Ainda que eu prefira Base Aeroterreste ou Cavalaria Aérea, ou concordo em gênero, número e grau com você que B Av Ex é infinitamente superior a 1º/8 GAv e congêneres da FAB
Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:41 pm
Ainda que eu prefira Base Aeroterreste ou Cavalaria Aérea, ou concordo em gênero, número e grau com você que B Av Ex é infinitamente superior a 1º/8 GAv e congêneres da FAB
E nem comecei a fazer meu véio MIMIMI: cada Força com seu próprio cocar, POWS, é como se tivéssemos TRÊS Forças Aéreas diferentes (mas Cavalaria Aérea - tipo 1º R Cav Aer - é sonho de consumo para mim)...
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Re: Aviação do Exército
Acho meio nada a ver esse negócio de Super Tucano no Exército. Para ataque ao solo, o que o EB precisa é de Helicóptero de Ataque.
A curto prazo, uma quantidade de C-208 Caravan é uma boa pedida.
O que não pode é o EB começar a pensar numa segunda TAB, comprando uma porção de Phenom e Legacy para transporte de marajás.
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Re: Aviação do Exército
Brasileiro escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:51 pm Acho meio nada a ver esse negócio de Super Tucano no Exército. Para ataque ao solo, o que o EB precisa é de Helicóptero de Ataque.
A curto prazo, uma quantidade de C-208 Caravan é uma boa pedida.
O que não pode é o EB começar a pensar numa segunda TAB, comprando uma porção de Phenom e Legacy para transporte de marajás.
No ST até concordo, UAVs/UCAVs seriam mais adequados. Já na parte de Transporte eu sinto muito mais já começou: hoje é Sherpa, amanhã outra coisa e cedo ou tarde...Phenom ou mesmo Praetor! A desculpa já vai estar na mão, "temos que ajudar a EMBRAER"...
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Re: Aviação do Exército
Esquadrilha de Cavalaria Aérea para OMs de aviaçãoTúlio escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:45 pmHenrique Brito escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:41 pm
Ainda que eu prefira Base Aeroterreste ou Cavalaria Aérea, ou concordo em gênero, número e grau com você que B Av Ex é infinitamente superior a 1º/8 GAv e congêneres da FABE nem comecei a fazer meu véio MIMIMI: cada Força com seu próprio cocar, POWS, é como se tivéssemos TRÊS Forças Aéreas diferentes (mas Cavalaria Aérea - tipo 1º R Cav Aer - é sonho de consumo para mim)...
Base Aeroterreste para brigadas de aviação
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Re: Aviação do Exército
Antes de comprar super tucanos, deveria comprar C-390 Milenium para transportar sus brigada de infanteria paraquedista e deixar de depender da FAB neste pontoBrasileiro escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:51 pm Acho meio nada a ver esse negócio de Super Tucano no Exército. Para ataque ao solo, o que o EB precisa é de Helicóptero de Ataque.
A curto prazo, uma quantidade de C-208 Caravan é uma boa pedida.
O que não pode é o EB começar a pensar numa segunda TAB, comprando uma porção de Phenom e Legacy para transporte de marajás.
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Re: Aviação do Exército
Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 4:19 pm
Esquadrilha de Cavalaria Aérea para OMs de aviação
Base Aeroterreste para brigadas de aviação
Regimento de Cavalaria Aérea dividido em Esquadrões; Brigada de Cavalaria Aérea como GU.
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Re: Aviação do Exército
Ao invés de A-29, por que não UCAV como o Reaper, no caso um Falcão turbinado, sendo controlado por um helicóptero de ataque, como um Ka-52M?
Já pensou no futuro, Ka-52M (eletrônica Israelense, radar 2032 ou quem sabe 2052, talvez troca do canhão por um M230 e entre outros) controlando UCAV convencional fabricado no Brasil, disparando mísseis e até loitering ammo, especialmente para missões de ataque, enquanto algo como o AW249 servindo como apoio de fogo? Isso sim que é um puta sonho!
