Programa de mísseis da MB

[FCarvalho]

MANSUP - MB
Segundo a matéria da Janes, 10 unidades de pré-produção serão adquiridas até o final do ano, com entregas a partir de 2020.

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... vRK5ZzTkBY

abs

[J.Ricardo]

Acho que você queria colocar esse link:

https://www.janes.com/article/87991/bra ... cquisition

[FCarvalho]

Grato pela correção J.Ricardo.

Abs

[Brasileiro]

Não tenho problemas com um míssil com alcance de 70 km ser usado nos helis. O problema é um míssil desse ser usado em navios como a FCT e ainda ser o principal, com tecnologia atrasada.

Meu maior problema com o MANSUP é isso, um programa com custo altíssimo para ter um Exocet Block II em pleno Século XXI. Daria pra fazer coisa muito melhor e isso me deixa revoltado.

Os novas FCT precisam vir com o que há de mais moderno em matéria de míssil anti-navio, seja Exocet BIII, RBS-15 da última versão e coisas do gênero. O MANSUP pode abastecer a parte mais envelhecida da frota, como as classe Inhaúma e Niterói que restarem e conseguirem segurar a onda durante a próxima década. São uns 5 ou 6 navios, ou algo entre 20 e 30 mísseis, e uma quantidade semelhante de mísseis ar-mar.

Enquanto fabricam estes daí, já podem ir desenvolvendo algo mais inovador, já pensando na arma principal do segundo lote de escoltas. E os caminhos mais palpáveis são a aplicação de uma microturbina ao projeto do MANSUP, ou o aproveitamento do MCT-300. Além da questão do alcance, também precisam desenvolver um sistema de orientação programada por "waypoints", possibilidade de ataque ao solo, e cabeça de busca AESA..

[FCarvalho]

A previsão é de apenas 3 Niterói, 2 Inhauma e a Barroso permanecerem na esquadra na próxima década. Atualmente isso significa 24 mísseis, no mínimo.
Como o processo de negociação dos diversos sistemas de arma e C 4 ISR vai ser feito agora para as Tamandaré, o Mansup pode ser um coringa, no sentido de forcar as melhores ofertas possíveis, dado que já temos uma opção nacional.
Alertar para o fato de que o lote de dez mísseis citados na matéria são de pré produção. Ou seja, ainda cabe espaço para atualizar e modificar o Mansup enquanto a linha de produção não começa a entregar o míssil definitivo.
Mas para isso tem de haver uma ou mais encomendas. Sem isso não há como manter o desenvolvimento dele.

Abs

[Brasileiro]

Acabei me esquecendo também que, além da dotação de cada escolta ( 4x MANSUP / navio), a MB precisa disparar mísseis, para fins de adestramento. Se fizerem pelo menos 1 lançamento por ano, e sendo bem 'muquirana', são aí mais 10 mísseis aproximadamente. Então, temos os 10 da pré-série, uns 24 da dotação plena, e mais uns 10 para queimar em adestramento.

Portanto, este míssil tem um mercado para 44, no máximo estourando 50 unidades. Não estou contando a versão ar-mar. É bem pouquinho, uma produção praticamente artesanal. Tem que torcer para aparecer algum cliente de alguma marinha de "segunda classe", operador antigo de Exocet, no nível do Uruguai, Equador, Namíbia, e quem sabe exportar mais uma dúzia.

[FCarvalho]

A MB além dos mísseis que emprega nos navios tem de possuir estoque de reposição para os mesmos. Isso, na teoria significa, pelo menos o mesmo número de mísseis embarcados nos navios.
Mas até onde eu saiba, nunca nem chegamos perto de algo assim. Isso é coisa de marinha de primeiro mundo.

abs

[Marcelo Ponciano]

Chegou a hora da verdade para o MANSUP:

Marinha do Brasil lança hoje o MANSUP contra o casco da ex-corveta Inhaúma

O Jane’s noticiou que a Marinha do Brasil está programada para lançar o terceiro e último protótipo do míssil antinavio MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície) da fragata Independencia (F44) em 18 de junho, segundo uma fonte da indústria local.

O míssil será lançado de um dos dois sistemas de lançamento de mísseis gêmeos MBDA Systems ITL-10, com o contêiner fornecido pela Avibras Indústria Aeroespacial, como parte dos testes da arma, disse a fonte.

A Marinha só confirmaria o lançamento do MANSUP e o teste seria realizado entre os dias 16 e 19 de junho.

O MANSUP será lançado contra o casco da ex-corveta Inhaúma (V30).

O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, e segundo a empresa terá alcance máximo de aproximadamente 70km.

https://www.naval.com.br/blog/2019/06/1 ... a-inhauma/

[xatoux]

Poxa, pelo menos a Inhaúma poderia ter virado navio-museu...

[Lord Nauta]

Poxa, pelo menos a Inhaúma poderia ter virado navio-museu...

Prezado colega e custo de manutenção de um navio museu e elevado. A MB já tem em seu acervo quatro navios. Estes navios exigem a existência de uma guarnição, além de manutenções periódicas .


Sds

Lord Nauta

[Fab-Wan]

Galera tem tara por navio museu...

[Marcelo Ponciano]

Poderiam afundar esses navios em locais em que pudessem se tornar corais naturais. Serviria para o turismo de mergulhadores...pelo menos eu acho que sim. Um "museu natural" sem custo de manutenção.

Mas quando se fala em teste de míssil penso que não há alternativas. É imprescindível ser longe da costa para testar o armamento, seja porque é necessário testar as reais condições em alto mar. Seja porque algum intruso pode aparecer na costa e se der algo errado a merda vai ser grande.

[J.Ricardo]

Penso o mesmo Marcelo, tomara que alguns desses que vão ser desativados, se tornem naufrágios "turísticos".

O litoral do NE com suas águas transparentes ficaria lindo com uma Niterói ou Type 22, com certeza atrairia muitos turistas, principalmente ingleses.

[Lord Nauta]

Penso o mesmo Marcelo, tomara que alguns desses que vão ser desativados, se tornem naufrágios "turísticos".

O litoral do NE com suas águas transparentes ficaria lindo com uma Niterói ou Type 22, com certeza atrairia muitos turistas, principalmente ingleses.

Nestes casos os navios não são designados para alvos. Uma área específica de interesse e escolhida e o afundamento do navio acontece de forma controlada para preservação do casco.

Grato,

Lord Nauta

[GIL]

Penso o mesmo Marcelo, tomara que alguns desses que vão ser desativados, se tornem naufrágios "turísticos".

O litoral do NE com suas águas transparentes ficaria lindo com uma Niterói ou Type 22, com certeza atrairia muitos turistas, principalmente ingleses.

Enquanto aquilo lá a nivel de violencia for Africa, turismo mesmo, só o dos brasileiros e alguns gringos desavisados.

Temos algum video desse ultimo lançamento, com o mansup atingindo o alvo?