caminhões em uso pelo EB

[gabriel219]

Mas ai é que está, o que adianta comprar um cavalo-mecânico com capacidade para transportar um 2A7V (67 toneladas, usado no Qatar, talvo engano) e colocar um Leo 1A5?

[FCarvalho]

Até onde eu sei, os cavalos mecânico utilizados hoje pelo EB podem rebocar sem problemas os Leo II.
O parece não temos são as pranchas adequadas para tanto.
Se estou correto, é mais barato de resolver.
Teria no entanto saber se há empresas no Brasil que fabriquem este tipo de prancha, ou se seria o caso de importar.

Abs

[gabriel219]

Não conheço muito o Volvo N L10, mas o Axor, Trakker e Constellation até podem carregar o 2A4 mas do jeito que está, 60 toneladas creio que não.

A versão mais capaz do Constellation tem PTBC de 63 toneladas, isso juntando prancha e carga.

Mas é uma análise superficial e como eu não gostaria de 2A4 do jeito que está mas sim modernizado...

Já o Actros é a opção perfeita pra isso, salvo engano possui versão Off-road.

[FCarvalho]

Pelo que eu li, o Actros tem versão com capacidade de tração de até 80 toneladas. Disponível no mercado nacional.
Já o preço...

Abs

[gabriel219]

Sim, ele que carrega os Leopard 2A7V do Qatar, salvo o engano.

E o Leopars 2A7V pesa 67,5 toneladas, salvo engano.
São 5,5 toneladas a mais do que propús na modernização de um futuro - improvável - M1A1"BR" e 7,5 toneladas a mais que o Leopard REVO.

A versão Militar off-road é essa, o Actros Armoured Heavy Support Vehicle System utilizado pelo Canadá e Singapura:
No Canadá transporta o 2A6M, mesmo peso que propús no M1A1"BR" e 2,5 tons acima do Leopard REVO.

Os atuais dariam de sobra pro resto, mas...

[gabriel219]

Vi também que o Exército possui Axore alguns deles possui capacidade de tração acima de 74 PBTC (123 tons off-road). Não sei quantos o EB possui, mas já economizaria.

EDIT: a versão é 2544, capacidade de tração insuficiente.

[FCarvalho]

Não sei qual o modelo que traciona os CC do exército hoje em dia, mas suponho que não sejam em quantidade suficiente para dar conta de todos.

No caso do Actros, é bem capaz de selecionarem a versão civil pelada, como nos demais. A VW lançou recentemente a versão off road do constallation com chassi MAN como Cavalo mecânico com 3 eixos. Não lembro a capacidade de carga mas seria bem expressiva.

Por mim deveríamos buscar o máximo de comunalidade da frota, ao menos por setores. Temos uns cinco modelos diferentes de cavalo mecânico hoje em dia, quando no máximo dois seriam suficientes. A MBB ou a própria MAN são exemplos disso. Possuem modelos como o Actros e o Zetros que bastariam para dar conta de uma miríade de missões diferentes com apenas estes dois caminhões e suas versões.

Mas isso sou eu pensando alto de novo.

Abs

[gabriel219]

Eu já ficaria muitíssimo satisfeito com Actros Civil carregando "novos" MBT's. Já vi alguns por aqui em NE transportando tratores com 70 toneladas, mais pesadas que um Challenger II pronto pra combate.

Aliás é até comum ver.

Não vejo extrema necessidade de precisarmos de um off-road, pois as estradas não pavimentadas, em sua maioria, ficam no Norte e lá é extremamente restrito pra blindados, só Roraima e o sul do Acre (esse um Esq Cav Mec dá conta e sobra), todo TO rodeado por pistas pavimentadas.

Mas é aquilo que eu disse, não adianta nada ter um cavalo-mecânico com tração de 80 tons pra transportar um MBT de brinquedo, vulgo Leopard 1A5.

[FCarvalho]

Eu creio que devamos ter um equilíbrio em tudo. Não é necessário a frota toda off-road, mas de nada adianta também não ter nenhum.

Infelizmente como o nosso pensamento aqui é sempre focado no 'bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato', fica difícil arguir sobre como melhor equilibrar a frota de caminhões.

