Xian Y-20
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Re: Xian Y-20
Ainda não vejo a necessidade de aeronaves assim na FAB. Não no vendo atual. Dois 767 dariam conta do transporte de tropas para missões esporádicas. Se 3 dariam conta para ter sempre dois disponíveis, então que seja.
Para o que a FAB precisa, ter 28 KC390 atendem as suas necessidades de transporte. Nunca tivemos essa quantidade e qualidade de transportes.
Aviões de transporte estratégico daí pistas pai países que os podem manter e para aqueles necessitam transportar todas para defender Deuys interesses no exterior. Não temos esta necessidade. No máximo uma missão de paz da ONU. Aí o 767 e os KC390 do conta.
Se quer sonhar com transportes estratégicos chineses na FAB pode sonhar... mas continuo não vendo necessidade. E como pagador de impostos, não gostaria de ver meu dinheiro gasto com isso. Existem outras necessidades muito mais urgentes na FAB.
Para o que a FAB precisa, ter 28 KC390 atendem as suas necessidades de transporte. Nunca tivemos essa quantidade e qualidade de transportes.
Aviões de transporte estratégico daí pistas pai países que os podem manter e para aqueles necessitam transportar todas para defender Deuys interesses no exterior. Não temos esta necessidade. No máximo uma missão de paz da ONU. Aí o 767 e os KC390 do conta.
Se quer sonhar com transportes estratégicos chineses na FAB pode sonhar... mas continuo não vendo necessidade. E como pagador de impostos, não gostaria de ver meu dinheiro gasto com isso. Existem outras necessidades muito mais urgentes na FAB.
- gabriel219
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Re: Xian Y-20
Bom, você pode não enxergar, mas continua sendo uma necessidade, assim como helicópteros pesados e asa fixa no EB são necessários.
Muitos dizem que a FAB gostaria de contar com 48 KC-390, 6 desses Y-20 ou GMIII podem transportar o que 18 KC-390 poderiam transportar. Considere ai o treinamento de mais 18 tripulações, construção de 18 Hangares, querosene das 18 aeronaves, manutenção dessas 18 unidades...
Fora que abra a possibilidade de transporte de material pesado para outras regiões do país, como carros de combate, além de um maior número de suprimentos, MEDVAC e entre outros.
Rejeitar essas aeronaves sob o argumento de que "só são usados para transportar material para defender interesses em outra região" - isso é uma meia verdade, já que 70%, ou até mais, é transportado via navios logísticos, inclusive foi assim em muitas guerras - é o mesmo que rejeitar NAe sob o pretexto de "só é usado em projeção de força".
Muitos dizem que a FAB gostaria de contar com 48 KC-390, 6 desses Y-20 ou GMIII podem transportar o que 18 KC-390 poderiam transportar. Considere ai o treinamento de mais 18 tripulações, construção de 18 Hangares, querosene das 18 aeronaves, manutenção dessas 18 unidades...
Fora que abra a possibilidade de transporte de material pesado para outras regiões do país, como carros de combate, além de um maior número de suprimentos, MEDVAC e entre outros.
Rejeitar essas aeronaves sob o argumento de que "só são usados para transportar material para defender interesses em outra região" - isso é uma meia verdade, já que 70%, ou até mais, é transportado via navios logísticos, inclusive foi assim em muitas guerras - é o mesmo que rejeitar NAe sob o pretexto de "só é usado em projeção de força".
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Re: Xian Y-20
Hmmmmmmm...........quadrimotor. Não, obrigado. Próximo.
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Re: Xian Y-20
Exatamente Tulio. Defender este tipo de avião na FAB é o mesmo que defender o F35. Muito bom, mas não obrigado. Não precisamos e não queremos.
Temos outras prioridades e segue a vida.
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Re: Xian Y-20
Peguei aquela tabelinha do @akivrx78 e, vendo os valores totais de potência, concluo que estes quadrimotores estão obsoletos.
Diversos motores modernos oferecem sozinhos mais potência que dois desses acima, tipo o novíssimo GE-9X, que oferece esplêndidos 470 kN (nada menos de 105.000 lbs) e está estreando no 777-X. Menos peso (massa), arrasto, manutenção, consumo e custos de compra e instalação, além de ser menos poluente (o que vem ganhando importância).
