Bolovo escreveu:Essa intervenção é mera peça de marketing do nosso iluminado presidente. Primeiro porque maior parte da população apoia (creio que uns 80%), ou seja, é uma medida populista. Segundo porque não vai resolver nada, nunca vai resolver. Terceiro porque vai queimar o filme das Forças Armadas (porque não vai resolver nada), além de tirar o monopólio do discurso militarista da boca de certo candidatos da presidência. Nosso querido Temerzinho está pensando em sua popularidade e mais nada. Vocês vão ver como vai estar a situação do dia 31 de dezembro. Me impressiona ver um lugar teoricamente informado em defesa como o nosso fórum estar apoiando uma medida dessas.
Não entendi a relação entre populismo X apoio da população, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Populismo é comprar apoio da população para comprar apoio irrestrito para outras pautas, como um certo presidente de 9 dedos sempre fez, tal como todos os grupos identitarios da ~nova esquerda~. Segundo, a única coisa que resolve é a repressão, enquanto ficarem com esse vitimismo de "não é assim que resolve" nada vai se resolver mesmo, inocente é achar que quem defende esse discurso quer resolver o problema da violência. O bandido é um agente revolucionário.
Além que, a função das forças armadas não é manter pose ou fazer sua imagem, o problema do Brasil é justamente esse, as instituições sempre querem se auto promover. A função das forças armadas é defender os interesses do país, não importa se a imagem sai manchada ou não (todo mundo sabe que não sai, o que o povo quer é que o exército use toda a força contra a vagabundagem). A situação não é um problema pontual de segurança pública, é um problema de SEGURANÇA NACIONAL e eu desafio qualquer um a dizer que isso não é um problema de defesa. Essas facções são grupos narco TERRORISTAS, eles tomam o controle de áreas inteiras, tem influência sobre o Estado, fazem exigências politicas e usam o terror, fazem as pessoas reféns, qual é a diferença do CV para o cartel de Medellín? Ou melhor, para o Hamas?
A intervenção só não dará certo por ser levada da mesma maneira que sempre foi, nunca tomando as ações necessárias e sempre fazendo pose de bonzinho. Se os bandidos fossem combatidos da mesma maneira que as FARC, pode ter certeza que funcionaria muito bem.