Leopard 1A5 do EB
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Re: Leopard 1A5 do EB
Acredito que o EB queira partir para um novo produto 0 KM. Um novo CC independente do tamanho , se está pequena modernização que farão no Léo, deve ser para segurar as pontas assim como a FAB fez no F-5 para segurar as pontas até vim o novo ! A FAB comprou F-5 Jordanianos para aumentar a disponibilidade , da mesma forma não vejo problemas em adquirir mais Leo , provavelmente virão a troco de banana para o EB.
Até lá , teremos novas tecnologias a serviço e mais tecnologias testada , como o Trophy ....
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- gabriel219
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Re: Leopard 1A5 do EB
Tem uma diferença enorme na comparação. A FAB fez modernização no F-5 desde 1990 e o FX-1 era concebido somente para o GDA, devido aos atrasos passou-se pro FX-2, que inclusive tem a prevenção de substituir os mesmos.
É uma diferença gigante entre um caso e outra. Sem falar que os 1A3 e 1A4 possuem sistema de tiro totalmente analógico, acrescente isso ao grave problema para encontrar peças.
Fora que a compra dos mesmos passará a impressão de que pode postergar uma solução definitiva pra 2030, o que não é o caso. Temos que substituir todos os 1A5 até 2027, além disso não há como, a não ser uma reforma bruta no mesmo, que praticamente o transformará numa viatura nova com carcaça de 60 anos.
Marder 1A3 em poucas quantidades, pra formar doutrina, até vai, assim como o máximo de Centauro 1B possível, mas Leopard 1A3 e 1A4? Se eu fosse o Senhor que sugeriu isso, sentiria vergonha.
Seria muito menos vergonhoso sugerir M60 modernizado, onde há kits de modernização novos e baratos, apesar de ainda sim ser uma opção ruim.
É uma diferença gigante entre um caso e outra. Sem falar que os 1A3 e 1A4 possuem sistema de tiro totalmente analógico, acrescente isso ao grave problema para encontrar peças.
Fora que a compra dos mesmos passará a impressão de que pode postergar uma solução definitiva pra 2030, o que não é o caso. Temos que substituir todos os 1A5 até 2027, além disso não há como, a não ser uma reforma bruta no mesmo, que praticamente o transformará numa viatura nova com carcaça de 60 anos.
Marder 1A3 em poucas quantidades, pra formar doutrina, até vai, assim como o máximo de Centauro 1B possível, mas Leopard 1A3 e 1A4? Se eu fosse o Senhor que sugeriu isso, sentiria vergonha.
Seria muito menos vergonhoso sugerir M60 modernizado, onde há kits de modernização novos e baratos, apesar de ainda sim ser uma opção ruim.
- gogogas
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Re: Leopard 1A5 do EB
Quem dita as regras não somos nós , se caso vier mais Leopards seja de outra versão , passará pelo mesmo processo de modernização das outras viaturas operacionais , além de substituir os Leo 1BE que não atiram mais !
Por aqui não há data para substituir , os M-113 vai em segunda modernização , acredito que só teremos solução para o final da próxima década e olhe lá
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- Energys
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Re: Leopard 1A5 do EB
Quem disse que vão modernizar as versões anteriores de Leopard que estão dizendo que vão comprar (1A3 e 1A4)? Não vi em lugar algum essa informação.
Att.
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- gabriel219
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Re: Leopard 1A5 do EB
Viu alguém aqui ditando regra?gogogas escreveu: ↑Qua Out 16, 2019 12:33 am Quem dita as regras não somos nós , se caso vier mais Leopards seja de outra versão , passará pelo mesmo processo de modernização das outras viaturas operacionais , além de substituir os Leo 1BE que não atiram mais !
Por aqui não há data para substituir , os M-113 vai em segunda modernização , acredito que só teremos solução para o final da próxima década e olhe lá
Só porque não sou eu que escolho, não significa que não posso tecer uma crítica, ainda mais numa josta dessa.
