O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Quando, e se um dia, o dólar baixar para níveis mais racionais, talvez fique um pouco mais barato conseguir comprar material AAe a preços mais convidativos pro importação.
É um caso sério pagar mais de 2 milhões por apenas um único lançador RBS 70. E nem diz se é o NG ou o básico.
Quanto será que custa um Bolide ou MK IV?
É um caso sério pagar mais de 2 milhões por apenas um único lançador RBS 70. E nem diz se é o NG ou o básico.
Quanto será que custa um Bolide ou MK IV?
Carpe Diem
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Dotação de Unidades de Tiro prevista para o 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl) quando alcançar seu estado pleno:
6 x RBS-70
24 × Igla-S
Atualmente a unidade conta com apenas uma Bateria de Mísseis constituída por duas Seções de Míssil IGLA (4 unidades de tiro IGLA-S cada, 8 no total) e uma Seção de Míssil RBS-70 (4 unidades de tiro RBS-70).
6 x RBS-70
24 × Igla-S
Atualmente a unidade conta com apenas uma Bateria de Mísseis constituída por duas Seções de Míssil IGLA (4 unidades de tiro IGLA-S cada, 8 no total) e uma Seção de Míssil RBS-70 (4 unidades de tiro RBS-70).
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Nada me convence de que operar RBS-70 e Igla em um grupo AAe é algo normal, porque não é. A não ser no Brasil. Estas formações deveriam estar nos BIS e não em um GAAe.
Com duas baterias de Igla poderíamos dispor de 2 btl inf slv com proteção AAe orgânica. Ou até mesmo 6 batalhões, caso fosse uma seção por BIS.
Os RBS-70 entendo são mais aptos a defender OM de apoio e pontos fixos, não unidades móveis.
Aliás, em uma matemática simplória, com uma seção AAe nas Cia Cmdo Ap em todas as OM de inf, seriam necessários cerca de 64 lançadores Igla para dotar todos os BIS do CMA/CMN com defesa AAe condizente.
Porra, será possível que nem um mísero manpad vetusto como o Igla que é vendido a preço de pão de queijo no mercado negro internacional conseguimos comprar? Ou simplesmente não queremos?
Se for contabilizar todas as OM dos dois comandos, seriam necessários menos de 150 unidades do Igla, já que muitas pode receber os RBS-70 dado que são OM de apoio e logística, além da Avex.
Se não me falhe a memória, se todas as 8 bgdas que dizem querer implantar aqui tivessem seus quadro completos, seriam necessários apenas 96 lançadores a uma seção por BIS. Se contarmos as OM de artilharia, que também são móveis, são mais 32 Igla, o que somando tudo dá 128 unidades.
Sério que não conseguimos arrumar grana para isso? É de lascar as ideias para qualquer um.
Com duas baterias de Igla poderíamos dispor de 2 btl inf slv com proteção AAe orgânica. Ou até mesmo 6 batalhões, caso fosse uma seção por BIS.
Os RBS-70 entendo são mais aptos a defender OM de apoio e pontos fixos, não unidades móveis.
Aliás, em uma matemática simplória, com uma seção AAe nas Cia Cmdo Ap em todas as OM de inf, seriam necessários cerca de 64 lançadores Igla para dotar todos os BIS do CMA/CMN com defesa AAe condizente.
Porra, será possível que nem um mísero manpad vetusto como o Igla que é vendido a preço de pão de queijo no mercado negro internacional conseguimos comprar? Ou simplesmente não queremos?
Se for contabilizar todas as OM dos dois comandos, seriam necessários menos de 150 unidades do Igla, já que muitas pode receber os RBS-70 dado que são OM de apoio e logística, além da Avex.
Se não me falhe a memória, se todas as 8 bgdas que dizem querer implantar aqui tivessem seus quadro completos, seriam necessários apenas 96 lançadores a uma seção por BIS. Se contarmos as OM de artilharia, que também são móveis, são mais 32 Igla, o que somando tudo dá 128 unidades.
