GIL escreveu:O foco principal de USA é a China. (e fazem bem) o ruim é que a gente foi pego no fogo cruzado.
Cupincha, não sei se isso é mesmo um problema ou
uma oportunidade: a China cresce sem parar e os EUA estão se retraindo, voltando aos poucos para casa. Talvez - e é um ENORME talvez - fosse o caso de repensar nosso papel nos BRICS, invenção de um jornalista dos EUA que cada vez mais me parece ter sido apropriada pelos Chineses para agilizar sua agenda. E podemos ter um importante papel nisso (e estreitar laços com a China não nos tornará automaticamente COMUNAZZZ). Ainda não pesquisei nem refleti o suficiente a respeito, como a tremenda mudança de mentalidade e quebra de paradigmas hoje tidos como indiscutíveis que se teria de fazer, daí ter colocado a coisa toda em termos algo especulativos...
GIL escreveu:O USA tem superavit comercial com Brasil (ou isso foi dito num artigo que eu li faz pouco), não creio que les convenha ter a gente puteado, então seria tão simples como dialogar com eles, se o dialogo para retirar nos dessa lista não for frutifero.
Tambem podemos fazer o mesmo, anunciar uma retaliação sobretaxando a produtos made in USA numa mesma ou inclusive numa maior medida monetaria, buscando escolher setores deles onde a chiadeira fosse maior, para que dessa forma a administração Trump terminada sendo pressionada desde dentro, isso seria mais util e mais rapido que ir chorar as magoas la na OMC.
Ao final, pau que da em Chico também dá em Francisco.
Há ainda a alternativa que citei acima: ao invés de ficar num baita cagaço, a ponto de simplesmente
cogitar de entregar os anéis (EMBRAER) para salvar os dedos (
commodities), podemos olhar em volta, após constatar o óbvio: os EUA não são necessariamente o único "caminho, a verdade e a vida, o pão da alegria, descido do Céu", tem muito mais gente por aí com quem podemos negociar sem termos que nos alinhar/subordinar.
GIL escreveu:Bolovo escreveu:
Virou. Duvido uma notícia dessas de cogitar trocar uma empresa estratégica pelo preço do aço nos governos anteriores.
Artigo como minimo
nonsense ou algo feito para desinformar dado o seu conteudo bastante incoerente (me lembra até aqueles artigos fake news que são plantados na midia).
Onde vemos opinões apocalipticas, de não sabemos quem, nesse caso, num artigo feito por uma reporter da globo sobre temas de economia.
Totalmente de acordo. Acrescento que basta ler simplesmente
todos os posts do cupincha Bolovo neste tópico para perceber que aparentemente prefere ver a EMBRAER falir do que fazer qualquer negócio com quem quer que seja (ao menos
dos EUA, pois é
entreguismo ). Não é um julgamento ou mesmo crítica ao Colega, aliás, ele não está sendo menos nem mais do que coerente com seus pontos de vista (pós-USP
), e eles merecem respeito, mas não necessariamente concordância. A EMBRAER, e já falei isso antes, está encarando um cenário inteiramente novo para a próxima década: após muitos anos se cuidando, se reprimindo, para evitar de entrar no "território" das GRANDES, ocorre que agora são elas, começando pela AIRBUS, que invadem o seu. E aí entra o grande dilema:
Seguir só e das duas uma; ou arranja dinheiro - um baita dum montão, e vai saber de onde - e desenvolve um produto concorrente com o CSeries (2+3) e segue, como faz com aeronaves menores (2+1, 2+2), espichando, dessa vez até uns 250 PAX (parece ser o caminho que a
potência AIRBUS irá adotar, pois a Bombardier não teria de onde tirar $$$ para botar os -500, -700 e -900 no mercado, já a citada tem) ou dá marcha-à-ré e se especializa nos segmentos menores, talvez até voltando aos turboprops;
Associar-se, de uma forma que preserve a integridade e mesmo a própria existência independente da empresa (que levou décadas para se estabelecer e solidificar como
Benchmark) com a que sobrou e que em breve se verá em desvantagem perante a grande rival. Falamos da "maldita" BOEING, claro. Lembrar, os EUA, terra da BOEING, têm muito dinheiro e poder político mas repito, estão se retraindo; mesmo que não estivessem, ainda não aprenderam a fazer milagre. As charlas que leio da Donna Hrinak - que considero como uma das mulheres mais inteligentes e influentes do último meio século - & seus capangas ianques
e brazucas me parecem pura vaselina, tipo "calma que não vai doer, vou botar só a cabecinha, tá". É hora de deixar claro que o negócio só sai se beneficiar
as duas partes; do contrário, ambas têm muito a perder (admito, a EMBRAER tende a perder
bem mais, pelo acima exposto). O produto a encarar será provavelmente o abaixo:
GIL escreveu:Não tem porque dizer que o pais é de 5º categoria, porque ele ja leva tempos demonstrando que tem pouca categoria, e que ademais, esta feliz de ter deixado de ser periferia (USA), para passar a ser periferia da periferia (Bolivarianos), portanto isso não é algo novo, nem de agora.
Aqui admito que não entendi nada.