Programa de mísseis da MB
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- J.Ricardo
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Re: Programa de mísseis da MB
Olha Gil, pelo menos minha experiência turística por lá foi bem tranquila, bem sossegada, Aracaju e João Pessoa as duas foram fantásticas, recomendo, mas minha visita a trabalho em São Luís-MA teve até perseguição com carros no melhor estilo americano (para meu desespero...).
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- arcanjo
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Re: Programa de mísseis da MB
3 de julho de 2019
Lançamento do míssil MANSUP III foi remarcado para o dia 10 de julho contra o casco do ex-RbAM Tridente
MANSUP saindo lançador no primeiro lançamento em 27 de novembro de 2018
O terceiro lançamento do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) foi remarcado para o próximo dia 10 de julho, contra o ex-Rebocador de Alto Mar (RbAM) Tridente.
O lançamento que deveria ter ocorrido no dia 18/6 contra o casco da ex-corveta “Inhaúma” foi cancelado, devido a uma falha que impediu que a tampa do casulo fosse ejetada.
O MANSUP é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira.
Além de dotar a armada brasileira de mísseis antinavios nacionais, atendendo às suas necessidades operacionais, o Programa MANSUP da Marinha tem o objetivo de garantir ao Brasil o domínio e a autonomia tecnológica em todo o ciclo de vida de armamentos desta classe, desde o desenvolvimento até a operação e a manutenção, em parceria com a indústria nacional de defesa.
A nacionalização dos componentes do armamento conta com o apoio da Fundação Ezute – responsável pela gestão dos requisitos técnicos do míssil, da interface entre todos os subsistemas e das atividades de validação dos componentes do projeto e da Avibras, Mectron, Omnisys e do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.
Na etapa final do projeto, a Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil em dezembro de 2017, através da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).
O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, e segundo a empresa terá alcance máximo de aproximadamente 70km. O desempenho do míssil antinavio nacional é equivalente ao do Exocet Block 2 francês.
A guiagem é inercial, com radar ativo na fase terminal e, ainda segundo a SIATT, terá capacidade de operação em quaisquer condições climáticas.
O engenheiro Antônio Rogério Salvador, diretor da SIATT, em entrevista durante a LAAD Defence & Security 2019, informou que a Marinha tem também um plano de desenvolver uma versão lançada do ar do míssil antinavio nacional.
Segundo o engenheiro, a versão lançada do ar conhecida como MANAER, será empregada nos helicópteros UH-15B (H225M) Super Cougar.
Ele também disse que um terceiro passo será o desenvolvimento de uma versão lançada de submarino, como o SM39 Exocet empregado nos submarinos da classe Riachuelo.
Casco do ex-Rebocador de Alto Mar (RbAM) Tridente na BNRJ (Base Naval do Rio de Janeiro) já pintado para ser usado como alvo do MANSUP III
ASSISTA ABAIXO AO VÍDEO DO SEGUNDO LANÇAMENTO DO MANSUP
Fonte: Poder Naval https://www.naval.com.br/blog/2019/07/0 ... -tridente/
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... i-foi.html
abs.
arcanjo
Lançamento do míssil MANSUP III foi remarcado para o dia 10 de julho contra o casco do ex-RbAM Tridente
MANSUP saindo lançador no primeiro lançamento em 27 de novembro de 2018
O terceiro lançamento do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) foi remarcado para o próximo dia 10 de julho, contra o ex-Rebocador de Alto Mar (RbAM) Tridente.
O lançamento que deveria ter ocorrido no dia 18/6 contra o casco da ex-corveta “Inhaúma” foi cancelado, devido a uma falha que impediu que a tampa do casulo fosse ejetada.
O MANSUP é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira.
Além de dotar a armada brasileira de mísseis antinavios nacionais, atendendo às suas necessidades operacionais, o Programa MANSUP da Marinha tem o objetivo de garantir ao Brasil o domínio e a autonomia tecnológica em todo o ciclo de vida de armamentos desta classe, desde o desenvolvimento até a operação e a manutenção, em parceria com a indústria nacional de defesa.
A nacionalização dos componentes do armamento conta com o apoio da Fundação Ezute – responsável pela gestão dos requisitos técnicos do míssil, da interface entre todos os subsistemas e das atividades de validação dos componentes do projeto e da Avibras, Mectron, Omnisys e do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.