Sério que não conseguimos arrumar grana para isso? É de lascar as ideias para qualquer um.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Um conceito que penso deveria ser ao menos estudado, já que temos aqui as empresas e o conhecimento necessário para dar conta de fazer vir à luz esta versão AAe do Guarani a partir de soluções caseiras, senão na íntegra, em grande parte. E os suecos não ficariam tristes com isso.
Só trocaria o canhão alemão pelo Bofors 40/70 Mk 4.
https://www.saab.com/products/giraffe-1x
Não se seria possível, mas se os mísseis AAe puderem ser embutidos na torre, como a Ares alega que os mísseis AC podem o ser, seria a melhor solução. Mas caso não o possam, imagino alguma forma de colocar estes lançadores(2) de forma lateral sem ter de modificar de forma excessiva a torre.
Não acho que 6 unidades sejam grandes coisa, talvez 8 fossem bom, mas seria o caso de trabalhar em um novo lançador para eles talvez. Mas isto poderia deixar a solução mais cara, o que foge da ideia de um sistema pronto, disponível e barato.
Só trocaria o canhão alemão pelo Bofors 40/70 Mk 4.
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Não se seria possível, mas se os mísseis AAe puderem ser embutidos na torre, como a Ares alega que os mísseis AC podem o ser, seria a melhor solução. Mas caso não o possam, imagino alguma forma de colocar estes lançadores(2) de forma lateral sem ter de modificar de forma excessiva a torre.
Não acho que 6 unidades sejam grandes coisa, talvez 8 fossem bom, mas seria o caso de trabalhar em um novo lançador para eles talvez. Mas isto poderia deixar a solução mais cara, o que foge da ideia de um sistema pronto, disponível e barato.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A resolução nº9 do Conselho de Governança do Ministério da Defesa do início de junho determinou que o Exército fosse a Força Líder nas negociações para a aquisição do Sistema de AAAe de média altura. As negociações para a aquisição estão ocorrendo com os fabricantes. Será o mesmo sistema para o CFN, FAB e EB.
No PEEx 2020-23 consta a meta de aquisição para a formação de 1 Grupamento de Artilharia de Média Altura. Entretanto o EB irá adquirir sistemas de artilharia de média altura atém 2040.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
No papel está tudo bem comprar até 2023, o que acho por agora inviável, dadas as restrições econômicas que vemos aí e que não passarão no curto prazo.
Então, me pergunto qual será a fórmula para conseguir adquirir 3 baterias AAe para si e mais sabe-se lá quantas para FAB e MB.
O CFN provavelmente terá apenas uma única, a depender do tipo de sistema.
Já a FAB possui 3 grupos de AAe e, talvez, queira equipar todos com no mínimo 1 bateria do sistema escolhido.
Com cada bateria podendo chegar a US 100 milhões ou mais, penso ser uma equação complicada esta decisão. Principalmente se ela for em tão curto prazo.
Então, me pergunto qual será a fórmula para conseguir adquirir 3 baterias AAe para si e mais sabe-se lá quantas para FAB e MB.
O CFN provavelmente terá apenas uma única, a depender do tipo de sistema.
Já a FAB possui 3 grupos de AAe e, talvez, queira equipar todos com no mínimo 1 bateria do sistema escolhido.
Com cada bateria podendo chegar a US 100 milhões ou mais, penso ser uma equação complicada esta decisão. Principalmente se ela for em tão curto prazo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O sistema Spyder cabe no nosso bolso. 4 Baterias por USD 627 milhões:
- Viktor Reznov
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Só 4 baterias?
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
4 baterias equivalem a 24 viaturas lançadoras. Não é tão mal assim não.
- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Aparentemente o EB quer a versão 8x8, que é a LR ou MR. Neste caso, são 192 mísseis prontos para uso e com guiagem autonoma, entre 40-70 km de alcance.
Pro EB, essas quatro baterias já fecham a defesa de um T.O de desdobramento de Divisões inteiras, considerando que a FAB deve realizar a DA de longo alcance com E-99M + Gripen E/F + Meteor.
