Cássio, as maiores sempre são as últimas a cair, isso se caem. Imaginar EUA sem BOEING, UE sem AIRBUS e Brasil sem EMBRAER (pela ordem, as três maiores) é pura birutagem, a meu ver, os governos têm o máximo interesse em preservar, tanto que TODAS têm Programas Militares em andamento. E vai ser assim, os caras vão ter que botar $$$ dos meus impostos (e pago com prazer) para manter de pé, nem que seja aumentando encomendas para as FFAA, iniciando novos desenvolvimentos (provavelmente militares) tecnológicos, o que não dá pra fazer é deixar quebrar. E aí entra o teu exemplo da 2GM, a citada Boeing (a única das três que já existia e produzia aviões comerciais) simplesmente foi redirecionada para desenvolvimento e produção de aeronaves militares. Como não há guerra (por enquanto 
), o caminho vai ser o de sempre, milhares de pessoas vão perder o emprego, as empresas encolhem e aguardam por tempos melhores, vivendo apenas de seus contratos, programas e outras muletas governamentais. É o véio "perde-se alguns anéis para salvar os dedos".
Repito, EUA sem BOEING, UE sem AIRBUS e Brasil sem EMBRAER? Brabo! Num caso tão desgraçado assim, nós poderíamos esquecer da PETROBRAS também (que tá tacando rolha em poço direto, pois o petróleo vai levar vários anos para voltar a míseros USD 40 pb), que é estatal, mas idem da VALE, privada, pois as commodities minerais que produz continuam caindo e sem data para pelo menos estabilizar, quanto mais subir de novo. Até o AGRIBUSINESS se desmancha, porque não adianta plantar nem criar se não tem como escoar a produção nem receber os insumos.
É apenas questão de tempo para que até os governos mais POLITICAMENTE CORRECTOS percebam que como está não pode ficar, para salvar uma pequena parte da população estão sacrificando a própria existência nacional. Vão começar a reabrir tudo e azar dos fracos, sempre foi assim em momentos extremos, e não tem mi-mi-millennial que mude isso. Lembrei agora de uma cena de O Poderoso Chefão, quando o Clemenza, ensinando o Michael Corleone a fazer macarrão e comentando sobre a iminente guerra com as Cinco Famílias, diz algo que, traduzido, soa mais ou menos como "até que faz bem, ajuda a limpar o sangue ruim"...
), o caminho vai ser o de sempre, milhares de pessoas vão perder o emprego, as empresas encolhem e aguardam por tempos melhores, vivendo apenas de seus contratos, programas e outras muletas governamentais. É o véio "perde-se alguns anéis para salvar os dedos".Repito, EUA sem BOEING, UE sem AIRBUS e Brasil sem EMBRAER? Brabo! Num caso tão desgraçado assim, nós poderíamos esquecer da PETROBRAS também (que tá tacando rolha em poço direto, pois o petróleo vai levar vários anos para voltar a míseros USD 40 pb), que é estatal, mas idem da VALE, privada, pois as commodities minerais que produz continuam caindo e sem data para pelo menos estabilizar, quanto mais subir de novo. Até o AGRIBUSINESS se desmancha, porque não adianta plantar nem criar se não tem como escoar a produção nem receber os insumos.
É apenas questão de tempo para que até os governos mais POLITICAMENTE CORRECTOS percebam que como está não pode ficar, para salvar uma pequena parte da população estão sacrificando a própria existência nacional. Vão começar a reabrir tudo e azar dos fracos, sempre foi assim em momentos extremos, e não tem mi-mi-millennial que mude isso. Lembrei agora de uma cena de O Poderoso Chefão, quando o Clemenza, ensinando o Michael Corleone a fazer macarrão e comentando sobre a iminente guerra com as Cinco Famílias, diz algo que, traduzido, soa mais ou menos como "até que faz bem, ajuda a limpar o sangue ruim"...
![[003]](./images/smilies/003.gif "Gargalhada"){kind=small}