Na etapa final do projeto, a Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil em dezembro de 2017, através da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).
O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, e segundo a empresa terá alcance máximo de aproximadamente 70km. O desempenho do míssil antinavio nacional é equivalente ao do Exocet Block 2 francês.
A guiagem é inercial, com radar ativo na fase terminal e, ainda segundo a SIATT, terá capacidade de operação em quaisquer condições climáticas.
O engenheiro Antônio Rogério Salvador, diretor da SIATT, em entrevista durante a LAAD Defence & Security 2019, informou que a Marinha tem também um plano de desenvolver uma versão lançada do ar do míssil antinavio nacional.
Segundo o engenheiro, a versão lançada do ar conhecida como MANAER, será empregada nos helicópteros UH-15B (H225M) Super Cougar.
Ele também disse que um terceiro passo será o desenvolvimento de uma versão lançada de submarino, como o SM39 Exocet empregado nos submarinos da classe Riachuelo.
Casco do ex-Rebocador de Alto Mar (RbAM) Tridente na BNRJ (Base Naval do Rio de Janeiro) já pintado para ser usado como alvo do MANSUP III
ASSISTA ABAIXO AO VÍDEO DO SEGUNDO LANÇAMENTO DO MANSUP
Fonte: Poder Naval https://www.naval.com.br/blog/2019/07/0 ... -tridente/
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Tanta coisa poderia ter falhado e foi logo acontecer com a tampa do casulo??
Isso serve como lição de que não é fácil fazer uma arma.
Bom, vamos torcer para dar certo e atingir o alvo!!!!
Isso serve como lição de que não é fácil fazer uma arma.
Bom, vamos torcer para dar certo e atingir o alvo!!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Será algo interessante pois o rebocador é um alvo bem menor do que as Inhaúma e/ou outro navio da esquadra que brevemente terão o mesmo destino. Um bom teste.
abs
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Uma coisa que me deixa mais intrigado do que o tamanho do navio é que ele está parado.
Quando usamos exocets os navios também estão parados, mas sabemos que ele funcionaria mesmo com o alvo em movimento por garantias do fabricante e uso real em combate.
Como vamos certificar que o mansup vai conseguir acompanhar quando o alvo estiver em movimento?
Sei que é o primeiro teste com alvo real, então tudo bem o navio ficar parado. Porém, para ser um míssil naval de verdade em algum momento deverá ser testado seu sensor de guiagem e a efetiva capacidade de pequenos ajustes na rota contra o alvo em movimento. Tenho noção de que não vai ser um Gungnir da SAAB que faz dezenas de manobras. Mas algum ajuste na rota para acompanhar o alvo tem que ter, do contrário não é um míssil naval.
Alguém tem ideia de como isso será testado?
Rebocar o navio alvo seria arriscado para o rebocador.
Rebocar e soltar, deixando o alvo navegar à deriva com a força da inércia, eu penso que daria poucos nós de velocidade e não seria um teste em condições reais.
Usar como alvo um navio com todo sistema de propulsão teríamos problemas ambientais (vazamento de combustível, óleo, poluentes, etc).
Como testar isso????
Quando usamos exocets os navios também estão parados, mas sabemos que ele funcionaria mesmo com o alvo em movimento por garantias do fabricante e uso real em combate.
Como vamos certificar que o mansup vai conseguir acompanhar quando o alvo estiver em movimento?
Sei que é o primeiro teste com alvo real, então tudo bem o navio ficar parado. Porém, para ser um míssil naval de verdade em algum momento deverá ser testado seu sensor de guiagem e a efetiva capacidade de pequenos ajustes na rota contra o alvo em movimento. Tenho noção de que não vai ser um Gungnir da SAAB que faz dezenas de manobras. Mas algum ajuste na rota para acompanhar o alvo tem que ter, do contrário não é um míssil naval.
Alguém tem ideia de como isso será testado?
Rebocar o navio alvo seria arriscado para o rebocador.
Rebocar e soltar, deixando o alvo navegar à deriva com a força da inércia, eu penso que daria poucos nós de velocidade e não seria um teste em condições reais.
