TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
COBERTURA ESPECIAL - GRIPEN NG BRAZIL - AVIAÇÃO
07 de Agosto, 2019 - 11:20 ( Brasília )
Pesquisa FAPESP - O novo caça da FAB
Primeiro jato sueco Gripen E comprado pelo Brasil iniciará em breve testes em voo; a aquisição de 36 aviões envolveu pacote de transferência de tecnologia
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... ca-da-FAB/
Uma prova a mais do acerto da escolha da FAB.
abs
07 de Agosto, 2019 - 11:20 ( Brasília )
Pesquisa FAPESP - O novo caça da FAB
Primeiro jato sueco Gripen E comprado pelo Brasil iniciará em breve testes em voo; a aquisição de 36 aviões envolveu pacote de transferência de tecnologia
http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... ca-da-FAB/
Uma prova a mais do acerto da escolha da FAB.
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- Viktor Reznov
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Tenho certeza que são só rumores, é só ver que quando a FAB compra armamentos no exterior, só compram uma merreca "pra fazer doutrina".
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A compra desse tipo de armamento, se e quando sair, é daquelas que não aparece nem no DOU. E se aparecer, vai ser descrito como aquisição de material para a FAB sem maiores detalhes.
abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Senhores, meus nobres senhores...pelo menos metade dessa propaganda é realmente verdade????????????
Vi o vídeo agora e estou absolutamente chocado com essas capacidades. Não sonhava que o Gripen fosse sequer 10% disso tudo!
Eu sou muito leigo para ficar opinando em coisas assim, mas se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração??? Não me parece algo muito útil diante dessas capacidades, ou estou errado?
Todo caça geração 4.5 é isso mesmo? Ou é só exclusividade do Gripen E/F por ser uma nova geração tardia que incorporou avanços mais modernos?
Sempre gostei do Gripen, mas meu aficionamento por aeronaves sempre foi algo supercial e baseado exclusivamente na beleza dessas máquinas. Sou realmente leigo absoluto em questões mais técnicas.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2019 7:55 pm Senhores, meus nobres senhores...pelo menos metade dessa propaganda é realmente verdade????????????
Sim, há anos a SAAB vem desenvolvendo soluções tecnológicas não apenas para as versões E, como agora a F brasileira, como através dos modelos anteriores do Gripen A/B/C/D. É um modelo de escala concentrado em avanços constantes e planejados e que via de regra, dispensa aqueles famosos MLU de todas as aeronaves por aí. O conceito por trás disso tudo se chama Network Warfare Centric. Os suécos sempre trabalharam com essa lógica desde os Draken, há mais de 50 anos atrás. O que vemos agora, podemos dizer, é o ápice de toda essa evolução. Que não vai parar no Gripen E/F.
Vi o vídeo agora e estou absolutamente chocado com essas capacidades. Não sonhava que o Gripen fosse sequer 10% disso tudo!
Não só será, como o conceito dele cabe muito mais avanços constantes ao longo de toda a vida útil do caça.
Eu sou muito leigo para ficar opinando em coisas assim, mas se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração??? Não me parece algo muito útil diante dessas capacidades, ou estou errado?
A 5a G tem como diferencial a questão da capacidade Stealht - e uma poderosa capacidade de fusão de dados - mas que no futuro a curto prazo poderá ser contornada pelos novos radares, e sistemas de medidas de apoio eletrônico embarcados ou em terra.
Todo caça geração 4.5 é isso mesmo? Ou é só exclusividade do Gripen E/F por ser uma nova geração tardia que incorporou avanços mais modernos?
O Gripen E está se beneficiando dos avanços tecnológicos havidos nos últimos dez anos, e que foram muitos e rápidos. E até 2024 quando todos os 36 Gripen E/F, com certeza o 36o ao ter o seu FOC já será bem diferente em termos de capacidades à primeira unidade entregue em 2019.
Os demais caças de 4a G também estão se beneficiando desses avanços, mas não tão rápido e com a qualidade com que o Gripen E chegará a sua plenitude operacional.
Sempre gostei do Gripen, mas meu aficionamento por aeronaves sempre foi algo superficial e baseado exclusivamente na beleza dessas máquinas. Sou realmente leigo absoluto em questões mais técnicas.
Aviões são atrativos por natureza em função, primariamente, por sua beleza. Os homens e suas maravilhosas geringonças voadoras...
