A tendência é essa. Eu não consigo entender a lógica defendida por muitos de ter nenhum controle do que ter, ao menos, algum controle.felipexion escreveu:Post bastante lúcido.Brasileiro escreveu:É bastante equivocada a ideia de que maconha legalizada será cara. Inclusive não é a realidade no caso Uruguaio, onde o preço da maconha legalizada compete com o mercado negro. No mercado ilegal, há custos em se corromper autoridades, em se camuflar e esconder a droga, em se remunerar uma ampla cadeia desde produtores, grades médios, pequenos traficantes e mulas, cada um com sua margem de lucro. Existe o custo em se transportar em um avião, ou em pagar uma quantia atrativa para que um caminhoneiro tope levar em um fundo falso. Estes custos não existem em um mundo legalizado.
No Colorado, mesmo sendo um pouco mais cara, o mercado legalizado já tomou conta de 60% do "market share". Isso é muita coisa! Pense que no Brasil, 100% do tráfico remunera traficantes ilegais. Então 60% que sejam, em menos de 3 anos, e em franca expansão, é algo que se pode considerar um sucesso.
No país com a polícia mais bem treinada, mais bem equipada, com as leis mais duras e a justiça mais eficaz, é a legalização que tem acabado com o tráfico, com uma droga de qualidade monitorada, adquirida em locais confiáveis e contribuintes, onde se houver um problema ou a droga ter sido vendida a quem não pode comprar, há um endereço fixo, um "CNPJ e CPF" por trás que pode ser responsabilizado.
Creio que legalizando para a população em geral, só menor de idade vai comprar maconha ilegal.
DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
No The Guardian, Barroso diz que política antidrogas no Brasil ‘apenas destrói vidas’.
O Estado de São Paulo - 15.11.17.
Em artigo publicado no jornal inglês ‘The Guardian’, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defendeu a legalização de drogas no Brasil. No texto, Barroso afirma que a atual política antidrogas ‘apenas destrói vidas’.
“Durante décadas, o Brasil teve a mesma abordagem de política de drogas. Polícia, armas e numerosas prisões. Não é preciso um especialista para concluir o óbvio: a estratégia falhou. O tráfico e o consumo de drogas apenas aumentaram”, escreve o ministro da Corte máxima no prestigiado jornal britânico.
Ao longo de seu texto, Barroso argumenta que é necessário criar ‘meios alternativos de combate à droga’. O ministro sugere lidar com a maconha como ‘lidamos com os cigarros: um produto lícito, regulamentado, vendido em certos lugares, tributado e sujeito a restrições de idade e propaganda, notificações de advertência e campanhas que desencorajam o consumo’.
“Nas últimas duas décadas, o consumo de cigarros no Brasil diminuiu mais de metade; A luta à luz do dia, com ideias e informações, trouxe melhores resultados”, afirma.
“Não podemos ter certeza de que uma política progressiva e cautelosa de descriminalização e legalização seja bem sucedida. O que podemos afirmar é que a política de criminalização existente falhou.”
Em seu texto, Barroso cita um caso sob julgamento do Supremo, no qual votou pela descriminalização da posse de maconha para consumo privado. O ministro relata que propôs ‘abrir um amplo debate sobre a legalização da maconha, para começar – e depois, se tiver sucesso, a cocaína’.
“O assunto é extremamente delicado, e o resultado depende de uma decisão da legislatura”, afirma.
Ao jornal inglês, o ministro do Supremo enumera seus motivos para apoiar a legalização.
“Primeiro, as drogas são ruins e, portanto, é o papel do Estado e da sociedade desencorajar o consumo, tratar os dependentes e reprimir o tráfico. O raciocínio por trás da legalização está enraizado na crença de que isso ajudará na consecução desses objetivos”, anota.
“Em segundo lugar, a guerra contra as drogas falhou. Desde a década de 1970, sob a influência e a liderança dos EUA, o mundo abordou este problema com o uso de forças policiais, exércitos e armamentos. A trágica realidade é que 40 anos, bilhões de dólares, centenas de milhares de prisioneiros e milhares de mortes depois, as coisas são piores. Pelo menos em países como o Brasil.”
O terceiro ponto de Barroso aponta para um argumento do economista americano Milton Friedman. “O único resultado da criminalização é garantir o monopólio do traficante.”
