Corpo de Fuzileiros Navais

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2131 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 22, 2020 12:42 am

J.Ricardo escreveu: Qua Out 21, 2020 3:35 pm Não faz sentido todas as forças comprando equipamentos levando-se em conta transferência de tecnologia e o CFN indo comprar veículos de prateleira pra ficar igual "usamericanu".
Depende de quem tem a iniciativa da compra. Os projetos ligados diretamente ao MD, ele ainda consegue ditar as regras, e os resultados, mas quando se trata dos programas das forças, aí ainda estamos no cada um por si e Deus por nós todos.
O MD infelizmente não apita nada na prática. Mas vamos ver.
Para ser bem sincero, se for para seguir a END à risca, tem que ser Guará 4WS ou Gladiador II. Como não temos nenhuma informação sobre seu real estado destes projetos, sobra o bldo italiano, que será montado sob licença aqui.
Mas é como eu disse, um processo seletivo serve para diminuir custos e melhorar as condições das ofertas.
Não é porque compramos 32 que isso quer dizer obrigatoriamente que vamos comprar 1.500 LMV.
Pensando aqui, se não der para escolher um modelo nacional, eu ficaria muito satisfeito de ver o LMV 2 nos fuzileiros navais.

https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/france/exhibition/eurosatory_2016/pictures/Italian_Company_IVECO_unveils_its_new_LMV%202_Light_Multirole_Armoured_Vehicle_at_Eurosatory_2016_640_001.jpg

E sabendo como o CFN/MB é em relação as escolhas de materiais para os fuzileiros, eu não duvido nada que os italianos estejam trabalhando para oferecer, também, a possibilidade da versão mais moderna do seu bldo.

abs




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2132 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 22, 2020 12:46 am

Apenas imaginando... 8-]

Imagem




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2133 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 22, 2020 12:59 am

Esqueci de um detalhe. O EB lançou ano passado mais um ROB, agora para a versão VBMT-LR para reconhecimento. Conquanto não há qualquer indicação sobre quantidades ou valores serem investidos.

Tudo indica que o LMV será/seria naturalmente o selecionado. Mas esta novidade sobre o interesse do CFN na aquisição de novos bldos 4x4 dentro do ProAdsumus pode mudar, em tese, essa tendência e criar oportunidades para a BID, se for capaz de aproveita-la.

Ou, no mínimo, conseguirmos melhores condições para comprar mais undes dos Iveco LMV's.

abs




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2134 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 22, 2020 3:03 am

Fazendo memória. :)

https://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2017/08/14445037_10208762532035391_2730748191653997354_o.jpg

Guará 4WS nas cores do CFN




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2135 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 1:14 pm

1. VIATURAS LEVES E PESADAS OPERATIVAS:

O CFN conta hoje com Unimog como caminhões operativos e que via de regra são engajados nas atividades de combate e apoio ao combate. É a principal frota de veículos hoje do CFN e já conta com bons anos de serviços prestados.
Além dos Unimog há também uma boa quantidade de Mercedes Benz do modelo Atego mais novos que aqueles.
Enquanto opção, é provável que haja a substituição dos veículos mais antigos, para os quais temos aqui diversas fábricas, como a própria Mercedes que tem interesse em dar continuidade a longeva história dos Unimog no CFN.
Empresas que oferecem e já entregaram caminhões militares no Brasil são:

1. Mercedes Benz
2. VW

Além destas há a possibilidade da Iveco e Volvo também entrarem no mercado com seus modelos, militares ou militarizados. O EB chegou a testar uma versão do P360 6x6 da Volvo, mas aparentemente o projeto não foi para frente. A marinha utiliza modelos civis da Volvo para atividades de apoio. Já a Iveco, apesar de sua presença massiva no mercado civil de caminhões, tem apenas conseguido vender seus cavalos mecânicos ao EB, embora a quantidade seja expressiva. A empresa tem na família Trakker sua aposta para conquistar seu espaço no mundo dos veículos militares de transporte operacionais.

