PARTE 1
PRINCÍPIO DA INCERTEZA
PRINCÍPIO DA INCERTEZA
O conhecido Princípio da Incerteza de Heisenberg (1901 > 1976) não tem finalidades exclusivamente ligadas à Física Quântica, do mesmo modo que a Arte da Guerra (mais a de Sun Tzu do que a de Maquiavel) não se limita a estratégias e táticas voltadas para o que Von Clausewitz chamaria, com alguma irreverência, de "continuação da política por outros meios". Há muitas outras aplicações, uma dos quais seria, com base em que não podemos confiar que a nossa compreensão da Realidade seja perfeita e irrefutável, ou seja, imune a variáveis conjunturais não-previstas, obrigar qualquer Decisor, político e/ou militar, a levar em conta toda Improbabilidade que esteja a alguma distância da Impossibilidade. Naturalmente, a cautela necessária será diretamente proporcional à distância entre Improbabilidade e Impossibilidade.
Exemplos do acima abundam e, no concerto das nações, mesmo neste século/milênio recém-nascido, já temos muitos para mostrar, que vão desde a invasão do Iraque em 2003 (onde, comparando aos ponteiros de um relógio analógico, seria meio-dia/meia-noite, pois o "ponteiro grande" estava perfeitamente sobreposto ao "ponteiro pequeno", considerando-se um como a Impossibilidade e o outro a Improbabilidade de algum meio de defesa não-convencional estar disponível a quem seria atacado) até a pretensa invasão militar do Irã que seria conduzida pelos Estados Unidos e Israel, a título de evitar que desenvolvesse armas nucleares. Esta, no início considerada muito mais uma certeza do que uma possibilidade, foi progressivamente esmaecendo, eis que o Irã possuía duas coisas que faltavam ao seu vizinho Iraque:
1 - A capacidade comprovada de desenvolver, produzir e empregar pelo menos três dos quatro componentes da sigla que nossos militares (Brasil) empregam para designar armas não-convencionais, ou seja, QBRN (Química, Biológica, Radiológica e Nuclear);
2 - A capacidade igualmente comprovada de desenvolver, produzir e empregar vetores endógenos prontos para entregar estas horrendas capacidades quando e onde fosse interessante.
Caso análogo ao de outro "patinho feio e malvado", a Coréia do Norte, aliás. Nos dois exemplos podemos ver que os "ponteiros" estão um bocado distantes um do outro. E as invasões/ataques foram postergadas sine die, para surpresa de ninguém que tenha alguma compreensão do Princípio supracitado.
Deve ser ainda ressaltado que o Princípio sustentado por Heisenberg para um fim específico pode ser encontrado muito mais para trás, desde a Evolução da Terra e seres vivos em geral até especificamente a da Humanidade, chegando aos dias de hoje, e os exemplos seriam então incontáveis.
(A seguir parte 2: Girão)
Exemplos do acima abundam e, no concerto das nações, mesmo neste século/milênio recém-nascido, já temos muitos para mostrar, que vão desde a invasão do Iraque em 2003 (onde, comparando aos ponteiros de um relógio analógico, seria meio-dia/meia-noite, pois o "ponteiro grande" estava perfeitamente sobreposto ao "ponteiro pequeno", considerando-se um como a Impossibilidade e o outro a Improbabilidade de algum meio de defesa não-convencional estar disponível a quem seria atacado) até a pretensa invasão militar do Irã que seria conduzida pelos Estados Unidos e Israel, a título de evitar que desenvolvesse armas nucleares. Esta, no início considerada muito mais uma certeza do que uma possibilidade, foi progressivamente esmaecendo, eis que o Irã possuía duas coisas que faltavam ao seu vizinho Iraque:
1 - A capacidade comprovada de desenvolver, produzir e empregar pelo menos três dos quatro componentes da sigla que nossos militares (Brasil) empregam para designar armas não-convencionais, ou seja, QBRN (Química, Biológica, Radiológica e Nuclear);
2 - A capacidade igualmente comprovada de desenvolver, produzir e empregar vetores endógenos prontos para entregar estas horrendas capacidades quando e onde fosse interessante.
Caso análogo ao de outro "patinho feio e malvado", a Coréia do Norte, aliás. Nos dois exemplos podemos ver que os "ponteiros" estão um bocado distantes um do outro. E as invasões/ataques foram postergadas sine die, para surpresa de ninguém que tenha alguma compreensão do Princípio supracitado.
Deve ser ainda ressaltado que o Princípio sustentado por Heisenberg para um fim específico pode ser encontrado muito mais para trás, desde a Evolução da Terra e seres vivos em geral até especificamente a da Humanidade, chegando aos dias de hoje, e os exemplos seriam então incontáveis.
(A seguir parte 2: Girão)