Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Penguin, a versão BR do Vigilante é um projeto do CPN derivado com várias modificações. Inclusive no peso, que passa de 500 tons quando pronto "para combate".
E a classe combatente era o que faltava aqui para cobrir todas as lacunas da patrulha, das 200 a 2.000 tons.
Mas...
abs
E a classe combatente era o que faltava aqui para cobrir todas as lacunas da patrulha, das 200 a 2.000 tons.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A classe Combattante é um fast attack craft ou missile boat clássico que atinge quase 40 nós.FCarvalho escreveu:Penguin, a versão BR do Vigilante é um projeto do CPN derivado com várias modificações. Inclusive no peso, que passa de 500 tons quando pronto "para combate".
E a classe combatente era o que faltava aqui para cobrir todas as lacunas da patrulha, das 200 a 2.000 tons.
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A NAPA 500 é um OPV leve que atinge 21 nós.
Não dá para transformar um poddle em um lobo.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Por isso que eu disse que a Combatente é complementar as patrulhas atuais.
O projeto do CPN conseguiu alguns avanços em termos de espaço, habitação e sistemas. Claro, o que dá para colocar nele é no máximo da categoria dos Manpads navais.
Aliás, nunca tivemos por aqui navios do tipo fast attack craft, que a meu ver, também poderiam ajudar, e muito, a gerar uma massa crítica em termos de desenvolvimento de sistemas e armas navais de que precisamos.
Bem mais barato do que comprar corvetas de meio bilhão de dólares.
abs
O projeto do CPN conseguiu alguns avanços em termos de espaço, habitação e sistemas. Claro, o que dá para colocar nele é no máximo da categoria dos Manpads navais.
Aliás, nunca tivemos por aqui navios do tipo fast attack craft, que a meu ver, também poderiam ajudar, e muito, a gerar uma massa crítica em termos de desenvolvimento de sistemas e armas navais de que precisamos.
Bem mais barato do que comprar corvetas de meio bilhão de dólares.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O site Poder Naval colocou um artigo OPVs? Corvetas? Fragatas? Eu reproduzo abaixo meu comentário defendendo a construção de OPV mais robustecidos, como um programa de construção nacional, deixando de lado as corvetas CV 3, deixando a solução das escoltas para ser obtida de outra forma, a qual não entrei no comentário. Bem minhas considerações sobre os OPV.
Comentando OPV versus Corveta
1-) Resistência são mais fracos sim é claro, como disse o Nunão: “ são navios mais simples, construídos sem toda a compartimentação e redundância de sistemas de navios de combate” Mas considero isto relativo, visto que, o poder de destruição de armas como torpedos e mísseis é muito forte. Qual a diferença entre uma corveta e um OPV atingidos por um moderno torpedo que detona embaixo do casco, nenhuma ambos se partem ao meio. Qualquer impacto sobre as obras vivas de uma corveta como a Tamandaré vai ser um desastre ela resiste ao impacto de uma mina naval?
E os mísseis, no caso de um SSM do porte do Exocet o dano é tamanho que o navio fica totalmente inválido sem nenhuma condição de combater, um míssil menor como o Penguim com uma ogiva muito menor também é muito danoso. Vejamos recentemente a Marinha divulgou um vídeo de um impacto na corveta Frontin a corveta estava sem combustível, sem munições a bordo etc. Mas o impacto foi tremendo, imagina com o pessoal a bordo, que pesadelo seria. Então qual seria a diferença da corveta para o OPV, muito simples na corveta a sua tripulação teria que socorrer feridos, lutar contra o fogo, contra inundações etc, para salvar um navio que não mais teria condições de combater e tentar chegar ao porto, com um navio talvez inviável de recuperar, no OPV a tripulação que sobrasse abandonaria o navio. Lembrando que um OPV custa ¼ do valor da corveta e baixas haveriam nos dois.
2-) A maior diferença estão nos sistemas de armas e guerra eletrônica, como: MAGE, ECM, Radares e no caso da Tamandaré o Sea Ceptor dará a ela uma grande capacidade de evitar de ser atingida por mísseis, bem como todos os sistemas ASW como o sonar de casco, computadores etc. Coisa que nenhum OPV vai ter, visto que, não compensa colocar estes itens caros em um casco inferior e não faz parte da missão primordial do OPV.