A novidade fica por conta da Tatra que está implantando uma fábrica de seus caminhões no Brasil, e que deve começar a produzir ano que vem mais tardar. Segundo informações dos representantes da empresa, neste primeiro momento os veículos que serão vendidos são para o mercado civil, onde os caminhões Tatra devem conseguir uma boa aceitação, principalmente na área de fora de estrada.

Dependendo de quantos e quais sejam os requisitos para os novos veículos do CFN, é mister acreditar que a Tatra possa ter uma boa chance de encetar seus caminhões militares, visto que a empresa já é bem conhecida e reconhecida pelo EB em relação aos chassis que comportam as viaturas do Astros 2020. O CFN trabalha há tempos com o conceito de família de veículos, tendo no próprio Unimog o seu melhore exemplo. É provável, neste sentido, que a escolha por novas viaturas operacionais recaiam também sobre um modelo que possa oferecer o mesmo conceito a fim de lançar mão de um mesmo chassi para várias missões.

https://3.bp.blogspot.com/-P_fjZEymoVc/UXGOaFiN4vI/AAAAAAAAn2U/36GN8rm9NZQ/s1600/The+new+Unimog+U+4023+and+U+5023+%2821%29.jpghttps://www.armedconflicts.com/attachments/3583/tatra-tactic-4x4-2-.jpghttps://www.defesanet.com.br/site/upload/news_image/2017/12/38864.jpg

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2136 Mensagem por gogogas » Dom Out 25, 2020 1:30 pm

Pelo histórico , acredito que dará Mercedez !




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2137 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 2:26 pm

11. NOVOS OBUSEIROS

O CFN é um tropa leve de pronto emprego por excelência. Isto faz com que as demandas para os materiais que utiliza sejam via de regra bastante objetivas quanto às características dos sistemas que emprega. Neste aspecto, o batalhão de artilharia da FFE hoje dispõe dos L-118 Light Gun britânicos que já vem sendo usados há mais de vinte anos.
Assim, deve-se ressaltar tanto a possibilidade de suas substituição como a dos vestutos M-114AR que ainda eram utilizados em tempos remotos e já fora de operação.
Como premissas básicas para os novos obuseiros podemos entender como sendo necessário:

1. ser leve;
2. transporte por helo e/ou cargo tático militar;
3. transporte pelos meios motorizados atuais e futuros do CFN;
4. operar no ambiente anfíbio sem degradação de uso.

É público o interesse do CFN pelo Bae Systems M-777, que é a menina dos olhos dos artilheiros no Brasil. Conquanto, é também um fato que este obuseiro é um sistema muito caro de comprar, operar e manter. E isto é um problema em geral para o cobertor orçamentário sempre curto da MB.
Por outro lado existem no campo dos obuseiros 155mm duas outras opções que se põe no mercado, e que podem vir a ser de interesse a sua avaliação, na forma do Norinco AH-4 chinês e do Pegasus da ST Kinetics, ambos na faixa de peso entre 4 e 5 ton e concorrentes diretos do obuseiro britânico.
Nenhuma dessas empresas é uma fornecedora tradicional das ffaa's e seus produtos são pouco conhecidos no país, o que deve de certa forma ser uma limitação a qualquer compra.
Como o EB também está em vias de adquirir novos obuseiros 155 AR é possível que o MD envide em uma única ação a aquisição de um mesmo modelo para ambos, a depender dos acertos que se faça em termos de requisitos operacionais. Quanto a isto, o EB já tem um ROB/RLTI emitido para o obuseiro 155 AP-SL, que deve servir também como parâmetro, com as devidas adpatações.
Se ocorrer esta similaridade de interesses e requisitos, pode ser que um modelo diferente daqueles acima tenha uma chance de concorrer em igualdade de condições já que as AD do exército não necessariamente precisam que seu material tenha as características descritas acima. Mas este é um ponto que ainda deve ser ajustado entre as forças.
A empresa ARES já ofereceu ao EB o obuseiro M-71 155/39 e sistemas de apoio, e esta oferta tem algo de privilegiada devido a presença das subsidiárias israelenses no país. Mesmo com suas 9 ton de peso, o M-71 pode ser transportado por helos pesados, outro vetor que tanto MB como o exército tem em conta possuir um dia, mas que não faz parte dos planos até o presente momento.
Assim, caso haja uma substituição em curto prazo, é possível dizer que a escolha ficará restrita ao M-777, AH-4 e Pégasus, com cada um oferecendo vantagens e desvantagens.

