gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 15, 2020 2:27 pm
Não é montar linhas de defesa como Sadam fez, falo em fortificações naturais, como cidades que possam receber fortificações. Ao defender uma cidade, você obrigatoriamente terá que adotar posições fixas, com elementos de Infantaria Leve móveis, porém dentro de um determinado setor. Um combate mais móvel se dará através da Cavalaria no entorno da cidade, tentando isolar (atacante) ou liberar (defensor), para cortar ou permitir linha de suprimentos e reforços. Nesse caso, o uso extenso da artilharia não é uma boa ideia, já que escombros podem ser utilizados pelo defensor como posições fortes ou mesmo para barrar a passagem de blindados, algo que ocorreu em Stalingrado e em outras diversas cidades. Aqui, o ataque de choque pela Cavalaria Pesada + Infantaria, em apoio a armas de precisão de baixa intensidade, como mísseis, foguetes e pequenas granadas de morteiro, tanto que guiadas, é mais efetivo que um grande volume de fogo.
Neste caso, o assalto a posição fortificada, no caso dentro da cidade, é obrigatório, assim como se defender a partir de uma.
Stalingrado é OUTRO exemplo interessante do que NÃO FAZER: não vou ficar te chateando com textão, basta mencionar que se Stalin, por razões propagandísticas (e que faziam todo o sentido do mundo), não tivesse mandado uma força poderosíssima para cercar e destruir o Sexto Exército, arriscando até Moscou para isso, bueno, o Goebbels teria tido um prato cheio para se divertir. A cidade em si já estava perdida, sem aquela força chegar inesperadamente e os atacantes terem que passar à defensiva. Um interessante paralelo histórico pode ser feito entre Von Paulus e nada menos que Júlio César, que esteve em situação muito parecida em sua batalha final contra Vercingetorix (só que venceu ).
Não há como defender uma cidade contra uma força atacante bem preparada, e voltemos a 1990: o Saddam preparou a Defesa Final em sua capital, Bagdá, crente que os ianques iriam tentar invadir e tomar; pois a tigrada se limitou a cercar e cortar tudo, luz, água, alimentos, medicamentos, tudo! Era esperar e tomar quase sem perda de vidas/equipamentos.
Claro, Bush sr sabia mais do que seu filho, pouco mais de uma década depois: mil vezes um governo que consideramos mau mas mantém a estabilidade (nem que seja NA MARRA) do que governo nenhum. O resultado das ações de um e de outro todos nós vimos, e é para isso que serve a História.
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 15, 2020 2:27 pm
Não é montar linhas de defesa como Sadam fez, falo em fortificações naturais, como cidades que possam receber fortificações. Ao defender uma cidade, você obrigatoriamente terá que adotar posições fixas, com elementos de Infantaria Leve móveis, porém dentro de um determinado setor. Um combate mais móvel se dará através da Cavalaria no entorno da cidade, tentando isolar (atacante) ou liberar (defensor), para cortar ou permitir linha de suprimentos e reforços. Nesse caso, o uso extenso da artilharia não é uma boa ideia, já que escombros podem ser utilizados pelo defensor como posições fortes ou mesmo para barrar a passagem de blindados, algo que ocorreu em Stalingrado e em outras diversas cidades. Aqui, o ataque de choque pela Cavalaria Pesada + Infantaria, em apoio a armas de precisão de baixa intensidade, como mísseis, foguetes e pequenas granadas de morteiro, tanto que guiadas, é mais efetivo que um grande volume de fogo.
Neste caso, o assalto a posição fortificada, no caso dentro da cidade, é obrigatório, assim como se defender a partir de uma.
Stalingrado é OUTRO exemplo interessante do que NÃO FAZER: não vou ficar te chateando com textão, basta mencionar que se Stalin, por razões propagandísticas (e que faziam todo o sentido do mundo), não tivesse mandado uma força poderosíssima para cercar e destruir o Sexto Exército, arriscando até Moscou para isso, bueno, o Goebbels teria tido um prato cheio para se divertir. A cidade em si já estava perdida, sem aquela força chegar inesperadamente e os atacantes terem que passar à defensiva. Um interessante paralelo histórico pode ser feito entre Von Paulus e nada menos que Júlio César, que esteve em situação muito parecida em sua batalha final contra Vercingetorix (só que venceu ).
Não há como defender uma cidade contra uma força atacante bem preparada, e voltemos a 1990: o Saddam preparou a Defesa Final em sua capital, Bagdá, crente que os ianques iriam tentar invadir e tomar; pois a tigrada se limitou a cercar e cortar tudo, luz, água, alimentos, medicamentos, tudo! Era esperar e tomar quase sem perda de vidas/equipamentos.
Claro, Bush sr sabia mais do que seu filho, pouco mais de uma década depois: mil vezes um governo que consideramos mau mas mantém a estabilidade (nem que seja NA MARRA) do que governo nenhum. O resultado das ações de um e de outro todos nós vimos, e é para isso que serve a História.
Mas está desconsiderando um valor fulcral: o inimigo também se move, pode estar tão bem preparado quanto ou até mais e, neste caso, o único jeito de tirar ele de lá é indo até ele.
gabriel219 escreveu: ↑Dom Ago 16, 2020 5:14 pm
Inimigo preparado e antecipando um assalto, já estará preparado e antecipado para o fogo indireto, não?
Reitero o que falei sobre Malvinas e Guerra do Golfo, cupincha, esperavam. Deu no quê?