Espero ter ajudado.
abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
ajudou muito. Só posso dizer uma coisa então:
SENSACIONAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SENSACIONAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá, Marcelo.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2019 7:55 pmSenhores, meus nobres senhores...pelo menos metade dessa propaganda é realmente verdade????????????
Vi o vídeo agora e estou absolutamente chocado com essas capacidades. Não sonhava que o Gripen fosse sequer 10% disso tudo!
Eu sou muito leigo para ficar opinando em coisas assim, mas se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração??? Não me parece algo muito útil diante dessas capacidades, ou estou errado?
Todo caça geração 4.5 é isso mesmo? Ou é só exclusividade do Gripen E/F por ser uma nova geração tardia que incorporou avanços mais modernos?
Sempre gostei do Gripen, mas meu aficionamento por aeronaves sempre foi algo supercial e baseado exclusivamente na beleza dessas máquinas. Sou realmente leigo absoluto em questões mais técnicas.
Segue a matéria completa.
VÍDEO: Websérie ‘Gripen sempre à frente’
O sistema Arexis com DRFM do Gripen E/F gera alvos falsos nos radares do inimigo
A Saab entende que o futuro do combate aéreo será definido pela tecnologia. Sabe como o Gripen lida com as transformações para estar sempre à frente? A websérie de cinco capítulos “Gripen – Sempre à frente” apresenta como o caça se mantém tecnologicamente avançado e algumas das características que fazem dele o caça inteligente.
No campo de batalha moderno, os caças têm que atuar em ambientes de alta ameaça, como o espaço aéreo disputado, e lidar com sistemas de defesa aérea integrados (caças e sistemas de mísseis antiaéreos inimigos).
O Gripen E/F carrega uma variedade de medidas ativas e passivas para interromper os esforços inimigos e proteger a si mesmo e outras unidades amigas. Seu avançado sistema de guerra eletrônica, semelhante a um escudo eletrônico, permite interromper a capacidade do inimigo de funcionar de forma eficaz.
Isso pode ser usado para ajudar na destruição de alvos inimigos ou simplesmente para reduzir o entendimento e a capacidade de reação do inimigo. Tudo isso garantindo o sucesso da missão, usando as mais recentes armas e contramedidas.
Sistema Arexis de guerra eletrônica do Gripen E/F
A suíte de guerra eletrônica Arexis
O Gripen E/F reduz sua probabilidade de ser detectado confiando em seus sensores passivos ou através de interferência ativa.
O novo Gripen possui uma nova arquitetura eletrônica (Net Centric Warfare – NCW) considerada dez vezes mais rápida que seus concorrentes.
O novo sistema central PPLI (Participant Precise Location and Identification) conecta todos os sensores internos e externos (Radar AESA Raven, IRST, EW e pod ATFLIR) e oferece as melhores respostas às ameaças.
Seu sistema de Guerra Eletrônica (EW) aprimorado, conhecido como MFS-EW (Multi Functional System), é baseado na família de produtos EW chamada Arexis. A Arexis emprega tecnologia digital de banda larga desenvolvida especificamente para robustez no complexo ambiente de sinais da atualidade.
As principais tecnologias da Arexis são receptores digitais de banda ultralarga e dispositivos de memória de frequência de rádio digital (DRFM – Digital Radio Frequency Memory), transmissores de jammer de varredura eletrônica ativa (AESA) de estado sólido de nitreto de gálio (GaN) e sistemas de detecção de direção interferométrica.
A DRFM funciona capturando digitalmente a assinatura da ameaça guiada por radar e, em seguida, emitindo um sinal de interferência para confundir o míssil atacante, geralmente dando-lhe um “alvo falso”.
A proteção eletrônica é fornecida na faixa de frequência que varia de 0,5 GHz até 40 GHz.
O MFS-EW é feito para lidar com o ambiente de sinais de hoje e no futuro usando receptores digitais de banda ultralarga, processamento de sinal avançado e capacidade de processamento extensiva que pode distinguir os sinais de ameaças reais de outras.
O MFS EW é totalmente integrado a outros sistemas táticos de missão a bordo da aeronave, e também há fusão de sensores em várias camadas da aeronave, combinando todos os sensores táticos no Gripen E, como o radar AESA, sensores eletro ópticos, IRST e também link de dados.
Essas fontes e sensores são integrados em um sistema de alto nível de fusão de sensores e consciência situacional para que o piloto realize a missão com eficácia.