https://www.stengg.com/media/618541/pegasus.jpg?anchor=center&mode=crop&width=1600&height=900&rnd=132227684440000000https://cdn.dnaindia.com/sites/default/files/styles/full/public/2017/09/12/608770-586593-cannons-062217.jpghttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTH1bKdb7y7L9sova5dhNSd5SpHyPgIQsAvWA&usqp=CAU

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2138 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 3:04 pm

7. SISTAMAS METRALHADORAS, LANÇA ROJÕES, MORTEIROS E MÍSSEIS ANTI-CARRO

Este item em específico é o que oferece as maiores possibilidades de assumir-se soluções comuns para problemas comuns entre o EB e o CFN. É preciso no entanto que o MD possa arrolar os ajustes necessários no sentido de atender a END, a BID e consequentemente as necessidades de ambas as forças sem contudo abrir mão da operacionalidade desejada.

Os itens listados acima fazem parte do sistemas que devem ser apostos ao projeto Cobra do exército, de forma que uma solução conjunta casa bem, pois o CFN tem no seu CFN C2 o seu programa homólogo.

Assim, em minha opinião, nada melhor do que emitir RFI conjuntos para todos eles de forma que possam atender todas as forças.

Olhando o que já temos aqui, as armas da FN Herstal levam vantagem por já serem utilizadas como padrão, embora no EB ainda careça de ser oficialmente declarada como tal, ainda que a MAG já o seja faz anos mesmo no CFN.

Imagem

Os AT-4 e Carl Gustav tem presença cativa no EB e CFN, e devem seguir sendo o material padrão, com apenas tendo que ser adotado as versões mais novas, algo que também pode ser feito sem maiores problemas. A versão nacional do AT-4 merece atenção e investimento a fim de atingir estágio qualitativo comparável ao modelo sueco original. A ver-se a questão da produção local das munições para ambos, já que temos condições de fazer isso no país a custos mais aceitáveis do que a simples importação.

https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/sweden/weapons/at-4cs_ast/AT-4CS_AST_ant-structure_tandem_weapon_rocket_launcher_system_Sweden_Swedish_deatils_001.jpg

A nova família de morteiros que está sendo produzida no AMRJ pode atender satisfatoriamente as demandas do CFN, bastando que eles sejam adaptados às especificidades da força. Uma encomenda conjunta com o EB a fim de ampliar a linha produtiva pode diminuir custos, assim como a ensejar a produção de munições modernas para eles, seja sob licença ou originais.

https://4.bp.blogspot.com/-1Oe8mw2wGxo/VVHurtHEAVI/AAAAAAAAEb8/Pi-3X34uYmg/s1600/Mrt_Lv_Acg_60_mm.jpg

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/XarSSXPbz4UsVWAO5o97XRQMRPY6-lU7N8kY1AtZMxGdfIT5Iyv2CbSElPR9vitukZ0uQMk5ZwRidPeOFqTjlLj1tEb3_NuULbbh5jqIC6kBzL4b8_6vrjbSAI5YfPhbS-Ug3AT6LoDZPwWn2mPqwlLQxNICVL2rnRdUoiidOcqD

https://i.ytimg.com/vi/Lq2WjJPFqiA/hqdefault.jpg

No caso dos mísseis anti-carro há de prever-se que seja também envidado uma concorrência para a aquisição deste tipo de arma em conjunto com o EB. Uma vez que o MSS 1.2 não deu mais as caras em público depois da adoção do lote piloto pelos CFN e EB, é possível que novos sistemas importados. No planejamento do EB está agendado este investimento entre os anos de 2022-2023. Se isto corresponder a realidade, então o CFN tem essa janela de temporalidade para prover os requisitos desejáveis para tal sistema em consonância com o EB.