Cedo ou tarde alguém no Ocidente vai pensar no caso. Até lá, 767 ou A-320/330 de segunda mão para a FAB tá mais do que bão, tem muito mais o que mexer antes de precisarmos de supercargos.
No Y-20 o motor DP30 foi substituído pelo novo WS-20 de 26,000–31,000 lbf x4 = 124.000 lbf
Peso máximo de decolagem 220t
Capacidade máxima carga 66t
O IL-76 utiliza Aviadvigatel PS-90-76 de 32,000 lbf x4 = 128.000 lbf
Peso máximo de decolagem 195t
Capacidade máxima de carga 60t
O C-17 utiliza F117-PW-100 de 37,000-43,000 lbf x4 = 172.000 lbf
Peso máximo de decolagem 265t
Capacidade máxima de carga 77t
Diversos motores modernos oferecem sozinhos mais potência que dois desses acima, tipo o novíssimo GE-9X, que oferece esplêndidos 470 kN (nada menos de 105.000 lbs) e está estreando no 777-X. Menos peso (massa), arrasto, manutenção, consumo e custos de compra e instalação, além de ser menos poluente (o que vem ganhando importância).
Cedo ou tarde alguém no Ocidente vai pensar no caso. Até lá, 767 ou A-320/330 de segunda mão para a FAB tá mais do que bão, tem muito mais o que mexer antes de precisarmos de supercargos.
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Re: Xian Y-20
Mas quem disse aqui que tal aeronave tem de estar disponível hoje ou na semana que vem?
O Y-20 sequer foi liberado para exportação, e as WS-20 ainda não estão certificadas. E até que estejam, o que não se sabe ao certo, obviamente, ainda terá de ser testada e homologada no avião. Todo esse processo, estima-se, pode levar pelo menos mais 2 ou 3 anos.
Então, Y-20 para exportação com alguma sorte, só depois de 2025, quando a PLAF já tiver os seus novos modelos com FOC e plenamente operacionais e testados.
E vou repetir de novo. O KC-X foi encerrado. Portanto, avião estratégico na FAB, se muito, no curto e medio prazo, é 767 alugado. Ponto. E se houver verba. Caso contrário, o pessoal do Corsário volta para as cargueiras nacionais para não perder a "carteira". Esta última opção ao que me consta, terá de ser utilizada, face ao fracasso da aquisição/arrendamento de outro 767 pela CAWB.
Ademais, ter 28 KC 390 não significa dispor de 28 KC 390.
A mesma lógica se aplica a todos os vetores da FAB.
E por fim, a aviação de transporte da FAB não atende somente a ela. O EB é o principal cliente. MB e outros órgãos do poder público nas três esferas de poder, do município ao palácio do planalto demandam continuamente os serviços de transporte da força aérea.
E esta demanda vem crescendo numa espiral ascendente fortíssima nas ultimas décadas.
Pensar a aviação de transporte da FAB como um serviço exclusivamente voltado para si, com base somente em suas próprias necessidades e interesses é no mínimo desconhecer sua história, e a geopolítica que envolvem as suas muitas missões.
Não somos USA, China ou Rússia. Mas também não somos Bolívia, Burundi ou a Rep Checa.
abs.
O Y-20 sequer foi liberado para exportação, e as WS-20 ainda não estão certificadas. E até que estejam, o que não se sabe ao certo, obviamente, ainda terá de ser testada e homologada no avião. Todo esse processo, estima-se, pode levar pelo menos mais 2 ou 3 anos.
Então, Y-20 para exportação com alguma sorte, só depois de 2025, quando a PLAF já tiver os seus novos modelos com FOC e plenamente operacionais e testados.
E vou repetir de novo. O KC-X foi encerrado. Portanto, avião estratégico na FAB, se muito, no curto e medio prazo, é 767 alugado. Ponto. E se houver verba. Caso contrário, o pessoal do Corsário volta para as cargueiras nacionais para não perder a "carteira". Esta última opção ao que me consta, terá de ser utilizada, face ao fracasso da aquisição/arrendamento de outro 767 pela CAWB.
Ademais, ter 28 KC 390 não significa dispor de 28 KC 390.