Já pensou no futuro, Ka-52M (eletrônica Israelense, radar 2032 ou quem sabe 2052, talvez troca do canhão por um M230 e entre outros) controlando UCAV convencional fabricado no Brasil, disparando mísseis e até loitering ammo, especialmente para missões de ataque, enquanto algo como o AW249 servindo como apoio de fogo? Isso sim que é um puta sonho!
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Re: Aviação do Exército
Gostaria de saber se há outro Exército ou Força Terrestre congênere ao EB que faz ou fez uso de aviões de ataque leve.
Em pesquisa prévias que fiz aqui não consegui achar nada análogo.
Em pesquisa prévias que fiz aqui não consegui achar nada análogo.
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Re: Aviação do Exército
A Aviação do Exército deveria ser reestruturada ,criando um batalhão no Sul e outra no nordeste ,podendo se instalar em Rio Grande do Sul nas instalações do HU-51 ,e no nordeste na Base Aérea de Recife ( BARF ALA 15) .
Na aviação de asas rotativas ,poderia redistribuir alguns helicópteros para o Sul e nordeste , modernizar o Cougar e substituir os Black Hawk na amazônia .Introduzir helos de ataque usados ou novos ....
Na aviação de asa fixa ,introduzir os Sherpa e enviar 2 unidades para Taubaté para futuros alunos e começar estudos para uma aeronave de carga média como os C-105 Amazonas ,além disso ,os melhores aviões apreendidos pelo tráfico de drogas ,poderiam ser transferido para o EB para funções administrativas ,ligação e observação e treinamento ,e transporte de autoridades (sabemos que será inevitável este tipo de transporte ).
Começar a introduzir Vant na categoria do Hermes 900 ou 450 para patrulhas na fronteira podendo conseguir financiamento através do programa Sisfron .
Alguns aviões apreendidos pela PF
Este Caravan apreendido em Pernambuco ,esta sendo usado na luta contra o Covid-19
Na aviação de asas rotativas ,poderia redistribuir alguns helicópteros para o Sul e nordeste , modernizar o Cougar e substituir os Black Hawk na amazônia .Introduzir helos de ataque usados ou novos ....
Na aviação de asa fixa ,introduzir os Sherpa e enviar 2 unidades para Taubaté para futuros alunos e começar estudos para uma aeronave de carga média como os C-105 Amazonas ,além disso ,os melhores aviões apreendidos pelo tráfico de drogas ,poderiam ser transferido para o EB para funções administrativas ,ligação e observação e treinamento ,e transporte de autoridades (sabemos que será inevitável este tipo de transporte ).
Começar a introduzir Vant na categoria do Hermes 900 ou 450 para patrulhas na fronteira podendo conseguir financiamento através do programa Sisfron .
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Re: Aviação do Exército
Nem esquenta que não rola.
A forma mais fácil de providenciar tudo isso que o Caifa falou em relação ao A-29 na Avex já está disponível na própria estrutura que a FAB mantém na região norte, descendo até o Paraná. O que ela não tem são os recursos materiais, humanos e orçamentários para fazer tudo do jeito que é necessário.
Lembrar que hoje a FAB possui bases de desdobramento em São Gabriel da Cachoeira e Eirunepé no Amazonas.
Nos Estados do MT e MS existem pistas em Cuiabá, Ladário, Corumbá, Campo Grande e mais para baixo em Foz do Iguaçu e Cascavel no leste do Paraná.
Todas estas localidades possuem estruturas de base para acolher, se necessário, OM da força aérea, podendo sem maiores problemas serem adaptadas para sediar unidades permanentes.
A pergunta que fica é: existe vontade de dispor à FAB outros esquadrões de A-29 nestas localidades?
