Artilharia de Costa

[jauro]

E de ataque de surpresa nem o WTC escapou.
E quanto mais surpresa menor a envergadura.

[gogogas]

ISTO DEVERIA SER PENSADO ,E REATIVAR NOSSA ARTILHARIA DE COSTA ,POIS NEM TODA COSTA A MARINHA CONSEGUE DEFENDER ,PARA QUE EXISTE MISSEIS LANÇADOS POR TERRA PARA DESTRUIR NAVIOS OU ALGO PARECIDO

[FCarvalho]

Artilharia de Costa – uma questão sensível a ser respondida.




Organização por Região Militar ou Comando Militar?

Região Militar ao longo da Costa:

1ª RM Rio de Janeiro
2ª RM São Paulo
3ª RM Porto Alegre
5ª RM Paraná/Santa Catarina
6ª RM Bahia
7ª RM Pernambuco
8ª RM Belém
10ª RM Fortaleza

Comando Militar ao longo da Costa:

- CML Rio de Janeiro
- CMSE São Paulo
- CMS Rio Grande do Sul
- CMNE Recife
- CMN Belém

1 Bateria Artilharia de Costa – 6 lançadores

Grupo – 3 baterias lançadores > 18 lançadores mísseis anti-navio > 36 mísseis anti-navio + 36 recargas > 72 misseis anti-navio

Região Militar – 8 Grupos Art Cst > 144 lançadores > 576 mísseis anti-navio

Comando Militar – 5 Grupos Art Cst > 90 lançadores > 360 mísseis anti-navio

Grupo Art Cst Região Militar – 8

144 lançadores
72 municiadores
32 postos de comando
24 meteorológico
24 oficinas
24 radares
Total = 320 veículos

Grupo Art Cst Comando Militar – 5

90 lançadores
45 municiadores
20 postos de comando
15 meteorológico
15 oficinas
15 radares
Total = 200 veículos

Esta hipótese de organização da artilharia de costa está baseada na atual formatação organizacional dos GMF em Formosa. Pode haver variações para mais ou para menos a depender do tipo de veículos necessários à organização de um grupo de artilharia de costa baseado no sistema Astros 2020.

Notar que a configuração de cada lançador é igual a do veículo base para o MTC-300, ou seja, dois mísseis. Eventualmente um míssil anti-navio sendo menor que aquele, pode ser acomodado em maior quantidade no container.

A integração desses sistemas ao SIGAAZ é razoável e lógica, podendo atuar tanto de forma autônoma como ligada aos sensores do sistema da marinha.

A quantidade a ser demandada pode ser ao mesmo tempo um obstáculo/limitante e um fator de dissolução de custos, já que em tese, quantos mais sistemas a serem encomendados, menores os custos de produção.

Essa é uma proposta que leva em consideração que o MTC-300 e o próprio Mansup e seus derivados podem ser vetores a equipar tais baterias, de forma que disporíamos de uma real capacidade de dissuasão litorânea os longo dos mais de 9 mil kms de costa brasileira.

abs

[alex]

Em um mundo em que navios. submarinos e drones lancam misseis de alcance de 200 km se apoiar em artilharia de costa significa que toda sua defesa falhou.

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[FCarvalho]

Em um mundo em que navios. submarinos e drones lancam misseis de alcance de 200 km se apoiar em artilharia de costa significa que toda sua defesa falhou.

u

Eu penso que depende da maneira como você organiza a sua artilharia de costa. E dos meios com os quais você pode contar para equipá-la.
No caso de um Astros 2020 de defesa de costa, dada a sua versatilidade, ele pode ser utilizado como artilharia convencional com salvas de foguetes, incluindo guiados, com mísseis de cruzeiro, como Art AAe e por fim com mísseis anti-navio, que seria no meu ver o armamento básico. Até mesmo uma versão obuseiro SR 155mm poderia entrar na perspectiva, já que os mais modernos tem apresentado alcance com munições especiais de até 70 kms.
Um míssil anti-navio baseado no MTC pode dispor do alcance que desejarmos, seja para atingir alvos dentro da nossa ZEE, seja na plataforma continental ou mesmo além dela. As novas tecnologias que vem sendo trabalhadas como sistemas hipersônicos e supersônicos podem ser um diferencial bastante atrativo para um sistema anti-navio lançado a partir da costa. E a FAB tem pesquisas neste setor.
Um grupo de artilharia de costa não pode e nem deve funcionar sozinho, mas dentro de um contexto de NCW, onde a integração entre os sistemas das três forças é que fará a diferença entre a efetividade e a indiferença do vetor. Assim, eu vejo que a simples suspeita da existência de um GACst em determinada faixa litorânea já põe em dúvida quaisquer planos de atacar o litoral e adentrar o território, mesmo porque nenhum almirante vai colocar seus navios próximos ou dentro do alcance - ainda que suposto - da artilharia de costa e arriscar perdê-los antes mesmo de entrar em combate.
Além do que, é preciso lembrar que embora o nome seja artilharia de costa isto não significa que a sua mobilidade e/ou TO estejam restritos ao litoral, pelo contrário.
Em todo caso, são poucos os países capazes de nos ameaçar em termos de poderia naval, na verdade só mesmo a US Navy. Talvez no futuro os chineses queiram se engraçar por estes lados também, mas neste caso, devemos estar preparados para qualquer cenário. Afinal, antes de mais nada os nossos interesses no AS estão à frente de quaisquer eventuais rusgas entre potências militares e econômicas.
Por fim, é preciso ter em mente que o alcance efetivo e influência dos sistemas de Art Costa dependem essencialmente do quão longe irão os nossos interesses no Atlântico Sul. E neste caso, contar não apenas com uma marinha com recursos adequados e necessários assim como exército e força aérea é que darão sentido a existência de uma artilharia de costa. Ela é mais um plus a complementar o enorme complexo defensivo que estamos tentando erguer faz algumas década em nosso entorno. Sem muito sucesso é verdade, mas estamos tentando. Já é melhor do que nada.

