Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
diria que perdemos o trilho em 1889...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
eu acho que a gente tá perdido desde sempre.
abs
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abs
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
ASSESSORIA PARA DESENVOLVIMENTO DO SICONTA MK V PARA OS NPA 500, DO EAD-S E DO FÊNIX
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https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt- ... e-do-fenix
Bem, dá para ver claramente uma evolução dos sistemas projetados aqui no Brasil, desde o projeto das Inhaúma até a Barroso, passando pelo ModFrag das Niterói.
Temos muitas coisas interessantes por aqui que podem ser apostas nos navios que virão por aí, e nas novas CT.
abs.
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https://www.marinha.mil.br/emgepron/pt- ... e-do-fenix
Bem, dá para ver claramente uma evolução dos sistemas projetados aqui no Brasil, desde o projeto das Inhaúma até a Barroso, passando pelo ModFrag das Niterói.
Temos muitas coisas interessantes por aqui que podem ser apostas nos navios que virão por aí, e nas novas CT.
abs.
Carpe Diem
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Amigo Lord nauta vc sabe quando o Npa. Maracana sera entregue a MB?
-
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FABIO escreveu:Amigo Lord nauta vc sabe quando o Npa. Maracana sera entregue a MB?
Meu amigo Fabio: - desculpe-me a redundância. O NPa Maracanã será entregue a MB pelo AMRJ quando ficar pronto.
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- Túlio
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lord Nauta escreveu:FABIO escreveu:Amigo Lord nauta vc sabe quando o Npa. Maracana sera entregue a MB?
Meu amigo Fabio: - desculpe-me a redundância. O NPa Maracanã será entregue a MB pelo AMRJ quando ficar pronto.![]()
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- gogogas
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Começaram a fabricar o motor elétrico do Riachuelo
Gogogas !
- gusmano
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
gogogas escreveu:Começaram a fabricar o motor elétrico do Riachuelo
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- faterra
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eita!!! Na mosca!Lord Nauta escreveu: O colega corroborou o que penso. Somos um país de ''bosta'' de fato.Eu, recomendo para os jovens brasileiros de talento ou que tenham condições uma saída para o Brasil: - O aeroporto.![]()
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''Esta semana uma das minhas filhas que moram no exterior, no caso a que reside em Paris, enviou muito feliz da vida um filme com o primeiro boneco de neve que ela confeccionou.''
Et vive le Brésil
Sds
Lord Nauta
E ainda nem estamos perto de ver o fundo do fosso que estamos cavando, ou deixando cavar, com tanto "empenho"!
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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
faterra escreveu:Eita!!! Na mosca!Lord Nauta escreveu: O colega corroborou o que penso. Somos um país de ''bosta'' de fato.Eu, recomendo para os jovens brasileiros de talento ou que tenham condições uma saída para o Brasil: - O aeroporto.![]()
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''Esta semana uma das minhas filhas que moram no exterior, no caso a que reside em Paris, enviou muito feliz da vida um filme com o primeiro boneco de neve que ela confeccionou.''
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Lord Nauta
E ainda nem estamos perto de ver o fundo do fosso que estamos cavando, ou deixando cavar, com tanto "empenho"!
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- jambockrs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Festa na Marinha
Brasil Confidencial Publicado Em 16/02 - 18h00
O alto comando da Marinha conta as horas para a chegada da terça-feira, 20. Nesse dia, no estaleiro de Itaguaí (RJ), haverá uma cerimônia para finalizar o primeiro dos quatro submarinos feitos em parceria com os franceses. Os almirantes avaliam que, então, não haverá mais como cortar recursos para a construção do submarino nuclear.
Brasil Confidencial Publicado Em 16/02 - 18h00
O alto comando da Marinha conta as horas para a chegada da terça-feira, 20. Nesse dia, no estaleiro de Itaguaí (RJ), haverá uma cerimônia para finalizar o primeiro dos quatro submarinos feitos em parceria com os franceses. Os almirantes avaliam que, então, não haverá mais como cortar recursos para a construção do submarino nuclear.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Fragatas do Prosuper: DGePEM estuda construção no país
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) definiu que a década de 2020 será a do recebimento dos quatro submarinos diesel-elétricos tipo Scorpene – em construção no estaleiro de Itaguaí (RJ) –, a da incorporação de quatro fragatas leves classe Tamandaré – se tudo der certo, entre os anos de 2023 e 2027 –, e da importação do primeiro lote de navios de contra-medidas de minagem.
Mas ainda mais importantes serão os anos de 2030.