Malvinas é um caso a parte, assim como vários outros em que o inimigo estava preparado para o assalto e nem fogo indireto quanto fogo direto adiantou, resistiram ainda sim.
Estou falando de área edificada e boa parte dos combates durante o conflito das Falklands foram em campos mais abertos, com tropas profissionais vs tropas conscritas.
Malvinas é um caso a parte, assim como vários outros em que o inimigo estava preparado para o assalto e nem fogo indireto quanto fogo direto adiantou, resistiram ainda sim.
Mas no fim PERDERAM, não?
gabriel219 escreveu: ↑Dom Ago 16, 2020 5:19 pm
Estou falando de área edificada e boa parte dos combates durante o conflito das Falklands foram em campos mais abertos, com tropas profissionais vs tropas conscritas.
Teus próprios exemplos, Stalingrado e Iraque, demonstram o contrário, me parece. Tanto faz PRO, VET ou NOOB, o modo de emprego sempre prevalece. Não é MINHA opinião, é o que vejo na História, ou César teria sido batido por Vercingetorix e Aljubarrota teria sido o fim de Portugal como Nação Independente.
PS.: só no aguardo de o Moderador @Ckrauslo vir nos puxar a orelha, pois me parece que estamos BEM OT mas felizmente não depende mais de mim.
Túlio escreveu: ↑Dom Ago 16, 2020 5:29 pm
Mas no fim PERDERAM, não?
Sim, mas no meu cenário estamos falando de forças com capacidades similares, principalmente EW e NCW, além de bem preparada. Lembre-se que qualquer embate blindado em nossas fronteiras
Teus próprios exemplos, Stalingrado e Iraque, demonstram o contrário, me parece. Tanto faz PRO, VET ou NOOB, o modo de emprego sempre prevalece. Não é MINHA opinião, é o que vejo na História, ou César teria sido batido por Vercingetorix e Aljubarrota teria sido o fim de Portugal como Nação Independente.
PS.: só no aguardo de o Moderador @Ckrauslo vir nos puxar a orelha, pois me parece que estamos BEM OT.
Não estou sendo o suficientemente claro.
O que estou dizendo é o seguinte: você pode ter Art, aviação e o que for de apoio de fogo indireto, porém se precisar tomar aquele setor, vai ter que colocar as botas no chão e avançar com lagartas sobre o inimigo. E, pra isso, você precisa ter um MBT bem blindado para cerrar sobre o inimigo.
gabriel219 escreveu: ↑Dom Ago 16, 2020 5:40 pm
Sim, mas no meu cenário estamos falando de forças com capacidades similares, principalmente EW e NCW, além de bem preparada. Lembre-se que qualquer embate blindado em nossas fronteiras
Isso não bastaria para fazeres um novo tópico em ÁREA na qual o Moderador fosse EU, tipo os Conflitos? Aqui estamos pedindo pra levar, POWS!!!
gabriel219 escreveu: ↑Dom Ago 16, 2020 5:40 pm
Não estou sendo o suficientemente claro.
O que estou dizendo é o seguinte: você pode ter Art, aviação e o que for de apoio de fogo indireto, porém se precisar tomar aquele setor, vai ter que colocar as botas no chão e avançar com lagartas sobre o inimigo. E, pra isso, você precisa ter um MBT bem blindado para cerrar sobre o inimigo.
Falo exclusivamente de áreas edificadas.
Aqui mudou, pelo que vejo. Reitero o convite feito acima, e faço questão daqueles teus mapas que achas que não gosto mas que ADORO!
Olha, @Túlio segundo minha interpretação, de certa forma a discussão de vocês foi pertinente, pois mostra tudo aquilo que deve ser pensado no emprego de um MBT e coisas que deveriam ser consideradas durante a aquisição ou reforma de um.
Se fossemos limitar a estritamente o tocante, muita informação importante e debates que agregam, não aconteceriam aqui no DB.
Mas como estou apenas começando nessa empreitada de Mod, pode ser que eu esteja passando algum limite.
Quanto minha demora em ver o tópico, até eu dar um reload agora pouco, só apareciam para mim os tópicos de Opesp (Por que recebi agradecimentos) da infantaria aerotransportada e doutrinas operacionais.
Nem tua menção a minha pessoa me foi notificada.
No mais, abraço.
Estou curtindo muito o debate de vocês.
Isso não bastaria para fazeres um novo tópico em ÁREA na qual o Moderador fosse EU, tipo os Conflitos? Aqui estamos pedindo pra levar, POWS!!!
Acho que o tópico sobre "Do que o Exército precisa", que já existe - eu acho - fosse mais apropriado, pois também tem a ver com a organização das OM's. Considero um RCC e um BIB grandes demais, isso também afeta na minha escolha de um VBC CC.
cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 25, 2020 7:35 am
O Gabriel vai adorar este video...
Como descobriu?
Sério, ainda tento compreender como que alguém acha que isso pode substituir, sem o menor problema, verdadeiros MBTs!
O mais interessante é que quem se sujeita a operar isso, tem MBT's de verdade, como é o caso do EUA (M1A2 e agora MPF), Tailândia (T-84 Oplot-M e Stingray), Rússia (T's e o Sprud) e a Indonésia (Leopard 2RI e Kaplan-MT), só aqui que existem verdadeiros JENIOUS que querem substituir o Leopard 1A5 por uma viatura tão cagada protegida quanto, custando em média US$ 7,5 milhões, quase o custo de um K2...
).
