Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Não sei se é o melhor lugar pra reascender o debate, mas seria tão complicado assim colocar um Fuzil 7.62 mm, servindo como DMR, em GC's? Lembro de debates do tipo e de dificuldades logísticas, com o Túlio como principal opositor a isso.
Recentemente vejo Exércitos adotando fuzis 7.62 mm DMR dentro de seus Grupos de Combate, como o Exército Belga, Britânico e agora o Americano, que utilizará o M110A1 (G28). Nova Zelândia também vai pelo menos caminho, então alguma experimentação deve ter sido feita e agradado os Comandos dos respectivos Exércitos.
Recentemente vejo Exércitos adotando fuzis 7.62 mm DMR dentro de seus Grupos de Combate, como o Exército Belga, Britânico e agora o Americano, que utilizará o M110A1 (G28). Nova Zelândia também vai pelo menos caminho, então alguma experimentação deve ter sido feita e agradado os Comandos dos respectivos Exércitos.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Se fizerem e aprovarem no US Army, é só questão de tempo da coisa ser repetida por aqui sem maiores discussões ou debates. O abits do Tio Sam via de regra é mais que suficiente para qualquer coisa aqui ser tratada como caso encerrado, cumpra-se.
abs.
abs.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Na US Army está aprovada, o USMC preferiu manter o IAR com uma luneta 8x porque a ideia é adotar o M27 em todas as "classes".
Eu ainda gostaria de ver ambos os calibres e acho ser possível manter 5.56 mm em Fz Ass e Mtr Lv, enquanto deixe apenas um fuzil 7.62 mm para DMR. Poderia ser algo assim:
Esquadra de Comando do GC:
Sgt Cmdt - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm.
Cb-Aux - Fz Ass Ia2 5.56 + 4x.
Sd-Atr - Fz DMR IA2 7.62 + luneta 6x.
1ª Esquadra de Fogo:
Cb - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm e ALAC;
Sd-Grd - Fz Ass IA2 5.56 + 4x, GL 40 mm;
Sd-Mtr - Mtr Lv 5.56 + 1x.
2ª Esquadra de Fogo:
Cb - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm e ALAC;
Sd-Grd - Fz Ass IA2 5.56 + 4x, GL 40 mm;
Sd-Mtr - Mtr Lv 5.56 + 1x.
Pela demora na compra das Minimi, penso que não deveríamos adquirir mais e pensar em algo de concepção mais nova, seguindo o exemplo da US Army, que não quer abrir mão de uma Mtr Lv com capacidade grande de munição (portanto, ferrolho aberto) mas quer algo mais leve que as M249 para servir como arma de assalto, por isso o projeto com a Textron. Para isso, acho que o ideal seria a KAC LAMG, que é minha menina dos outros de outro.
Aquela metralhadora é uma verdadeira maravilha, está sendo testada pelos Holandeses e, ao que parece, será fornecida aos Espanhóis. Pesando 3,9 kg e com cano de 15", é uma metralhadora que serve como arma de assalto e também capaz de engajar alvos há uma boa distância. A dúvida é quanto a confiabilidade, apenas da KAC ser uma empresa bastante respeitada e o projeto ser uma versão bastante melhorada da venerada Stoner 66. Ainda existe versão de Mtr Emprego Geral em calibre 7.62 mm, que pesa 6,31 kg (uma FN MAG pesa 10,88 kg).
Quanto aos sistemas de mira, eu gostaria de ver alguma parceria com a Primary Arms ou com a Trijicon, muito pela retícula projetada pelo Dimitri Mikroulis.
De cabeça, as Forças que possuem DMR 7.62 mm enquanto o resto do GC utiliza 5.56 mm são: US Army (M4A1 + M110A1), Bundeswehr (Fallschirmjäger, G36K + G28), NZ Army (MARS-L + DMW), British Army (L85A3 + L129A1) e a Landcomponent Van Defensie (Koninkrijk België, SCAR L + SCAR-H PR).
Eu ainda gostaria de ver ambos os calibres e acho ser possível manter 5.56 mm em Fz Ass e Mtr Lv, enquanto deixe apenas um fuzil 7.62 mm para DMR. Poderia ser algo assim:
Esquadra de Comando do GC:
Sgt Cmdt - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm.
Cb-Aux - Fz Ass Ia2 5.56 + 4x.
Sd-Atr - Fz DMR IA2 7.62 + luneta 6x.