A mesma lógica se aplica a todos os vetores da FAB.
E por fim, a aviação de transporte da FAB não atende somente a ela. O EB é o principal cliente. MB e outros órgãos do poder público nas três esferas de poder, do município ao palácio do planalto demandam continuamente os serviços de transporte da força aérea.
E esta demanda vem crescendo numa espiral ascendente fortíssima nas ultimas décadas.
Pensar a aviação de transporte da FAB como um serviço exclusivamente voltado para si, com base somente em suas próprias necessidades e interesses é no mínimo desconhecer sua história, e a geopolítica que envolvem as suas muitas missões.
Não somos USA, China ou Rússia. Mas também não somos Bolívia, Burundi ou a Rep Checa.
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Re: Xian Y-20
Não é questão de defender Y-20 ou GlobeMaster III, é a categoria de transportador estratégico.
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Re: Xian Y-20
Eu entendo, o problema é saber QUAL transportador estratégico a FAB precisa, se é que precisa. Terá ela as mesmas necessidades (e, por consequência, as mesmas facilidades) da USAF? Será isso considerado prioridade máxima, em detrimento de outras capacidades, como caças e transportes táticos?
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Re: Xian Y-20
Não se trata de compra imediata, mas de uma compra futura para cobrir lacunas.
Outras prioridades não encobre a necessidade de ter um transporte estratégico.
Outras prioridades não encobre a necessidade de ter um transporte estratégico.
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Re: Xian Y-20
Sim, exatamente.gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jan 04, 2020 2:35 pm Não é questão de defender Y-20 ou GlobeMaster III, é a categoria de transportador estratégico.
Só quis deixar claro que esta questão não é prioridade hoje na FAB.
Não há qualquer plano no sentido de se adquirir tal tipo de aeronaves que não o 767.
Como falei, a necessidade existe e está posta. A FAB sabe disso. Só não tem condições de resolver o assunto em prazo visível.
abs
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Re: Xian Y-20
No futuro, quem sabe uma versão do KC-390 alongada com motores GE9X, se o KC-390 vingar.
Só vai ter o Ilyushi e o Y-20 no mercado, já que o GMIII está com a linha parada e o A4000 não é concorrente - aeronave caríssima que só tem capacidade de 33 toneladas.
Só vai ter o Ilyushi e o Y-20 no mercado, já que o GMIII está com a linha parada e o A4000 não é concorrente - aeronave caríssima que só tem capacidade de 33 toneladas.
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Re: Xian Y-20
Túlio escreveu: ↑Sáb Jan 04, 2020 7:09 pmEu entendo, o problema é saber QUAL transportador estratégico a FAB precisa, se é que precisa. Terá ela as mesmas necessidades (e, por consequência, as mesmas facilidades) da USAF? Será isso considerado prioridade máxima, em detrimento de outras capacidades, como caças e transportes táticos?
A necessidade existe e é reconhecida pela FAB. Mas existem outras prioridades. Por agora só 767, e se possível com Revo. Mss nem isso conseguiram.
No longo prazo, ou seja, lá para depois de 2030, quando KC 390 e Gripen E estiverem encaminhados, vai se poder pensar objetivamente no assunto. A não ser que no meio do caminho algo fora da curva aconteça e force soluções de oportunidade, ou impositivas.
Nesta categoria, de projetos novos, só existirá o Y-20 e o novo modelo russo da Ilyushin.
Antonov não tem projeto e nem dinheiro. O An-188 é, ainda, apenas uma proposta. E mesmo assim em categoria abaixo daqueles.
Os C-17 vão ter uma vida longa, mas talvez ganhem um substitito a partir de 2040.
abs
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Re: Xian Y-20
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jan 04, 2020 9:05 pm
A necessidade existe e é reconhecida pela FAB. Mas existem outras prioridades. Por agora só 767, e se possível com Revo. Mss nem isso conseguiram.
No longo prazo, ou seja, lá para depois de 2030, quando KC 390 e Gripen E estiverem encaminhados, vai se poder pensar objetivamente no assunto. A não ser que no meio do caminho algo fora da curva aconteça e force soluções de oportunidade, ou impositivas.