Puxando lá do fundo da memória, no início do programa Super Tucano, a ideia inicial era possuir uma quantidade tal de aeroanves que pudessem equipar ao menos 5 esquadrões ao longo da fronteira, incluindo norte e centro-oeste. Hoje, até como resposta ao exposto pelo Caiafa no vídeo, a FAB, se dadas as condições para tanto, poderia dispor de esquadrões de A-29, com pelo menos 18 unidades cada, nas seguintes localidades:
1. Macapá
2. Boa Vista
3. São Gabriel da Cachoeira
4. Tabatinga
5. Eirunepé
6. Porto Velho
7. Cuiabá
8. Campo Grande
9. Cascavel
Com estes nove esquadrões ao longo da fronteira teríamos com certeza melhores condições de fazer a vigilância e a proteção do espaço aéreo nas fronteiras, além de, com o número de aeronaves disponíveis, também dispor ao exército do apoio aéreo necessário às suas operações. Seriam necessárias 162 aeronaves para cobrir todas essas localidades. Em se tratando de um avião turbohélice, não é algo que um bom planejamento possa alcançar no curto e médio prazo. Seriam aeronaves novas, com as atuais ficando à disposição do 2o/5o Gav em Natal, onde não por acaso existe falta de aviões suficientes para dar cab das necessidades de formação daquele esquadrão.
Eu até entendo aviação naval dispor de aeronaves na categoria do A-29, ou mesmo pensando mais longe, naquele projeto Mosquito da AKAER em apoio aos batalhões do CFN espalhados pelo Brasil.
No caso da Avex, não é cabível, quando outras soluções, além desta comentada por mim, como os UAV de ataque, podem ser muito melhore aventadas em relação ao que se espera da capacidade de ataque daquela força.
E quando um dia pudermos somar aos helos de manobra helos de ataque, então estaremos bem naquilo que a Avex tem de oferecer.
abs
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Re: Aviação do Exército
Olá Henrique. Vou tentar ser sucinto.Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:18 pm Pessoal boa tarde
O Super Cougar tem capacidade para transportar sentados a 29 soldados (quase um pelotão) armados e equipados. Já assisti em uma reportagem, um oficial do EB dizendo, que sem os assentos, a capacidade de transporte seria "ilimitada".
Imagino eu que sem os assentos, a capacidade de transporte no mínimo dobraria.
Então, supondo que isto esteja certo, cada Super Cougar poderia transportar dois pelotões em pé.
Com isso, seriam necessários 8 Super Cougar para transportar um batalhão de infantaria aeromóvel, transportando aí 3 companhias de fuzileiros e uma companhia de comando e apoio.
Se a conta estiver certa, seriam necessários 32 Super Cougar para transportar uma brigada aeromovel quartenaria, com três batalhões de infantaria e um grupo de artilharia, inclusive transportando obuseiros pendurados, e talvez mais 4 Super cougar para transportar outras OMs de tamanho subunidade desta brigada, como baterias de artilharia antiaérea, companhias de comando, etc, totalizando 36 aeronaves,
O EB possui atualmente três brigadas de infantaria leve, que em tese, todas deveriam ser transportadas por helicópteros.
Que são a 12°, a 11° e a 4°.
Somente a 12° é tida como aeromovel.
Pela minha conta, para transportar todas elas de helicópteros, precisaríamos de 108 Super Cougar.
Se fossemos transformar também todas as brigadas de infantaria de selva em aeromovel, o que na minha opinião é o ideal, pois na selva não tem estradas, são seis brigadas, e considerando que todas vão aumentar efetivo para brigada quartenaria, precisaríamos de mais 324 super cougar.
Então por essa matemática, o EB precisaria de 432 Super Cougar ou outros helicópteros de transporte para ter uma força que se diga que é verdadeiramente de pronta resposta, visto que nosso país é imenso e precisamos muito de forças de transporte rápido.
Alguem sabe me dizer se a conta é está mesmo ou há outras variáveis que possam aumentar ou diminuir o número de helicópteros?
A doutrina atual da Avex, se nada mudou, é de que um Bavex seja capaz de transportar uma companhia de infantaria.
Tomando o GC a 9 homens, temos, genericamente, uma companhia a 144 homens.
