knigh7 escreveu: ↑Ter Jun 11, 2019 11:29 pm
Não acho que seria uma boa ideia: voando baixo, a cabeça de guiagem apenas iria captar o sinal eletromagnético no final, que pode ser desligado. Se o míssil vai chegar próximo, voando baixo, melhor usar uma cabeça de guiagem por TV/IIR.
As cabeças de guiagem por imagem já tem programados o que se deve priorizar nos ataques, o que se pode fazer com as antenas.
Missilhouse do Brasil
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Re: Missilhouse do Brasil
Foi apenas um começo de ideia: p ex, eu não tinha pensado em associar TV com AI e/ou IIR/NV (achei caro, depois que mencionaste, mas tá valendo) nem em trajetória lo-lo (daí a menção da furtividade: um msl desses é relativamente pequeno, o que associado a um formato furtivo deve permitir voo mais alto com pouco risco de detecção, ou os imensamente maiores F-22, F-35 e B-2 são pura perda de tempo). Aliás, com o desenvolvimento atual da imagem termal e da visão noturna, tenho sérias dúvidas que daria para repetir as façanhas daquele Sérvio nos dias atuais: para manter suas Baterias em movimento, haveria um monte de motores quentes o suficiente para atrair a atenção de um mero drone de reconhecimento esvoaçando por aí. Muita coisa mudou desde meados dos 90 (incrível, um quarto de século já, eu nem tinha casado pela primeira vez, hoje já vão DOIS divórcios, e nem sabia direito o que era internet )...
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Re: Missilhouse do Brasil
Um míssil voando baixo tem as vantagens conhecidas. Mas eu não consegui ver a necessidade de se desenvolver um míssil (ou uma versão) com uma cabeça de guiagem passiva de radiação sendo que voando baixo ele só vai captar quando tiver próximo. Usa-se uma cabeça CCD/IIR.
Ninguém produziu um míssil antirradiação assim como esse seu projeto. Não faz sentido.
Eu não dei ideia nova alguma ("minha ideia muito cara"). Eu critiquei a sua ideia. Nunca projetei equipamento militar algum.
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Re: Missilhouse do Brasil
As possibilidades parecem ser realmente muitas. A ver.
https://www.defenceweb.co.za/land/land- ... -missiles/
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Re: Missilhouse do Brasil
Denel em dificuldade para pagar salários
26 de junho de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/06/26/den ... 3gomhG3Ur8
Não está fácil para ninguém.
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Re: Missilhouse do Brasil
Evento marca encerramento do ciclo de desenvolvimento do projeto A-Darter
Sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança
Foi realizada, nesta quinta-feira (26), em Brasília (DF), a cerimônia de entrega do Certificado de Tipo e Data Package do Projeto A-Darter, que teve por objetivo o desenvolvimento de um sistema de míssil de curto alcance ar-ar infravermelho de 5ª geração com transferência de tecnologia, certificação e industrialização no Brasil.
O Certificado é o reconhecimento oficial de que o sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança emitidos tanto pela Força Aérea Brasileira quanto pela Força Aérea Sul-Africana, e simboliza o encerramento do ciclo de desenvolvimento do projeto.
O Data Package é a materialização do conhecimento produzido ao longo do ciclo de desenvolvimento do projeto A-Darter. Ele é composto por todos os documentos técnicos e gerenciais elaborados ao longo do desenvolvimento, programas computacionais e dados de ensaios em laboratório e em voo.
O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que recebeu o Data Package da empresa Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), falou sobre a importância do projeto. “Esta parceria com a África do Sul no Projeto A-Darter alcançou todos os objetivos. O míssil será um item importante incorporado ao Gripen brasileiro e permitirá a absorção de tecnologia desse artefato pelo Brasil”, disse.
O Oficial-General também destacou o trabalho da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e do governo sul-africano. “Agradeço pela maneira profissional como o processo foi conduzido pela COPAC e, em nome da Força Aérea Brasileira, agradeço ao Ministério da Defesa da África do Sul por trabalhar conosco de maneira totalmente comprometida e irrestrita”, declarou.
Durante a cerimônia, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade da FAB subordinada ao DCTA, e o Directorate of System Integrity entregaram o Certificado de Tipo à empresa Denel Dynamics, demonstrando o êxito da cooperação tecnológica para o desenvolvimento do projeto.
Projeto
O projeto A-Darter teve início, oficialmente, em 16 de outubro de 2006, por meio da assinatura do contrato firmado entre a Força Aérea Brasileira e a Armaments Corporation of South Africa, tendo como executora a empresa Denel Dynamics.
Com o desenvolvimento desse sistema de armas, tanto a Força Aérea Brasileira quanto a Força Aérea Sul-Africana terão um aumento significativo em suas capacidades operacionais, ampliando o seu poder dissuasório e de combate.
O sistema A-Darter ar-ar possui as capacidades de identificar, de forma autônoma, um alvo após o lançamento (LOAL, do inglês Lock On After Launch); de contra-contramedidas eletrônicas (capaz de identificar e negar flares); e de identificação de alvo e lançamento com sucesso até uma posição relativa de 90 graus.