Usar como alvo um navio com todo sistema de propulsão teríamos problemas ambientais (vazamento de combustível, óleo, poluentes, etc).
Como testar isso????
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Re: Programa de mísseis da MB
Marinha do Brasil lança terceiro protótipo do Míssil Antinavio de Superfície (MANSUP)
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... ceiro.html
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arcanjo
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... ceiro.html
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Re: Programa de mísseis da MB
QUE Foto!arcanjo escreveu: ↑Qui Jul 11, 2019 11:02 am Marinha do Brasil lança terceiro protótipo do Míssil Antinavio de Superfície (MANSUP)
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Re: Programa de mísseis da MB
Acertar ou errar é um dado relativo neste momento. Depende na verdade dos objetivos do lançamento, que pode ter, ou não, como foco testar as capacidades dos sistema do míssil para acertar o alvo.
Claro que acertar é importante, mas, nesta fase de desenvolvimento há outros fatores tão ou mais importantes quanto este.
Só o fato de ele chegar até aqui já é digno de nota.
Esperemos que o projeto avance e que evolua continuamente.
Já chega de soluções de continuidade
abs
Claro que acertar é importante, mas, nesta fase de desenvolvimento há outros fatores tão ou mais importantes quanto este.
Só o fato de ele chegar até aqui já é digno de nota.
Esperemos que o projeto avance e que evolua continuamente.
Já chega de soluções de continuidade
abs
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Habemus vídeo:
Parece que não atingiu. Mas foi por pouco!!!!
Mero ajuste na telemetria e o próximo atinge em cheio!!!!
Parece que não atingiu. Mas foi por pouco!!!!
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Re: Programa de mísseis da MB
O navio não foi atingido aparentemente, o vídeo não deixa isso muito claro. O míssil parece ter passado em paralelo ao casco do rebocador, o que é bastante estranho, se fosse o caso de estarem mirando para acertar o navio e afundá-lo.
De qualquer maneria, já temos três protótipos lançados e os dados do funcionamento dos sistemas embarcados no míssil em pleno funcionamento, desde a aquisição do alvo, lançamento e voo até o rebocador irão prover muitas informações.
Estes testes servem para isso mesmo. Como disse antes, acertar ou errar neste momento é relativo.
Ademais, um rebocador é um navio bem menor do que uma corveta ou fragata. Atingir um navio em pleno alto mar, e ainda por cima se movimentando não é tiro ao alvo como nos parques de diversão, mesmo que neste teste o navio estivesse totalmente parado.
Se parado já é difícil acertar, imaginem um alvo em movimento e tentando se defender de todas as formas...
abs
De qualquer maneria, já temos três protótipos lançados e os dados do funcionamento dos sistemas embarcados no míssil em pleno funcionamento, desde a aquisição do alvo, lançamento e voo até o rebocador irão prover muitas informações.
Estes testes servem para isso mesmo. Como disse antes, acertar ou errar neste momento é relativo.
Ademais, um rebocador é um navio bem menor do que uma corveta ou fragata. Atingir um navio em pleno alto mar, e ainda por cima se movimentando não é tiro ao alvo como nos parques de diversão, mesmo que neste teste o navio estivesse totalmente parado.
Se parado já é difícil acertar, imaginem um alvo em movimento e tentando se defender de todas as formas...
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Re: Programa de mísseis da MB
Outro detalhe importante é que o míssil chegou no alvo com o motor foguete ainda funcionando, o que demonstra que o alvo não estava muito distante... Mas foi apenas o terceiro protótipo, acredito que seja normal.
Vamos lembrar que alguns anos atrás a MB lançou 2 mísseis AM-39 e, aparentemente, nenhum dos dois acertaram o alvo....
Vamos lembrar que alguns anos atrás a MB lançou 2 mísseis AM-39 e, aparentemente, nenhum dos dois acertaram o alvo....
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- Cavaleiro Teutônico
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Re: Programa de mísseis da MB
Qual era a distância da Fragata Independência pro alvo?
"Um grande coração não sente horror diante da morte, venha quando vier, contanto que ela seja honrosa".
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Re: Programa de mísseis da MB
Creio ser esta uma informação classificada a qual dificilmente teremos resposta.
abs
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