TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
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Rafale
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Gripen NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81796 Mensagem por knigh7 » Qui Mai 10, 2018 10:11 pm

Além do Gripen: Saab apresenta fábrica de aeroestruturas do caça, no Brasil, de olho no mercado mundial
10 de Maio de 2018

Grupo sueco, que venceu o programa F-X2 de 36 caças para a FAB, apresentou em São Bernardo do Campo / SP as instalações de sua nova fábrica, atualmente em implantação, a SAM – Saab Aeronáutica Montagens. Instalações no Brasil deverão produzir partes da fuselagem e asas do caça Gripen, a partir de 2020, e atender no futuro a mais clientes civis e militares
Por Fernando “Nunão” De Martini

Um galpão industrial, novo em folha, chama a atenção por ainda se encontrar vazio de máquinas e de pessoal. Porém, o espaço está repleto de painéis apresentando planos de curto, médio e longo prazo. Temas e objetivos a se explorar nas horas seguintes de um evento que, conforme refletia minutos antes de chegar ao local, não acontece todo dia: o nascimento de uma fábrica de aeroestruturas complexas de aeronaves, com capacidade de produzir seções de fuselagem e asas de um caça supersônico, novidade dentro do portfólio consideravelmente amplo da indústria aeronáutica instalada no Brasil.

Estas foram as primeiras impressões ao entrar na SAM – Saab Aeronáutica Montagens – a nova instalação industrial que o grupo sueco de defesa Saab, fabricante do caça Gripen, está implantando na cidade de São Bernardo do Campo – SP. Impressões do ponto de vista privilegiado deste visitante que, ao superestimar o trânsito até o local, chegou bem antes das 14h marcadas para o evento de quarta-feira, 9 de maio de 2018.

Como primeiro jornalista a entrar no galpão ainda vazio de convidados, com a indelicadeza de quase uma hora de antecedência, pude caminhar e fotografar calmamente o local, realizar sem pressa um “tour virtual” pela configuração planejada das seções da fábrica, antes que a área reservada ao evento se enchesse de autoridades, jornalistas, empresários, engenheiros e militares.

Cheio ontem e também hoje: neste 10 de maio, a visita de representantes de cerca de 50 empresas estava prevista para um processo de seleção de fornecedores da fábrica, um dos passos para começar a cumprir o quanto antes os planos mostrados nos painéis, apresentações e entrevistas do evento de quarta-feira, dos quais falaremos agora.

Produção em 2020 – Segundo o executivo Marcelo Lima, anunciado em outubro passado como diretor-geral da SAM, o evento marca “o início da instalação da fábrica”, sendo que no momento a empresa está “implementando o escritório, contratando pessoas e fornecedores”. Segundo Lima, “até 2020 toda a estrutura fabril estará montada para dar início à fabricação dos componentes do Gripen”.

Essa implantação faz parte de um plano maior, em fases, iniciado em setembro de 2015 com a entrada em vigor do contrato da Saab com o governo brasileiro, visando o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen E/F, a nova geração da aeronave – vale lembrar que a seleção do caça sueco, dentro do programa F-X2 da FAB, foi anunciada em dezembro de 2013, passando-se em seguida às negociações e cumprimento das condições solicitadas, e em outubro de 2015 começou efetivamente o programa de transferência de tecnologia.

Sobre as fases, o diretor da SAM explicou que a primeira foi de planejamento, iniciada ao final de 2015, ao mesmo tempo em que várias cidades e regiões interessadas no programa dos caças formaram consórcios, visando trazer para elas o investimento de uma nova fábrica.

Foi o caso de São Bernardo do Campo – SP, onde foi montado o consórcio denominado SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), que acabou bem-sucedido em trazer a nova fábrica para a cidade – ainda que o modelo final de negócios implantado não resultasse na parceria da Saab com empresas da região para a nova fábrica, o que era um dos modelos imaginado inicialmente.

A escolha da cidade – Em sua apresentação durante o evento e na entrevista coletiva ao final, Marcelo Lima buscou destacar os aspectos de recursos humanos, industriais e logísticos da escolha da cidade. Na logística, destacou que o local permite fácil acesso fácil a estradas que ligam polos industriais envolvidos no programa do cliente brasileiro, no caso as instalações da Embraer em Gavião Peixoto ao norte (366km), onde também está localizado o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen – GDDN – parceria da empresa sueca com a brasileira para o programa Gripen, e em São José dos Campos a leste (115km), esta última abrigando também diversos fornecedores do setor aeronáutico e de defesa.