O Gripen E/F é o único caça que rapidamente se adapta aos desdobramentos e permanece relevante ao longo do tempo. Equipado com uma arquitetura aviônica inteligente, os algoritmos antigos podem ser substituídos por novos sem reduzir a alta disponibilidade da aeronave.
A arquitetura também é a base para fazer atualizações rápidas de hardware e armas, com um alto grau de alteração para cada nação cliente.
abs.
arcanjo
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O F-35 faz tudo isso que o Gripen faz , só que sem aparecer em radares.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Ago 10, 2019 7:55 pmSenhores, meus nobres senhores...pelo menos metade dessa propaganda é realmente verdade????????????
Vi o vídeo agora e estou absolutamente chocado com essas capacidades. Não sonhava que o Gripen fosse sequer 10% disso tudo!
Eu sou muito leigo para ficar opinando em coisas assim, mas se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração??? Não me parece algo muito útil diante dessas capacidades, ou estou errado?
Todo caça geração 4.5 é isso mesmo? Ou é só exclusividade do Gripen E/F por ser uma nova geração tardia que incorporou avanços mais modernos?
Sempre gostei do Gripen, mas meu aficionamento por aeronaves sempre foi algo supercial e baseado exclusivamente na beleza dessas máquinas. Sou realmente leigo absoluto em questões mais técnicas.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Gente, o Gripen é muito bom e tudo mais... Só que se a 5a geração estivesse prestes a se tornar obsoleta não teríamos TODOS os países mais avançados em tecnologia aeronáutica desenvolvendo e produzindo esses aviões.
No caso do vídeo, são medidas para MITIGAR a vantagem dos caças de 5a geração. E tudo o que o Gripen pode fazer, um caça de 5a geração pode fazer ainda melhor, por ser mais difícil de detectar.
Teremos em breve o melhor caça da AL, mas não dá pra comparar 5a geração com a 4a.
No caso do vídeo, são medidas para MITIGAR a vantagem dos caças de 5a geração. E tudo o que o Gripen pode fazer, um caça de 5a geração pode fazer ainda melhor, por ser mais difícil de detectar.
Teremos em breve o melhor caça da AL, mas não dá pra comparar 5a geração com a 4a.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não se combate caças de 5a G apenas com caças de 4,5a G, mas com NCW integrada na defesa em todas as esferas.
Para isso, no nosso caso, e diria no caso de todos que ainda possuem ou irão possuir caças de geração anterior, é necessário desenvolver, aperfeiçoar e instrumentalizar continuamente os sistemas NCW que temos, ou seja, SISFRONT, SIGAAZ e SISCEAB.
Integrá-los já seria uma bom primeiro passo. Aliás, fazer com que o SIGAAZ saia do papel, e os demais andem conforme o cronograma estabelecido, será condição sine qua non para que o Gripen E/F tenha alguma chance real de combater e vencer seus embates contra caças de 5a G.
Comprar o avião e fazer as devidas tot's foi só o começo. Falta agora fazer o resto do dever de casa.
abs
Para isso, no nosso caso, e diria no caso de todos que ainda possuem ou irão possuir caças de geração anterior, é necessário desenvolver, aperfeiçoar e instrumentalizar continuamente os sistemas NCW que temos, ou seja, SISFRONT, SIGAAZ e SISCEAB.
Integrá-los já seria uma bom primeiro passo. Aliás, fazer com que o SIGAAZ saia do papel, e os demais andem conforme o cronograma estabelecido, será condição sine qua non para que o Gripen E/F tenha alguma chance real de combater e vencer seus embates contra caças de 5a G.
Comprar o avião e fazer as devidas tot's foi só o começo. Falta agora fazer o resto do dever de casa.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
FCarvalho, em um conflito real, quanto tempo você acha que durará a nossa rede NCW?
Perceba que no vídeo são usados diversos recursos para triangular a localização de UM caça de 5a geração, que é muito camarada, pois não adota manobras evasivas, nem dispara contra ninguém.
Uma grande potência com acesso a caças de 5a geração sempre irá mandar o maior número possível deles para atacar nossos radares, defesas antiaéreas, bases aéreas e centros de comando e controle, no primeiro dia do conflito. Isso sem falar na chuva de mísseis de cruzeiro e qualquer outro tipo de arma de longo alcance que o inimigo tenha disponível.