Luís Roberto Barroso cita como exemplo países da América do Norte e da Europa. Segundo o ministro, nestes locais, ‘a maior preocupação das autoridades são os usuários e o impacto que as drogas têm em suas vidas e na sociedade’.
“No Brasil, no entanto, o foco principal deve ser o fim do exercício do traficante de drogas de dominância sobre as comunidades pobres. As gangues se tornaram o principal poder político e econômico em milhares de bairros modestos no Brasil. Este cenário impede uma família de pessoas honestas e trabalhadoras de educar seus filhos para longe da influência de facções criminosas, que intimidam, cooptam e exercem uma vantagem injusta sobre qualquer atividade legal. Crucialmente, esse poder de tráfico vem da ilegalidade”, afirma.
Em seu artigo, o ministro Barroso aponta que ‘outro benefício da legalização seria prevenir o encarceramento em massa de jovens empobrecidos sem antecedentes criminais que são presos por tráfico porque estão presos na posse de quantidades insignificantes de maconha’. De acordo com o ministro, ‘um terço dos detidos no Brasil estão presos por tráfico de drogas’.
“Uma vez presos, os jovens prisioneiros terão que se juntar a uma das facções que controlam os penitenciários – e naquele dia, eles se tornam perigosos”, escreve.
“Além disso, cada lugar na prisão custa 40 mil reais (£ 9,174) para criar e 2.000 reais por mês para manter. Pior ainda, dentro de um dia de um homem preso, outro é recrutado do exército de reserva que existe em comunidades pobres.”
Na parte final, Barroso classifica como ‘impressionante’ a ‘insanidade’ da política antidrogas.
“Destrói vidas, gera piores resultados para a sociedade, é caro e não tem impacto no tráfico de drogas. Somente a superstição, o preconceito ou a ignorância podem fazer com que alguém pense que isso é efetivo”, anota.
O Estado de São Paulo - 15.11.17.
Em artigo publicado no jornal inglês ‘The Guardian’, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defendeu a legalização de drogas no Brasil. No texto, Barroso afirma que a atual política antidrogas ‘apenas destrói vidas’.
“Durante décadas, o Brasil teve a mesma abordagem de política de drogas. Polícia, armas e numerosas prisões. Não é preciso um especialista para concluir o óbvio: a estratégia falhou. O tráfico e o consumo de drogas apenas aumentaram”, escreve o ministro da Corte máxima no prestigiado jornal britânico.
Ao longo de seu texto, Barroso argumenta que é necessário criar ‘meios alternativos de combate à droga’. O ministro sugere lidar com a maconha como ‘lidamos com os cigarros: um produto lícito, regulamentado, vendido em certos lugares, tributado e sujeito a restrições de idade e propaganda, notificações de advertência e campanhas que desencorajam o consumo’.
“Nas últimas duas décadas, o consumo de cigarros no Brasil diminuiu mais de metade; A luta à luz do dia, com ideias e informações, trouxe melhores resultados”, afirma.
“Não podemos ter certeza de que uma política progressiva e cautelosa de descriminalização e legalização seja bem sucedida. O que podemos afirmar é que a política de criminalização existente falhou.”
Em seu texto, Barroso cita um caso sob julgamento do Supremo, no qual votou pela descriminalização da posse de maconha para consumo privado. O ministro relata que propôs ‘abrir um amplo debate sobre a legalização da maconha, para começar – e depois, se tiver sucesso, a cocaína’.
“O assunto é extremamente delicado, e o resultado depende de uma decisão da legislatura”, afirma.
Ao jornal inglês, o ministro do Supremo enumera seus motivos para apoiar a legalização.
“Primeiro, as drogas são ruins e, portanto, é o papel do Estado e da sociedade desencorajar o consumo, tratar os dependentes e reprimir o tráfico. O raciocínio por trás da legalização está enraizado na crença de que isso ajudará na consecução desses objetivos”, anota.
“Em segundo lugar, a guerra contra as drogas falhou. Desde a década de 1970, sob a influência e a liderança dos EUA, o mundo abordou este problema com o uso de forças policiais, exércitos e armamentos. A trágica realidade é que 40 anos, bilhões de dólares, centenas de milhares de prisioneiros e milhares de mortes depois, as coisas são piores. Pelo menos em países como o Brasil.”