1ª Esquadra de Fogo:
Cb - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm e ALAC;
Sd-Grd - Fz Ass IA2 5.56 + 4x, GL 40 mm;
Sd-Mtr - Mtr Lv 5.56 + 1x.
2ª Esquadra de Fogo:
Cb - Fz Ass IA2 5.56 + 1x, pistola 9 mm e ALAC;
Sd-Grd - Fz Ass IA2 5.56 + 4x, GL 40 mm;
Sd-Mtr - Mtr Lv 5.56 + 1x.
Pela demora na compra das Minimi, penso que não deveríamos adquirir mais e pensar em algo de concepção mais nova, seguindo o exemplo da US Army, que não quer abrir mão de uma Mtr Lv com capacidade grande de munição (portanto, ferrolho aberto) mas quer algo mais leve que as M249 para servir como arma de assalto, por isso o projeto com a Textron. Para isso, acho que o ideal seria a KAC LAMG, que é minha menina dos outros de outro.
Aquela metralhadora é uma verdadeira maravilha, está sendo testada pelos Holandeses e, ao que parece, será fornecida aos Espanhóis. Pesando 3,9 kg e com cano de 15", é uma metralhadora que serve como arma de assalto e também capaz de engajar alvos há uma boa distância. A dúvida é quanto a confiabilidade, apenas da KAC ser uma empresa bastante respeitada e o projeto ser uma versão bastante melhorada da venerada Stoner 66. Ainda existe versão de Mtr Emprego Geral em calibre 7.62 mm, que pesa 6,31 kg (uma FN MAG pesa 10,88 kg).
Quanto aos sistemas de mira, eu gostaria de ver alguma parceria com a Primary Arms ou com a Trijicon, muito pela retícula projetada pelo Dimitri Mikroulis.
De cabeça, as Forças que possuem DMR 7.62 mm enquanto o resto do GC utiliza 5.56 mm são: US Army (M4A1 + M110A1), Bundeswehr (Fallschirmjäger, G36K + G28), NZ Army (MARS-L + DMW), British Army (L85A3 + L129A1) e a Landcomponent Van Defensie (Koninkrijk België, SCAR L + SCAR-H PR).
Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Abr 23, 2019 2:36 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Me parece muito boa essa formação que sugeres. Especialmente por permitir que além dos sargentos, os cabos também possam dispor de uma pistola a si. Infelizmente isso parece ser ainda um tabu no exército, já que pistolas são vistas como um indicativo de status. Só gostaria de uma carabina, ou escopeta, como gostam alguns, no GC. Algo que me parece faz falta, e é necessário, principalmente em áreas urbanas e conflitos assimétricos. Uma ou duas dessas armas por GC seriam bem vindas a meu ver. Aqui mesmo no Brasil pode se conseguir algo do gênero. Só senti falta de um lança-rojão. Embora o EB use os AT-4 como padrão, exitem no mercado outros produtos que penso, são bem mais adequados a tropas leves e de selva. Seria o caso de adotar o último modelo daquela arma sueca bem mais leve e compacta da que usamos atualmente. O mesmo para o Carl Gustav que já está na versão Mk 4. Um míssil AC em tamanho pequeno também seria interessante no pel, como o NLOS ou equivalente. Há no mercado várias opções. O Eryx francês chegou a ser testado por aqui na bgda pqdt mas não passou disso, como sempre.
Recentemente foi divulgado o ROB para os sistemas do COBRA 1.0 entre os quais estão os diversos tipos de armamento, entre os quais fuzis e metralhadoras. O referencial está lá e deve ser visto como o mínimo, e não como o máximo que pode apor em termos de oferta. Talvez esse ROB signifique uma mudança, ou abertura, para a possibilidade de se estudar e avaliar novas e diferentes armas das que são empregadas hoje. Não fala de DMR, mas dispõe sobre os calibres 5,56 e 7,62. Eventuais desdobramentos podem sair daí. A próxima LAAD 2021 deve ser bastante interessante no que diz respeito a oferta desses mesmos sistemas. Além do COBRA, outros ROB estão em aberto e provavelmente haverá algumas movimentações no sentido de cobrir as necessidades do EB.
Vamos ver se temos oportunidade de até lá ver por aqui ao menos uns bons testes de tudo isso que se nos avizinha em termos materiais.
abs.