Mesmo se tivéssemos uma rede de defesa aérea densa e bem protegida, com dezenas de baterias antiaéreas, hangares e bunkers de comando e controle protegidos, etc etc etc (que estamos longe de ter), esses sistemas estariam saturados de ameaças e nossos Gripens estariam voando contra a rede NCW inimiga, com AWACS e tudo mais que esses países possuem.
E aí, na confusão de um conflito de alta intensidade, com 4a geração contra 5a geração, me desculpe mas estaríamos ferrados.
Como não temos nada nem perto de uma defesa antiaérea decente, o Gripen vai servir para nos dar superioridade contra qualquer força aérea vizinha nos próximos anos, e uma capacidade dissuasória relativa contra uma grande potência. Se eles estiverem dispostos a suportar algumas baixas, e nisso incluo todos os nossos outros vetores como os subs da marinha, vamos perder.
A sorte é que temos o hábito de manter boas relações com todo mundo, pois o nosso entorno estratégico é tranquilo, e não temos motivo pra ir arrumar sarna pra se coçar.
Perceba que no vídeo são usados diversos recursos para triangular a localização de UM caça de 5a geração, que é muito camarada, pois não adota manobras evasivas, nem dispara contra ninguém.
Uma grande potência com acesso a caças de 5a geração sempre irá mandar o maior número possível deles para atacar nossos radares, defesas antiaéreas, bases aéreas e centros de comando e controle, no primeiro dia do conflito. Isso sem falar na chuva de mísseis de cruzeiro e qualquer outro tipo de arma de longo alcance que o inimigo tenha disponível.
Mesmo se tivéssemos uma rede de defesa aérea densa e bem protegida, com dezenas de baterias antiaéreas, hangares e bunkers de comando e controle protegidos, etc etc etc (que estamos longe de ter), esses sistemas estariam saturados de ameaças e nossos Gripens estariam voando contra a rede NCW inimiga, com AWACS e tudo mais que esses países possuem.
E aí, na confusão de um conflito de alta intensidade, com 4a geração contra 5a geração, me desculpe mas estaríamos ferrados.
Como não temos nada nem perto de uma defesa antiaérea decente, o Gripen vai servir para nos dar superioridade contra qualquer força aérea vizinha nos próximos anos, e uma capacidade dissuasória relativa contra uma grande potência. Se eles estiverem dispostos a suportar algumas baixas, e nisso incluo todos os nossos outros vetores como os subs da marinha, vamos perder.
A sorte é que temos o hábito de manter boas relações com todo mundo, pois o nosso entorno estratégico é tranquilo, e não temos motivo pra ir arrumar sarna pra se coçar.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá André, vamos por partes.
Uma rede NCW é apenas a base visível do que se pode chamar de sistema de defesa. Em todo caso, o nosso maior e onipresente problema é que não temos uma NCW de verdade. Nunca tivemos. Então, oferecer uma real capacidade de consciência situacional é o primeiro diferencial para fazer com que essa rede tenha real valor agregado mesmo contra vizinhos e mesmo uma potencia estrangeira qualquer. Como diz na propaganda da SAAB, quem vê primeiro, atira primeiro.
Assim, se um dia todos os sistema acima vierem a ser implantados e operarem da forma integral com todos os recursos elencados, isso nos permitirá saber de antemão tudo, ou quase tudo, o que acontece no nosso entorno estratégico, formado pelo Atlântico Sul e pelo continente sul-americano e até mesmo além, se necessário.
Complementar a essa camada, por assim dizer, teremos de dispor de +Gripen, +AAe, +Subnuc/Subnac,etc... além de outros meios convencionais, que vão estar aí mais para gerar um certo nível de dissuasão do que outra coisa.
E não confundir NCW com defesas passiva. A rede opera no sentido de prover informação de qualidade, e em função disso, oferecer as alternativas de ação concreta que devem ser engendradas pelo comando político e militar do país. Ou acreditas que no caso de sabermos que seremos alvo de alguém por um motivo qualquer vamos ficar parados olhando?
Se for para fazer ter esse tipo de comportamento, melhor nem ter ffaa's. Aliás, o fato de termos projetos como o subnuc, o AV-MTC, o Gripen E/F, o Guarani, e outros de cunho estratégico, significa, ou pelo menos deve significar, a disposição do país de levar até as últimas consequência a defesa de seus interesses. Isso inclui não somente o fato de tornar um embate bélico conosco um custo alto demais para quem quer que seja, como e também, deixar clara a nossa capacidade de levar a guerra fora do nosso TO estratégico, se necessário.