Eles vão fazer isso com meu dinheiro e tenho todo o direito de questionar, aliás o povo deveria ter o direito inclusive de veto a uma barbaridade dessa.
Acha que vai ser baratinho trocar todo sistema analógico do 1A3? Fala sério!
Aliás faço a mesma pergunta do Energys. Em momento algum vi falando em modernizar os possíveis 1A3 e 1A4, somente Marder 1A3.
- FCarvalho
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Re: Leopard 1A5 do EB
Uma eventual atualização de mais Leo 1A3/4 só seria possível se o que fosse modificado neles saísse a troco de pinga, mas isso nem o mínimo básico necessário que o EB quer para os 1A5 vai sair barato.
Então, o que o EB quer mesmo com mais Leo 1 é simplesmente manter os RCB funcionando, até que uma solução definitiva seja encontrada.
Agora só resta a torcida para que as alternativas apresentadas pelo GT orientem o cmdo do EB, MD, congresso e Planalto a seguir pelo caminho mais longo, complexo e caro, ou seja, vamos comprar ou desenvolver algo novo, seja lá o que for.
Leopard 1 já deu.
abs
Então, o que o EB quer mesmo com mais Leo 1 é simplesmente manter os RCB funcionando, até que uma solução definitiva seja encontrada.
Agora só resta a torcida para que as alternativas apresentadas pelo GT orientem o cmdo do EB, MD, congresso e Planalto a seguir pelo caminho mais longo, complexo e caro, ou seja, vamos comprar ou desenvolver algo novo, seja lá o que for.
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- gabriel219
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Re: Leopard 1A5 do EB
A compra dos Leopard 1A3 não é só um erro operacional, mas um erro estratégica e político terrível. Seria o mesmo da Força Aérea ter aceitado aqueles Mirage 2000-5 que viriam de tampão até sair o F-X2. Muito provavelmente não teria decisão sobre o Gripen e o F-X2 iria rolando até hoje, com a FAB atrás até de Mirage 2000-9.
Com o 1A3, vão dar o EB como satisfeitos e tchau MBT novo.
Como eu disse, Marder 1A3 até vai e dá pra entender, ainda é bastante útil aqui, ainda mais se colocarem Spike nele, mas Leopard 1A3?
Com o 1A3, vão dar o EB como satisfeitos e tchau MBT novo.
Como eu disse, Marder 1A3 até vai e dá pra entender, ainda é bastante útil aqui, ainda mais se colocarem Spike nele, mas Leopard 1A3?
- FCarvalho
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Re: Leopard 1A5 do EB
Acredito que um das coisas que pouco se fala aqui e talvez não estejamos prestando atenção nesta questão é que o EB não tem planos ou se quer visão de longo prazo para modificar a organização atual das suas OM bldas. Isto significa necessariamente que qualquer planejamento para a renovação da frota de bldos está obrigatoriamente atrelada ao que temos hoje, no caso os RCC e RCB tal como estão organizados.
Assim, para o EB é natural pensar na eventualidade de se adquirir mais Leo 1 usados tendo em vista a necessidade - para eles - de se dispor de mais CC que possam oferecer uma mínima operacionalidade aos RCB e as bgdas cav mec.
E me parece que se a atualização dos Leo 1A5 for feita como já comentado aqui e nos outros tópicos em termos de troca de apenas alguns componentes, e a manutenção e retifica do resto, então a compra dos Leo 1A3 e 1A4 pode ser uma solução de consenso no sentido de manter as OM das bgdas cav mec operacionais, até que algo definitivo possa ser feito.
Mas isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.
Se os CC viessem a ser adquiridos da Turquia, assim como de qualquer outro fornecedor, esse negócio pode ser bem mais amplo do que simplesmente a aquisição de material usado e refugado, dado que os países onde se pode talvez adquirir estes carros possuem empresas de defesa que podem e tem material a oferecer ao EB neste campo. E provavelmente qualquer negócio neste sentido teria de ser feito governo a governo, o que tira do exército parte da liberdade para realizar negociações somente a seus termos, mas amplia e muito as possibilidades de receber novos materiais para a cav e quiçá outras áreas também carentes de novos meios.
