Nova Metralhadora de Apoio para o EB

[Viktor Reznov]

O problema também é que o EB historicamente só tem verba para o feijão com arroz. E não raras vezes, nem pra isso.

abs.

É, e também na época da ditadura, que poderiam ter diversificado portfólio da Imbel, nada fizeram em relação a isso, se contentando em ficar produzindo pistola, fuzil e explosivos. Se a Imbel algum dia tivesse uma gerência de visão, já estariam aqui fabricando peças de reposição pra MAG e a pra M2. Mas é aquele esquema, é um povo avesso ao capitalismo.

[Clermont]

Se a Imbel algum dia tivesse uma gerência de visão, já estariam aqui fabricando peças de reposição pra MAG e a pra M2.

MAG?

M2?

Nem se sabe se a Imbel foi capaz de fabricar o FAP, de cabo a rabo...

[FCarvalho]

Por que simplesmente não conseguimos imitar o que é bom e fazer um igual por aqui mesmo? Ou na falta de capacidade, faz o básico e compra a licença de quem saber fazer?



abs

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Alguém aí faz ideia de quanto custa a licença para fabricar uma metralhadora de acordo com os requisitos emitidos para o Cobra 1.0 ?
Com a emissão desse ROB, imagino que possa estar passando um filme na cabaça do pessoal da Taurus agora e, talvez, da Imbel.
São solicitadas nas versões 5,56 e 7,62.
Eu baixei no meu notbook mas não estou encontrando. Assim que encontrar posto aqui de novo.

abs

[dalton romao]

As Minimi já são o padrào, ou estou errado?

[FCarvalho]

As Minimi já são o padrào, ou estou errado?

Acredito que não, visto as poucas unidades compradas até o momento. E desde há uns dois anos que não se vê novas compras de nenhuma versão da MInini.
A minha curiosidade acima é em função do ROB para os sistemas do Cobra 1.0. Se há um ROB emitido, é porque tudo naquele projeto está em aberto, e consequentemente, pode-se obter e selecionar outros modelos de armas, uniformes e material individual diferentes do que hoje está sendo utilizado.
Mas é fato também que haver um ROB não significa necessariamente que haverá novas compras, e menos ainda um processo licitatório para tal, apesar de isto estar intuído na emissão daquele documento do EB.
Resta aguardar.

abs

[dalton romao]

Não se comprou mais por falta de grana mas acredito que serão padrão

[FCarvalho]

A FN Herstal já está oferecendo a MK III. A versão anterior parece foi descontinuada. Mas é possível fazer a transformação por meio de kits de adaptação.
Eu particularmente gostaria que houvesse pelo menos licitações em relação aos itens mais críticos do COBRA 1.0, apesar de que a Imbel praticamente será responsável por 80% de tudo que se refere a sistema de armas e comunicações.
O resto vai ficar para o EB decidir o que quer fazer e de quem comprar. Aí poderíamos conseguir bons negócios, e uma economia orçamentária significativa.
Mas tal como o IA-2, esse projeto do COBRA é mais cheio de sigilo e segredos do que os códigos de lançamento de ICBM's de USA, Rússia e China.
Nem a porra de um simples coturno realmente moderno conseguem comprar...

abs

[FCarvalho]

Encontrei o link para o ROB das metralhadoras média e leve na Página 91 do tópico sobre o COBRA 1.0 aqui mesmo na terrestres.

Resumindo:

Metralhadora Leve 5,56

Tamanho: 863 mm mínimo / 939 mm máximo
Peso: 7 a 8 kgs
Operação: a gás;
Alimentação: fita ou bolsa com 100/200 munições;
Alcance: 800 mts
Cadência de Tiro: 700 a 1000 por minuto
Acessórios: trilhos MIL-STD 1913 Picatinny - guarda mão
Coronha: permitir ajuste de comprimento e altura do apoio da face;
Trava e Destrava: ambidestro
Vida útil Cano: 15 mil tiros

Metralhadora Leve 7,62

Tamanho: 950 mm mínimo / 1026mm máximo
Peso: 8 a 9 kgs
Operação: a gás;
Alimentação: fita ou bolsa com 100/200 munições;
Alcance: 1000 mts
Cadência de Tiro: 650 a 1000 por minuto
Acessórios: trilhos MIL-STD 1913 Picatinny - guarda mão
Coronha: permitir ajuste de comprimento e altura do apoio da face;
Trava e Destrava: ambidestro
Vida útil Cano: 15 mil tiros

Metralhadora Média 7,62

Tamanho: < 1,3 mts
Peso: < 12 kgs (cj reparo e mtr)
Operação: refrigeração a ar;
Alimentação: fita ou bolsa com 100/200 munições;
Alcance: 600 a 1800 mts
Cadência de Tiro: 650 por minuto
Acessórios: trilhos MIL-STD 1913 Picatinny + luneta de foco eletrônico + equipamento visão noturna + bipé;
Coronha: permitir ajuste de comprimento;
Trava e Destrava: ?
Vida útil Cano: ?