abs

[FCarvalho]

Instruções Provisórias
OPERAÇÕES CONTRA
DESEMBARQUE ANFÍBIO
2ª Edição
1998

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... -31-10.pdf

[FCarvalho]

Uma ideia simples, ou talvez simplista até, para o veículo base lançador de mísseis anti-navio para defesa de costa.
Claro, já pensamos nisso há trocentos anos atrás. Mas até hoje ninguém viu nenhuma dessas viaturas rodando por aí, viu?



abs

[J.Ricardo]

Pra mim e meus botões, este é o futuro da artilharia de costa, com esse tipo de arma, torna-se muito perigoso chegar perto de nossas fronteiras marítimas, e se colocasse ainda em nossos submarinos e navios, nos daria uma força muito temida.

https://www.airway.com.br/construcao-de ... neste-ano/

[FCarvalho]

Esse tipo de tecnologia tem e terá múltiplos usos em termos militares, científicos e tecnológicos. O que precisamos fazer é dar sustentabilidade ao projeto, a fim de podermos no futuro ampliar os usos que se façam dele.
Creio que no que depender da FAB e demais forças, é sabidamente uma capacidade desejável a muitos vetores que temos e/ou viremos a dispor.
Por outro lado, a extinção da artilharia de costa no exército nos privou de uma capacidade natural de defesa que a meu ver, temos a obrigação de demandar novamente. E para começar, seria bom em primeiro lugar reconhecer a sua necessidade e utilidade. Isto posto, a sua recriação em bases sustentáveis ao longo da costa brasileira a partir de soluções e produtos de que já dispomos na BID.
A proposta acima que fiz é algo tangível ao orçamento do MD, e com planejamento e racionalidade podemos reaver esta capacidade em pouco tempo. Utilizar novas tecnologias será um passo natural e até lógico a partir dos sistemas adotados.
Aliás, se o MANSUP ainda inspira suspeitas, empregar este vetor a partir de lançadores terrestres pode contribuir não somente de forma a financiar o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, como dar à BID o respiro financeiro necessário para evoluir as tecnologias de projeto de mísseis como um todo no país.
Mas claro, isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.

abs

[cabeça de martelo]

Analysis: 155mm Wheeled Mobile Howitzers Could Become Anti-Ship Artillery

The concept of 155mm tracked Self-Propelled Howitzers (SPHs) acting as mobile coastal artillery isn’t particularly new; however, the reality of implementing this concept recently got much better with new advances in GPS precision-guided rocket-assisted projectiles and Hypervelocity shell technology.



...

https://www.navalnews.com/naval-news/20 ... artillery/

[FCarvalho]

Falando em defesa de costa, este vídeo é ilustrativo do que hoje se pensa em termos de operações anfíbias ao redor do mundo, onde os elementos aéreos e ações combinadas inter-forças são uma regra, e não exceção.
Ainda que faça referência a uma brigada americana, é possível observar que ações vistas no vídeo demandam o modus operandi que a maioria das tropas anfíbias de potências militares utilizam.
A pergunta que faço é a seguinte: por mais que seja importante contar com artilharia de costa para compor um sistema de defesa eficaz e eficiente, outros setores do EB precisam necessariamente estar em dias com as sua modernidade e preparo. Assim, estaremos nós preparados em 2028 e mais além para opor-nos a este tipo de ação proposta no vídeo?

abs

[FCarvalho]

Sistema Integrado Tático Universal para Artilharia

O Sistema permite que qualquer material de Artilharia de Tubo, desde obuseiros até morteiros, incluindo os mais antigos, sejam utilizados de forma mais eficiente e precisa por meio da digitalização de seus subsistemas.

https://www.avibras.com.br/site/nossos- ... ituar.html

Produto fruto da parceria entre Avibrás e Imbel. Pode ser adaptado a artilharia de campanha, de costa e AAe.

[FCarvalho]

Lima, Luciano Bovi de
Título: A evolução da Artilharia de Costa no Brasil desde a Segunda Guerra Mundial

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/7025

[FCarvalho]

Estados Unidos aprovam venda de sistemas de Defesa Costeira equipadas com mísseis anti navio Naval Strike Missile (NSM) para a Romênia
Posted by Ghost



https://www.planobrazil.com/2020/10/24/ ... ent-451077

Para se ver como são as coisas. A Romênia com um litoral pouco maior que Santa Catarina terá as suas baterias de artilharia de costa. Já no Brasil, o EB entende que artilharia de costa é uma capacidade dispensável, mesmo com mais de 9 mil kms de litoral para dar conta.
Vai entender.

[delmar]

FCARVALHO escreveu
Para se ver como são as coisas. A Romênia com um litoral pouco maior que Santa Catarina terá as suas baterias de artilharia de costa. Já no Brasil, o EB entende que artilharia de costa é uma capacidade dispensável, mesmo com mais de 9 mil kms de litoral para dar conta.
Vai entender.

Com todo respeito que tenho com a opinião com o camarada esta comparação é de doer. A Romênia tem seu litoral no mar Negro, entre a costa do país e a Turquia, na outra margem, são apenas 400km. Com a base da frota Russa no mar Negro, em Sebastopol na Criméia, são pouco mais de 200km. Ainda tem a Bulgária e a Ucrânia como vizinhos. Já no Brasil a "outra margem" mais próxima fica a três mil quilômetros de distância em mar aberto e os nossos vizinhos não tem uma fração dos problemas que tem uma Ucrânia ou das ambições que tem uma Turquia.