Leopard 1A5 do EB

[Crisaman]

Outra que vem forte é a Hanwha Defense da Coréia com essa família K21/AS21 que está bastante interessante.

[EDSON]

O problema é que este tanque não teve seu desenvolvimento técnico terminado. O principal é a robótica de carregamento automático. Pois tenho certeza que não somos capazes de realizar de forma barata e eficaz em um prazo adequado para que quando entrar em serviço já não seja obsoleto.

Os russos aparentemente irão disponibilizar o Armata para exportação, e já até existiria uma lista de interessados.

Fico aqui pensando com os meus botões se caso houver uma concorrência por aqui se eles não seriam capazes de nos oferecer este CC, ou e iriam mesmo de T-90MS.

No que diz respeito ao término do desenvolvimento do Black Eagle, talvez uma proposta russa nos oferecesse a possibilidade de terminá-la com auxílio técnico deles mesmo. Afinal, como não é um modelo em uso, mas um projeto, talvez pudéssemos fazer as alterações que julgássemos necessárias afim de adaptá-lo as características e condições da nossa realidade e da força blda verde oliva. Mas é só um pensamento.

abs

O ARMATA para o Brasil é surreal pois o tanque não esta amadurecido suficiente ainda tendo que passar por vários testes.

O T90 MS é liberado para exportação mas dependendo do que o Brasil quer não estará disponível. Por exemplo, caso o Brasil queira montar o carro individualmente aqui sérias barreiras seriam intransponíveis e a principal seria a quantidade de carros pedidos. Não menos que 1000 carros para que os russos autorizassem a montagem aqui.

O Black Eagle foi projetado para um canhão de 152mm, me diga uma coisa séria? Sabemos exatamente o que queremos em matéria de tanques principais de Batalha? O Brasil pensa em termos de inimigos sul americanos para isto não vai precisar de uma coisa muito sofisticada e com tanto poder de fogo como um Black Eagle.

[FCarvalho]

O ARMATA para o Brasil é surreal pois o tanque não esta amadurecido suficiente ainda tendo que passar por vários testes.
O T90 MS é liberado para exportação mas dependendo do que o Brasil quer não estará disponível. Por exemplo, caso o Brasil queira montar o carro individualmente aqui sérias barreiras seriam intransponíveis e a principal seria a quantidade de carros pedidos. Não menos que 1000 carros para que os russos autorizassem a montagem aqui.
O Black Eagle foi projetado para um canhão de 152mm, me diga uma coisa séria? Sabemos exatamente o que queremos em matéria de tanques principais de Batalha? O Brasil pensa em termos de inimigos sul americanos para isto não vai precisar de uma coisa muito sofisticada e com tanto poder de fogo como um Black Eagle.

Olá Edson,

Eu entendo que o Armata, assim como quaisquer outros CC estrangeiros, só seriam uma realidade por aqui para além da década de 2030. Isto daria tempo a todos no sentido de aprontar e operacionalizar seus tanques, no caso russo, e mesmo de adaptar suas abordagens de venda e produtos, no caso dos demais.

Não me parece, neste sentido, que o Armata seria de todo de se "jogar fora" enquanto um possível concorrente.

Quanto ao T-90MS, o problema seria a questão da sua "nacionalização", dado que um eventual ROB/RTI sobre um novo CC imporão, via de regra, uma percentagem de nacionalização bastante alta para estes veículos quando forem lançados. E isso os russos aparentemente não estão muito bem adaptados em fazer. Ou mesmo abram queiram ou aceitem abrir mão. E em se tratando das pequenas quantidades que se almeja, então, é possível que a vantagem esteja mais com os vendedores do que conosco. E isto vale para todos.

Por fim, como disse, o Black Eagle ainda é apenas um projeto, cabendo, se possível, as necessárias adaptações do mesmo para utilizar os mecanismos que o EB convencionar utilizar nele. Claro, se os russos aceitassem fazer tudo o que o EB provavelmente cobraria, que grosso modo, seria tentar transformar um CC russo em um blindado com alma e identidade ocidental. Difícil. Muito difícil. Seria como pedir para eles nos venderem o Su-57 e abrir mão de todos os sistemas para colocarmos os do Gripen E/F nele.

Mesmo assim, eu considero que haja uma pequena possibilidade de algum CC russo aparecer por aqui e fazer a sua oferta.



Para um exército como o nosso, o T-90MS estaria mais do que bom, com algumas pequenas adaptações na parte de ISR e C4I a fim de adequá-lo aos materiais já utilizados por aqui na cav blda e mec. Mas isso sou eu pensando alto.

abs

[gogogas]

Alguns videos da manutenção dos Leopards

Não é o melhor que temos , mas o EB faz milagres com esses blindados e outros ,além das oficinas serem de alto padrão e extrema organização

[FCarvalho]

Até por isso não é algo fácil para o EB simplesmente se livrar deles.
Quando adquirirmos um outro CC, praticamente tudo que foi feito até agora nos Leo 1A5 terá de ser reaprendido e readaptado para a nova realidade de um produto novo, e detalhe, se tudo der certo, com tecnologias e capacidades para as quais vamos levar mais alguns anos nos adaptando material e humanamente.
E tudo isso tem um custo, além do investimento na aquisição em si do próprio bldo.

abs

[gabriel219]

Leopard 1A5 não ficará pra sempre. Se a desculpa de ficar com ferro-velho for o trabalho de reaprender - como assim reaprender? Pelo que é falado, parece que colocaremos um disco voador no lugar dos VBC's - a manutenção e operar outra viatura, precisam melhorar muito.