Vamos lembrar que tirando esse imbróglio em que os turcos se meteram na Síria, a indústria de defesa deles tem um portfólio enorme de produtos e serviços que caem como uma luva para grande parte dos projetos de modernização das ffaa's, e uma aliança estratégica neste sentido entre as BID de cá e lá não é algo que se possa simplesmente desprezar.
Basicamente eles podem cobrir hiatos aqui nas cinco armas do EB, além da Avex.
É apenas um exemplo do que se pode dispor no médio e longo prazo sobre as possibilidades que uma simples compra de material usado pode gerar. E se vale para os turcos, que chegaram outro dia por aqui, muito mais ainda para países que tem presença - e ralações - há décadas com as ffaa's brasileiras.
abs
Assim, para o EB é natural pensar na eventualidade de se adquirir mais Leo 1 usados tendo em vista a necessidade - para eles - de se dispor de mais CC que possam oferecer uma mínima operacionalidade aos RCB e as bgdas cav mec.
E me parece que se a atualização dos Leo 1A5 for feita como já comentado aqui e nos outros tópicos em termos de troca de apenas alguns componentes, e a manutenção e retifica do resto, então a compra dos Leo 1A3 e 1A4 pode ser uma solução de consenso no sentido de manter as OM das bgdas cav mec operacionais, até que algo definitivo possa ser feito.
Mas isso sou eu pensando alto aqui com os meus botões.
Se os CC viessem a ser adquiridos da Turquia, assim como de qualquer outro fornecedor, esse negócio pode ser bem mais amplo do que simplesmente a aquisição de material usado e refugado, dado que os países onde se pode talvez adquirir estes carros possuem empresas de defesa que podem e tem material a oferecer ao EB neste campo. E provavelmente qualquer negócio neste sentido teria de ser feito governo a governo, o que tira do exército parte da liberdade para realizar negociações somente a seus termos, mas amplia e muito as possibilidades de receber novos materiais para a cav e quiçá outras áreas também carentes de novos meios.
Vamos lembrar que tirando esse imbróglio em que os turcos se meteram na Síria, a indústria de defesa deles tem um portfólio enorme de produtos e serviços que caem como uma luva para grande parte dos projetos de modernização das ffaa's, e uma aliança estratégica neste sentido entre as BID de cá e lá não é algo que se possa simplesmente desprezar.
Basicamente eles podem cobrir hiatos aqui nas cinco armas do EB, além da Avex.
É apenas um exemplo do que se pode dispor no médio e longo prazo sobre as possibilidades que uma simples compra de material usado pode gerar. E se vale para os turcos, que chegaram outro dia por aqui, muito mais ainda para países que tem presença - e ralações - há décadas com as ffaa's brasileiras.
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Re: Leopard 1A5 do EB
A solução Turca ,foi desenvolver o Volkan Fire System da Aselsan para os Leopards daquele país , que modernizaram versão 1A1 a 1A3 , que modernizou a torre , com novos sistemas de tiros , substituindo o sistema hidráulico da torre por sistema elétrico entre outros .
Ao todo foram modernizados 171 Leopards , elevando para a versão 1T , foram gastos 163 milhões de dólares ,foram dado mais de 3.000 tiros de teste no "novo " Leopard , e um corpo de 200 engenheiros envolvido no projeto !
Quais as conclusões deste projeto :
Todo este dinheiro gasto , foram desenvolvidos novas versões do Volkan Fire System , que foi introduzido na modernização dos Leo 2A4 daquele país , e posteriormente foi desenvolvido um sistema para os Altay.
Acredito que se tiver participação da BID para modernizar tais CC , mesmo eu sendo contra , poderíamos desenvolver uma indústria que possa oferecer produtos de ponta para um futuro CC no EB , nos tornando independente em algumas soluções ,além desses sistemas sofrerem atualizações e evoluções !