3-) Os OPV como os desenhados pela Fassmer, por exemplo tem muitas vantagens, entre elas podemos elencar o fato de que custam muito menos e são mais fáceis de construir, desta forma podem permitir um programa de construção em menor tempo, por estaleiros menos capacitados, podem ser construídos em maior número, podem empregar mais operários e um fornecedor nacional digamos de valvúlas por exemplo, terá uma demanda muito maior de fabricação que justifique a abertura de uma linha de produção nacional, desta forma favorecem também a indústria.
4-) O que um OPV não vai poder fazer com certeza é entrar em combate com uma escolta seja ela corveta ou fragata, porque não tem como competir com os sensores e sistemas desta, combater submarinos, se proteger de mísseis anti navio etc. Mas o que ele pode fazer em tempos de paz. Ele pode ocupar o nosso mar territorial combater a pesca ilegal, contrabando, guardar as fronteiras, realizar buscas e salvamentos, desembarcar comandos para recuperar uma plataforma petrolífera etc.
5-) Por que armar melhor um OPV. Porque quando um conflito estoura de verdade, todos os navios são necessários, quantas traineiras, rebocadores e outros navios auxiliares se tornaram patrulheiros na Segunda Guerra Mundial. Um OPV armado com SSM e com um canhão de proa automatizado, com convoo apto para apoiar um helicóptero naval não consiste em um apoio considerável em um grupo tarefa para as outras escoltas. A versatilidade de um canhão moderno como o Oto Melara de 76/62 é tamanha que mesmo que ele utilize uma diretora de tiro eletroóptica ao invés de uma com radar, ainda dará uma capacidade do OPV contribuir até missões como apoio de fogo a uma ação de comandos em conjunto com outras escoltas, dará a ele poder para destruir outros OPV que não tem esta arma, dará capacidade para se defender de ataques aéreos convencionais com armas não guiadas, de abater UAV etc. Ou seja o capacita, com custo relativamente baixo. Não vejo muita possibilidades de se armar um OPV com mais que um canhão de proa, dois reparos automatizados menores e talvez SSM que no caso do Brasil, logo teremos um míssil nacional e seria muito interessante ter demanda de produção.
6-) Por último me parece uma tendência internacional que esta sendo seguida por outras marinhas com problemas de dinheiro. Lembrando que não se pode ter uma frota constituída apenas de OPV mas é interessante ter um bom número destes.
Para melhor apreciação link para o catalogo do fabricante:
https://www.fassmer.de/fileadmin/user_u ... l-data.pdf
Comentando OPV versus Corveta
1-) Resistência são mais fracos sim é claro, como disse o Nunão: “ são navios mais simples, construídos sem toda a compartimentação e redundância de sistemas de navios de combate” Mas considero isto relativo, visto que, o poder de destruição de armas como torpedos e mísseis é muito forte. Qual a diferença entre uma corveta e um OPV atingidos por um moderno torpedo que detona embaixo do casco, nenhuma ambos se partem ao meio. Qualquer impacto sobre as obras vivas de uma corveta como a Tamandaré vai ser um desastre ela resiste ao impacto de uma mina naval?
E os mísseis, no caso de um SSM do porte do Exocet o dano é tamanho que o navio fica totalmente inválido sem nenhuma condição de combater, um míssil menor como o Penguim com uma ogiva muito menor também é muito danoso. Vejamos recentemente a Marinha divulgou um vídeo de um impacto na corveta Frontin a corveta estava sem combustível, sem munições a bordo etc. Mas o impacto foi tremendo, imagina com o pessoal a bordo, que pesadelo seria. Então qual seria a diferença da corveta para o OPV, muito simples na corveta a sua tripulação teria que socorrer feridos, lutar contra o fogo, contra inundações etc, para salvar um navio que não mais teria condições de combater e tentar chegar ao porto, com um navio talvez inviável de recuperar, no OPV a tripulação que sobrasse abandonaria o navio. Lembrando que um OPV custa ¼ do valor da corveta e baixas haveriam nos dois.
