Por onde obteve essa informação?FCarvalho escreveu: Qua Jun 05, 2019 1:34 pm Temos que ter em mente o seguinte: os avanços tecnológicos que tem havido nos últimos 15 anos em relação tanto à proteção blindada (passiva) como a proteção eletrônica (ativa) dos CC tem feito com que aquela tríade proteção-mobilidade-poder de fogo seja relativizada em termo de projetos e modernizações.
A medida que novos compostos de blindagens são desenvolvidos, o status do "Tripé Blindado" continua sendo mantido, mesmo com aumento de proteção. Se considerar blindagem de tecnologia atual com a de 40 anos atrás há uma diferença abissal, com maior proteção e menor peso, assim como os motores mais potentes e eficientes.
Blindados dos anos 60-70, com algumas excessões, costumavam ser rápidos e manobráveis mas frágeis na blindagem ou com excelente blindagem porém lentos. Isso começou a mudar com o Leopard 2A4 e hoje com o M1A2, Leclerc, Leopard 2A7 e muitos outros. Por tanto em qualquer país, todo o desenvolvimento de blindagens estão sendo feitos visando o aumento de proteção sem o aumento de peso, mantendo a velocidade e manobrabilidade.
Não sei onde você viu que isso está sendo relativizado, tem algum exemplo?
Depende, existem sim blindagens capazes de repelir ataques inclusive de Kornet, já testados em combate. Se você possui ADS, obriga seu inimigo a utilizar táticas de saturação do alvo, possuindo o risco de expor sua infantaria que esteja utilizando os sistemas.FCarvalho escreveu: Qua Jun 05, 2019 1:34 pmNenhum CC é totalmente imune a mísseis e/ou armas anti carro. Seja qual for o tamanho e peso. Os exemplos vistos nas guerras recentes do oriente médio provam isso. Então, temos que levar em conta que qualquer CC que for adquirido ele deve possuir requisitos mínimos de proteção que permitam a sua operação em tempos de paz de forma econômica e sustentável. E em caso de necessidade, podermos apor nos mesmos os sistemas de proteção adequados ao cenário de emprego. Mas para isso, possuir uma base logística e industrial é impositivo, pois ninguém vai nos vender esse tipo de coisa do dia para a noite e menos ainda só para satisfazer compras pontuais
Existem vários fatores a serem considerados. Vejo que trata o combate de forma extremamente simplista e linear.
O uso de mísseis anticarro em larga escala nunca foi algo novo, desde a Guerra dos Seis Dias e principalmente Yom Kippur. A diferença é que hoje existe uma maior divulgação sobre isso, mas as taxas de perdas não são tão diferentes.
Já lhe antecipo o estudo: nenhuma!FCarvalho escreveu: Qua Jun 05, 2019 1:34 pmÉ importante que tenhamos condições de manter e sustentar os CC por aqui,e a industria local, por mais que não seja nacional, deve pelo menos permitir-nos alcançar tal objetivo. Neste sentido, concordo que devemos primeiro levar a efeito estudos sobre quais as reais capacidades da BID, incluso aí as empresas controladas por estrangeiras, podem oferecer soluções adequadas à realidade da cavalaria blda do exército. Uma vez postas as cartas na mesa e identificadas as possibilidades de desenvolvimento e/ou negócios a partir de bases no país, vemos o que é possível comprar lá fora e adaptamos o possível.
abs.
Veja que eu me esforcei ao máximo para citar equipamentos complementares, como rádios, APS, ERA e talvez algumas telas MFD's.