Se não estou enganado, eles reativaram há pouco tempo o sistema de alistamento militar obrigatório que tinha sido cancelado.
Algumas coisas mudaram depois de 2014 na Europa na relação governo-sociedade-defesa.
Na época da guerra fria a Suécia chegou a manter na faixa de 700 mil tropas em serviço. Não lembro se era apenas o exército ou se somadas as três forças. Mas sei que era uma das maiores de toda a Europa.
E isso porque eles são politicamente neutros desde o século XIX. Mas hoje estão realmente muito longe disto.
A quantidade de caças operacionais que eles possuem atualmente entre os modelos C/D é de pouco mais de cem unidades, com 60 Gripen E sendo acrescidos à frota até o final desta década.
Está, ou estava, prevista a manutenção dos modelos biplace por mais 15 anos, na função de treinamento. Havia também a previsão se substituir parte da frota pelos novos modelos do Gripen E. Mas agora eu já não sei dizer se os planos permanecem o mesmo. Principalmente com o tio Putin metendo Suécia e Finlândia no meio desta rusga com OTAN/UE e Ucrânia.
Talvez um propalado segundo lote de Gripen E que vinha sendo discutido nos planos plurianuais da defesa deles possa voltar à mesa de discussões. Isto se nada mudar no horizonte de médio e longo prazo do teatro europeu.
Aliás, se perderem no Canadá, penso que só sobram FAB e Flygvapnet para segurar a peteca do caça a fim de mantê-lo como um projeto viável em termos operacionais e comerciais. A FAB quer mais um lote, já é sabido. Falta ver se os suecos irão topar arrumar mais um com toda essa coisa ao redor do F-35 em números crescentes e diminuição de custos, além dos vários outros projetos de caças de 5a G mundo afora. E não são poucos. Tem muita gente entrando na fila para ter o seu.