[FCarvalho]

Tudo sempre é muito demorado e custoso para o EB no que tange novos equipamentos, tecnologias, procedimentos, doutrinas...
Para um exercito que pouco ou quase nada se adestra e se prepara efetivamente para a(s) próxima(s) guerra(s), e sempre muito mais ocupado com suas tradicionalices e burrocracias - além da idefectível vocação para ficar se metendo na vida política do país - falar em operar novos meios é quase como querer ensinar a teoria da relatividade para crianças do 6o ano e ainda aplicar prova no final da aula.
E não, medo de mudar não é uma desculpa para não se adquirir meios novos, pelo contrário, o medo de não conseguir manter e operar de forma proficiente é que faz com que o EB protele ou seja por vezes reticente demais.
Mas é como eu disse, para quem está mais ocupado com ACISO, MMI e agora GLO, falar em novos CC pode soar até meio estranho. Operar um novo então...

abs

[gogogas]

Toda mudança é necessária , se o EB partir para um novo CC , não tem pra onde correr , terá que ministrar cursos , comprar ferramentas novas e por aí vai , sobre este lance de modernizar os Leo não sou a favor , mas se o EB pretende utilizar para lá de 2030 , a primeira questão é como manter um blindado dos anos 60 sem repostos da parte mecânica ?! Quem ira fornecer ?! Quem tem abrirá mão ?! Eletrônica tem como mudar , mas valerá a pena ?! São inúmeras questões, o terceiro vídeo que postei , em alguns segundos mostra alguns Leo 1Be canibalizados , se realmente existir repostos por aí , será bem pouco ....

[FCarvalho]

Tenho cá comigo que aos poucos os docs que vão aparecendo estão dando a dica de por onde e como o EB está administrando a questão dos novos CC.
Aparentemente a ideia é de se obter tudo novo, CC e VBTP-SL e respectivas famílias, priorizando a BID e sua participação nos projetos, seja por iniciativa própria, aquisição e/ou montagem sob licença; caso isso não der certo, o plano B já está arrumado e indicado a quem de direito em todas as suas consequências, custos e limitações, que é a atualização dos Leo, comprar Marder, mais M-577 e outros Leo que se encontre por aí além das VBE necessárias para completar a frota.
Quanto a repostos, existem muitos Leo 1 em estoque por ai que podem servir em certa medida para este fim. Depende de quem e onde se consiga comprar.
Não é a resposta ideal, mas se o poder político decidir neste momento que investir na modernização da força blda do EB não é algo prioritário e/ou necessário e nem premente, é com o que temos que vamos ter de nos virar. Até que alguém em Brasília mude de ideia ou o EB consiga um meio de arrumar dinheiro para tudo isso sem incomodar a equipe econômica do governo do momento.

abs

[Fábio Machado]

Por que não esse cara? É relativamente novo, pesa 10 toneladas a menos que outros modelos ocidentais, faz quase 100 km a mais que o Abrams pela mesma quantidade de combustível e teve um desempenho notório no Yemem. Além de tudo isso, a frança possui quase 200 deles em estoque, ao que se sabe, praticamente sem uso.

[FCarvalho]

Os franceses são os únicos que não aceitariam uma versão BR do seu bldo, penso eu.

Ademais, pela experiência que se tem aqui em relação aos demais vetores franceses utilizados, nada a reclamar da operacionalidade e eficiência, mas o custo dessa modernidade toda sempre foi considerado muito caro de comprar e muito acima do que as ffaa's conseguem custear/manter.

Mas, também seria uma ótima escolha se pudéssemos mexer nele a vontade. Infelizmente depois dessa última querela com o presidente francês, acho muito difícil eles venderem qualquer coisa por aqui que já não esteja operando nas ffaa's há tempos, como os helicópteros.

abs

[Fábio Machado]

Eu falo como uma opção de compra de veículos usados, pois novo vai ser difícil qualquer modelo.

[FCarvalho]

Se comprar Le Clerc usados, vamos passar os próximos vinte anos, pelo menos, com eles, e nada de aquisição de CC novos em prazo visível. Isto se os veículos estocados estiverem mesmo quase sem uso. Mais uma deixa para o EB ficar com eles durante muito tempo.

abs

[gabriel219]

Por vários motivos: é muito caro e não é muito bom fazer negócios com os Franceses.

Leclerc usado não haverá, já existe plano de modernização para os mesmos. As primeiras 100 viaturas já foram contratadas para serem modernizadas, no padrão chamado "Leclerc XLR Scorpion":

https://www.armyrecognition.com/main_ba ... 04171.html

Essa versão pesa 57 kg. Mas é um VBC interessante, ainda mais considerando que o assento do motorista fica na torre.

[Crisaman]

Por que não esse cara? É relativamente novo, pesa 10 toneladas a menos que outros modelos ocidentais, faz quase 100 km a mais que o Abrams pela mesma quantidade de combustível e teve um desempenho notório no Yemem. Além de tudo isso, a frança possui quase 200 deles em estoque, ao que se sabe, praticamente sem uso.

Outra coisa só porque os veículos estão estocados não quer dizer que estão disponíveis para venda. Eles podem fazer parte da "reserva estratégica" ou seja em caso de conflito podem rapidamente serem colocados novamente na ativa.