A doutrina estipula que um helo de manobra deveria transportar 2 GC, ou seja, 18 homens. A questão é que o Pantera K1 então adquirido só é capaz de levar apenas 1 GC de 9 homens.
Bem, a introdução dos Black Hawk nos anos 1990 elevou essa capacidade para os 2 GC requeridos, assim como a compra dos Cougar no início dos anos 2000. Ou seja, são aeronaves capazes de transportar 18 combatentes.
Os H225M elevou essa capacidade para 3 GC, ou 27 homens equipados, embora o helo possa levar até 29. Não esquecer, conquanto, que além dos pilotos, o helo também conta normalmente com um sargento artilheiro/mecânico, ou quando a missão assim exige, dois sargentos.
A organização de cada Bavex, no papel, é a seguinte:
1 Esquadrilha Comando e Apoio
1 Esquadrilha helos de Ataque e Reconhecimento - Fennec
2 Esquadrilhas Helos de Manobra - Pantera K2, Black Hawk, Cougar ou H225M
No futuro a médio prazo o EB espera substituir os BH e Cougar por 16 novos helos médios, com o Black Hawk despontando como favorito.
Somados aos 16 H225M, a Avex contará com 32 helos com capacidade para levar pelo menos 2 GC, ou 18 homens.
Além destes, some-se os 34 Pantera K2, que levam 1 GC a 9 homens.
A capacidade de transporte no médio e longo prazo da Avex será, em tese, caso mais BH sejam adquiridos, cerca de1.026 homens, ou 7 companhias de infantaria.
Considerando a hipótese da aquisição de mais H225M, essa conta passa então a ser de 1.170 homens, ou 8 companhias de infantaria.
Estou falando apenas do que diz respeito à realidade do planejamento estabelecido.
Se a doutrina da Avex mudar, e acredito que deva mudar, se é que já não foi, o helo de manobra padrão hoje tem capacidade de levar até 3 GC.
Isto significa que uma CiaInf de 144 homens pode ser levada por 5 H225M, 8 Black Hawk ou 6 Cougar.
Em todo caso, um batalhão inf leve precisa de 20 H225M, 32 BH ou 24 Cougar para ser transportado.
Não estou considerando os Pantera pois apesar de serem considerados helos de manobra, em um assalto aeromóvel eles teriam outras funções com a atual modernização por que passam.
Considerando que temos 4 Bavex, e que cada um deva(ria) ser capaz de levar um btl inf leve, a demanda que segue é a seguinte:
H225M - 80 unidades
Black Hawk - 128 unidades
Estes números seriam o caso de apenas um modelo assumir como padrão de helo de manobra do exército. Ponto. Isto dificilmente ocorrerá.
Como muito provavelmente teremos H225M e BH na Avex, e sendo duas esquadrilhas de helos de manobra por Bavex, a disposição provável é a que segue:
Bavex:
Esquadrilha de Comando e Apoio
Esquadrilha de Helos Ataque e Reconhecimento - 8-12 Fennec
1a Esquadrilha de Helos Manobra - 6 H225M e/ou Pantera K2
2a Esquadrilha de Helos Manobra - 8 Black Hawk e/ou Pantera K2
Esta organização mantém a doutrina atual de cada Bavex ser capaz de transportar uma Cia Inf. Em todo caso, as estrutura acima pode levar 2 Cia Inf. Acrescentando os Pantera K2, as esquadrilhas contando com 8 helos de manobra, o que dá metade de uma Cia Inf. Mas como disse, os Pantera K2 após a modernização poderão ser utilizados para outras funções, que não apenas helo de manobra.
Resumindo, na organização atual, com 4 Bavex, a demanda para helos de manobra seria de: 24 H225M, 32 Black Hawk, ou 48 H225M no caso deste se tornar o helo padrão de manobra da Avex. Também pouco provável.