O terceiro ponto de Barroso aponta para um argumento do economista americano Milton Friedman. “O único resultado da criminalização é garantir o monopólio do traficante.”
Luís Roberto Barroso cita como exemplo países da América do Norte e da Europa. Segundo o ministro, nestes locais, ‘a maior preocupação das autoridades são os usuários e o impacto que as drogas têm em suas vidas e na sociedade’.
“No Brasil, no entanto, o foco principal deve ser o fim do exercício do traficante de drogas de dominância sobre as comunidades pobres. As gangues se tornaram o principal poder político e econômico em milhares de bairros modestos no Brasil. Este cenário impede uma família de pessoas honestas e trabalhadoras de educar seus filhos para longe da influência de facções criminosas, que intimidam, cooptam e exercem uma vantagem injusta sobre qualquer atividade legal. Crucialmente, esse poder de tráfico vem da ilegalidade”, afirma.
Em seu artigo, o ministro Barroso aponta que ‘outro benefício da legalização seria prevenir o encarceramento em massa de jovens empobrecidos sem antecedentes criminais que são presos por tráfico porque estão presos na posse de quantidades insignificantes de maconha’. De acordo com o ministro, ‘um terço dos detidos no Brasil estão presos por tráfico de drogas’.
“Uma vez presos, os jovens prisioneiros terão que se juntar a uma das facções que controlam os penitenciários – e naquele dia, eles se tornam perigosos”, escreve.
“Além disso, cada lugar na prisão custa 40 mil reais (£ 9,174) para criar e 2.000 reais por mês para manter. Pior ainda, dentro de um dia de um homem preso, outro é recrutado do exército de reserva que existe em comunidades pobres.”
Na parte final, Barroso classifica como ‘impressionante’ a ‘insanidade’ da política antidrogas.
“Destrói vidas, gera piores resultados para a sociedade, é caro e não tem impacto no tráfico de drogas. Somente a superstição, o preconceito ou a ignorância podem fazer com que alguém pense que isso é efetivo”, anota.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Belo artigo. Ainda mais tendo em vista a realidade carioca da onde o ministro veioClermont escreveu:No The Guardian, Barroso diz que política antidrogas no Brasil ‘apenas destrói vidas’.
O Estado de São Paulo - 15.11.17.
Em artigo publicado no jornal inglês ‘The Guardian’, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defendeu a legalização de drogas no Brasil. No texto, Barroso afirma que a atual política antidrogas ‘apenas destrói vidas’.
“Durante décadas, o Brasil teve a mesma abordagem de política de drogas. Polícia, armas e numerosas prisões. Não é preciso um especialista para concluir o óbvio: a estratégia falhou. O tráfico e o consumo de drogas apenas aumentaram”, escreve o ministro da Corte máxima no prestigiado jornal britânico.
Ao longo de seu texto, Barroso argumenta que é necessário criar ‘meios alternativos de combate à droga’. O ministro sugere lidar com a maconha como ‘lidamos com os cigarros: um produto lícito, regulamentado, vendido em certos lugares, tributado e sujeito a restrições de idade e propaganda, notificações de advertência e campanhas que desencorajam o consumo’.
“Nas últimas duas décadas, o consumo de cigarros no Brasil diminuiu mais de metade; A luta à luz do dia, com ideias e informações, trouxe melhores resultados”, afirma.
“Não podemos ter certeza de que uma política progressiva e cautelosa de descriminalização e legalização seja bem sucedida. O que podemos afirmar é que a política de criminalização existente falhou.”
Em seu texto, Barroso cita um caso sob julgamento do Supremo, no qual votou pela descriminalização da posse de maconha para consumo privado. O ministro relata que propôs ‘abrir um amplo debate sobre a legalização da maconha, para começar – e depois, se tiver sucesso, a cocaína’.
“O assunto é extremamente delicado, e o resultado depende de uma decisão da legislatura”, afirma.
Ao jornal inglês, o ministro do Supremo enumera seus motivos para apoiar a legalização.
“Primeiro, as drogas são ruins e, portanto, é o papel do Estado e da sociedade desencorajar o consumo, tratar os dependentes e reprimir o tráfico. O raciocínio por trás da legalização está enraizado na crença de que isso ajudará na consecução desses objetivos”, anota.