Neles a MB espera colocar em operação o Álvaro Alberto, a ser lançado em 2027, primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, e dar início à construção do seu próximo navio-aeródromo – uma plataforma que poderá chegar a 45.000 toneladas de deslocamento, apta a transportar pouco mais de 30 aeronaves, entre caças, aviões de alarme aéreo antecipado e helicópteros.
Entretanto, o Poder Naval apurou que os planos para a crucial década de 2030 não param por aí.
A Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) já tem definido, para os próximos anos, ao lado do trabalhoso desenvolvimento das embarcações classe Tamandaré, um estudo de “exequibilidade” da construção, no país, de escoltas de maior deslocamento que os navios Tamandaré.
Trata-se, nesse caso, como o leitor atento pode perceber, de examinar com objetividade a capacidade da indústria naval brasileira para produzir as fragatas de 6.000 toneladas previstas no PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) – iniciativa que a então presidenta Dilma Roussef congelou, em 2014, após dar sinais de que autorizaria a contratação desses navios mais pesados à indústria italiana.
Entre os anos de 2011 e 2012, em consequência de uma manobra que revelava a preferência do Ministério da Defesa, o grupo Fincantieri chegou, efetivamente, perto da vitória no PROSUPER. Chegou perto, mas sem alcançar o sucesso.
Defesa Aérea – As circunstâncias atuais são diferentes.
Em primeiro lugar porque, no horizonte dos problemas a serem equacionados pelo Almirantado (principal órgão assessor das decisões do Comandante da Marinha), existe não apenas a questão da capacidade da MB de alavancar os recursos necessários aos seus programas, mas também a interrogação acerca da disponibilidade – ou capacidade – da indústria naval brasileira para arcar com todos os desafios impostos pelos planos da Força Naval.
Nos anos de 2020, os estudos de exequibilidade da construção no país das fragatas do PROSUPER, precisarão, forçosamente, dividir a atenção dos chefes navais com a demanda da Esquadra por um possível segundo lote de navios classe Tamandaré. Pouca gente sabe, ou se lembra disso.
De resto, é preciso ter em conta que os estudos de exequibilidade levarão fortemente em consideração a experiência obtida pela MB e pela indústria naval na produção da classe Tamandaré.
Não que o vencedor da concorrência para esta série de embarcações possa comemorar sua escolha para assistir a Marinha na produção das cinco fragatas de 6.000 toneladas, mas a análise da eficácia das providências para a fabricação dos navios classe Tamandaré terá, claro, forte influência sobre o programa de construção das fragatas maiores.
Nesse exame técnico, algumas indagações precisarão ser respondidas:
O estaleiro escolhido para os navios Tamandaré estará apto a construir as fragatas mais pesadas?
O quanto da experiência acumulada (e da tecnologia recebida) pela Marinha e pela iniciativa privada será útil no empreendimento das fragatas maiores?
Qual será o custo do investimento (tecnológico e em recursos humanos) que os navios mais pesados vão requerer?
Nesse novo momento de decisão, embalado por conquistas alcançadas na gestão do almirante Eduardo Leal Ferreira à frente da Marinha, será preciso que o Estado-Maior da Armada – ouvido o Comando de Operações Navais –, defina também a função dos escoltas mais pesados.
A previsão adotada no fim da década de 2000 foi de que as “fragatonas” devem ser de tipo polivalente, projetadas para as guerras antissubmarina e anti-superfície, mas a recente aquisição do porta-helicópteros britânico Ocean pode levar a uma mudança: a encomenda de, ao menos, duas fragatas de Defesa Aérea.
Também será preciso levar em conta que os navios de 6.000 toneladas definidos pelo PROSUPER, poderão, agora, em uma etapa com mais tempo de análise das classes disponíveis (e dos recursos tecnológicos existentes no Brasil, que servem ao barateamento da construção), ser projetados com deslocamento significativamente maior, na faixa das 7.000 ou 8.000 toneladas.
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) definiu que a década de 2020 será a do recebimento dos quatro submarinos diesel-elétricos tipo Scorpene – em construção no estaleiro de Itaguaí (RJ) –, a da incorporação de quatro fragatas leves classe Tamandaré – se tudo der certo, entre os anos de 2023 e 2027 –, e da importação do primeiro lote de navios de contra-medidas de minagem.
Mas ainda mais importantes serão os anos de 2030.
Neles a MB espera colocar em operação o Álvaro Alberto, a ser lançado em 2027, primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, e dar início à construção do seu próximo navio-aeródromo – uma plataforma que poderá chegar a 45.000 toneladas de deslocamento, apta a transportar pouco mais de 30 aeronaves, entre caças, aviões de alarme aéreo antecipado e helicópteros.
Entretanto, o Poder Naval apurou que os planos para a crucial década de 2030 não param por aí.
A Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) já tem definido, para os próximos anos, ao lado do trabalhoso desenvolvimento das embarcações classe Tamandaré, um estudo de “exequibilidade” da construção, no país, de escoltas de maior deslocamento que os navios Tamandaré.
Trata-se, nesse caso, como o leitor atento pode perceber, de examinar com objetividade a capacidade da indústria naval brasileira para produzir as fragatas de 6.000 toneladas previstas no PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) – iniciativa que a então presidenta Dilma Roussef congelou, em 2014, após dar sinais de que autorizaria a contratação desses navios mais pesados à indústria italiana.
Entre os anos de 2011 e 2012, em consequência de uma manobra que revelava a preferência do Ministério da Defesa, o grupo Fincantieri chegou, efetivamente, perto da vitória no PROSUPER. Chegou perto, mas sem alcançar o sucesso.
Defesa Aérea – As circunstâncias atuais são diferentes.
Em primeiro lugar porque, no horizonte dos problemas a serem equacionados pelo Almirantado (principal órgão assessor das decisões do Comandante da Marinha), existe não apenas a questão da capacidade da MB de alavancar os recursos necessários aos seus programas, mas também a interrogação acerca da disponibilidade – ou capacidade – da indústria naval brasileira para arcar com todos os desafios impostos pelos planos da Força Naval.
Nos anos de 2020, os estudos de exequibilidade da construção no país das fragatas do PROSUPER, precisarão, forçosamente, dividir a atenção dos chefes navais com a demanda da Esquadra por um possível segundo lote de navios classe Tamandaré. Pouca gente sabe, ou se lembra disso.
De resto, é preciso ter em conta que os estudos de exequibilidade levarão fortemente em consideração a experiência obtida pela MB e pela indústria naval na produção da classe Tamandaré.
Não que o vencedor da concorrência para esta série de embarcações possa comemorar sua escolha para assistir a Marinha na produção das cinco fragatas de 6.000 toneladas, mas a análise da eficácia das providências para a fabricação dos navios classe Tamandaré terá, claro, forte influência sobre o programa de construção das fragatas maiores.
Nesse exame técnico, algumas indagações precisarão ser respondidas:
O estaleiro escolhido para os navios Tamandaré estará apto a construir as fragatas mais pesadas?
O quanto da experiência acumulada (e da tecnologia recebida) pela Marinha e pela iniciativa privada será útil no empreendimento das fragatas maiores?
Qual será o custo do investimento (tecnológico e em recursos humanos) que os navios mais pesados vão requerer?
Nesse novo momento de decisão, embalado por conquistas alcançadas na gestão do almirante Eduardo Leal Ferreira à frente da Marinha, será preciso que o Estado-Maior da Armada – ouvido o Comando de Operações Navais –, defina também a função dos escoltas mais pesados.
A previsão adotada no fim da década de 2000 foi de que as “fragatonas” devem ser de tipo polivalente, projetadas para as guerras antissubmarina e anti-superfície, mas a recente aquisição do porta-helicópteros britânico Ocean pode levar a uma mudança: a encomenda de, ao menos, duas fragatas de Defesa Aérea.
Também será preciso levar em conta que os navios de 6.000 toneladas definidos pelo PROSUPER, poderão, agora, em uma etapa com mais tempo de análise das classes disponíveis (e dos recursos tecnológicos existentes no Brasil, que servem ao barateamento da construção), ser projetados com deslocamento significativamente maior, na faixa das 7.000 ou 8.000 toneladas.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esse era o meu maior temor com a compra do Ocean - que isso gerasse um desperdício de recursos em escoltas. Ao meu ver a MB se deixa levar por um pensamento do século passado e usa muito mal seus recursos. Vivemos num mundo imaginário da terceira guerra mundial, escoltando comboios e caçando submarinos soviéticos quando deveríamos defender os nossos próprios interesses.
Com uma pequena fração do custo de UM navio novo é possivel melhorar a propria capacidade de autodefesa do Ocean, mas me parece que a MB vai se perder em devaneios de ter fragatas FREMM armadas com misseis Aster de longo alcance - tudo isso para escoltar um porta-helicopteros de operações anfibias de velocidade máxima de 18 nós!
Todo esse dinheiro gasto em escoltas poderia ser muito melhor investido no programa de submarinos e numa aviação naval baseada em terra efetiva. Isso garante soberania, não fragatas genéricas.
Com uma pequena fração do custo de UM navio novo é possivel melhorar a propria capacidade de autodefesa do Ocean, mas me parece que a MB vai se perder em devaneios de ter fragatas FREMM armadas com misseis Aster de longo alcance - tudo isso para escoltar um porta-helicopteros de operações anfibias de velocidade máxima de 18 nós!