No mais, concordo consigo no que tange as nossas relações externas. A melhor defesa é sempre o diálogo. Se isso falhar, esgotadas todas as possibilidades e alternativas, então, temos de estar preparados, e bem, para levar a disputa a outro nível. E se for para fazer isso, temos de fazer com o máximo de competência e qualidade.
ps: não temos nukes, não podemos projetar, ter ou fabricar nukes. mas sabemos como fazê-las, e temos a tecnologia e o conhecimento para possuir, utilizar e lançar. E não dependemos de ninguém para isso. Em breve teremos vetores suficientes em quantidade e qualidade para fazê-las chegar onde quisermos. Nunca se esqueça disso. Os países mais desenvolvidos sabem disso. Os vizinhos sabem disso. Todo mundo sabe disso. E na hora da necessidade, tenha certeza de que não é a CF que vai impedir que venhamos a dispor delas como última opção. Achas mesmo que alguém virá aqui jogar bombas na nossa cabeça tendo esta dúvida? Não no mundo real.
abs
Uma rede NCW é apenas a base visível do que se pode chamar de sistema de defesa. Em todo caso, o nosso maior e onipresente problema é que não temos uma NCW de verdade. Nunca tivemos. Então, oferecer uma real capacidade de consciência situacional é o primeiro diferencial para fazer com que essa rede tenha real valor agregado mesmo contra vizinhos e mesmo uma potencia estrangeira qualquer. Como diz na propaganda da SAAB, quem vê primeiro, atira primeiro.
Assim, se um dia todos os sistema acima vierem a ser implantados e operarem da forma integral com todos os recursos elencados, isso nos permitirá saber de antemão tudo, ou quase tudo, o que acontece no nosso entorno estratégico, formado pelo Atlântico Sul e pelo continente sul-americano e até mesmo além, se necessário.
Complementar a essa camada, por assim dizer, teremos de dispor de +Gripen, +AAe, +Subnuc/Subnac,etc... além de outros meios convencionais, que vão estar aí mais para gerar um certo nível de dissuasão do que outra coisa.
E não confundir NCW com defesas passiva. A rede opera no sentido de prover informação de qualidade, e em função disso, oferecer as alternativas de ação concreta que devem ser engendradas pelo comando político e militar do país. Ou acreditas que no caso de sabermos que seremos alvo de alguém por um motivo qualquer vamos ficar parados olhando?
Se for para fazer ter esse tipo de comportamento, melhor nem ter ffaa's. Aliás, o fato de termos projetos como o subnuc, o AV-MTC, o Gripen E/F, o Guarani, e outros de cunho estratégico, significa, ou pelo menos deve significar, a disposição do país de levar até as últimas consequência a defesa de seus interesses. Isso inclui não somente o fato de tornar um embate bélico conosco um custo alto demais para quem quer que seja, como e também, deixar clara a nossa capacidade de levar a guerra fora do nosso TO estratégico, se necessário.
No mais, concordo consigo no que tange as nossas relações externas. A melhor defesa é sempre o diálogo. Se isso falhar, esgotadas todas as possibilidades e alternativas, então, temos de estar preparados, e bem, para levar a disputa a outro nível. E se for para fazer isso, temos de fazer com o máximo de competência e qualidade.
ps: não temos nukes, não podemos projetar, ter ou fabricar nukes. mas sabemos como fazê-las, e temos a tecnologia e o conhecimento para possuir, utilizar e lançar. E não dependemos de ninguém para isso. Em breve teremos vetores suficientes em quantidade e qualidade para fazê-las chegar onde quisermos. Nunca se esqueça disso. Os países mais desenvolvidos sabem disso. Os vizinhos sabem disso. Todo mundo sabe disso. E na hora da necessidade, tenha certeza de que não é a CF que vai impedir que venhamos a dispor delas como última opção. Achas mesmo que alguém virá aqui jogar bombas na nossa cabeça tendo esta dúvida? Não no mundo real.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carvalho, a função de "oferecer alternativas de ação concretas ao comando político e militar do país" não é de qualquer rede NCW que possamos montar. Isso é trabalho da ABIN e do Itamaraty, inclusive traçando cenários de possíveis ameaças em apoio à Presidência da República. Quando esse trabalho cair para a rede NCW, é porque o inimigo já está nos invadindo.FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 14, 2019 12:42 pm
E não confundir NCW com defesas passiva. A rede opera no sentido de prover informação de qualidade, e em função disso, oferecer as alternativas de ação concreta que devem ser engendradas pelo comando político e militar do país. Ou acreditas que no caso de sabermos que seremos alvo de alguém por um motivo qualquer vamos ficar parados olhando?