“Em segundo lugar, a guerra contra as drogas falhou. Desde a década de 1970, sob a influência e a liderança dos EUA, o mundo abordou este problema com o uso de forças policiais, exércitos e armamentos. A trágica realidade é que 40 anos, bilhões de dólares, centenas de milhares de prisioneiros e milhares de mortes depois, as coisas são piores. Pelo menos em países como o Brasil.”
O terceiro ponto de Barroso aponta para um argumento do economista americano Milton Friedman. “O único resultado da criminalização é garantir o monopólio do traficante.”
Luís Roberto Barroso cita como exemplo países da América do Norte e da Europa. Segundo o ministro, nestes locais, ‘a maior preocupação das autoridades são os usuários e o impacto que as drogas têm em suas vidas e na sociedade’.
“No Brasil, no entanto, o foco principal deve ser o fim do exercício do traficante de drogas de dominância sobre as comunidades pobres. As gangues se tornaram o principal poder político e econômico em milhares de bairros modestos no Brasil. Este cenário impede uma família de pessoas honestas e trabalhadoras de educar seus filhos para longe da influência de facções criminosas, que intimidam, cooptam e exercem uma vantagem injusta sobre qualquer atividade legal. Crucialmente, esse poder de tráfico vem da ilegalidade”, afirma.
Em seu artigo, o ministro Barroso aponta que ‘outro benefício da legalização seria prevenir o encarceramento em massa de jovens empobrecidos sem antecedentes criminais que são presos por tráfico porque estão presos na posse de quantidades insignificantes de maconha’. De acordo com o ministro, ‘um terço dos detidos no Brasil estão presos por tráfico de drogas’.
“Uma vez presos, os jovens prisioneiros terão que se juntar a uma das facções que controlam os penitenciários – e naquele dia, eles se tornam perigosos”, escreve.
“Além disso, cada lugar na prisão custa 40 mil reais (£ 9,174) para criar e 2.000 reais por mês para manter. Pior ainda, dentro de um dia de um homem preso, outro é recrutado do exército de reserva que existe em comunidades pobres.”
Na parte final, Barroso classifica como ‘impressionante’ a ‘insanidade’ da política antidrogas.
“Destrói vidas, gera piores resultados para a sociedade, é caro e não tem impacto no tráfico de drogas. Somente a superstição, o preconceito ou a ignorância podem fazer com que alguém pense que isso é efetivo”, anota.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Concordo com o artigo, mesmo que isso tenha um caminhão de medidas a serem tomadas, como uma nova abordagem dos Serviços Sanitários, de fiscalização, mas da maneira que é feito hoje, não esta dando certo.
O cuidado especial que devem ter é de evitar ao máximo, e punir fortemente que vender ou fornecer para menores de 18 anos.
Vejo muita radicalização sobre a legalização, é uma discussão que precisa ser feita sem bandeira ideológicas, essa bipolarização esta atrasando em muito nosso desenvolvimento como sociedade.
O cuidado especial que devem ter é de evitar ao máximo, e punir fortemente que vender ou fornecer para menores de 18 anos.
Vejo muita radicalização sobre a legalização, é uma discussão que precisa ser feita sem bandeira ideológicas, essa bipolarização esta atrasando em muito nosso desenvolvimento como sociedade.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
X2J.Ricardo escreveu:Concordo com o artigo, mesmo que isso tenha um caminhão de medidas a serem tomadas, como uma nova abordagem dos Serviços Sanitários, de fiscalização, mas da maneira que é feito hoje, não esta dando certo.
O cuidado especial que devem ter é de evitar ao máximo, e punir fortemente que vender ou fornecer para menores de 18 anos.
Vejo muita radicalização sobre a legalização, é uma discussão que precisa ser feita sem bandeira ideológicas, essa bipolarização esta atrasando em muito nosso desenvolvimento como sociedade.
Também concordo, até pouco tempo atrás eu era totalmente contra, mas pra mim ficou claro o quão absurda é essa guerra contra as drogas. Só produz mortes e desgraça.
O tráfico mata mil vezes mais que a droga em si.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Tira os condenados por tráfico de drogas (não os chefões, mas os "aviãozinhos") da cadeia e veja o que sobra de vagas pra quem realmente tem que ficar preso...
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Quem deveria estar preso e não está não é por falta de vagas...