Fotos: Soldado Freitas Santos/GAP-BR
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Emília Maria
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Monteiro
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... lo-de.html
abs.
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Sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança
Foi realizada, nesta quinta-feira (26), em Brasília (DF), a cerimônia de entrega do Certificado de Tipo e Data Package do Projeto A-Darter, que teve por objetivo o desenvolvimento de um sistema de míssil de curto alcance ar-ar infravermelho de 5ª geração com transferência de tecnologia, certificação e industrialização no Brasil.
O Certificado é o reconhecimento oficial de que o sistema atende aos requisitos técnicos, operacionais, logísticos, industriais e de segurança emitidos tanto pela Força Aérea Brasileira quanto pela Força Aérea Sul-Africana, e simboliza o encerramento do ciclo de desenvolvimento do projeto.
O Data Package é a materialização do conhecimento produzido ao longo do ciclo de desenvolvimento do projeto A-Darter. Ele é composto por todos os documentos técnicos e gerenciais elaborados ao longo do desenvolvimento, programas computacionais e dados de ensaios em laboratório e em voo.
O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, que recebeu o Data Package da empresa Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), falou sobre a importância do projeto. “Esta parceria com a África do Sul no Projeto A-Darter alcançou todos os objetivos. O míssil será um item importante incorporado ao Gripen brasileiro e permitirá a absorção de tecnologia desse artefato pelo Brasil”, disse.
O Oficial-General também destacou o trabalho da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e do governo sul-africano. “Agradeço pela maneira profissional como o processo foi conduzido pela COPAC e, em nome da Força Aérea Brasileira, agradeço ao Ministério da Defesa da África do Sul por trabalhar conosco de maneira totalmente comprometida e irrestrita”, declarou.
Durante a cerimônia, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), unidade da FAB subordinada ao DCTA, e o Directorate of System Integrity entregaram o Certificado de Tipo à empresa Denel Dynamics, demonstrando o êxito da cooperação tecnológica para o desenvolvimento do projeto.
Projeto
O projeto A-Darter teve início, oficialmente, em 16 de outubro de 2006, por meio da assinatura do contrato firmado entre a Força Aérea Brasileira e a Armaments Corporation of South Africa, tendo como executora a empresa Denel Dynamics.
Com o desenvolvimento desse sistema de armas, tanto a Força Aérea Brasileira quanto a Força Aérea Sul-Africana terão um aumento significativo em suas capacidades operacionais, ampliando o seu poder dissuasório e de combate.
O sistema A-Darter ar-ar possui as capacidades de identificar, de forma autônoma, um alvo após o lançamento (LOAL, do inglês Lock On After Launch); de contra-contramedidas eletrônicas (capaz de identificar e negar flares); e de identificação de alvo e lançamento com sucesso até uma posição relativa de 90 graus.
Fotos: Soldado Freitas Santos/GAP-BR
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Re: Missilhouse do Brasil
Pra mim já tá más do que bueno, bastaria saber o que tem de Nacional no pacote: se for o motor-foguete "sem fumaça" com VT, as superfícies de controle, servos, mecanismos eletrônicos de atuação e ogiva explosiva/detonador por proximidade, só precisaríamos de um mecanismo que já temos (MSS 1.2) de direcionamento a laser e uma variante booster encurtada* do SS-40 (180 mm), se é que seria preciso, e já teríamos um Msl AAe 100% Nacional capaz de pegar um alvo a FL500 e até 10/11 nm (alcance PRECISO máximo de um CLOS/ACLOS/SACLOS). E o ASTROS poderia, em versão VL, ir de vez para a AAAe, cada lançador com pelo menos 16 Msls.
CHUPA BAMSE!!!
E, cereja do bolo, sem cópia$ e ajuda$ da MBDA...
* - O grão propelente teria que ser BEM menor, claro. Quanto menor e com mais perfurações, mais rápida a queima e mais forte a aceleração...
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Re: Missilhouse do Brasil
O Túlio, comparar o A-Darter VL ao Bamse é sacanagem com o A-Darter.
Não sei com ainda tem gente que gosta do Bamse.
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Re: Missilhouse do Brasil
Agora pensem comigo coleguinhas: se o A-Darter, que é um sistema WVR, é capaz disso tudo e outras coisas que nem saberemos, por que não continuar a investir na parceria e melhorar ainda mais o próprio A-Darter, e olhar o Marlin com todas as possibilidades que ele poderá nos oferecer, nos mais amplos aspectos da guerra aérea, e quiçá AAe também, e seguir desdobrando tais aprendizados e capacidades pela família Umkhonto e outros mísseis do portfólio da Denel, ao invés de ficamos tentando reinventar a roda por aqui?arcanjo escreveu: ↑Sex Set 27, 2019 7:53 pm O sistema A-Darter ar-ar possui as capacidades de identificar, de forma autônoma, um alvo após o lançamento (LOAL, do inglês Lock On After Launch); de contra-contramedidas eletrônicas (capaz de identificar e negar flares); e de identificação de alvo e lançamento com sucesso até uma posição relativa de 90 graus.