Ao todo foram modernizados 171 Leopards , elevando para a versão 1T , foram gastos 163 milhões de dólares ,foram dado mais de 3.000 tiros de teste no "novo " Leopard , e um corpo de 200 engenheiros envolvido no projeto !
Quais as conclusões deste projeto :
Todo este dinheiro gasto , foram desenvolvidos novas versões do Volkan Fire System , que foi introduzido na modernização dos Leo 2A4 daquele país , e posteriormente foi desenvolvido um sistema para os Altay.
Acredito que se tiver participação da BID para modernizar tais CC , mesmo eu sendo contra , poderíamos desenvolver uma indústria que possa oferecer produtos de ponta para um futuro CC no EB , nos tornando independente em algumas soluções ,além desses sistemas sofrerem atualizações e evoluções !
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Re: Leopard 1A5 do EB
A ideia de uma eventual atualização dos Leo 1A5 pela BID onde e como possível visa justamente este sentido gogogas.
Engenharia não se compra, se desenvolve.
Nada mais interessante para a capacitação da BID no Brasil do que poder meter as mãos nos materiais bldos que o EB dispõe e trabalhar em cima de soluções adequadas ao nosso parque industrial e de P&D.
Fizemos isso com resultados muito satisfatórios com os M-113, Cascavel e com os SK-105 do CFN anos atrás. Então, de alguma forma, é possível que os engenheiros que ainda temos na área de defesa sejam capazes de oferecer soluções e produtos condizentes com a nossa realidade orçamentária.
Isto feito, o passo seguinte e natural é continuar desenvolvendo e aprimorando o que se tem para futuros empregos em outros vetores e na área civil, o que é bastante comum na indústria de defesa, e por aqui tem de ser uma regra imutável para a sobrevivência de qualquer empresa do ramo.
O que não podemos admitir é que todas essa mão de obra ultra especializada se perca novamente como nos anos 1980/1990 em função da descontinuidade de projetos e programas, irregularidade de investimentos, contingenciamentos sem fim, falta de planejamento e compromisso de longo prazo com a defesa, e por aí vai...
Talvez o EB veja nessa atualização o mote para poder colocar para andar capacidades ociosas na BID que nunca foram comentadas, citadas ou expostas ou simplesmente não temos conhecimento de público. Isso também é natural neste setor. Ninguém sai por ai mostrando o pulo do gato que teve o maior trabalho de desenvolver.
Vamos aguardar para que boas notícias seja dadas nestes próximos dias.
Renovar Leo 1A5 não é a solução ideal, comprar mais Leo 1 de qualquer versão pior ainda. Mas por outro lado pode ser que seja a nossa saída possíveis e viável para darmos um futuro mais condigno à nossa cav blda.
abs
Engenharia não se compra, se desenvolve.
Nada mais interessante para a capacitação da BID no Brasil do que poder meter as mãos nos materiais bldos que o EB dispõe e trabalhar em cima de soluções adequadas ao nosso parque industrial e de P&D.
Fizemos isso com resultados muito satisfatórios com os M-113, Cascavel e com os SK-105 do CFN anos atrás. Então, de alguma forma, é possível que os engenheiros que ainda temos na área de defesa sejam capazes de oferecer soluções e produtos condizentes com a nossa realidade orçamentária.
Isto feito, o passo seguinte e natural é continuar desenvolvendo e aprimorando o que se tem para futuros empregos em outros vetores e na área civil, o que é bastante comum na indústria de defesa, e por aqui tem de ser uma regra imutável para a sobrevivência de qualquer empresa do ramo.
O que não podemos admitir é que todas essa mão de obra ultra especializada se perca novamente como nos anos 1980/1990 em função da descontinuidade de projetos e programas, irregularidade de investimentos, contingenciamentos sem fim, falta de planejamento e compromisso de longo prazo com a defesa, e por aí vai...
Talvez o EB veja nessa atualização o mote para poder colocar para andar capacidades ociosas na BID que nunca foram comentadas, citadas ou expostas ou simplesmente não temos conhecimento de público. Isso também é natural neste setor. Ninguém sai por ai mostrando o pulo do gato que teve o maior trabalho de desenvolver.
