterrados, ei-los aí a aprontar das suas.
Um verdadeiro "golpe de mão" para nunca mais ser esquecido na seara da historiografia militar.

abs

[knigh7]

[P44]

“quando são feitas as conversações de paz, os sérvios não assinaram porque foi introduzida uma cláusula que permitia à NATO fazer o que quisesse no território da ex-Jugoslávia - e isso, como é obvio, os sérvios não podiam aceitar”.
“Para mim, essa cláusula foi introduzida, claramente, para sabotar o acordo e permitir a intervenção da NATO” “os militares portugueses que passaram pelos Balcãs sempre perceberam que aquela política do bom e do mau era falsa. Não era a realidade”.
"Só os sérvios é que violaram, que mataram? Não. Eles eram todos maus, essa é que é a verdade. Todos cometeram crimes."
Esclarecendo ter “dois filhos meio-portugueses, meio-croatas”, o antigo paraquedista refere que “as piores coisas foram feitas foi por croatas e por albaneses.”
“Vi um homem sérvio assado no espeto. Isso não consigo esquecer” Porque ainda há quem acredite em histórias da carochinha... https://rr.sapo.pt/noticia/mundo/2019/1 ... _ENJeNXxDo

[J.Ricardo]

Essa guerra e desfecho dela abriram as portas do inferno, essa crise na Ucrânia, o que ocorreu na Georgia, seguem a receita do desfacelamento da Iugoslávia...

[delmar]

O Kosovo, declarou a sua independência da Sérvia, em 2008, de forma unilateral e obteve o reconhecimento imediato do EUA e da maioria dos países da UE e OTAN, numa tentativa de enfraquecer e diminuir a influência russa na região. Agora as províncias da Ucrânia fazem o mesmo e é uma gritaria dos EUA e dos países da OTAN de que elas não podem fazer isto. Lembro que, na época, muitos países não apoiaram a independência do Kosovo, como Brasil, Espanha, Argentina, Rússia, Israel, India, África do Sul e outros. Até hoje estes países não reconhecem Kosovo como um estado independente, cada um com razões diversas. Assim o Kosovo não faz parte das Nações Unidas até hoje e a Sérvia considera-o uma província rebelde, parte de seu território.
Nada como um dia após o outro para os países mudarem de opinião. O que valia antes agora não vale mais.

[Suetham]

Aleksandar Vučić fez outro discurso à nação ontem à noite e de fato anunciou provocações iminentes por parte dos albaneses, que mais cedo ou mais tarde levarão a um confronto armado em Kosovo e Metohija.
Segundo o presidente, um ataque ao norte de Kosovo já está planejado para outubro , e ele prometeu dar uma resposta "sóbria, mas mortalmente precisa e verdadeira" se os albaneses não voltarem a si até o final de setembro. Estamos a falar de matrículas de automóveis, por causa das quais, no Outono passado, o conflito do Kosovo quase entrou numa fase aguda. Centenas de carros ficaram presos no posto de fronteira de Merdare , os números sérvios foram apagados. Sérvios do Kosovo bloquearam os postos de controle Jarinje e Brnak em protesto, Pristina transferidoforças especiais lá. E tudo terminou com os veículos blindados do exército sérvio puxados para a fronteira , colocados em plena prontidão de combate. Autoridades europeias prometeram resolver a questão na mesa de negociações, mas, como sempre, não conseguiram. Além disso, as autoridades de Pristina já anunciaram a proibição de entrada na região com passaportes sérvios - os estrangeiros exigirão.

De acordo com Aleksandar Vučić, parceiros da Grã-Bretanha e da Alemanha sugeriram tal provocação aos funcionários do Kosovo, que deveriam ter moderado seu ardor: Segundo ele, o objetivo final é expulsar os sérvios do norte de Kosovo e organizar uma nova limpeza étnica, que ele comparou à operação croata Oluja.

“ Você acha que estou preocupado sobre como você vai reagir quando ouvir tudo o que o “pequeno Putin” diz sobre você? Eu não me importo com isso. Você provoca crise após crise, e agora, quando já estamos literalmente segurando o ar, você acha que valeria a pena nos empurrar ainda mais. Em nenhum outro lugar. Portanto, tanto o verão quanto o outono serão interessantes .”

[knigh7]

há relatos de enfrentamentos entre militares sérvios feridos, o presidente Sérvio pronunciou há pouco de operações de forças especiais albanesas contra sérvios que residem em Kosovo, há sirenes em algumas cidades do Kosovo etc
Transmissão iniciada há 107 segundos

[gabriel219]

A Sérvia havia dito a um mês atrás querer retomar o poder administrativo do Kosovo, isso tá com cara de false flag pré-invasão.