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/0TY3DUIxyOP-_0C7lv3lGpELmyse2xViVdI9qaUPXt--YPTtmLWHM6hYZGIwZaSICEQoMAANCSTGTUApKt5AcGRx9u8Da9A

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2139 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 3:22 pm

10. NOVAS BATERIAS DE MÍSSEIS SUPERFÍCIE-AR

Aqui temos uma interessante possibilidade de comunalizar material. Como no vídeo não é identificado quais ou qual tipo de sistemas serão adquiridos, pode-se presumir que os atuais sistemas Mistral sejam substituídos, além do acréscimo de mísseis de média altura para uso terrestre.

Assim, é de se concordar que o RBS-70 NG seja o novo sistema Shorad, embora não se possa descartar também o uso de algum Manpad, com o Igla sendo a escolha lógica.

https://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2019/03/43117_resize_620_380_true_false_null.jpghttps://www.armyrecognition.com/images/stories/east_europe/russia/weapons/sa-24_grinch/SA-24_Grinch_9K338_Igla-S_9M342_missile_portable_air_defense_missile_system_manpads_Russia_Russian_925_001.jpg

Os sistemas de média altura são uma incógnita e não sabemos como será o mesmo, visto que os GT AAe ainda não divulgaram qualquer informação sobre seus resultados.

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2140 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 3:43 pm

9. CARROS DE COMBATE

Este item provavelmente é o de mais difícil resolução, pois os SK-105 são de uma categoria totalmente diferente dos CC do exército, no caso os Leo 1A5.
Como o Nova Couraça não tem previsão de ter aprovados pelo comando do exército seus resultados, não há como saber o que de fato poderá ser o novo CC dos fuzileiros.
É possível apenas saber que muito provavelmente será o mesmo do exército.
Os requisitos para a VBC CC são indicativos de que o futuro tanque dos fuzileiros pode ser um veículo médio ou pesado equipado com um canhão de 120mm e apto a embarcar nos meios de transporte existentes e futuros.
Hoje as EDCG, que são os maiores meios de desembarque do CFN possuem uma capacidade de carga de até 380 ton, o que significa poder levar no mínimo 2 CC, limitada apenas pelo tamanho do espaço de carga, que é de 300 m2.
Uma outra possibilidade é o uso no futuro a longo prazo de embarcações de colchão de ar, como as utilizadas pela US Navy em seus navios de assalto anfíbio. Esse tipo de embarcação é muito flexível e pode ser facilmente adaptado a diversos tipos de carga.

https://i.pinimg.com/originals/80/cf/96/80cf9694ac3f7283ea3323e8599adeec.jpg

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2141 Mensagem por FCarvalho » Dom Out 25, 2020 3:51 pm

12. RADAR CONTROLE AEROTÁTICO

Temos a oportunidade neste quesito de subsidiar o desenvolvimento de um novo tipo de radar a partir dos sistemas que já temos hora em estágio avançado para sua finalização.
Só temos que conseguir dar um sentido comum para este projeto. E o MD nesta questão tem importância fulcral, já que todas as 3 forças tem projetos para o desenvolvimento de radares.

https://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Imagem-1-BNDS-SABERM200.jpg




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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2142 Mensagem por Henrique Brito » Dom Out 25, 2020 10:58 pm

FCarvalho escreveu: Dom Out 25, 2020 3:43 pm 9. CARROS DE COMBATE

Este item provavelmente é o de mais difícil resolução, pois os SK-105 são de uma categoria totalmente diferente dos CC do exército, no caso os Leo 1A5.
Como o Nova Couraça não tem previsão de ter aprovados pelo comando do exército seus resultados, não há como saber o que de fato poderá ser o novo CC dos fuzileiros.
É possível apenas saber que muito provavelmente será o mesmo do exército.
Os requisitos para a VBC CC são indicativos de que o futuro tanque dos fuzileiros pode ser um veículo médio ou pesado equipado com um canhão de 120mm e apto a embarcar nos meios de transporte existentes e futuros.
Hoje as EDCG, que são os maiores meios de desembarque do CFN possuem uma capacidade de carga de até 380 ton, o que significa poder levar no mínimo 2 CC, limitada apenas pelo tamanho do espaço de carga, que é de 300 m2.
Uma outra possibilidade é o uso no futuro a longo prazo de embarcações de colchão de ar, como as utilizadas pela US Navy em seus navios de assalto anfíbio. Esse tipo de embarcação é muito flexível e pode ser facilmente adaptado a diversos tipos de carga.