Recentemente foi divulgado o ROB para os sistemas do COBRA 1.0 entre os quais estão os diversos tipos de armamento, entre os quais fuzis e metralhadoras. O referencial está lá e deve ser visto como o mínimo, e não como o máximo que pode apor em termos de oferta. Talvez esse ROB signifique uma mudança, ou abertura, para a possibilidade de se estudar e avaliar novas e diferentes armas das que são empregadas hoje. Não fala de DMR, mas dispõe sobre os calibres 5,56 e 7,62. Eventuais desdobramentos podem sair daí. A próxima LAAD 2021 deve ser bastante interessante no que diz respeito a oferta desses mesmos sistemas. Além do COBRA, outros ROB estão em aberto e provavelmente haverá algumas movimentações no sentido de cobrir as necessidades do EB.
Vamos ver se temos oportunidade de até lá ver por aqui ao menos uns bons testes de tudo isso que se nos avizinha em termos materiais.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
A minha ideia de dividir em 3 Esquadras um GC é de que uma delas não fique prejudicada caso o Sargento permaneça na viatura, tendo um Cabo Auxiliar para ajudar no comando da fração ou mesmo comandando-a quando desembarcados da viatura, isso para Infantaria Mecanizada e Blindada. Além disso, este caso poderia operar com o DMR como batedores do GC, até no caso de utilizar mini-drones como o Hornet para reconhecimento. É quase um Panzergranadiere Gruppe, que possui um comandante independente do GC, enquanto a viatura possui outro comandante.
No caso de Tropas Mecanizadas e Blindadas, minha ideia seria aumentar o número de viaturas de 4 para 5, sendo um Grupo de Comando, 3 GC's e 1 GCAp. Hoje o GCAp e o GCmd dividem a mesma viatura, mas eu colocaria 9 homens em cada e separaria em duas viaturas diferentes, ambas com canhão 30 mm (as viaturas dos GC's iriam de .50, no caso da Inf Mec). Como o GC de Comando é consistido por 4 homens, que é o Ten Cmt, Sgt Adj e SD Rdop, os demais 6 homens fariam parte de uma Esquadra de Reconhecimento, com DMR's, drones e fuzis de assalto com cano maior e lunetas. A ideia é que seja não só um grupo de reconhecimento, mas possa servir como um JTAC para o próprio Pelotão, se as viaturas operar Spike LR2, podendo disparar e usar capacidade LOAL com dados capitados da própria Esquadra, até mesmo pro caso dos Mrt 81 mm do Plt Ap Fg.
A escopeta pode ser usada por outro soldado, como o Granadeiro ou um Cabo. Mas seria algo solicitado ou que ficaria na viatura, pois em muitas situações não será necessário e seria um peso extra em utilidade para o Fuzileiro. Sobre o lança-rojão eu esqueci e alterei agora .
Míssil AC para pelotão eu achava bacana, mas com o passar do tempo pensei ser exagero, ao menos para tropas Mecanizadas e Blindadas. Os próprios blindados podem utilizar mísseis como o Spike LR2, sem a necessidade de se expor (LOAL). Enquanto isso, eu deixaria mísseis Anticarro a cargo do Pelotão de Apoio de fogo, que agora seria consistido em 1 Grupo Anticarro (4 lançadores de mísseis AC, preferência pelo Spike LR2), 2 Grupo de Apoio de Fogo (2 pç Carl Gustav + 1 Mtr Média .338) e 1 Grupo de Mrt médios (2 viaturas com 2 Mrt 81 mm).
Para tropas aeromóveis, algo como o Spike SR pode ser pensado. Possui 1,5 km de alcance e a mesma capacidade de penetração do LR2, pois é basicamente o LR2, a diferença é o menor tanque de combustível, sensores mais baratos e sem capacidade top-attack.
Sobre uma metralhadora .338, até o US Army agora testa uma metralhadora da Sig Sauer .388NM e possuem a intenção de adota-la para substituir as .50 na maioria dos casos. É algo muito interessante se juntar com Carl Gustav em Pelotões de Apoio de Fogo.
Não sei se deu pra entender bem, pois estou na correria.