Pensando no futuro, a fábrica também está próxima a “hubs” para transporte e exportação de aeroestruturas a clientes mundiais, como o Porto de Santos (66km ao sul) e o Aeroporto Internacional de Guarulhos (59km ao norte). O galpão industrial selecionado, recém-construído e que tem a SAM como primeira locatária (desde março deste ano) segundo o executivo, está bem próxima ao km 20 da rodovia dos Imigrantes, uma das ligações da cidade de São Paulo ao litoral paulista. Marcelo Lima destacou também a qualificação da mão de obra de São Bernardo do Campo, importante polo da indústria automotiva onde também está localizada a sueca Scania, e que o custo das propriedades disponíveis na cidade também foi atrativo na decisão final.

Fornecedores, engenheiros e técnicos – Após a fase de planejamento por parte de um time de gerenciamento de projetos, que incluiu o estabelecimento do plano de negócios adequado e à seleção do local, chegou-se à fase de execução, com a efetiva instalação da fábrica, desenvolvimento da cadeia de fornecedores, planejamento e instalação de processos e ferramentas, assim como o treinamento de pessoas. A contratação de mão de obra e a seleção de fornecedores estão em andamento.

Como mencionado mais acima, nesta quinta-feira, 10 de maio, um dia após o evento de apresentação, a empresa realizou um encontro com cerca de 50 fornecedores, nesse caso de materiais indiretos, num processo que envolve uma apresentação geral e entrevistas individuais. Mas os contatos com as empresas já vem de anos atrás, com a primeira conferência de fornecedores realizada em dezembro de 2015, antes mesmo da criação jurídica da SAM (que ocorreu em junho de 2016). Como o diretor geral da SAM afirmou, a gestão de fornecedores é um elo fundamental, pois eles também receberão tecnologia no processo, tornando-se parte da cadeia global de suprimentos da Saab voltada ao Gripen e também, futuramente, aos mercados de defesa e civil.

Fornecedores diretos, tanto da região quanto de outras localidades, também serão selecionados nesta fase. Salientando a importância da gestão de fornecedores, Marcelo Lima mencionou mais de uma dúzia de itens fundamentais incluídos nessa categoria: equipamentos, ferramental, engenharia, treinamento, serviços, matéria-prima, usinagem, chapas metálicas, processos especiais, consumíveis, químicos, hardware, logística, entre outros. Mesmo itens como a rede de Internet recém-instalada na fábrica segue planos estabelecidos em conjunto com a Saab sueca para o funcionamento da unidade, padronizando com a cadeia global do grupo.

Sobre mão de obra, o início do recrutamento foi em meados do ano passado, e os primeiros 4 engenheiros contratados para a SAM já estão desde abril em treinamento prático nas instalações da Saab em Linköping, na Suécia, após passarem por 3 meses de preparação, no Brasil, na Academia de Treinamento (cópia do centro sueco de mesma função que foi inaugurada em janeiro deste ano na empresa brasileira Akaer, que tem participação de 10% no empreendimento da SAM – assunto que abordaremos mais à frente).

Esta fase de seleção de fornecedores, instalação de máquinas e treinamento de pessoal vai até 2020, quando, pelo planejamento, 55 funcionários (aproximadamente metade de engenheiros e metade de técnicos) estarão produzindo as primeiras partes estruturais para certificação e aprovação do primeiro artigo, de seus materiais e do sistema de qualidade, marcando o começo da fase 3 do projeto – início da produção.

A cadência será ampliada até chegar às últimas entregas relacionadas ao contrato atual, em 2024, quando a fábrica empregará diretamente cerca de 200 pessoas, com proporção de 40 engenheiros e 160 técnicos / montadores (já para os empregos indiretos, seja nas áreas de manutenção, apoio, assim como nos fornecedores, a expectativa é a usual proporção de 4 indiretos para cada direto). Esse número poderá ser ampliado conforme novos contratos sejam conquistados pela empresa.