Vamos aguardar para que boas notícias seja dadas nestes próximos dias.
Renovar Leo 1A5 não é a solução ideal, comprar mais Leo 1 de qualquer versão pior ainda. Mas por outro lado pode ser que seja a nossa saída possíveis e viável para darmos um futuro mais condigno à nossa cav blda.
abs
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Re: Leopard 1A5 do EB
Existem, ou existiriam, nos estoques do exército turco cerca de 170 Leo 1A4. Se estes modelos não forma objeto da modernização para o padrão 1T, é possível que possam ser negociados, além de peças e sobressalentes que ainda se tenha por lá, além das VBE tão necessárias por aqui.gogogas escreveu: ↑Dom Out 20, 2019 7:18 am A solução Turca ,foi desenvolver o Volkan Fire System da Aselsan para os Leopards daquele país , que modernizaram versão 1A1 a 1A3 , que modernizou a torre , com novos sistemas de tiros , substituindo o sistema hidráulico da torre por sistema elétrico entre outros .
Ao todo foram modernizados 171 Leopards , elevando para a versão 1T , foram gastos 163 milhões de dólares ,foram dado mais de 3.000 tiros de teste no "novo " Leopard , e um corpo de 200 engenheiros envolvido no projeto !
Quais as conclusões deste projeto :
Todo este dinheiro gasto , foram desenvolvidos novas versões do Volkan Fire System , que foi introduzido na modernização dos Leo 2A4 daquele país , e posteriormente foi desenvolvido um sistema para os Altay.
Acredito que se tiver participação da BID para modernizar tais CC , mesmo eu sendo contra , poderíamos desenvolver uma indústria que possa oferecer produtos de ponta para um futuro CC no EB , nos tornando independente em algumas soluções ,além desses sistemas sofrerem atualizações e evoluções !
Com este número é possível cobrir todas as necessidades dos RCB, escolas militares e CIBld. E ainda sobraria uma quantidade considerável que pode muito bem se tornar spar parts. Isso liberaria todos os Leo 1A5 para atualização e direcioná-los para os RCC.
Os RCB precisam em torno de 128 CC. Sobram 42 bldos para as escolas e CIBld. Não preciso dizer que a atualização destes eventuais 1A4 pode ser deixada de lado ou apenas ser feita em partes, naquilo que significar a retifica das partes mecânicas, motor, suspensão, caixa de transmissão e trem de rolamento.
E e o preço pedido pela manutenção dos 1A5 for barato o suficiente para ser expandido para aqueles veículos também, nem que seja apenas aqueles que equipariam as escolas militares e o CIBld, já estaríamos mais do que no lucro.
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Re: Leopard 1A5 do EB
O sistema de tiro do Altay veio da Coréia do Sul, nunca foi desenvolvido a partir do Vulkan.
O argumento de "modernizar 1A5 pra desenvolver tecnologia" é um argumento fraco, vazio e sem sentido, pois o que seria modernizado JÁ existe nas empresas aqui, principalmente Israelense.
Quase USD 1 milhão por Leopard 1, mas dinheiro pra MBT novo não tem não. Mas pra quem gastou USD 116 mi em M113 pra depois descobrir que não servem, é normal.
Eu nem discuto isso mais. A proposta do Túlio é mais séria do que isso.
O argumento de "modernizar 1A5 pra desenvolver tecnologia" é um argumento fraco, vazio e sem sentido, pois o que seria modernizado JÁ existe nas empresas aqui, principalmente Israelense.
Quase USD 1 milhão por Leopard 1, mas dinheiro pra MBT novo não tem não. Mas pra quem gastou USD 116 mi em M113 pra depois descobrir que não servem, é normal.
Eu nem discuto isso mais. A proposta do Túlio é mais séria do que isso.
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Re: Leopard 1A5 do EB
Pode existir nas subsidiárias israelenses, mas, e nas empresas EED brasileiras?