No caso de Tropas Mecanizadas e Blindadas, minha ideia seria aumentar o número de viaturas de 4 para 5, sendo um Grupo de Comando, 3 GC's e 1 GCAp. Hoje o GCAp e o GCmd dividem a mesma viatura, mas eu colocaria 9 homens em cada e separaria em duas viaturas diferentes, ambas com canhão 30 mm (as viaturas dos GC's iriam de .50, no caso da Inf Mec). Como o GC de Comando é consistido por 4 homens, que é o Ten Cmt, Sgt Adj e SD Rdop, os demais 6 homens fariam parte de uma Esquadra de Reconhecimento, com DMR's, drones e fuzis de assalto com cano maior e lunetas. A ideia é que seja não só um grupo de reconhecimento, mas possa servir como um JTAC para o próprio Pelotão, se as viaturas operar Spike LR2, podendo disparar e usar capacidade LOAL com dados capitados da própria Esquadra, até mesmo pro caso dos Mrt 81 mm do Plt Ap Fg.
A escopeta pode ser usada por outro soldado, como o Granadeiro ou um Cabo. Mas seria algo solicitado ou que ficaria na viatura, pois em muitas situações não será necessário e seria um peso extra em utilidade para o Fuzileiro. Sobre o lança-rojão eu esqueci e alterei agora .
Míssil AC para pelotão eu achava bacana, mas com o passar do tempo pensei ser exagero, ao menos para tropas Mecanizadas e Blindadas. Os próprios blindados podem utilizar mísseis como o Spike LR2, sem a necessidade de se expor (LOAL). Enquanto isso, eu deixaria mísseis Anticarro a cargo do Pelotão de Apoio de fogo, que agora seria consistido em 1 Grupo Anticarro (4 lançadores de mísseis AC, preferência pelo Spike LR2), 2 Grupo de Apoio de Fogo (2 pç Carl Gustav + 1 Mtr Média .338) e 1 Grupo de Mrt médios (2 viaturas com 2 Mrt 81 mm).
Para tropas aeromóveis, algo como o Spike SR pode ser pensado. Possui 1,5 km de alcance e a mesma capacidade de penetração do LR2, pois é basicamente o LR2, a diferença é o menor tanque de combustível, sensores mais baratos e sem capacidade top-attack.
Sobre uma metralhadora .338, até o US Army agora testa uma metralhadora da Sig Sauer .388NM e possuem a intenção de adota-la para substituir as .50 na maioria dos casos. É algo muito interessante se juntar com Carl Gustav em Pelotões de Apoio de Fogo.
Não sei se deu pra entender bem, pois estou na correria.
Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Abr 23, 2019 2:04 pm, em um total de 1 vez.
- gabriel219
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Outro debate é sobre o calibre, hoje entre 7.62 mm e 5.56 mm. Acho que o futuro serão as munições de 6 mm, principalmente 6.5 mm. Utilizando o mesmo projétil, porém com estojos de tamanhos diferentes, um menor (em torno de 38-40 mm) para Fz Ass e Mtr Lv e um em torno de 49 mm para DMR's, Mtr Emprego geral e entre outros.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Não sei se alguém já abordou aqui, mas qual será o impacto da ferrovia Norte-Sul pronta nos descolamentos do Exército?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
O Exército term um grupo que acompanha os estados das ferrovias e atualizam os planejamentos 2 vezes por ano para um eventual deslocamento por elas. Segundo oficiais conhecidos, o deslocamento na Ferrovia Norte-Sul irá facilitar bastante o deslocamento por ela quando ficar pronto o trecho até Barcarena (cidade conurbana com Belém). Lá tem um porto grande na foz do Rio Amazonas.
Outro trecho que iria facilitar, dar rapidez ao deslocamento é se a nova fase da Norte-Sul se concretizar, que ligaria a Ferrovia Noroeste com a Araraquarense no Estado de São Paulo num primeiro momento(de onde a 1a fase da NS acaba, em Estrela do Oeste). Sem essa união, os blindados vindos do Sul teriam de descer até São Paulo passando por um emaranhado (e movimentado) de linhas férreas para chegar na Araraquarense para subir até Estrela do Oeste de onde pegaria a Norte-Sul.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Lendo a última revista T&D, percebi que os M113 estão sendo utilizados para levar um GC de apenas 7 infantes. Não li a matéria ainda - adoro degustar calma e tranquilamente cada matéria - e ainda não sei se isto é apenas mais um dos testes doutrinários levados a cabo pelo CIBld ou se é alguma experimentação da própria 5a Bgda Blda.