2-) A maior diferença estão nos sistemas de armas e guerra eletrônica, como: MAGE, ECM, Radares e no caso da Tamandaré o Sea Ceptor dará a ela uma grande capacidade de evitar de ser atingida por mísseis, bem como todos os sistemas ASW como o sonar de casco, computadores etc. Coisa que nenhum OPV vai ter, visto que, não compensa colocar estes itens caros em um casco inferior e não faz parte da missão primordial do OPV.
3-) Os OPV como os desenhados pela Fassmer, por exemplo tem muitas vantagens, entre elas podemos elencar o fato de que custam muito menos e são mais fáceis de construir, desta forma podem permitir um programa de construção em menor tempo, por estaleiros menos capacitados, podem ser construídos em maior número, podem empregar mais operários e um fornecedor nacional digamos de valvúlas por exemplo, terá uma demanda muito maior de fabricação que justifique a abertura de uma linha de produção nacional, desta forma favorecem também a indústria.
4-) O que um OPV não vai poder fazer com certeza é entrar em combate com uma escolta seja ela corveta ou fragata, porque não tem como competir com os sensores e sistemas desta, combater submarinos, se proteger de mísseis anti navio etc. Mas o que ele pode fazer em tempos de paz. Ele pode ocupar o nosso mar territorial combater a pesca ilegal, contrabando, guardar as fronteiras, realizar buscas e salvamentos, desembarcar comandos para recuperar uma plataforma petrolífera etc.
5-) Por que armar melhor um OPV. Porque quando um conflito estoura de verdade, todos os navios são necessários, quantas traineiras, rebocadores e outros navios auxiliares se tornaram patrulheiros na Segunda Guerra Mundial. Um OPV armado com SSM e com um canhão de proa automatizado, com convoo apto para apoiar um helicóptero naval não consiste em um apoio considerável em um grupo tarefa para as outras escoltas. A versatilidade de um canhão moderno como o Oto Melara de 76/62 é tamanha que mesmo que ele utilize uma diretora de tiro eletroóptica ao invés de uma com radar, ainda dará uma capacidade do OPV contribuir até missões como apoio de fogo a uma ação de comandos em conjunto com outras escoltas, dará a ele poder para destruir outros OPV que não tem esta arma, dará capacidade para se defender de ataques aéreos convencionais com armas não guiadas, de abater UAV etc. Ou seja o capacita, com custo relativamente baixo. Não vejo muita possibilidades de se armar um OPV com mais que um canhão de proa, dois reparos automatizados menores e talvez SSM que no caso do Brasil, logo teremos um míssil nacional e seria muito interessante ter demanda de produção.
6-) Por último me parece uma tendência internacional que esta sendo seguida por outras marinhas com problemas de dinheiro. Lembrando que não se pode ter uma frota constituída apenas de OPV mas é interessante ter um bom número destes.
Para melhor apreciação link para o catalogo do fabricante:
https://www.fassmer.de/fileadmin/user_u ... l-data.pdf
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O nosso problema aqui é questão de cobertor curto. E em função deste, a marinha durante décadas relegou a patrulha a segundo plano, o que não deixa de ser verdade até hoje, posto que temos vários projetos de navios patrulha a partir de desenhos nacionais e não vemos sequer um esforço de parte do alto comando da instituição para a sua concretude, mesmo sabendo que com estes projetos poderíamos novamente alavancar a industria naval e a BID a partir do provimento e desenvolvimento de insumos a partir do mercado interno.
Mas o pessoal continua achando com aquela velha ideia na cabeça de ser uma esquadra de águas azuis a qualquer custo, mesmo quando mal e porcamente se consegue fazer o trabalho de uma simples guarda costeira.
Aí fica difícil, muito difícil mesmo.
abs
Mas o pessoal continua achando com aquela velha ideia na cabeça de ser uma esquadra de águas azuis a qualquer custo, mesmo quando mal e porcamente se consegue fazer o trabalho de uma simples guarda costeira.
Aí fica difícil, muito difícil mesmo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marinha nomeia e distribui seus novos Navios de Apoio Oceânico
http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... -oceanico/
http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... -oceanico/
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eram para ser rebocadores de alto mar, agora virou navio de apoio oceânico. Afinal, o que são e o que vão fazer estes navios na MB?