ps: não temos nukes, não podemos projetar, ter ou fabricar nukes. mas sabemos como fazê-las, e temos a tecnologia e o conhecimento para possuir, utilizar e lançar. E não dependemos de ninguém para isso. Em breve teremos vetores suficientes em quantidade e qualidade para fazê-las chegar onde quisermos. Nunca se esqueça disso. Os países mais desenvolvidos sabem disso. Os vizinhos sabem disso. Todo mundo sabe disso. E na hora da necessidade, tenha certeza de que não é a CF que vai impedir que venhamos a dispor delas como última opção. Achas mesmo que alguém virá aqui jogar bombas na nossa cabeça tendo esta dúvida? Não no mundo real.
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Quanto às armas nucleares, creio que é um tema que deve ser abordado com bastante cuidado. Como signatários do TNP, isso por um lado nos "impede" de pesquisar a fabricação de uma ogiva nuclear (pelo menos de forma relativamente aberta), mas também nos serve como proteção. Manter a América do Sul, Caribe, América Central e Oeste da África como zonas livres de armas nucleares nos favorece. Caso não esteja familiarizado, procure ler sobre a ZOPACAS (Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul), uma iniciativa muito inteligente da nossa diplomacia no sentido de aproximar o país de seus vizinhos de forma pacífica, e buscar a criação de uma zona onde a interferência militar de potências estrangeiras torna-se difícil, por falta de legitimidade para tal e pela união dos diversos países que compõem a região.
Na minha avaliação pessoal, a insistência por parte do Brasil em ter armas nucleares é um dos poucos cenários onde uma intervenção militar estrangeira aqui teria alguma justificativa, a não ser que queimássemos a Amazônia deliberadamente, em escala industrial. Partindo do princípio que nosso entorno estratégico é tranquilo, teríamos muito mais a perder do que a ganhar com um programa secreto para a produção de armas nucleares.
Teremos em breve o AV-MTC, e quem sabe Taurus para lançarmos dos Gripens. São armas com um poder dissuasório excelente para a nossa região. Na minha opinião, temos de buscar uma sofisticação e independência tecnológica cada vez maior, criando uma rede de países amigos "não alinhados" que também detém tecnologias interessantes (como a África do Sul). Para além das armas nucleares, estamos negligenciando outras áreas que já são importantíssimas e que futuramente serão ainda mais, como a guerra cibernética e a tecnologia espacial.
- Marcelo Ponciano
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O debate está excelente e, como leigo, estou aprendendo muito. Como eu disse, minha paixão por aviões se dá muito mais em termos de design do que efetivamente algum conhecimento técnico. Por isso acho necessário explicar uma das perguntas que eu fiz:
Os aviões furtivos tinham uma tradição bem marcante de possuírem linhas revolucionárias que davam a eles a capacidade stealth. Foi assim com o B-2 Spirit e o F-114. Isso eu sempre soube.
Todavia, desde o F22 que os caças furtivos estão cada vez mais perdendo as linhas arrojadas e apostando em tecnologia de sinais para sobressair no campo de batalha. Vide que o F22 possui um desenho bem menos arrojado do que seu concorrente americano YF-23, que foi descartado. O F 35 também seguiu a mesma lógica e não tem tantas linhas arrojadas assim. Os homólogos do oriente também, tanto o SU 57, como o caça stealth chinês e caça japonês. Todos eles estão com desenhos cada vez mais comuns.
Eu, como leigo, então passei a pressupor (na base do achismo mesmo) que a grande vantagem dessa nova geração de caças stealth seria sua tecnologia e capacidade de interferir nos sistemas inimigos muito mais do que qualquer desenho "furtivo". Essas capacidades no caça de quinta geração para mim não me surpreendem em nada e eu achava que era o que determinava a 5ª geração.
