Túlio escreveu: Dom Jul 10, 2022 11:07 pm
Matheus escreveu: Dom Jul 10, 2022 10:57 pm
Sistema de repartição, então não há aplicação pra receber atualizado. Antes de 90, o sistema previdenciário era bem rudimentar, muitos sequer contribuíam. Pode fazer o cálculo que quiser, mas não vai chegar no teus 30/35 anos aposentados em fim de carreira.
É pirâmide, não importa a conta.
100% de acordo.
Matheus escreveu: Dom Jul 10, 2022 10:57 pm
O sonho de todo liberal é pegar uma tesoura e cortar o "direito adquirido" pela metade.
Só estuda quem pode pagar, hospital só se tiver plano, se não tiver o que comer ou onde morar, que a Lei de Darwin faça a sua parte. Pra quem tá de pantufa antes de 50 pra viver o resto da vida do Estado, tá de boas ser liberal.
Passei por boa parte disso, e acho que está OK: se sobrevivi e cresci, por que não os outros? Quem não soma subtrai!
Matheus escreveu: Dom Jul 10, 2022 10:57 pm
Enfim, por mim o ICMS poderia ser 1% pra tudo, eu acharia ótimo. Não dependo de escola pública, hospital público, nem pagamento do RS. Se tu achar alguma solução pra fazer isso e conseguir pagar aposentadorias, ativos, escolas, hospitais, segurança, etc, ganharia o Nobel de economia...ou teria que abrir mão de quase tudo q recebe.
Ser "liberal" hoje não tem nada a ver com ser isso um quarto de século atrás, pouco mais. A treta é que hoje ser "liberal" tu, como Pai, sabes muito bem no que implica.
Mas admito que devo me retratar num ponto: o "1%" foi apenas FIGURATIVO, nem eu acredito que, por mais desejável que seja, pudesse ser implementado logo de saída sem implodir tudo.
Mas esta (a redução atual) poderia ser o primeiro passo.
Sobre o segundo parágrafo ali, talvez eu tenha me expressado mal. Pelos liberais radicais econômicos (como vc parece que aderiu), não teria escola pública, hospital público, nem aposentadorias que não fossem privadas. Eu nasci em hospital público, estudei em escola pública a vida inteira e fiz faculdade em universidade pública, ou seja eu não teria como ser a favor de tal ideologia. No entanto, defendo um liberalismo "mais comedido".
Quanto ao "conservadores" (nos costumes), sinceramente, eu sou contra. Cada um deveria cuidar do seu rabo (literalmente). Maconha deveria ser liberada com as mesmas penas dos que cometem crime sob influencia do álcool. Entretanto, a escola deveria ser somente para ensino, não para ideologias. As regras de acessos (escolas, banheiros, esportes, profissões, etc) em relação ao sexo, deveriam ser determinados na base biológica (sem isso de cada uma vai no banheiro com o gênero que se identifica). Uma coisa é o respeito. Outra, o estímulo guela abaixo. Considero-me um conservador, no sentido original da palavra.
Duas ações deveriam ser concomitantes. O enxugamento do estado: ao meu ver, apenas cargos que não se tem um correspondente na inciativa privada deveriam ser nas regras do regime próprio, mas com avaliação de desempenho séria (hoje existe avaliação, mas só só pra cego ver) e redução dos CCs. Os demais cargos, uma espécie de prova de admissão, mas contratado pela CLT. A segunda ação, uma reforma tributária com base na justiça fiscal. Ou seja, maior sobre renda e herança, menor sobre consumo. Um dado "estarrecedor", os 20.500 maiores declarantes pessoa física receberam 230 bi de renda com alíquota média de IR de 1,8%(!). Ou seja, quem paga imposto é a classe média e pobre. Isso aprofunda a desigualdade social e, ao passar do tempo, gera pressões sociais dando munição pra governos populistas, sejam de direita ou de esquerda. Além disso, reduzir número de tributos e simplificá-los. Por fim, grande rigor para sonegadores. Hoje a Receita entende que devem ter 3 tipos de abordagens: 1ª - Beneficiar o bom pagador (descontos, acessos à benefícios, etc). 2ª ao que está pagando a menos ou não está pagando por falta de conhecimento, orientá-lo. 3º - ao sonegador, os rigores da lei (se existissem).
Tão importante quanto essas duas ações, seria uma reforma política, incluindo reforma do TCU e STF. Mas isso é praticamente impossível.
Também achei ótima essa redução! 25/30/35% que cobram de ICMS no RS é uma extorsão legalizada.