Espera-se que, por essa época, a fábrica também forneça partes estruturais para os jatos Gripen da linha de montagem sueca (a Suécia encomendou 60 caças Gripen E, o modelo monoposto) e comece a produzir para outros clientes mundiais, do mercado civil e de defesa. Evidentemente, também fornecerá as partes estruturais de encomendas adicionais do Gripen que sejam feitas pela Força Aérea Brasileira. Falando em acordos e contratos, o acordo comercial entre a Saab e a SAM foi assinado em fevereiro deste ano.

Ainda sobre mão de obra, a seleção não está restrita à região industrial do ABC paulista, e são recebidos currículos de todo o Brasil. Marcelo Lima mencionou que, entre o pessoal contratado há pessoas tanto da cidade quanto de outros polos industriais e aeronáuticos, como o caso de um engenheiro de São Carlos que foi selecionado e se mudará para São Bernardo do Campo.

Cronograma de atividades – A etapa de recrutamento deverá se estender a 2020. Já a atividade de treinamento, cuja parte prática deverá chegar a 84.000 horas no total, foi iniciada há alguns meses, na mencionada Academia de Treinamento, no Brasil, e mais recentemente na Suécia (prático). Mais da metade dos 55 funcionários previstos para o início da produção, em 2020, deverão passar por treinamento prático na cidade sueca de Linköping, cuja duração pode chegar a 24 meses, segundo Marcelo Lima.

O treinamento prático no Brasil se inicia no ano que vem e se estende pelos anos seguintes. A atividade de pré-produção está na fase de preparativos relacionados à cadeia de fornecedores, que vai até o ano que vem, e preparação das instalações, a qual chega a 2020, ano em que também se dará a qualificação, conforme o cronograma mostrado no evento de quarta-feira.


Fuselagem e asas: o trabalho real e o “tour’’ virtual – A atividade de produção de todas as partes começa em 2020, inaugurada pela montagem do cone de cauda e freios aerodinâmicos, seguida pela fuselagem dianteira, depois asas e fuselagem traseira, com produção de todos os itens sendo iniciadas naquele ano. Sobre as partes das células das aeronaves que a SAM produzirá, o diretor geral apresentou uma tabela informando os itens, seus materiais e o tempo de trabalho médio (horas/homem) que cada um demanda:

Fuselagem traseira, em alumínio (AL): 2.100 horas
Fuselagem dianteira do avião monoposto, em alumínio: 4.800 horas
Fuselagem dianteira do avião biposto, em alumínio: 6.400 horas
Caixão das asas, em compósitos: 1.300 horas
Cone de cauda, em alumínio e metal duro (AL/HM): 160 horas
Freio aerodinâmico, em alumínio: 80 horas

Ainda sobre complexidade e horas de trabalho, Marcelo Lima exemplificou que uma seção de fuselagem dianteira necessita de mais de 14.000 rebites cravados.

O chamado “draft layout” da fábrica, com a divisão das áreas de produção de cada parte, já foi estabelecido em seu aspecto inicial, embora deva ser aperfeiçoado ao longo da instalação das estações de trabalho, máquinas e ferramental, nos próximos dois anos, em conjunto com os fornecedores contratados. Ainda que o galpão estivesse vazio de equipamentos, uma primeira ideia era vista em ambiente de realidade virtual, numa estação montada para o evento (a simulação foi produzida pela Akaer, e a imersão no ambiente dos visitantes era auxiliada por pessoal da empresa).

Aproveitando a chegada antes da hora, foi possível ao Poder Aéreo “percorrer” calmamente todas as seções virtuais da futura instalação real, saltando de uma estação de trabalho a outra e observando detalhes das peças fixadas em seus locais, como a montagem das seções da fuselagem dianteira em posição invertida, assim como dos caixões das asas em posição vertical. Aos convidados que não chegaram a experimentar esse ambiente virtual, uma rápida animação em 3D foi projetada para mostrar como deverá ficar a fábrica em 2020.

