Corpo de Fuzileiros Navais
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- gabriel219
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Os Fuzileiros Navais estão adotando o ACH, sem os trilhos. O que é curioso, pois na apresentação do Dominator do PROADSUMOS, a escolha tinha sido pelo ACH Mid-Cut com um suporte, igual ao dos Comanf.
- gogogas
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Por mais que temos a BID , o CFN sempre está um passo a frente em tecnologia a frente do EB , uma tropa pequena comparada ao EB , deve ter tudo do bom e melhor que há no mercado ,até a modernização do M-113 do CFN é superior ao do EB ! Essas compras que se seguem para o futuro ,teremos uma tropa superior a muitos exércitos de países vizinhos !
Meu sonho é ver uns Cobras operando do Atlântico para apoiar do fuzileiros !
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Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Por enquanto, o CFN só vai conseguir colocar as mãos naquilo que o orçamento da MB permitir.
E existem diversas prioridades no que tange material. E helos de ataque não são uma delas.
Mas aquele lote de AH-1Z postos fora de operação recentemente podem ser uma escolha natural para o futuro.
Se o FMS funcionar direitinho, em momento oportuno e conveniente, quem sabe o CFN não possa sonhar com estes helos para si.
Por outro lado, se não mais do que de repente os M-1 Abrams aparecerem por aqui, eu não duvidaria que o governo norte americano se dispusesse a liberar os Super Cobra para nós, inclusive com um número para o EB.
E como o M-777 também é alvo do programa da artilharia do exército, seria natural e viável que uma doação ou aquisição conjunta de obuseiros usados fosse algo bem visto por ambas as forças.
Aliás, o USMC estará retirando de linha vários grupos de artilharia nos próximos anos. Então, vai sobrar alguns M-777 por aí no curto e médio prazo.
Um movimento chinês de maro vigor no sentido de oferecer produtos e soluções para ambas as forças, EB e CFN/MB poderia ser algo interessante, tendo em vista o esforço yankee para não permitir maior penetração política e militar chinesa na América do Sul. Seria o momento de aproveitar as oportunidades, caso houverem.
E existem diversas prioridades no que tange material. E helos de ataque não são uma delas.
Mas aquele lote de AH-1Z postos fora de operação recentemente podem ser uma escolha natural para o futuro.
Se o FMS funcionar direitinho, em momento oportuno e conveniente, quem sabe o CFN não possa sonhar com estes helos para si.
Por outro lado, se não mais do que de repente os M-1 Abrams aparecerem por aqui, eu não duvidaria que o governo norte americano se dispusesse a liberar os Super Cobra para nós, inclusive com um número para o EB.
E como o M-777 também é alvo do programa da artilharia do exército, seria natural e viável que uma doação ou aquisição conjunta de obuseiros usados fosse algo bem visto por ambas as forças.
Aliás, o USMC estará retirando de linha vários grupos de artilharia nos próximos anos. Então, vai sobrar alguns M-777 por aí no curto e médio prazo.
Um movimento chinês de maro vigor no sentido de oferecer produtos e soluções para ambas as forças, EB e CFN/MB poderia ser algo interessante, tendo em vista o esforço yankee para não permitir maior penetração política e militar chinesa na América do Sul. Seria o momento de aproveitar as oportunidades, caso houverem.
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- Aim For The Top
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Pois é. Com mais os 12 iniciais adquiridos em 2020, serão 60 unidades a receber. Algo próximo dos 100 veículos blindados leves 4x4 aventados em palestra do ex-cmte do CFN tempos atrás.Aim For The Top escreveu: ↑Seg Set 13, 2021 5:52 pm Brazil plans additional JLTVs
https://www.janes.com/defence-news/news ... onal-jltvs
Mais 48 JLTVs
Sinceramente, cadê a porra do MD essas horas?
Dois projetos nacionais à mingua.
Um projeto do exército com blindado importado.
Daqui a pouco a força aérea resolve comprar blindado para os BINFA também e vão escolher outra coisa.
Que zona essa que nunca termina.
Assim não tem BID que aguente. Aliás, para que temos BID mesmo?
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- gogogas
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Seria mais viável o Lince para o CFN , este JLTV é bem mais caro sua manutenção
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Seria uma simples questão de gestão organizacional do MD não fosse o fisiologismo das forças. Mas cada um faz o que quer nesta bagaça chamada Brasil.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Além do md os comandantes das forças teriam que obstruir esta gandaia que esquece a bid e muitas vezes milhões jogados fora em projetos nacionais que não levam adiante
- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Por mim se o MD não fizer o papel de gestor efetivamente que ele diz ter, nem adianta reclamar. A esculhambação começa pela aquiescência dos próprios cmtes das forças que já chegam no MD com caixas pretas de projetos e ações a serem elaboradas, e o MD simplesmente abana o rabo e assina embaixo.
Foda...