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Os aviõezinhos só existem porque alguém precisa fazer o trabalho braçal e arriscado de entregar, transportar e produzir a droga. Eles são o resultado da estrutura maior. É claro que esse tipo de criminalidade não acaba com legalização das drogas, mas reduz o fluxo de dinheiro, o poder do tráfico, facilita identificar que tipo de ladrãozinho ou viciado está se lidando.
Aliás, falam por aí que impérios empresariais em serviços, construção, industrial e agricultura foram feitos em cima de tráfico. Principalmente, nas regiões centro-oeste e sul por serem rotas de tráfico. A atividade legal era forma de lavar o dinheiro, dar poder econômico e político aos investidores "honestos".
As anfetaminas, anti-depressivos, anabolizantes e outros são drogas legais feitas em laboratórios. Existem problemas grandes de permitir que a pessoa comum tenha acesso. No entanto é visto como problema de saúde pública. A abordagem é diferente. Não tem tanta publicidade e por não gerar violência explicita , mas é tão ou mais grave as drogas ilegais.
Aliás, falam por aí que impérios empresariais em serviços, construção, industrial e agricultura foram feitos em cima de tráfico. Principalmente, nas regiões centro-oeste e sul por serem rotas de tráfico. A atividade legal era forma de lavar o dinheiro, dar poder econômico e político aos investidores "honestos".
As anfetaminas, anti-depressivos, anabolizantes e outros são drogas legais feitas em laboratórios. Existem problemas grandes de permitir que a pessoa comum tenha acesso. No entanto é visto como problema de saúde pública. A abordagem é diferente. Não tem tanta publicidade e por não gerar violência explicita , mas é tão ou mais grave as drogas ilegais.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Justamente por não gerarem tamanha violência quanto o tráfico de drogas que elas por definição não são tão graves quanto drogas ilegais. Você nunca vai ouvir falar de um marombeiro de academia que saiu no tiro com a polícia pq ameaçaram confiscar a trembolona dele que ele vendia na academia, você nunca vai ouvir falar de um cara que saiu por aí cometendo assaltos pq ficou viciado em rivotril (embora rivotril seja viciante). Esse argumento de ficar constantemente traçando comparações entre o mercado de drogas legalizadas e ilegais é uma clássica e fajuta tentativa de usuários de narcóticos ilegais de tentarem transferir para outros, a responsabilidade deles por abastecerem esse ciclo de violência insana que aterroriza a sociedade. A maioria esmagadores dos usuários de drogas ilegais da atualidade começaram a usar estando plenamente cientes de que o dinheiro deles ia diretamente abastecer a violência do tráfico e, embora eu seja agora a favor da descriminalização do uso de drogas e da regulamentação do consumo da maconha, o que eu não consigo suportar é a cara de pau de um maconheiro vagabundo (obviamente não me referindo à vossa pessoa) querer vir me dar lições de moral, simplesmente pelo fato de que eu faço uso de medicamentos psicofarmacos devidamente receitados.Bourne escreveu:Os aviõezinhos só existem porque alguém precisa fazer o trabalho braçal e arriscado de entregar, transportar e produzir a droga. Eles são o resultado da estrutura maior. É claro que esse tipo de criminalidade não acaba com legalização das drogas, mas reduz o fluxo de dinheiro, o poder do tráfico, facilita identificar que tipo de ladrãozinho ou viciado está se lidando.
Aliás, falam por aí que impérios empresariais em serviços, construção, industrial e agricultura foram feitos em cima de tráfico. Principalmente, nas regiões centro-oeste e sul por serem rotas de tráfico. A atividade legal era forma de lavar o dinheiro, dar poder econômico e político aos investidores "honestos".
As anfetaminas, anti-depressivos, anabolizantes e outros são drogas legais feitas em laboratórios. Existem problemas grandes de permitir que a pessoa comum tenha acesso. No entanto é visto como problema de saúde pública. A abordagem é diferente. Não tem tanta publicidade e por não gerar violência explicita , mas é tão ou mais grave as drogas ilegais.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Os impactos sobre aumento da agressividade e efeitos psicológicos adversos nos bombados da academia são bem comuns. Só com são tratados como desequilíbrio. Estes vão de violência doméstica ao assassinato e suicídio.