Notar que mesmo com esta organização o Bavex ainda não seria capaz de transportar um batalhão de infantaria na íntegra. Para isso seria necessário uma terceira esquadrilha de manobra, ou aumentar o número de H225M e/ou BH nas duas existentes.
No futuro a longo prazo o Pantera K2 deverá ser substituído por outro helo. Se da mesma categoria ou maior, só o tempo dirá. Por enquanto, eles seguem mais 10/15 anos operando até começarem a ser substituídos.
Como perspectiva, existe a possibilidade de no futuro que estes 4 Bavex possam se tornar 8 OM distribuídas ao longo do pais. Este número seria o suficiente para cobrir todos os 8 comandos de área do exército com apoio da Avex. Este, penso eu, é a organização mínima que se deve providenciar em termos de capacidade da Avex para o futuro.
Aí é só fazer as contas e ver que com a atual organização dos Bavex, a quantidade de helos necessária não seria algo tão desproposital que não possamos auferir-lhes a concretude devida.
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Re: Aviação do Exército
Como disse ao Frederico, isso não rola. A FAB jamais vai abrir mão de dispor da estrutura que quer ter com os A-29 para o exército ter sua própria "força aérea".Túlio escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:23 pmSeria um belo complemento para a nossa combalida Cav, que poderia ser dotada de um "MBT" mais leve apenas para a função REAL desta Arma, que é a guarda dos flancos amigos e incursões de surpresa (BlitzKrieg) nos dos inimigos, além do Reconhecimento e Emboscadas. Isso, claro, na guerra convencional (rural); na urbana, Super Tucanos e até Helis têm menor chance (vulneráveis pela altitude e velocidade, perigo de "colaterais"); aí tem que ser o maior mastodonte que se puder comprar, capaz de aguentar muita mas MUITA porrada.
Tipo, de Merkava 4M/Namer CEV pra cima.
Se é para investir em mais A-29 que seja para a FAB dispor das condições que ela precisa para cumprir bem as suas missões, não apenas em favor de si mesma, mas, e também, das demais forças singulares.
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Re: Aviação do Exército
Não existe essa estória de força aérea para o exercito. Infelizmente o exercito pede mais que necessita a fab e a fab consegue apoiar menos que o necessário ao eb. O EB se mete em tudo, estamos vendo isso no governo atual. Vào se queimar por anos. E assim é nas forças armadas. Se der a mão querem o braço.
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Re: Aviação do Exército
Olá Brasileiro,Brasileiro escreveu: ↑Sáb Jun 06, 2020 3:51 pm Acho meio nada a ver esse negócio de Super Tucano no Exército. Para ataque ao solo, o que o EB precisa é de Helicóptero de Ataque.
A curto prazo, uma quantidade de C-208 Caravan é uma boa pedida.
O que não pode é o EB começar a pensar numa segunda TAB, comprando uma porção de Phenom e Legacy para transporte de marajás.
Helos de ataque estão no plano agora só para 2031. Isso para helos novos.
Quanto a asa fixa, o máximo que o EB vai ter nos próximos dez anos são os C-23B Sherpa. Se muito.
Talvez, com alguma sorte, a partir de 2025 se o projeto do ATL-100 decolar de verdade, a Avex olhará para ele com atenção.
Fora isso, sobra o projeto da Embraer para a FAB, que, como falei em outro tópico, deveria ser um projeto para as ffaa's.
No mais, existem atividades de transporte, ligação e comando inerentes a toda atividade de aviação militar e que é executada por todas as 3 forças, cada uma com os meios que lhe são pertinentes. É natural e normal fazer o transporte de autoridades públicas civis sempre que solicitado. O que não é aceitável, por óbvio, é o uso abusivo que se pratica desta capacidade dos esquadrões. Mas esse é um assunto complicado e que não depende de decisão exclusiva dos militares.
Super Tucano na Avex esquece. Não vai mesmo que o exército queira. Aliás, não há recursos, nem tempo para isso. Ademais, existem muitas outras prioridades na frente antes de se pensar em algo estapafúrdio assim.
abs
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