Ou o MD controla os gastos e investimentos das ffaa's na íntegra, e decide no que o dinheiro tem que ser posto ou esse tipo de coisa vai continuar pela eternidade.
Foda...
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- Aim For The Top
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Matéria sobre o PROADSUMUS
https://monch.com/ebooks/tecnologia-mil ... 2-2021/44/
https://monch.com/ebooks/tecnologia-mil ... 2-2021/44/
Remax para os piranha 8x8:A expectativa é que sejam contratados no
vos sistemas de comando e controle, de defesa
QBRN, novos fuzis de assalto, fuzis de preci
são, lança-rojão, radares de vigilância aérea,
blindados leves, mísseis terra-ar e baterias de
artilharias de 155mm, sendo que nesse caso está em avaliação a compra do BAE Systems
M777.
a integração da es
tação de armas remotamente controlada Ares
Aeroespacial e Defesa REMAX 3 em viaturas
blindadas especiais sobre rodas 8x8 Piranha
IIIC são outros projetos previstos.
- gabriel219
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Eu tô com a leve impressão que o JLTV não foi totalmente liberado não, nem o Javelin.
A ver...
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- FCarvalho
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
A compra do sistema C2 da Elbit completo se mostra uma opção racional e flexível, já que permitirá ao CFN incorporar as diversas soluções que o sistema prevê em vários tipos de OM, corroborando a integração necessárias entre elas.
No caso dos novos fuzis, se a Taurus conseguir provar que a série T-4 é tão boa quanto ou melhor que os M-16A2/M-4 em uso, pode ser que ela obtenha para si uma de suas maiores vendas no mercado militar. E talvez abrindo caminho para uma eventual aquisição pela FAB, também.
Os JLTV continuo sendo contrário à sua aquisição, mas, a esta altura dos acontecimentos e tal como é a gestão do MD, difícil contrariar os almirantes neste quesito. Bola para frente.
Imagino que o Marruá e família seja a opção lógica para substituir todas as Defender, embora no texto seja afirmado que serão atualizadas.
Quanto a mísseis e outros sistemas de combate, me parece que aqui temos uma oportunidade aberta para alguma homogenização de modelos, com os RBS-70NG, AT-4CS, CG Mod 4 e os Spike LR sendo a opção mais racional. Entretanto, como cada força ainda vê as coisas apenas até onde o nariz consegue chegar, vamos dar tempo ao tempo para ver se será assim.
O radar de controle aéreo poderá ser naturalmente o M-200, mas qual das versões ainda depende das especificações que o CFN fará. Um radar de contrabateria também será uma adição natural.
Os M-777 são uma escolha de há muito tempo, mas que até hoje não se concretizou. E oportunidade de ofertas se bem me lembro não faltaram nos últimos 10 anos, pelo menos.
Caminhões militares continuam sendo os indefectíveis Unimog 5000L, o que penso é uma decisão natural e provada, já que o veículo tem qualidades correspondentes a sua fama. Nada mais natural que continuar cobrindo o setor operacional. Os nacionais continuam cobrindo os bastidores.
Interessante saber se os morteiros produzidos no EB encontrarão também um lugar no CFN. A ver.
Quanto a Remax 3, imagino que como a versão 4 está em testes no CTEx por agora, haverá tempo para que a mesma seja aprovada para compra e produção pelo CFN em mais 1 ou 2 anos, talvez. Seria bem mais sensato a meu ver. A não ser que a compra das Remax 3 esteja encaminhada, com contrato assinado e pagamento a vista. De qualquer forma, serão uma adição muito boa para os Piranha III, que pelo visto até 2040 continuam por aí, salvo decisão em contrário. A atual quantidade disponível destes bldos é suficiente para dotar uma UAnf, que é a referência em termos de pronta resposta da FFE hoje. E também porque este é o limite prático que o CFN consegue destacar considerando os recursos materiais que possui e a sua alocação aquele tipo de organização prevista.
Enfim, muitas coisas para fazer, pouco dinheiro para resolver, e muita esperança/confiança de que tudo isso possa acontecer no seu devido tempo conforme planejado.
Não notei nenhuma referência aos M113MB e a sua substituição. No caos dos SK-105, as quantidades envolvidas são tão pequenas que acho muito difícil qualquer compra de CC, ou coisa que o valha, novo de fábrica. E as opções para as capacidades de transporte que temos hoje são praticamente quase zero. A não ser que o CFN aceite a ideia de comprar um IFV SL equipado com torre e canhão 105mm e sua versão de transporte, junto as VBE necessárias. Seria uma compra, ao menos para mim, bastante lógica. Mas acabo acreditando que como a VBC CC do exército começa a ter a sua vida decidida a partir de 2023 inexoravelmente, com ou sem modernização de Leo 1A5, é possível talvez vislumbrar uma solução conjunta.
Improvável, mas não impossível.
A ver.