Suponho que uma eventual atualização seja focada em empresas da BID realmente nacionais. A capacitação tem ou teria o foco nelas.
E na inviabilidade de tempo, técnica e financeira dessa alternativa, apela-se para os israelenses, alemães e quem mais estiver por ai. Desde que o preço e a relação custo x benefício sejam significativos.
Não é para reinventar a roda, mas se existir a minima possibilidade que seja de qualificação da engenharia nacional em projeto, conceito, avaliação e produção de bldos SL ainda que no longo prazo, por quê não?.
Como disse, os exemplos do que foi feito com o SK-105 do CFN e do Cascavel dão a entender o quão longe podemos ir. Dependendo, claro, dos esforços e regularidade financeira sejam feitas a fim de se alcançar os objetivos elencados.
Talvez o EB tenha em mãos hoje elementos concretos que indiquem essa viabilidade. E está vendo uma forma e o tempo adequados para apresentar isso ao poder publico de maneira a não confundir a atualização de alguns CC ultrapassados com resignação ao status quo.
Como tenho repetido aqui, há hoje informações sobre os resultados do GT Nova Couraça aos quais não temos e nem teremos acesso. Tais informações irão na prática nortear as decisões e o planejamento de curto, mefio e longo prazo do futuro da cav blda no EB.
Porquê eles não abrem logo o jogo? Difícil saber...
abs
Suponho que uma eventual atualização seja focada em empresas da BID realmente nacionais. A capacitação tem ou teria o foco nelas.
E na inviabilidade de tempo, técnica e financeira dessa alternativa, apela-se para os israelenses, alemães e quem mais estiver por ai. Desde que o preço e a relação custo x benefício sejam significativos.
Não é para reinventar a roda, mas se existir a minima possibilidade que seja de qualificação da engenharia nacional em projeto, conceito, avaliação e produção de bldos SL ainda que no longo prazo, por quê não?.
Como disse, os exemplos do que foi feito com o SK-105 do CFN e do Cascavel dão a entender o quão longe podemos ir. Dependendo, claro, dos esforços e regularidade financeira sejam feitas a fim de se alcançar os objetivos elencados.
Talvez o EB tenha em mãos hoje elementos concretos que indiquem essa viabilidade. E está vendo uma forma e o tempo adequados para apresentar isso ao poder publico de maneira a não confundir a atualização de alguns CC ultrapassados com resignação ao status quo.
Como tenho repetido aqui, há hoje informações sobre os resultados do GT Nova Couraça aos quais não temos e nem teremos acesso. Tais informações irão na prática nortear as decisões e o planejamento de curto, mefio e longo prazo do futuro da cav blda no EB.
Porquê eles não abrem logo o jogo? Difícil saber...
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Re: Leopard 1A5 do EB
What Makes Japan’s Type 10 Tank So Good
Tokyo’s relaxation of its arms export ban means the Type 10 could be the first Japanese tank ever exported.
by Kyle Mizokami
https://nationalinterest.org/blog/what- ... good-17981
Será que os japoneses nos venderiam o projeto do Type 10 para fazermos uma versão BR dele?
abs
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Será que os japoneses nos venderiam o projeto do Type 10 para fazermos uma versão BR dele?
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Re: Leopard 1A5 do EB
Meu preferido. Pena que não faz parte de uma "família" e acho praticamente impossível o EB fazer um acordo para um CC e fazer um acordo separado para uma família de blindados (IFV, socorro, comando etc...) sem comunalidade com o carro de combate. E o preço deve ser absurdo. Pela escala pequena que o Japão produz seu armamento todo P&D, maquinário, testes, fabricação etc tem que ser dividido por um menor número de exemplares. Só se o Japão se dispor a fazer um negócio de pai pra filho e bota pai pra filho nisso.FCarvalho escreveu: ↑Dom Out 20, 2019 9:09 pm What Makes Japan’s Type 10 Tank So Good
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Será que os japoneses nos venderiam o projeto do Type 10 para fazermos uma versão BR dele?
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