As anfetaminas, anti depressivos, analgésicos e outros tem efeitos muito mais profundos. Primeiro, qualquer médico acha que pode receitar para qualquer coisas. Segundo, é fácil comprar, possui qualidade comprovada pela indústria, eleva o desempenho e ou fica feliz. Terceiro, rivotril é "balinha de criança" existem medicamentos que viciam e manda a pessoa para lua. Por isso, o uso é comum em setores com pressão e alta exigência com esporte, mercado financeiro, alta burocracia estatal, trabalha com horário e prazo de entre (caminhoneiro, marqueteiros e outros). Além de ficar doidão é muito mais fácil. A dependência e os efeitos negativos são bem similares do cocaine ou crack.
Se usa ou não é irrelevante. Também uso, mas sei que está na fio da navalha para ficar doidão e começar usar com outros fins. Por isso que existe uma grande discussão sobre a pertinência ou não de receitar o medicamento. Nos EUA, a epidemia atual é de opiáceos e anfetaminas que são drogas sintéticas de alta qualidade feita na ásia por laboratórios. Agora a classe média branca anda morrendo de overdose. Mas eles veem como problema de saúde pública. Diferente do crack, heroína e cocaine que era coisa de negro pobre, então era caso de polícia. Aliás, o Trump fala muito da heroína mexicana, mas não das drogas sintéticas feitas em laboratórios que são o problema principal.
As anfetaminas, anti depressivos, analgésicos e outros tem efeitos muito mais profundos. Primeiro, qualquer médico acha que pode receitar para qualquer coisas. Segundo, é fácil comprar, possui qualidade comprovada pela indústria, eleva o desempenho e ou fica feliz. Terceiro, rivotril é "balinha de criança" existem medicamentos que viciam e manda a pessoa para lua. Por isso, o uso é comum em setores com pressão e alta exigência com esporte, mercado financeiro, alta burocracia estatal, trabalha com horário e prazo de entre (caminhoneiro, marqueteiros e outros). Além de ficar doidão é muito mais fácil. A dependência e os efeitos negativos são bem similares do cocaine ou crack.
Se usa ou não é irrelevante. Também uso, mas sei que está na fio da navalha para ficar doidão e começar usar com outros fins. Por isso que existe uma grande discussão sobre a pertinência ou não de receitar o medicamento. Nos EUA, a epidemia atual é de opiáceos e anfetaminas que são drogas sintéticas de alta qualidade feita na ásia por laboratórios. Agora a classe média branca anda morrendo de overdose. Mas eles veem como problema de saúde pública. Diferente do crack, heroína e cocaine que era coisa de negro pobre, então era caso de polícia. Aliás, o Trump fala muito da heroína mexicana, mas não das drogas sintéticas feitas em laboratórios que são o problema principal.
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
A CONVERSA FIADA DA LIBERAÇÃO DAS DROGAS
por Percival Puggina. Artigo publicado em 04.01.2018
A relação direta de causa e efeito entre o consumo de drogas e a criminalidade gera, quase necessariamente, a ideia da legalização. Seus defensores sustentam que se o consumo e o comércio forem liberados, a maconha, a cocaína, a heroína e produtos afins serão formalmente disponibilizados, inviabilizando a atividade do traficante. Extinto o comércio clandestino, dizem, cessariam os lucros que alimentam o crime organizado e se reduziria o nível de insegurança em que vive a população. Muitos alegam, ainda, que a atual repressão agride o livre arbítrio. Entendem que os indivíduos deveriam consumir o que bem entendessem, pagando por isso, e que os valores correspondentes a tal consumo, a exemplo de quaisquer outros, deveriam ser tributados para gerar recursos ao setor público e não ao mundo do crime. A aparente lógica dos argumentos tem um poder muito forte de sedução.
No entanto, quando se pensa em levar a teoria à prática, surgem questões que já levantei em artigo anterior e não podem deixar de ser consideradas. Quem vai vender a droga? As farmácias? As mesmas que exigem receita para uma pomadinha antibiótica passarão a vender heroína sem receita? Haverá receita? Haverá postos de saúde para esse fim? Os usuários terão atendimento médico público e serão cadastrados para recebimento de suas autorizações de compra? O Brasil passará a produzir drogas? Haverá uma cadeia produtiva da cocaína? Uma Câmara Setorial do Pó e da Pedra? Ou haverá importação? De quem? De algum cartel colombiano? O consumidor cadastrado e autorizado será obrigado a buscar atendimento especializado para vencer sua dependência? E os que não o desejarem, ou que ocultam essa dependência, vão buscar suprimento onde? Tais clientes não restabelecerão fora do mercado oficial uma demanda que vai gerar tráfico? A liberação não aumentará o consumo? Onde o dependente de poucos recursos vai arrumar dinheiro para sustentar seu vício? No crime organizado ou no desorganizado?