Todo esse dinheiro gasto em escoltas poderia ser muito melhor investido no programa de submarinos e numa aviação naval baseada em terra efetiva. Isso garante soberania, não fragatas genéricas.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Dizer que a marinha tem de priorizar aviação baseada em terra e submarinos em detrimento dos navios da esquadra, é o mesmo que dizer que a FAB tem de priorizar a patrulha naval e o GTE em detrimento dos Gripen E/F e do KC-390. Fica algo contraditório.
Se observares bem, o Ocean, junto com o Bahia, vão ficar por aí mais uns vinte anos, ou seja, 2039. Até lá, toda a atual esquadra já terá ido por saco há muito tempo. A esquadra na pratica irá se resumir as 4 CT, e os submarinos. Com alguma sorte, vamos estar recebendo ou encomendando o segundo lote delas para entrega ainda no começo década de 2030.
Não creio que o almirantado julgue que 4, ou 8 navios, navios sejam suficientes para dar conta de nossos interesses na ZEE, ainda considerando que o projeto dos NaPaOc BR sequer é mencionado nos planos da MB até agora. Ou seja, para os anos de 2030 vamos ter apenas de 4 a 8 navios para dar conta do nosso único porta-helo e do Bahia, além dos subs.
Se formos realmente construir um novo Nae nos anos 2030 e também começar a pensar na substituição do Ocean e do Bahia, vamos precisar também de navios maiores que as CT para complementá-las.
Neste sentido, resta saber, tal como expresso no texto, de que forma vamos conseguir fazer isso construindo tais meios aqui mesmo, de acordo com as capacidades pretendidas para a industria naval. Se elas forem alcançadas, tudo bem, mas caso não, vamos ter que pensar em outras soluções.
Aliás, eu penso aqui com os meus botões que a melhor e mais barata maneira de fornecer a industria naval os meios e capacidades necessárias para construir navios escolta mais complexos, ou ao menos participar de seu projeto e construção é construindo e projetando os navios patrulha, auxiliares e anfíbios de que precisamos aqui. Como são meios menos complexos do que fragatas e/ou corvetas, a industria poderia assumir este papel de desenvolvimento ao mesmo tempo de auto-capacitação. Mas a MB teria de fazer o seu dever de casa também.
Temo projetos no CPN para navios multipropósito, patrulha, logísticos e de transporte do antigo PEAMB que poderiam ser feitos aqui. Nenhum destes projetos é complexo demais para o que hoje dispõe a nossa industria naval é capaz de fazer.
Mas primeiro precisamos de decidir. Depois disso, vemos o que acontece.
abs.
Se observares bem, o Ocean, junto com o Bahia, vão ficar por aí mais uns vinte anos, ou seja, 2039. Até lá, toda a atual esquadra já terá ido por saco há muito tempo. A esquadra na pratica irá se resumir as 4 CT, e os submarinos. Com alguma sorte, vamos estar recebendo ou encomendando o segundo lote delas para entrega ainda no começo década de 2030.
Não creio que o almirantado julgue que 4, ou 8 navios, navios sejam suficientes para dar conta de nossos interesses na ZEE, ainda considerando que o projeto dos NaPaOc BR sequer é mencionado nos planos da MB até agora. Ou seja, para os anos de 2030 vamos ter apenas de 4 a 8 navios para dar conta do nosso único porta-helo e do Bahia, além dos subs.
Se formos realmente construir um novo Nae nos anos 2030 e também começar a pensar na substituição do Ocean e do Bahia, vamos precisar também de navios maiores que as CT para complementá-las.
Neste sentido, resta saber, tal como expresso no texto, de que forma vamos conseguir fazer isso construindo tais meios aqui mesmo, de acordo com as capacidades pretendidas para a industria naval. Se elas forem alcançadas, tudo bem, mas caso não, vamos ter que pensar em outras soluções.
Aliás, eu penso aqui com os meus botões que a melhor e mais barata maneira de fornecer a industria naval os meios e capacidades necessárias para construir navios escolta mais complexos, ou ao menos participar de seu projeto e construção é construindo e projetando os navios patrulha, auxiliares e anfíbios de que precisamos aqui. Como são meios menos complexos do que fragatas e/ou corvetas, a industria poderia assumir este papel de desenvolvimento ao mesmo tempo de auto-capacitação. Mas a MB teria de fazer o seu dever de casa também.
Temo projetos no CPN para navios multipropósito, patrulha, logísticos e de transporte do antigo PEAMB que poderiam ser feitos aqui. Nenhum destes projetos é complexo demais para o que hoje dispõe a nossa industria naval é capaz de fazer.
Mas primeiro precisamos de decidir. Depois disso, vemos o que acontece.
abs.
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