(...)
Perspectivas – Tratamos principalmente aqui dos planos de curto e médio prazo mencionados ao início da matéria, restando os de longo prazo. Em material de divulgação distribuído no evento, o próprio diretor geral resume o que se espera da empresa em meados da próxima década, após a entrega das 36 aeronaves da encomenda brasileira, das quais 15 serão produzidas no Brasil (incluindo as partes estruturais fabricadas na SAM), sendo 7 delas do tipo biposto (o primeiro Gripen F, biposto, dos 8 encomendados pela Brasil, será produzido na Suécia).

Segundo Marcelo Lima, “embora inicialmente atenda os pedidos dos caças Gripen pela Força Aéra Brasileira, em breve ela poderá atuar na produção de pedidos de exportação do caça para todo o mundo. Além disso, as instalações da fábrica também comportam a fabricação de estruturas de fuselagem complexas para o setor de aviação comercial, fazendo com que a inovação e a tecnologia prosperem e se ampliem”.

Sobre esse tema também falaram executivos do grupo Saab presentes ao evento, e que realizaram suas apresentações antes do diretor da SAM e participaram da coletiva de imprensa ao final. Jonas Hjelm, vice-presidente sênior da Saab e chefe da Área de Negócios da Saab Aeronáutica, disse que a empresa sueca espera vender entre 300 e 450 caças Gripen nos próximos 20 anos, cerca de 10% do mercado disponível, e lembrou que até hoje o caça sueco venceu 50% das licitações em que participou. Nesse sentido, Hjelm acredita que haverá muitas oportunidades para a SAM produzir partes do Gripen.

Uma das questões levantadas ao final do evento por jornalistas era se a SAM produziria partes apenas para os caças a serem fabricados no Brasil ou se também forneceria para a linha de montagem na Suécia, que vai atender à encomenda de 60 caças Gripen E encomendados pela Força Aérea Sueca. A resposta foi que a SAM também produzirá partes para o programa sueco, com o benefício extra que os fornecedores brasileiros da fábrica também entrarão na cadeia de suprimentos mundial da Saab.

Outro executivo da Saab presente ao evento, Mikael Franzén, chefe da Unidade de Negócios Gripen Brasil, afirmou que o envolvimento vai crescer para além dos 36 aviões da encomenda brasileira, sem mencionar números. Questionado sobre o interesse de outros clientes na América Latina, Jonas Hjelm mencionou a Colômbia como um país com bastante interesse no Gripen, e que no geral vê grande potencial na América Latina para o caça, sendo que todos os processos feitos no Brasil para o programa Gripen serão beneficiados com vendas na região, mas também para outros clientes no mundo.

Sobre o futuro da nova fábrica, Mikael Franzén afirmou que o objetivo é que a SAM se torne um fornecedor no nível “Tier 1” (de classe mundial) dentro da cadeia de suprimentos da Saab, e que vá além, conquistando mais clientes para ser um empreendimento sustentável financeiramente. Em sua apresentação no início do evento, Franzén também destacou números do que representa o envolvimento brasileiro no programa Gripen, no plano geral (as diversas empresas e profissionais envolvidos, não só a SAM): até 2024, 350 profissionais das empresas parceiras da Saab no Brasil e da FAB participarão de treinamentos práticos e teóricos na Suécia, o que representa cerca de 3,5 milhões de horas de treinamento e troca de conhecimento.

No momento, nessa troca (fora os 140 engenheiros do Brasil já treinados na Suécia e participando dos programas de transferência de tecnologia) há 25 engenheiros brasileiros sendo treinados na Suécia e 20 engenheiros suecos participando do desenvolvimento do Gripen no Brasil, nas instalações do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN – Gripen Design and Development Network) em Gavião Peixoto, onde também atuam 100 engenheiros brasileiros. No âmbito geral do programa Gripen e em relação ao papel da SAM nesse processo, Franzén afirmou: “Estamos transferindo conhecimento e capacidade de produção de aeroestruturas complexas para o Brasil, cumprindo nosso acordo de offset. A fábrica já está se estruturando para fazer parte de uma cadeia global de suprimentos da Saab para os mercados de aviação civil e de defesa.”
Akaer – O presidente da Akaer, César Augusto Teixeira Andrade e Silva, também participou da apresentação do empreendimento e tratou do envolvimento da empresa na SAM. A Akaer, empresa de engenharia especializada no desenvolvimento de aeroestruturas, participa na estrutura financeira da fábrica como sócia minoritária (10%), sendo a majoritária (90%) a Saab sueca. A parceria com a Saab, porém, vem desde 2009, quando a Akaer foi contratada para desenvolver o projeto de segmentos da fuselagem do Gripen, quando o programa F-X2 de seleção do novo caça para a FAB ainda estava em seu início (a seleção do Gripen ocorreu no final de 2013)