A ver os desdobramentos, dado que, aparentemente, ao menos na matéria, todos estavam equipados apenas com os IA-2.
abs
A ver os desdobramentos, dado que, aparentemente, ao menos na matéria, todos estavam equipados apenas com os IA-2.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Notar que a facilidade permitida em subir com os bldos no sentido sul-norte, também será dada a qualquer um no sentido contrário.knigh7 escreveu: ↑Sex Mai 17, 2019 12:32 amO Exército term um grupo que acompanha os estados das ferrovias e atualizam os planejamentos 2 vezes por ano para um eventual deslocamento por elas. Segundo oficiais conhecidos, o deslocamento na Ferrovia Norte-Sul irá facilitar bastante o deslocamento por ela quando ficar pronto o trecho até Barcarena (cidade conurbana com Belém). Lá tem um porto grande na foz do Rio Amazonas.
Outro trecho que iria facilitar, dar rapidez ao deslocamento é se a nova fase da Norte-Sul se concretizar, que ligaria a Ferrovia Noroeste com a Araraquarense no Estado de São Paulo num primeiro momento(de onde a 1a fase da NS acaba, em Estrela do Oeste). Sem essa união, os blindados vindos do Sul teriam de descer até São Paulo passando por um emaranhado (e movimentado) de linhas férreas para chegar na Araraquarense para subir até Estrela do Oeste de onde pegaria a Norte-Sul.
Isso, suponho, também deve estar sendo pensado hora no EME. Vale para a região norte como o nordeste.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Levando-se em conta que GC Blindado serve mais para cerrar uma posição inimiga com apoio de fogo de canhões 120/105 mm e 30 mm, o número de 7 homens me parece bastante adequado. A maior parte do mundo, com algumas exceções, trabalham com esse número, como o Panzergranadier - com exceção da Suíça, que opera um Pzg de 8 fuzileiros.
Daria para acomodar bem um GC composto por 1 Sgt Cmdt, 1 Fuzileiro-DMR, 2 Soldado-Metralhador - aqui imagino uma Mtr Lv como a LAMG, nada de Minimi -, 1 Granadeiro, 1 Fuzileiro auxiliar e 1 Fuzileiro com lança-rojão semelhante ao Panzerfaust. Perde em caso de combate em cenários urbanos - neste papel, sou muito mais favorável utilizar a Infantaria Leve, mas estou aberto ao debate -, mas deve ser o suficiente para uma Infantaria que tem como papel auxiliar suas VBCI's na proteção dos VBC CC's.
Daria para acomodar bem um GC composto por 1 Sgt Cmdt, 1 Fuzileiro-DMR, 2 Soldado-Metralhador - aqui imagino uma Mtr Lv como a LAMG, nada de Minimi -, 1 Granadeiro, 1 Fuzileiro auxiliar e 1 Fuzileiro com lança-rojão semelhante ao Panzerfaust. Perde em caso de combate em cenários urbanos - neste papel, sou muito mais favorável utilizar a Infantaria Leve, mas estou aberto ao debate -, mas deve ser o suficiente para uma Infantaria que tem como papel auxiliar suas VBCI's na proteção dos VBC CC's.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
PORTARIA N º 755, DE 29 DE MAIO DE 2019
Transforma o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado - Escola, em 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado - Escola e dá outras providências.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, o inciso V do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe o Estado-Maior do Exército (EME), resolve:
Art. 1º Transformar o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado - Escola, em 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado - Escola, com sede na cidade do Rio de Janeiro-RJ, mantendo-o subordinado ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Art. 2º Determinar que o EME, o Órgão de Direção Operacional, os órgãos de direção setorial e o Comando Militar do Leste adotem, em suas áreas de competência, as providências decorrentes.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Transforma o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado - Escola, em 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado - Escola e dá outras providências.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, o inciso V do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe o Estado-Maior do Exército (EME), resolve:
Art. 1º Transformar o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado - Escola, em 1º Batalhão de Infantaria Mecanizado - Escola, com sede na cidade do Rio de Janeiro-RJ, mantendo-o subordinado ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Art. 2º Determinar que o EME, o Órgão de Direção Operacional, os órgãos de direção setorial e o Comando Militar do Leste adotem, em suas áreas de competência, as providências decorrentes.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
É o primeiro passo para a mecanização da 9a Bgda Inf Mtz ou outros já foram dados?
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
o primeiro passo foi colocar lá um lote de guarani há uns dois anos (não sei quantos e quanto ao certo).
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Até onde sei a 9a Inf Mtz é uma unidade muito grande para uma OM de infantaria. Além de operacional, ainda funciona como Escola, seja lá o que isso signifique.
Mas vamos ver no que vai dar.
abs
Mas vamos ver no que vai dar.
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