No caso dos novos fuzis, se a Taurus conseguir provar que a série T-4 é tão boa quanto ou melhor que os M-16A2/M-4 em uso, pode ser que ela obtenha para si uma de suas maiores vendas no mercado militar. E talvez abrindo caminho para uma eventual aquisição pela FAB, também.
Os JLTV continuo sendo contrário à sua aquisição, mas, a esta altura dos acontecimentos e tal como é a gestão do MD, difícil contrariar os almirantes neste quesito. Bola para frente.
Imagino que o Marruá e família seja a opção lógica para substituir todas as Defender, embora no texto seja afirmado que serão atualizadas.
Quanto a mísseis e outros sistemas de combate, me parece que aqui temos uma oportunidade aberta para alguma homogenização de modelos, com os RBS-70NG, AT-4CS, CG Mod 4 e os Spike LR sendo a opção mais racional. Entretanto, como cada força ainda vê as coisas apenas até onde o nariz consegue chegar, vamos dar tempo ao tempo para ver se será assim.
O radar de controle aéreo poderá ser naturalmente o M-200, mas qual das versões ainda depende das especificações que o CFN fará. Um radar de contrabateria também será uma adição natural.
Os M-777 são uma escolha de há muito tempo, mas que até hoje não se concretizou. E oportunidade de ofertas se bem me lembro não faltaram nos últimos 10 anos, pelo menos.
Caminhões militares continuam sendo os indefectíveis Unimog 5000L, o que penso é uma decisão natural e provada, já que o veículo tem qualidades correspondentes a sua fama. Nada mais natural que continuar cobrindo o setor operacional. Os nacionais continuam cobrindo os bastidores.
Interessante saber se os morteiros produzidos no EB encontrarão também um lugar no CFN. A ver.
Quanto a Remax 3, imagino que como a versão 4 está em testes no CTEx por agora, haverá tempo para que a mesma seja aprovada para compra e produção pelo CFN em mais 1 ou 2 anos, talvez. Seria bem mais sensato a meu ver. A não ser que a compra das Remax 3 esteja encaminhada, com contrato assinado e pagamento a vista. De qualquer forma, serão uma adição muito boa para os Piranha III, que pelo visto até 2040 continuam por aí, salvo decisão em contrário. A atual quantidade disponível destes bldos é suficiente para dotar uma UAnf, que é a referência em termos de pronta resposta da FFE hoje. E também porque este é o limite prático que o CFN consegue destacar considerando os recursos materiais que possui e a sua alocação aquele tipo de organização prevista.
Enfim, muitas coisas para fazer, pouco dinheiro para resolver, e muita esperança/confiança de que tudo isso possa acontecer no seu devido tempo conforme planejado.
Não notei nenhuma referência aos M113MB e a sua substituição. No caos dos SK-105, as quantidades envolvidas são tão pequenas que acho muito difícil qualquer compra de CC, ou coisa que o valha, novo de fábrica. E as opções para as capacidades de transporte que temos hoje são praticamente quase zero. A não ser que o CFN aceite a ideia de comprar um IFV SL equipado com torre e canhão 105mm e sua versão de transporte, junto as VBE necessárias. Seria uma compra, ao menos para mim, bastante lógica. Mas acabo acreditando que como a VBC CC do exército começa a ter a sua vida decidida a partir de 2023 inexoravelmente, com ou sem modernização de Leo 1A5, é possível talvez vislumbrar uma solução conjunta.
Improvável, mas não impossível.
A ver.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Alguém aí sabe indicar um link que fale sobre a organização dos grupos de combate do btl inf fuz nvl?
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- Naval
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não tem muito mistério.
O GC do CFN é mais robusto que do EB.
Enquanto no EB são 09 militares, no CFN são 13 militares.
Esquadra de Tiro CFN = 04 homens (Cabo Comandante da Esquadra/ Soldado Volteador/ Soldado Municiador/ Soldado Atirador)
Grupo de Combate CFN = Soma de 03 esquadras de tiro + Sargento comandante do Grupo de Combate (13 homens).
Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Obrigado Naval.Naval escreveu: ↑Seg Jan 31, 2022 10:20 amNão tem muito mistério.
O GC do CFN é mais robusto que do EB.
Enquanto no EB são 09 militares, no CFN são 13 militares.
Esquadra de Tiro CFN = 04 homens (Cabo Comandante da Esquadra/ Soldado Volteador/ Soldado Municiador/ Soldado Atirador)
Grupo de Combate CFN = Soma de 03 esquadras de tiro + Sargento comandante do Grupo de Combate (13 homens).
Abraços.
Podes dizer o que é o soldado volteador?
E qual seriam os sistemas de armas que hoje equipam o GC?
A organização do pelotão é a mesma do EB ou há alguma diferença?
Existe a figura do grupo de cmdo e apoio no pelotão igualmente ao EB?
Carpe Diem