Por sua vez, em 2012 a Saab passou a investir em participação acionária na Akaer, inicialmente adquirindo 15% da empresa, subindo para 25% em 2017, e agora essa participação está em 28% (ampliação resultante de uma troca de ações), que Silva fez questão de dizer que não se limita a investimento financeiro, mas de “parceria e transferência de tecnologia”, frisando que o comando da empresa é brasileiro.

O resultado dessa parceria, segundo César Augusto Silva, é que a Akaer “cresceu quatro vezes desde 2013” e hoje pode buscar maior internacionalização e “ampliar áreas de negócios para trazer soluções mais completas para o país.” Segundo Mikael Franzén, o trabalho da Akaer, que “começou com o desenvolvimento de partes estruturais e engenharia”, com a participação na SAM faz a empresa atuar “também na área de manufatura”. Desde 2009, a Akaer já trabalhou “mais de meio milhão de horas para o programa Gripen”, segundo o executivo da Saab.
https://www.aereo.jor.br/2018/05/10/ale ... o-mundial/




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81797 Mensagem por knigh7 » Qui Mai 10, 2018 10:18 pm

Até agora, nesta página e na anterior coloquei 3 matérias de jornalistas que estavam presentes lá no qual disseram que a fábrica será fornecedora de componentes não só dos Gripens NG brasileiros mas fornecedora global ou dos Gripens NG suecos.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81798 Mensagem por knigh7 » Qui Mai 10, 2018 11:45 pm

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A propósito: essa camuflagem acima (a mesma dos M2000 do GDA) deixa o Gripen GN lindão.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81799 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 11, 2018 11:25 am

Me desculpem, mas é muito choro de viúva nesse tópico, CRENDEUSPAI!!!

Se promessa valesse alguma coisa, hoje o EUA era vassalo do Brasil e o MST seriam os maiores fazendeiros da história.

É muito choro, sério.

Se for pra discutir capacidade operacional do Gripen, vamos! Discutir cenários teóricos de emprego ou coisa parecida...

Mas ficar de mimimi " ah, prometerum", é igual aquela criança que chora quando o Pai não volta pra buscar aquele brinquedo que tinha prometido "na volta compramos".




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81800 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 11, 2018 11:41 am

knigh7 escreveu: Qui Mai 10, 2018 11:45 pm Imagem

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A propósito: essa camuflagem acima (a mesma dos M2000 do GDA) deixa o Gripen GN lindão.
Apesar de eu achar o atual padrão bonito, eu queria ver algo semelhante á aquele Mockup do Gripen E/F ou mesmo os mais novos protótipos do Su-57.
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Seja pixelado ou Hexagonal.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81801 Mensagem por Tikuna » Sex Mai 11, 2018 11:55 am

gabriel219 escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:25 am Me desculpem, mas é muito choro de viúva nesse tópico, CRENDEUSPAI!!!

É muito choro, sério.
Choro de que?
Que poderiamos ter comprado um caça (qualquer um) que já estaria operacional com as tecnologias de hoje?
Relaxa, podemos esperar até 2021 pra ter as tecnologias do futuro. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81802 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 11, 2018 12:22 pm

Tikuna escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:55 am
gabriel219 escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:25 am Me desculpem, mas é muito choro de viúva nesse tópico, CRENDEUSPAI!!!

É muito choro, sério.
Choro de que?
Que poderiamos ter comprado um caça (qualquer um) que já estaria operacional com as tecnologias de hoje?
Relaxa, podemos esperar até 2021 pra ter as tecnologias do futuro. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Operacional? Mal conseguimos operar nossos F-5M, acha que teria Rafale voando pra saber qual a cor do céu todo dia? Ou mesmo Super Hornet.

Até onde eu saiba, o F-X2 é muito mais do que a simples aquisição de caças, mas o absorvimento de tecnologias - e isso só pode ser feito em desenvolvimento em conjunto - para nos ajudar em projetos futuros.