Fico p... da vida quando vejo o catálogo da empresa, e as condições em que está hoje, e nós aqui com cara de paisagem como se a sorte batesse na porta mais de uma vez.
Digo e repito, não fôssemos tão lerdos para arrumar parcerias e largar mão de certos preciosismos pseudo-nacionalistas, a Denel no mínimo, das duas, uma. ou já teria uma planta(s) industrial aqui há muito tempo, ou nós já teríamos comprado parte da empresa há mais tempo ainda.
E vejam, estamos em 2019. O projeto começou em 2006. São 13 anos de diferença para fazer um produto que sabemos não é mais nenhum mistério tecnológico há mais desde os anos 1980. Pelo menos. E ainda sequer tivemos notícias de que o míssil foi adquirido por FAB e SAAF. Imagina quanto tempo mais irá demorar até ele se tornar plenamente operacional nos Gripen de ambos os países? Mais dez anos?
Há sim, não foi a FAB que outro dia anunciou a aquisição de um tal de IRIS-T para equipar os Gripen E/F?
Quanto foi mesmo que deixamos os alemães da Deihl mais ricos?
abs
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Re: Missilhouse do Brasil
Bem, se a empresa não arrumou ainda clientes lá fora para seus produtos, é mais uma séria candidata a morrer à mingua no dispensório nacional de CNPJ cancelados anualmente.
abs
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Re: Missilhouse do Brasil
O Carbure não era oferecido pela Turbomachine? Então ela não vai morrer, pois é a fornecedora de turbinas pro MTC e desenvolve turbinas para Vants.
O Cabure 300 seria um excelente míssil de cruzeiro barato e leve, até um míssil AN para helicópteros.
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Re: Missilhouse do Brasil
Pelo que a empresa respondeu ao questionamento do editor do vídeo, o Caburé nem era para ser um produto vendível, mas apenas um chamariz para o principal, que é a capacidade da empresa desenvolver e operacionalizar turbinas para mísseis, Vant e outros meios.
Mas agora com essa história de Micla, mesmo que a empresa quisesse, o míssil dela não sairia do papel mesmo. Não houve e não há interesse agora em ter mais de um produto na mesma seara. Seria uma competição em que um acabaria por ferrar com o desenvolvimento do outro.
Fosse em outro país onde defesa é levado a sério, talvez pudéssemos até sonhar em ter mais de um vetor nesta e em outras áreas, mas no Brasil já é quase impossível ter apenas um....
abs
Mas agora com essa história de Micla, mesmo que a empresa quisesse, o míssil dela não sairia do papel mesmo. Não houve e não há interesse agora em ter mais de um produto na mesma seara. Seria uma competição em que um acabaria por ferrar com o desenvolvimento do outro.
Fosse em outro país onde defesa é levado a sério, talvez pudéssemos até sonhar em ter mais de um vetor nesta e em outras áreas, mas no Brasil já é quase impossível ter apenas um....
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Re: Missilhouse do Brasil
FCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 13, 2019 11:56 pm As possibilidades parecem ser realmente muitas. A ver.
https://www.defenceweb.co.za/land/land- ... -missiles/
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Só para lembrar. O momento é de oportunizar as possibilidades e as de anabolizar as ações de curto e médio prazo.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 1:06 am Denel em dificuldade para pagar salários
26 de junho de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/06/26/den ... 3gomhG3Ur8
Não está fácil para ninguém.
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O Estado tem um dever de casa a cumprir.
Se alguém precisava de uma ou mais desculpas para manter a economia com o nariz fora d'água, bem, aí está.
Os vários projetos nesta e em outras áreas das 3 forças agredecem.
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Re: Missilhouse do Brasil
Quanto será que custa produzir a família Spyke ou um míssil russo AT aqui no Brasil?
Com as demandas que temos seria possível comprar até mesmo um projeto pronto mas não comercializado lá fora.
O MSS 1.2 morreu, desapareceu, sumiu, escafedeu-se e ninguém sabe o seu paradeiro.
Até o Bill 2 poderia ser uma resposta razoável para equipar os batalhões.
Não vou nem falar na Denel porque fica até chato, de tanto que já falei nela aqui.
abs
Com as demandas que temos seria possível comprar até mesmo um projeto pronto mas não comercializado lá fora.
O MSS 1.2 morreu, desapareceu, sumiu, escafedeu-se e ninguém sabe o seu paradeiro.
Até o Bill 2 poderia ser uma resposta razoável para equipar os batalhões.
Não vou nem falar na Denel porque fica até chato, de tanto que já falei nela aqui.
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Re: Missilhouse do Brasil
Quantos A-Darters que a FAB vai comprar? Ou vai comprar só uns 20 pra "fazer doutrina" como ela tem o hábito?
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Re: Missilhouse do Brasil
Boa pergunta. São 36 caças. Pelo menos 72 mísseis é a lógica. Mas como compraram o Iris-T, também, se chegar a metade disso já fico satisfeito.
Só não sei se apenas essa quantidade devolve os investimento feito pelas empresas envolvidas.
abs
Só não sei se apenas essa quantidade devolve os investimento feito pelas empresas envolvidas.
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