O curioso é que, esta versão não me PARECE ser aerotransportável junto com o caminhão que transporta o sistema.
A versão SR já bate nos limites de um C-130 e a altura do MR/LR/ER chega a ser uns 50% maior, só olhar o container lançador.
Mas, ainda sim, seria interessante o EB trabalhar na hipótese de operar drones ou dirigíveis com radares, detectando helicópteros, VANT's ou aeronaves em baixa altitude.
Um sistema como o Barak-ER, complementando esse SPYDER ER/LR seria interessantíssimo também ou mesmo fazer uma versão nossa dos boosters do SPYDER, ampliando seu alcance. Não acho que a RAFAEL impediria, até pra não perder a categoria de longo alcance pra IAI.
Falta saber o que o EB pensará em termos de C-RAM.
Pro EB, essas quatro baterias já fecham a defesa de um T.O de desdobramento de Divisões inteiras, considerando que a FAB deve realizar a DA de longo alcance com E-99M + Gripen E/F + Meteor.
O curioso é que, esta versão não me PARECE ser aerotransportável junto com o caminhão que transporta o sistema.
A versão SR já bate nos limites de um C-130 e a altura do MR/LR/ER chega a ser uns 50% maior, só olhar o container lançador.
Mas, ainda sim, seria interessante o EB trabalhar na hipótese de operar drones ou dirigíveis com radares, detectando helicópteros, VANT's ou aeronaves em baixa altitude.
Um sistema como o Barak-ER, complementando esse SPYDER ER/LR seria interessantíssimo também ou mesmo fazer uma versão nossa dos boosters do SPYDER, ampliando seu alcance. Não acho que a RAFAEL impediria, até pra não perder a categoria de longo alcance pra IAI.
Falta saber o que o EB pensará em termos de C-RAM.
- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acrescento que pelo ROC Nº 54/2020 cada bateria deve defender uma área de 10.000km² (100km x 100km) e interceptar simultaneamente 16 alvos a até 15km de altitude nessa área. E o míssil deve desenvolver, pelo menos 2.880km/h, em qualquer perfil de voo.
O Barak só consegue atingir essa velocidade no último estágio quando o seeker do míssil adquire o alvo (em torno de 7km). Por esse critério, o Barak LRAD está fora. E o Barak ER estaria fora porque é de longo alcance. O EB quer que o sistema possa adaptar mísseis com até 80km de alcance. Ele delimitou bem: quer um sistema de média altura.
Pelo alcance, o sistema Spyder não viria com o Python V, somente com o Derby-ER.
Daria para o Iris-T SLM. Mas a Dihel teria de ser capaz de integrar mísseis com até 80km de alcance.
E os requisitos do radar é cópia das capacidades do Saber M200.
O Barak só consegue atingir essa velocidade no último estágio quando o seeker do míssil adquire o alvo (em torno de 7km). Por esse critério, o Barak LRAD está fora. E o Barak ER estaria fora porque é de longo alcance. O EB quer que o sistema possa adaptar mísseis com até 80km de alcance. Ele delimitou bem: quer um sistema de média altura.
Pelo alcance, o sistema Spyder não viria com o Python V, somente com o Derby-ER.
Daria para o Iris-T SLM. Mas a Dihel teria de ser capaz de integrar mísseis com até 80km de alcance.
E os requisitos do radar é cópia das capacidades do Saber M200.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Até hoje eu gostaria de saber o motivo, além de construir os requisitos de acordo com Spyder e Iris-T VL, pois o Barak é meio de interceptação frontal ou lateral, não um míssil de perseguição.knigh7 escreveu: ↑Sáb Out 09, 2021 10:48 pm Acrescento que pelo ROC Nº 54/2020 cada bateria deve defender uma área de 10.000km² (100km x 100km) e interceptar simultaneamente 16 alvos a até 15km de altitude nessa área. E o míssil deve desenvolver, pelo menos 2.880km/h, em qualquer perfil de voo.