Nesta categoria, de projetos novos, só existirá o Y-20 e o novo modelo russo da Ilyushin.
Antonov não tem projeto e nem dinheiro. O An-188 é, ainda, apenas uma proposta. E mesmo assim em categoria abaixo daqueles.
Os C-17 vão ter uma vida longa, mas talvez ganhem um substitito a partir de 2040.
abs
Talvez a FAB e a EMBRAER tenham então coisas mais divertidas para pensar e ainda sobre o -390. Já faz anos que falo, o avião é "gordo" demais, arrisca a, se exigido até o limite, ter o mesmo problema que teve o Starlifter: fica "cheio" muito antes de o peso máximo de decolagem ser atingido. Os ianques resolveram instalando um plug na fuselagem logo atrás da asa e outro logo à frente. Em função disso, apenas umas modificações extras que NÃO incluíram a propulsão, dado que o problema estava no volume, não no peso de decolagem, velocidade ou autonomia.
Lembro de um comentário oficial que li na época (meados dos 80 ou começos dos 90, não lembro, mas hoje deve estar pela web inteira), no qual o -141 Bravo era louvado pelo excepcional custo-benefício já que, pelo valor necessário para desenvolver e instalar os kits em toda a frota, o resultado equivaleu a comprar cerca de 1/3 a mais de células novas a preço irrisório.
Lembro de um comentário oficial que li na época (meados dos 80 ou começos dos 90, não lembro, mas hoje deve estar pela web inteira), no qual o -141 Bravo era louvado pelo excepcional custo-benefício já que, pelo valor necessário para desenvolver e instalar os kits em toda a frota, o resultado equivaleu a comprar cerca de 1/3 a mais de células novas a preço irrisório.
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Re: Xian Y-20
Na época do lançamento do KC 390 chegou a ser aventada uma versão Freither civil com pequenas extensões a frente e atrás das asas, visando o aumento do volume interno do compartimento de carga a fim de poder levar pacotes grandes.
Mas isso não alterava nada em termos de capacidade max de peso, motores ou desempenho.
Tecnicamente é possível esticar o avião da Embraer, mas, por quê fazer isso se o principal cliente, leia-se FAB, teria uma demanda menor que uma dezena de undes? Haveria mercado para ele lá fora?
Europeus no futuro devem optar pelo substuto do C-17. E estes por sua vez podem ser liberados para países de interesse americano. Como talvez nós.
Restam chinesas e russos. Que bem ou mal tendem a estreitar mais ainda os seus interesses em diversos campos, incluindo o aeronáutico e militar.
Apenas um exemplo. O KC 390 com dois motores turbofan, tem 35,55 mts e pode levar 23 ton de carga. O An-70, com apenas 5 mts a mais pode levar 47 ton com seus 4 turbo hélices. O que nos faz pensar que o avião da Embraer pode ser usado como base para um modelo maior, mas nunca com um remendo aqui e ali. Ou fazemos um avião novo e corremos todos os riscos, ou simplesmente compramos um já pronto e resolvemos nossos problemas.
abs
Mas isso não alterava nada em termos de capacidade max de peso, motores ou desempenho.
Tecnicamente é possível esticar o avião da Embraer, mas, por quê fazer isso se o principal cliente, leia-se FAB, teria uma demanda menor que uma dezena de undes? Haveria mercado para ele lá fora?
Europeus no futuro devem optar pelo substuto do C-17. E estes por sua vez podem ser liberados para países de interesse americano. Como talvez nós.
Restam chinesas e russos. Que bem ou mal tendem a estreitar mais ainda os seus interesses em diversos campos, incluindo o aeronáutico e militar.
Apenas um exemplo. O KC 390 com dois motores turbofan, tem 35,55 mts e pode levar 23 ton de carga. O An-70, com apenas 5 mts a mais pode levar 47 ton com seus 4 turbo hélices. O que nos faz pensar que o avião da Embraer pode ser usado como base para um modelo maior, mas nunca com um remendo aqui e ali. Ou fazemos um avião novo e corremos todos os riscos, ou simplesmente compramos um já pronto e resolvemos nossos problemas.
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Re: Xian Y-20
Existe uma terceira opção. Não comprar e nem desenvolver uma aeronave nesta categoria, nem após 2030.