Estas são as informações básicas em termos de ROA elencadas nos requisitos. Na teoria eles funcionam como sendo o mínimo básico necessário para o produto ser aceito para avaliação.
Pelo pouco que conheço dos modelos comercializados por aí, a maioria supera estes itens, principalmente no que diz respeito as metralhadoras leves.
Fica novamente a questão: por que não um processo seletivo internacional para conseguir por um preço acessível material até melhor do que o indicado com as características acima? Inclusive a produção sob licença pode ser uma alternativa, já que as versões leve e média 7,62 devem ser obrigatoriamente possuir capacidade de serem empregadas em outras versões, conforme cita o documento do EB.
Então, seria o caso de substituir não umas poucas centenas de unidades, mas algo que pode facilmente chega a casa do milhar. Isso em termos de custos e escala de produção já é algo bastante interessante.
A ver se aproveitamos a oportunidade, mesmo que seja para continuar comprando mais MINIMI e MAG mas em melhores condições.

abs

[cabeça de martelo]

A FN Herstal já está oferecendo a MK III. A versão anterior parece foi descontinuada. Mas é possível fazer a transformação por meio de kits de adaptação.
Eu particularmente gostaria que houvesse pelo menos licitações em relação aos itens mais críticos do COBRA 1.0, apesar de que a Imbel praticamente será responsável por 80% de tudo que se refere a sistema de armas e comunicações.
O resto vai ficar para o EB decidir o que quer fazer e de quem comprar. Aí poderíamos conseguir bons negócios, e uma economia orçamentária significativa.
Mas tal como o IA-2, esse projeto do COBRA é mais cheio de sigilo e segredos do que os códigos de lançamento de ICBM's de USA, Rússia e China.
Nem a porra de um simples coturno realmente moderno conseguem comprar...

abs

O Mark 3 é lindo!

Esses requisitos das três versões das metralhadores é chapa 5 das Minimi 5.56/7.62 e da MAG.

[FCarvalho]

O Mark 3 é lindo!
Esses requisitos das três versões das metralhadores é chapa 5 das Minimi 5.56/7.62 e da MAG.

Como de praxe, o EB costuma fazer seus ROB em cima daquilo que já possui, ou sabe direitinho o que quer comprar. Nem mais, nem menos.
Vai dar Minimi/Mag na cabeça sem nenhuma dúvida. É só questão de tempo e recursos.
Uma pena que isso não seja feito de outra forma. O erário público com certeza agradeceria.

abs

[FCarvalho]

O que deve vir por aí assim que a grana aparecer, conforme o ROB.



No site da FN Herstal a MAG aparenta não ter mudado grandes coisa desde o desenho original. Mas a empresa nos USA já está comercializando a versão M-240B, que pelo que vi, é bem superior e mais adaptada aos requisitos propostos.

Não sei onde vão comprar, mas espero que pelo menos no caso desta última, o modelo escolhido seja o fabricado/empregado nas ffaa's americanas.

abs

[FCarvalho]

Assistindo novamente o vídeo da entrevista com o responsável pelo projeto COBRA, percebi que a decisão sobre a(s) metralhada(s) que devem equipar o sistema vai ser tomada apenas em 2022, conforme cronograma.
Atualmente o que há é um processo de avaliação parte a parte dos diversos componentes, que vai até 2023, quando se espera ter uma definição quanto ao que será o sistema completo.
Assim, me parece que todas as metralhadoras da enquete deste tópico, e mais outras tantas que apareceram neste meio tempo em que este tópico foi criado, ainda estão em tempo de serem avaliadas.
A ver.

abs

[Henrique Brito]

Agora, seria interessante saber se é ou não é importante que o Brasil produza suas metralhadoras MAG, da mesma forma como produz seus fuzis FAL.

A Argentina produz suas próprias MAG, certa vez, em adestramento conjunto com militares argentinos no sul do Brasil, em Três Barras-SC, conversando com um pqd argentino, ele me disse que a sua MAG era produzida na Argentina, depois fui pesquisar, porque argentino gosta de contar vantagem, e vi que a Argentina realmente produz a MAG localmente sob licença.