Isso viria com SH e Rafale? Consegue me assegurar isso?

O resto é choro "ah, meu cassa favuritu não ganhô, vou reclamar das PROMESSAS".

Meu caça favorito era o Su-35, sempre disse aqui e advogo hoje a aquisição de Su-34 para a MB, mas eu sei que NUNCA teríamos o ganho tecnológico que estaremos tendo entrando no desenvolvimento do Gripen E/F, que não deixa de ser um BAITA caça.

Quer melhorar o cenário atual? Compra Derby ER e estende nosso alcance de armas para 100 km. F5M não consegue operar mais? Que seja feito leasing de Gripen C/D, há dezenas disponíveis!

Se é pra discutir capacidade operacional, teorias de operacionalidade e entre outras coisas que estão no CONTRATO, tudo bem, mas ficar choramigando por conta de PALAVRAS que nem se sabem se estão no contrato, procurando justificativa ou mesmo consolo porque seu caça favorito perdeu, continuará sendo choro.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81803 Mensagem por Tikuna » Sex Mai 11, 2018 12:35 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mai 11, 2018 12:22 pm
Tikuna escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:55 am

Choro de que?
Que poderiamos ter comprado um caça (qualquer um) que já estaria operacional com as tecnologias de hoje?
Relaxa, podemos esperar até 2021 pra ter as tecnologias do futuro. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Operacional? Mal conseguimos operar nossos F-5M, acha que teria Rafale voando pra saber qual a cor do céu todo dia? Ou mesmo Super Hornet.

Até onde eu saiba, o F-X2 é muito mais do que a simples aquisição de caças, mas o absorvimento de tecnologias - e isso só pode ser feito em desenvolvimento em conjunto - para nos ajudar em projetos futuros.

Isso viria com SH e Rafale? Consegue me assegurar isso?

O resto é choro "ah, meu cassa favuritu não ganhô, vou reclamar das PROMESSAS".

Meu caça favorito era o Su-35, sempre disse aqui e advogo hoje a aquisição de Su-34 para a MB, mas eu sei que NUNCA teríamos o ganho tecnológico que estaremos tendo entrando no desenvolvimento do Gripen E/F, que não deixa de ser um BAITA caça.

Quer melhorar o cenário atual? Compra Derby ER e extende nosso alcance de armas para 100 km. F5M não consegue operar mais? Que seja feito leasing de Gripen C/D, há dezenas disponíveis!

Se é pra discutir capacidade operacional, teorias de operacionalidade e entre outras coisas que estão no CONTRATO, tudo bem, mas ficar choramigando por conta de PALAVRAS que nem se sabem se estão no contrato, procurando justificativa ou mesmo consolo porque seu caça favorito perdeu, continuará sendo choro.
A pergunta é recíproca, quais tecnologias viriam para a Fabrica Dassault Brasil ou para a fábrica Boeing BR?
Qual o papel que as entregas desempenham na operacionalidade da força?
Quais pacotes de transferencia (sem ser para a próprica fábrica) os concorrentes propuseram?

Não há choro meu amigo, meu caça favorito era tambem o SU-35 no início. depois eu torci para uma reviravolta e para focarmos em F-18 ou Rafale.
Hoje na América do sul (apesar de não terem caças equivalentes) Somos piadas. PIADAS. Por ter selecionado o pior monomotor e mais barato de todos os caças.
Se chile selecionar EF-2000 ou F-35, haha

Vamos transferir tecnologia pra onde? Se a Boeing vai entrar no negócio, qual seria nossa criação miraculosa?


Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81804 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 11, 2018 1:31 pm

Tikuna escreveu: Sex Mai 11, 2018 12:35 pm
A pergunta é recíproca, quais tecnologias viriam para a Fabrica Dassault Brasil ou para a fábrica Boeing BR?
Qual o papel que as entregas desempenham na operacionalidade da força?
Quais pacotes de transferencia (sem ser para a próprica fábrica) os concorrentes propuseram?