A Holanda, desde os anos 70 vem tentando acertar uma conduta que tolerância restritiva. É proibido produzir, vender, comprar, e consumir drogas. A liberação da maconha recuou 30 gramas para apenas 5 gramas nos coffeeshops, que acabaram sendo municipalizados para maior controle e diversos municípios se recusam a assumir a estranha tarefa. Bélgica se tornou a capital europeia da droga. Um plebiscito realizado na Suíça em 2008 rejeitou a liberação, mas autorizou trabalhos de pesquisa que envolvam a realização de estudos e testes com usuários de maconha. O país, hoje, fornece, com supervisão de enfermagem, em locais próprios para isso, quotas diárias de heroína para dependentes...
O uso da droga, todos sabem, não afeta apenas o usuário. O dependente químico danifica sua família inteira e atinge todo seu círculo de relações. Ao seu redor muitos adoecem dos mais variados males físicos e psicológicos. A droga é socialmente destrutiva, e o poder público não pode assumir atitude passiva em relação a algo com tais características.
"Qual a solução, então?", perguntou-me um amigo com quem falava sobre o tema. E eu: “Quem pensa, meu caro, que todos os problemas sociais têm solução não conhece a humanidade”. O máximo que se pode fazer em relação às drogas é ampliar o que já se faz. Ou seja, mais rigor legal e penal contra o tráfico, mais campanhas de dissuasão ao consumo, menos discurso em favor da maconha, menos propaganda de bebidas alcoólicas, e mais atenção aos dependentes e às suas famílias. E, principalmente, estratégias educativas e culturais para recompor, na sociedade, valores, tradições, espiritualidade, disciplina, dedicação ao trabalho, sentido da vida e vida de família, ou seja, tudo que fortalece o caráter dos indivíduos e os afasta dos vícios.
Alguém aí acredita que, legalizado o tráfico e vendidas as drogas em farmácia ou coffeeshops, todos os aparelhos criminosos estruturados no circuito das drogas se transmudarão para o mundo dos negócios honestos? Que os chefões das drogas se tornarão CEOs de empresas com código de ética corporativa e política de compliance? Que os traficantes passarão a bater ponto e terão carteira assinada? Pois é.
por Percival Puggina. Artigo publicado em 04.01.2018
A relação direta de causa e efeito entre o consumo de drogas e a criminalidade gera, quase necessariamente, a ideia da legalização. Seus defensores sustentam que se o consumo e o comércio forem liberados, a maconha, a cocaína, a heroína e produtos afins serão formalmente disponibilizados, inviabilizando a atividade do traficante. Extinto o comércio clandestino, dizem, cessariam os lucros que alimentam o crime organizado e se reduziria o nível de insegurança em que vive a população. Muitos alegam, ainda, que a atual repressão agride o livre arbítrio. Entendem que os indivíduos deveriam consumir o que bem entendessem, pagando por isso, e que os valores correspondentes a tal consumo, a exemplo de quaisquer outros, deveriam ser tributados para gerar recursos ao setor público e não ao mundo do crime. A aparente lógica dos argumentos tem um poder muito forte de sedução.
No entanto, quando se pensa em levar a teoria à prática, surgem questões que já levantei em artigo anterior e não podem deixar de ser consideradas. Quem vai vender a droga? As farmácias? As mesmas que exigem receita para uma pomadinha antibiótica passarão a vender heroína sem receita? Haverá receita? Haverá postos de saúde para esse fim? Os usuários terão atendimento médico público e serão cadastrados para recebimento de suas autorizações de compra? O Brasil passará a produzir drogas? Haverá uma cadeia produtiva da cocaína? Uma Câmara Setorial do Pó e da Pedra? Ou haverá importação? De quem? De algum cartel colombiano? O consumidor cadastrado e autorizado será obrigado a buscar atendimento especializado para vencer sua dependência? E os que não o desejarem, ou que ocultam essa dependência, vão buscar suprimento onde? Tais clientes não restabelecerão fora do mercado oficial uma demanda que vai gerar tráfico? A liberação não aumentará o consumo? Onde o dependente de poucos recursos vai arrumar dinheiro para sustentar seu vício? No crime organizado ou no desorganizado?