Conquanto, dizem que a necessidade faz o homem. Talvez isso sirva também para as ffaa's.

Abs

[gabriel219]

Eu creio que off-road seriam mais necessários no Centro-Oeste para apoiar a Bda Cav Mec que está lá.

Em RR talvez fosse interessante mas é facultativo, já NE e o Sul não vejo essa necessidade pelas vias existentes serem alfastadas e extensas, além de nossos possíveis adversários não possuírem capacidade "anti-runway".

Mas é claro, precisamos de um CC de verdade pra ter esses caminhões de verdade.

[Bourne]

As operações e deslocamentos militares implicam em passar com caminhos alternativos, estradas de terra e asfalto destruídas, escombros e campos.

Abaixo o vídeo de problemas de deslocamento do exército na região metropolitana de Curitiba. A estrada de terra era comum, mas a chuva e o movimento intenso transformaram ela em intransitável.



Outro exemplo na estrada entre os portos do norte e mato grosso





O off-road dos caminhões acima é para operação militar. Foco em mobilidade em terrenos fora de estrada.

Já as versões civis que tem aos montes é mais puxar peso em estradas de terra, operar em terrenos e situações que existe uma boa preparação. Geralmente a preparação é ter um piso compactado e/ou ensaibrado que frequentemente sofrem manutenções com uso de mais material (saibro, pedras e outros) e equipamento (tratadores, rolo compactador, patrolas e outros). Alias, em operações de mineração, construção e madeira existe uma equipe só para manter a estrada transitável.

Não se preocupem com cavalos-mecânicos e pranchas civis adaptados para puxar os blindados. Eles são relativamente baratos e tem uma vida útil curta. Não mais que 4-5 anos já que mais que isso começam a dar problemas de manutenção e de custo de operação. Por isso que mesmo que nas forças armadas sempre se vê caminhões relativamente novos. Os mercedes, iveco, scania, man são bem comuns.

Os caminhões militares são diferentes. O prazo de operação é muito maior. Porque é uma versão especial, pouco usada e que pode ser recondicionada com o tempo. Porém, em uma situação de combate e de operações, não duram um ano. Já que vão destruído, operar em condições extremas ou não a manutenção adequada. Por isso que nos EUA existe depósitos de caminhões militares e peças disponíveis aos montes. Ainda herança da Guerra do Iraque e tudo sucata. Nesse caso tem que ter o fluxo de substituição.

[FCarvalho]

Sou de opinião que deveria haver algum tipo de comunalidade entre os cavalos mecânico. E que parte deles tivesse essa capacidade off road.

Apesar de haver muitas alternativas viárias no país, sabemos que a maioria não merece sequer o nome de estrada, muito menos rodovia.

Abs

[gabriel219]

Como não estamos em eminência de guerra, os Civis já estariam de bom tamanho.

Hoje o Actros leva qualquer CC atual e ainda com peso de combate.

Mas claro, precisamos dar a ele a honra de puxar um CC de verdade.

[jeanscofield]

O EB possui as versões Axor 2644, 6x4 e pronta para carregar qualquer cc. Os ivecos 6x4 também são capazes de tracionar os ccs.
São veículos que são utilizados pelo mercado civil para tracionar bitrens e rodotrens com pbtc de 57 e 74t respectivamente.

Nosso maior problema é a falta de ccs, os caminhões são o de menos.

[gabriel219]

Nem sabia que o EB possuía 2644, apenas sabia dos 2544. Então já é um trabalho á menos.

Possuem a mesma capacidade do Actros, com tração de 80 tons (PBTC 74 tons).

O EB poderia ter somente alguns Offroad Militares na reserva para treinamento, enquanto utilizariam os civis para deslocar em tempos de paz.

Mas precisa de CC e o EB tem que correr, eu sou extremamente favorável á vinda de Leo 2 (modernizado pra REVO, 63 tons peso de combate) e M1A1 (modernizado, motor MTU e com peso de combate até 65 tons).

Esse último só fico com pé atrás pelo terreno dos Pampas, mas operaria tranquilamente no Cerrado e Lavrado.