Não há choro meu amigo, meu caça favorito era tambem o SU-35 no início. depois eu torci para uma reviravolta e para focarmos em F-18 ou Rafale.
Hoje na América do sul (apesar de não terem caças equivalentes) Somos piadas. PIADAS. Por ter selecionado o pior monomotor e mais barato de todos os caças.
Se chile selecionar EF-2000 ou F-35, haha

Vamos transferir tecnologia pra onde? Se a Boeing vai entrar no negócio, qual seria nossa criação miraculosa?


Abraços
Cara, continua chorando?

O objetivo do F-X2 era comprar caças de prateleira ou també obter know-how e TT das empresas?

Você tem ai uma cópia do contrato da Dassault ou da Boeing?

Você ta de brincadeira usando o Chile como exemplo, nem fronteira fazem conosco. Uma guerra entre ambos beira á utopia e mesmo qus selecionem EF-2000 e F-35, vão operar como? Você acha mesmo que um país que não faz fronteira com nós, não possui um AEW&C (se só tem um, que mal serve pra isso, então não tem nenhum), consegue guerrar contra nós de Gripen E/F + AEW&C + Meteor?

Você está chorando demais, sério. Pare um tempo pra ler os próprios posts, você entenderá.

Use como exemplo países que nos fazem fronteira, usar o Chile como modelo de comparar é risível! Nem eles levam á sério a aquisição de EF-2000 (foi o Peru que foi ofertado) e F-35.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81805 Mensagem por Túlio » Sex Mai 11, 2018 1:45 pm

Tikuna escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:55 am
gabriel219 escreveu: Sex Mai 11, 2018 11:25 am Me desculpem, mas é muito choro de viúva nesse tópico, CRENDEUSPAI!!!

É muito choro, sério.
Choro de que?
Que poderiamos ter comprado um caça (qualquer um) que já estaria operacional com as tecnologias de hoje?
Relaxa, podemos esperar até 2021 pra ter as tecnologias do futuro. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Bueno, pelo menos parou aquela charla girlie de "mas ele me prometeu que ia casar, mãezinha, aquele cachorro mentiroso, só queria me comer, agora tô aqui, toda pançuda, buááá [081] ", e isso já é alguma coisa, assim, obrigado.

Olhes, cupincha véio, tens toda a liberdade do mundo para não gostar do Gripen porque preferes outro, de reclamar que o Gripen não pode isso e aquilo e outro pode (mas eu e qualquer outro Forista temos a de discordar e apontar nossas razões, claro) e até de chorar, mas não esqueças que não estás num espaço onde só se pode falar se for no sentido dos demais, sob pena de tomar um balaio de ofensas e ainda ser punido; assim, postar no DB é equivalente a ser contestado - como eu mesmo vivo sendo e não posso reclamar - e ou responder ou ter que enfiar a viola no saco.

Assim, tomo a liberdade de te perguntar: "e as tecnologias do depois-de-hoje?"

Porque me parece que os fabricantes do Rafale (minha segunda escolha, a primeira era uma quase unanimidade, a ponto de eu nem precisar citar :twisted: ) recém estão pensando em coisas como WAD, dar uma geral no SPECTRE, melhorar as fracas e complicadas M-88 & quetales mas parece que os custos são MEIO proibitivos, se o que tenho lido for verdade e não lorota do PIG mundial (naturalmente comandado pelos malignos TROLLS Suecos). O Typhoon nem se fala, já tem pelo menos DOIS dos usuários/fabricantes originais que estão com dezenas de unidades à venda no mercado dos usados, porque um update (nem falei upgrade) custa quase o preço de um caça novo. De qualquer modo, as caríssimas melhoras nos citados caças, dando-lhes capacidades que o Gripen terá¹ em 2024 (FOC) são para depois desta data (IOC em 2025 no mínimo, e se tudo der certo; FOC vai saber) e todos continuarão a ser 4,5G. A pricetag, no entanto, e considerando aquisição mais vida útil, vai estar acima do dobro para os outros dois Eurocanards: um Rafale ou Typhoon é capaz de cumprir a missão de mais de dois Gripens ou, em combate aéreo, bater consistentemente a dois de cada vez? Fuentes! :lol: :lol: :lol: :lol:

1 - Nos três casos, seria interessante escrever "alegadamente" ou "supostamente", porque nenhum ainda tem e não sabemos até que ponto vão ser de fato eficazes.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81806 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 11, 2018 2:08 pm

Túlio,

Vale ressaltar que o Rafale não utilizará tela WAD, ou tal dos radares laterais (são usados para jamming de radares como de qualquer caça moderno). Eles não vão mudar aquele painel tosco, não vão colocar turbinas mais potentes, etc.