A Holanda, desde os anos 70 vem tentando acertar uma conduta que tolerância restritiva. É proibido produzir, vender, comprar, e consumir drogas. A liberação da maconha recuou 30 gramas para apenas 5 gramas nos coffeeshops, que acabaram sendo municipalizados para maior controle e diversos municípios se recusam a assumir a estranha tarefa. Bélgica se tornou a capital europeia da droga. Um plebiscito realizado na Suíça em 2008 rejeitou a liberação, mas autorizou trabalhos de pesquisa que envolvam a realização de estudos e testes com usuários de maconha. O país, hoje, fornece, com supervisão de enfermagem, em locais próprios para isso, quotas diárias de heroína para dependentes...
O uso da droga, todos sabem, não afeta apenas o usuário. O dependente químico danifica sua família inteira e atinge todo seu círculo de relações. Ao seu redor muitos adoecem dos mais variados males físicos e psicológicos. A droga é socialmente destrutiva, e o poder público não pode assumir atitude passiva em relação a algo com tais características.
"Qual a solução, então?", perguntou-me um amigo com quem falava sobre o tema. E eu: “Quem pensa, meu caro, que todos os problemas sociais têm solução não conhece a humanidade”. O máximo que se pode fazer em relação às drogas é ampliar o que já se faz. Ou seja, mais rigor legal e penal contra o tráfico, mais campanhas de dissuasão ao consumo, menos discurso em favor da maconha, menos propaganda de bebidas alcoólicas, e mais atenção aos dependentes e às suas famílias. E, principalmente, estratégias educativas e culturais para recompor, na sociedade, valores, tradições, espiritualidade, disciplina, dedicação ao trabalho, sentido da vida e vida de família, ou seja, tudo que fortalece o caráter dos indivíduos e os afasta dos vícios.
Alguém aí acredita que, legalizado o tráfico e vendidas as drogas em farmácia ou coffeeshops, todos os aparelhos criminosos estruturados no circuito das drogas se transmudarão para o mundo dos negócios honestos? Que os chefões das drogas se tornarão CEOs de empresas com código de ética corporativa e política de compliance? Que os traficantes passarão a bater ponto e terão carteira assinada? Pois é.
- Bolovo
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Agora nessa semana, a Califórnia legalizou a venda da maconha para fins recreativos e se tornou o maior mercado consumidor legal da droga no mundo.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Bourne
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Re: DROGAS: BRASIL ESTÁ NO RUMO DA DESCRIMINALIZAÇÃO
Ou seja, o Percival Puggina afirma que é só continuar fazendo o que não dá certo na fé que as coisas mudarão. O tráfico é fortemente correlacionado com crimes de roubo, contrabando e outros. Não são empresários legais. Apesar de alguns usarem negócios legais para lavar o dinheiro e iniciar impérios.
O gráfico do aumento de mortes e consumo de cocaína, heroína, anfetaminas e outras drogas sintéticas nos EUA pela classe média. Eles tem educação básica, vivem em bons bairros e são os focos das campanhas antidrogas. O modelo americano é um fracasso. Eles sabem disso. Tanto que os estado que possuem elevada liberdade estão alterando a politica regional para problema de saúde pública. A califórnia é um dos exemplos.
A Suíça trata como problema de saúde pública. Os países europeus adotam essa estratégia para álcool, cigarro e outras drogas.Um dos aspectos é começar a cercar o uso de anfetaminas, analgésicos e outros medicamentos que viciantes indo em cima dos médicos e laboratórios.
O gráfico do aumento de mortes e consumo de cocaína, heroína, anfetaminas e outras drogas sintéticas nos EUA pela classe média. Eles tem educação básica, vivem em bons bairros e são os focos das campanhas antidrogas. O modelo americano é um fracasso. Eles sabem disso. Tanto que os estado que possuem elevada liberdade estão alterando a politica regional para problema de saúde pública. A califórnia é um dos exemplos.
A Suíça trata como problema de saúde pública. Os países europeus adotam essa estratégia para álcool, cigarro e outras drogas.Um dos aspectos é começar a cercar o uso de anfetaminas, analgésicos e outros medicamentos que viciantes indo em cima dos médicos e laboratórios.