https://i.pinimg.com/originals/80/cf/96/80cf9694ac3f7283ea3323e8599adeec.jpg

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Carros de combate pesados não são apropriados para as características de emprego das infantarias navais, atolam em áreas pantanosas e na areia fofa com frequência e deixam a tropa pesada, lenta, quando que a Infantaria naval precisa ser ágil e rápida.

Por isso os marines vão abandonar o emprego de todos seus Abrans e substituir por um tanque leve.




"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa

"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2143 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 26, 2020 1:21 pm

Henrique Brito escreveu: Dom Out 25, 2020 10:58 pm Carros de combate pesados não são apropriados para as características de emprego das infantarias navais, atolam em áreas pantanosas e na areia fofa com frequência e deixam a tropa pesada, lenta, quando que a Infantaria naval precisa ser ágil e rápida.
Por isso os marines vão abandonar o emprego de todos seus Abrans e substituir por um tanque leve.
O planejamento do CFN quanto a FFE e sua brigada anfíbia era ter, ou ainda é, não sei dizer, 4 batalhões infantaria. Não conheço detalhes de como seria a distribuição do material e organização desses batalhões, mas imagino que poderia ser este:

1 Btl Inf Mecanizada - VBTP Piranha III
1 Btl Inf Blindada - CC + VBCI
1 Btl Inf Leve Amv - A140 Atlântico ou NDM
1 Btl Inf Leve Anf G40 Bahia ou NTAnf

Quanto ao desembarque nas praias e/ou áreas litorâneas, sempre há um estudo analítico sobre onde, como e em que condições realizar um assalto anfíbio. Isso leva em consideração os meios mecanizados e blindados que devem ser utilizados pelas tropas e desembarcados na segunda ou terceira vaga de assalto.

A companhia de apoio ao desembarque da FFE utiliza vários meios para suportar a passagem dos diversos veículos de apoio que são utilizados, tais como as esteiras de aço, como abaixo:

https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/0109201815.jpghttps://www.marinha.mil.br/sites/default/files/pictures/desembarque_dos_meio_na_bsim.jpg?s56087d1582226402https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/noticias/abicagem_da_edcg_camboriu.jpghttps://www.marinha.mil.br/sites/default/files/noticias/ewtq3bvcwe.jpg

No que concerne as características do CC que o CFN irá utilizar, como disse antes é difícil imaginar agora o que poderá vir a ser este bldo já que aparentemente ele tende a ser o mesmo que o do EB, que por sua vez, até o presente momento, está limitado a um carro de 50 ton, e com as basicamente mesmas dimensões do extinto EE-T1 Osório, ou seja, um carro deveras compacto mesmo para um tanque pesado.

Presumo que o CFN também possa optar por um outro CC se houver oportunidade e/ou necessidade de adquirir um veículo mais à mão e pronto, podendo atender as necessidades demandadas. Mas esta é uma opção também que penso não irá ser tomada sem que o processo decisório da VBC CC tenha um resultado satisfatório. Portanto, imagino que o CFN deva esperar mais alguns anos para poder ter um novo CC, já que seria mais lógico aproveitar a mesma base logística implementada pelo exército no país.

O uso de CC pelos fuzileiros navais é uma necessidade, dado que não somos o USMC que tem a sua disposição sua própria força aérea e apoio naval. Tudo o que pudermos dispor aqui à FFE será levando em conta o nosso cenário e atendendo as nossas características operacionais. Precisamos sim de um CC para os fuzileiros, e de preferencia um que caiba no bolso e no orçamento da MB.