O que me surpreendeu foi o Gripen, caça da geração 4.5, ter toda essa capacidade de interferência nos sinais inimigos e ainda poder, não sem algum esforço colaborativo, neutralizar o desenho furtivo do adversário.
Ora, se a premissa que eu estava deduzindo estivesse correta, qual seja, de que o perfil furtivo está ficando cada vez mais obsoleto, sendo que o que vai importar mesmo será a tecnologia embarcada (radar e interferência nos sinais inimigos), então me pareceu a primeira vista (de leigo) que não existia muita diferença do Gripen E/F de um caça 5ª Geração em termos de tecnologia embarcada (tirando, evidentemente, o que já falei sobre o desenho furtivo). É esse o sentido original da minha pergunta.
Vide, por exemplo, que o F-35 está confiando muito mais em revestimento adesivo especial que absorve as ondas do radar do que em um desenho miraculoso que desvie essas ondas. Ora, se o segredo dos caças stealth do futuro estiver mais no revestimento especial do que nas linhas do avião, então não demora a SAAB (que é exímia em sair com soluções criativas) inventar um revestimento desses para o Gripen E/F, já que o mote da propaganda deles é a capacidade de upgrade constante.
Enfim, tudo isso foi o que me motivou, dentro dos meus conhecimentos de leigo, a fazer a pergunta acima, qual seja: se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração???
Em nenhum momento cogitei efetivamente um conflito entre um F35 dos EUA e um Gripen E/F, até porque basta os EUA desligarem meia dúzia de satélites e os gripens não vão mais nem saber onde está a Base Aérea de Anápolis.
O que eu quis dizer com isso foi o seguinte:se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração???
Os aviões furtivos tinham uma tradição bem marcante de possuírem linhas revolucionárias que davam a eles a capacidade stealth. Foi assim com o B-2 Spirit e o F-114. Isso eu sempre soube.
Todavia, desde o F22 que os caças furtivos estão cada vez mais perdendo as linhas arrojadas e apostando em tecnologia de sinais para sobressair no campo de batalha. Vide que o F22 possui um desenho bem menos arrojado do que seu concorrente americano YF-23, que foi descartado. O F 35 também seguiu a mesma lógica e não tem tantas linhas arrojadas assim. Os homólogos do oriente também, tanto o SU 57, como o caça stealth chinês e caça japonês. Todos eles estão com desenhos cada vez mais comuns.
Eu, como leigo, então passei a pressupor (na base do achismo mesmo) que a grande vantagem dessa nova geração de caças stealth seria sua tecnologia e capacidade de interferir nos sistemas inimigos muito mais do que qualquer desenho "furtivo". Essas capacidades no caça de quinta geração para mim não me surpreendem em nada e eu achava que era o que determinava a 5ª geração.
O que me surpreendeu foi o Gripen, caça da geração 4.5, ter toda essa capacidade de interferência nos sinais inimigos e ainda poder, não sem algum esforço colaborativo, neutralizar o desenho furtivo do adversário.
Ora, se a premissa que eu estava deduzindo estivesse correta, qual seja, de que o perfil furtivo está ficando cada vez mais obsoleto, sendo que o que vai importar mesmo será a tecnologia embarcada (radar e interferência nos sinais inimigos), então me pareceu a primeira vista (de leigo) que não existia muita diferença do Gripen E/F de um caça 5ª Geração em termos de tecnologia embarcada (tirando, evidentemente, o que já falei sobre o desenho furtivo). É esse o sentido original da minha pergunta.
Vide, por exemplo, que o F-35 está confiando muito mais em revestimento adesivo especial que absorve as ondas do radar do que em um desenho miraculoso que desvie essas ondas. Ora, se o segredo dos caças stealth do futuro estiver mais no revestimento especial do que nas linhas do avião, então não demora a SAAB (que é exímia em sair com soluções criativas) inventar um revestimento desses para o Gripen E/F, já que o mote da propaganda deles é a capacidade de upgrade constante.
Enfim, tudo isso foi o que me motivou, dentro dos meus conhecimentos de leigo, a fazer a pergunta acima, qual seja: se todas essas capacidades são realmente efetivas, para que ter caça de quinta geração???
Em nenhum momento cogitei efetivamente um conflito entre um F35 dos EUA e um Gripen E/F, até porque basta os EUA desligarem meia dúzia de satélites e os gripens não vão mais nem saber onde está a Base Aérea de Anápolis.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)