Eles vão atualização do sistema EW da aeronave e colocar nitrito de gálio como semicondutor no sistema EW. Que o GripenNG já tem. Na versão F5 vão trocar os módulos do radar por nitrito de gálio. A própria SAAB Microwave System já apresenta desenvolvimento avançado de antenas com esse semicondutor. E será um passo futuro para colocar a antena.

Existem muitas lendas sobre a tal modernização do caça (versões F4-por volta de 2022 e versão F5-fim da próxima década).

A Air Forces Monthly no ano passado fez uma matéria sobre o roadmap do Rafale . Entrevistou o engenheiro-chefe do programa de modernização. É mais tímida do que os blogs de fã-boys do caça alegam.




Editado pela última vez por knigh7 em Sex Mai 11, 2018 2:15 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81807 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Mai 11, 2018 2:09 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mai 11, 2018 1:31 pmVocê ta de brincadeira usando o Chile como exemplo, nem fronteira fazem conosco.
Estava pensando nessa questão do nosso TO e as constantes comparações com vizinhos (e as desculpas: "ah, mas esse não faz fronteira conosco") para dizer que o nosso material dos anos 60 está bom porque os vizinhos tem material dos anos 50.

Olha só, Israel foi um dos primeiros países a encomendar o F-35 e fez isso antes mesmo da Síria* adquirir os Mig 29, quer dizer, quando encomendaram os F-35 a única ameaça eram alguns Mig 23, ai poderiam dizer, "não, não precisa do F-35, os F-15 e F-16 dão conta", o que é verdade, e mesmo lembrar (algo que lembrado por aqui com frequencia) que em 48 mesmo com defasagem tecnológica e em menor número Israel derrotou os sírios, mas, apesar de tudo isso compraram o F-35.

Ai aqui no Brasil, onde os militares praticamente se consideram uma colônia de Israel e adoram citar Israel como exemplo de tudo ficam usando de desculpa a incompetência dos vizinhos.

Diante de uma postura assim só posso concluir que se nossas forças armadas entrarem em algum conflito é muito mais provável que fassam o papel dos árabes do que dos israelenses.

*Citei a Síria por fazer fronteira com Israel e ser um inimigo declarado.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81808 Mensagem por Túlio » Sex Mai 11, 2018 2:12 pm

knigh7 escreveu: Sex Mai 11, 2018 2:08 pm Túlio,

Vale ressaltar que o Rafale não utilizará tela WAD, ou tal dos radares laterais (são usados para jamming de radares como de qualquer caça moderno). Eles não vão mudar aquele painel tosco.

Existem muitas lendas sobre a tal modernização do caça (versões F4-por volta de 2022 e versão F5-fim da próxima década).

A Air Forces Monthly no ano passado fez uma matéria sobre o roadmap do Rafale . Entrevistou o engenheiro-chefe do programa de modernização. É mais tímida do que os blogs de fã-boys do caça alegam.
Cupincha véio, usei o best case scenario para não melindrar ainda mais a alguns. Tinha lido uma matéria do Defense Industry Daily mais ou menos no mesmo sentido, mas mais focada nas questões industriais.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81809 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Mai 11, 2018 2:19 pm

knigh7 escreveu: Qui Mai 10, 2018 5:31 pm Vale ressaltar que dificilmente a SIATT será beneficiada pois os donos são os mesmos da Mectron e os administradores da massa estão tendo de arcar o processo devido a FAB ter repassado verba para o desenvolvimento do Link BR2 em 2015/2016 e a empresa não ter gerado contrapartida. Ou seja, a MECTRON recebeu a verba e não continuou a desenvolver o produto.
Até onde sei o Link BR2 foi repassado para a AEL, só depois a SIATT comprou a Mectron da Odebretch, então, a SIATT não tem nada a ver com o suposto calote.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#81810 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 11, 2018 2:22 pm

Uma correção: a nova versão do Rafale, a F4, está prevista para entrar em operação em 2025 e não 2022.




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