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2144 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 26, 2020 1:36 pm

11. NOVOS OBUSEIROS

Com relação aos L-118 Light Gun em uso no CFN, caso a sua substituição também esteja no planejamento, cabe dizer que existem apenas 3 opções no mercado que se equivalem ao mesmo:

Nexter LG-1 Mk III
https://www.armyrecognition.com/images/stories/asia/malaysia/exhibition/DSA_2018/pictures/Nexter_Systems_105_LG1_Mark_III_105mm_digital_light_towed_gun_at_DSA_2018_925_001.jpg

L-118/119 MK III
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Royal_Artillery_Firing_105mm_Light_Guns_MOD_45155621.jpg

MKE Boran
https://www.armyrecognition.com/images/stories/independent/kazakhstan/exhibition/kadex_2016/pictures/MKE_105mm_air_transportable_light_towed_howitzer_KADEX_2016_defense_exhibition_Astana_Kazakhstan_001.jpg

Um destes também pode ser o novo obuseiro leve do EB, e assim, mais uma vez, temos uma oportunidade de resolver dois problemas de uma vez só.

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Re: Corpo de Fuzileiros Navais

#2145 Mensagem por eligioep » Seg Out 26, 2020 5:46 pm

FCarvalho escreveu: Dom Out 25, 2020 1:14 pm 1. VIATURAS LEVES E PESADAS OPERATIVAS:

O CFN conta hoje com Unimog como caminhões operativos e que via de regra são engajados nas atividades de combate e apoio ao combate. É a principal frota de veículos hoje do CFN e já conta com bons anos de serviços prestados.
Além dos Unimog há também uma boa quantidade de Mercedes Benz do modelo Atego mais novos que aqueles.
Enquanto opção, é provável que haja a substituição dos veículos mais antigos, para os quais temos aqui diversas fábricas, como a própria Mercedes que tem interesse em dar continuidade a longeva história dos Unimog no CFN.
Empresas que oferecem e já entregaram caminhões militares no Brasil são:

1. Mercedes Benz
2. VW

Além destas há a possibilidade da Iveco e Volvo também entrarem no mercado com seus modelos, militares ou militarizados. O EB chegou a testar uma versão do P360 6x6 da Volvo, mas aparentemente o projeto não foi para frente. A marinha utiliza modelos civis da Volvo para atividades de apoio. Já a Iveco, apesar de sua presença massiva no mercado civil de caminhões, tem apenas conseguido vender seus cavalos mecânicos ao EB, embora a quantidade seja expressiva. A empresa tem na família Trakker sua aposta para conquistar seu espaço no mundo dos veículos militares de transporte operacionais.

A novidade fica por conta da Tatra que está implantando uma fábrica de seus caminhões no Brasil, e que deve começar a produzir ano que vem mais tardar. Segundo informações dos representantes da empresa, neste primeiro momento os veículos que serão vendidos são para o mercado civil, onde os caminhões Tatra devem conseguir uma boa aceitação, principalmente na área de fora de estrada.

Dependendo de quantos e quais sejam os requisitos para os novos veículos do CFN, é mister acreditar que a Tatra possa ter uma boa chance de encetar seus caminhões militares, visto que a empresa já é bem conhecida e reconhecida pelo EB em relação aos chassis que comportam as viaturas do Astros 2020. O CFN trabalha há tempos com o conceito de família de veículos, tendo no próprio Unimog o seu melhore exemplo. É provável, neste sentido, que a escolha por novas viaturas operacionais recaiam também sobre um modelo que possa oferecer o mesmo conceito a fim de lançar mão de um mesmo chassi para várias missões.

https://3.bp.blogspot.com/-P_fjZEymoVc/UXGOaFiN4vI/AAAAAAAAn2U/36GN8rm9NZQ/s1600/The+new+Unimog+U+4023+and+U+5023+%2821%29.jpghttps://www.armedconflicts.com/attachments/3583/tatra-tactic-4x4-2-.jpghttps://www.defesanet.com.br/site/upload/news_image/2017/12/38864.jpg

abs
O CFN usa também em grande quantidade (para eles....) o MBB 1725.
O P360 é da SCANIA, e o EB comprou uma quantia de 100 unidades. Só não sei para onde foram.....




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