O Barak só consegue atingir essa velocidade no último estágio quando o seeker do míssil adquire o alvo (em torno de 7km). Por esse critério, o Barak LRAD está fora. E o Barak ER estaria fora porque é de longo alcance. O EB quer que o sistema possa adaptar mísseis com até 80km de alcance. Ele delimitou bem: quer um sistema de média altura.
Pelo alcance, o sistema Spyder não viria com o Python V, somente com o Derby-ER.
Daria para o Iris-T SLM. Mas a Dihel teria de ser capaz de integrar mísseis com até 80km de alcance.
E os requisitos do radar é cópia das capacidades do Saber M200.
Nenhuma aeronave armada para missão ar-solo atinge essa velocidade, nem mesmo o Su-30. O mesmo desenvolve no máximo Mach 1.8.
Quanto ao Barak, falei sobre complementar o Spyder, não substituí-lo. Além é claro de um C-RAM, considerando que nem o RBS-70NG quanto o Igla-S servem pra essa função.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pelo planejamento do Exército, ele começará a adquirir sistemas de artilharia antiaérea de canhões à partir de 2028. Lá é que estará o verdadeiro C-RAM. Estou curioso sobre qual sistema ele adquirirá, pois servirá também para o projeto Guarani e acho que para as Brigadas Blindadas.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não só canhões de energia químicos, mas o EB precisa avaliar canhões de energia direta e também mísseis.
Contra ataques de saturação, mísseis baratos, com sensores bons o suficiente, de guiagem autônoma, e curto alcance, são perfeitos, com tais canhões fazendo a cobertura dos restantes que passarem pelos mísseis.
Contra ataques de saturação, mísseis baratos, com sensores bons o suficiente, de guiagem autônoma, e curto alcance, são perfeitos, com tais canhões fazendo a cobertura dos restantes que passarem pelos mísseis.
- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O requisito é proteção em torno dos 100km de distância (para ser mais preciso dentro dos 10.000km²), O míssil terá de ter a capacidade de interceptar uma aeronave que chegue nesse perímetro (provavelmente para evitar que ela lance bombas standoff que não são autopropulsadas, estas mais caras e menos comuns dentro da região central na qual a bateria tem de defender, que é a área mais importante, como os centros comando e controle incluindo e o da própria bateria). Daí a necessidade da uma velocidade alta dessas para evitar que o caça adentre na área.gabriel219 escreveu: ↑Sáb Out 09, 2021 10:55 pmAté hoje eu gostaria de saber o motivo, além de construir os requisitos de acordo com Spyder e Iris-T VL, pois o Barak é meio de interceptação frontal ou lateral, não um míssil de perseguição.knigh7 escreveu: ↑Sáb Out 09, 2021 10:48 pm Acrescento que pelo ROC Nº 54/2020 cada bateria deve defender uma área de 10.000km² (100km x 100km) e interceptar simultaneamente 16 alvos a até 15km de altitude nessa área. E o míssil deve desenvolver, pelo menos 2.880km/h, em qualquer perfil de voo.
O Barak só consegue atingir essa velocidade no último estágio quando o seeker do míssil adquire o alvo (em torno de 7km). Por esse critério, o Barak LRAD está fora. E o Barak ER estaria fora porque é de longo alcance. O EB quer que o sistema possa adaptar mísseis com até 80km de alcance. Ele delimitou bem: quer um sistema de média altura.
Pelo alcance, o sistema Spyder não viria com o Python V, somente com o Derby-ER.
Daria para o Iris-T SLM. Mas a Dihel teria de ser capaz de integrar mísseis com até 80km de alcance.
E os requisitos do radar é cópia das capacidades do Saber M200.
Nenhuma aeronave armada para missão ar-solo atinge essa velocidade, nem mesmo o Su-30. O mesmo desenvolve no máximo Mach 1.8.
Quanto ao Barak, falei sobre complementar o Spyder, não substituí-lo. Além é claro de um C-RAM, considerando que nem o RBS-70NG quanto o Igla-S servem pra essa função.