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E são rebocadores de alto mar e farão as mesmas coisas que aqueles já fazem.FCarvalho escreveu:Eram para ser rebocadores de alto mar, agora virou navio de apoio oceânico. Afinal, o que são e o que vão fazer estes navios na MB?
abs
A nova designação abrange melhor o escopo de tarefas a serem desempenhadas, que vão além de rebocar. Por exemplo, apoiar Trindade e São Pedro e São Paulo.
No mais, pura semântica.
Abs
AVATAR INSERIDO PELA MODERAÇÃO
(pode ser substituído sem problemas)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vagner Oliveira escreveu:E são rebocadores de alto mar e farão as mesmas coisas que aqueles já fazem.FCarvalho escreveu:Eram para ser rebocadores de alto mar, agora virou navio de apoio oceânico. Afinal, o que são e o que vão fazer estes navios na MB?
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A nova designação abrange melhor o escopo de tarefas a serem desempenhadas, que vão além de rebocar. Por exemplo, apoiar Trindade e São Pedro e São Paulo.
No mais, pura semântica.
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Estes navios também conseguem transferir óleo no mar para navios patrulha, exercer fiscalização/patrulha naval, combater incêndios em navios e poluição e no futuro deverão ter capacidade de lançar minas.
Sds
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bem, deixando um pouco de lado os sonhos e voltando para o arroz com feijão nosso de tudo dia. A Austrália começou a descomissionar suas OHP. Parecem ser navios bem decentes, não sei o seu estado de conservação. Será que há algum interesse da MB nesses navios (não esquecer toda aquela charla de "só tem um eixo"!)? E havendo interesse, haveria possibilidade, caso estejam em bom estado, de uma negociação com os Aussies?
http://www.defesaaereanaval.com.br/roya ... in-ffg-04/
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Comprar navios usados poderia comprometer o projeto da CV-3.
O que há de concreto mesmo da atual administração naval é a manutenção das 2 Inhaúma que sobraram, a atualização de meia vida da Barroso, e tentar manter 3 Niterói navegando, com algumas modernizações pontuais.
O resto vai virar sucata, recife de coral ou alvo para testes de armamento.
Não existe qualquer previsão orçamentária para o ano que vem em termos de compras de novos meios a não ser as CV-3, que até agora, também não tem nenhuma garantia de que irão sair.
O Ocean é uma compra de oportunidade que eventualmente poderá ser feita, ou não. Também não existe orçamento para compra e operação deste navio na MB.
A marinha está tentando rever os 5 navios de patrulha que estavam em construção, sendo que pelo menos 1 já foi transferido para o AMRJ, com o restante ainda por decidir-se como se vai ser.
No mais, o que se tem para fazer é tentar manter os poucos projetos que se tem com o nariz fora d'água, como os de helos e o Prosub.
O resto fica ao Deus dará.
ps: por incrível que pareça, no meio dessa cagada econômica e financeira toda, a MB ainda consegue aumentar o número de btl's de fuz navais. O 2o BtlOpRib em Belém foi recém ativado. Ainda não está completo, mas isso dá bem o tom de como pensa a alta administração naval. E o 3o BtlOpRib de Ladário vem aí, com o 4o Btl em Tabatinga na fila de espera. Só falta saber como vamos transportar toda essa tropa com navios e/ou helos e aviões que a MB nunca teve.
abs
O que há de concreto mesmo da atual administração naval é a manutenção das 2 Inhaúma que sobraram, a atualização de meia vida da Barroso, e tentar manter 3 Niterói navegando, com algumas modernizações pontuais.
O resto vai virar sucata, recife de coral ou alvo para testes de armamento.
Não existe qualquer previsão orçamentária para o ano que vem em termos de compras de novos meios a não ser as CV-3, que até agora, também não tem nenhuma garantia de que irão sair.
O Ocean é uma compra de oportunidade que eventualmente poderá ser feita, ou não. Também não existe orçamento para compra e operação deste navio na MB.
A marinha está tentando rever os 5 navios de patrulha que estavam em construção, sendo que pelo menos 1 já foi transferido para o AMRJ, com o restante ainda por decidir-se como se vai ser.
No mais, o que se tem para fazer é tentar manter os poucos projetos que se tem com o nariz fora d'água, como os de helos e o Prosub.
O resto fica ao Deus dará.
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ps: por incrível que pareça, no meio dessa cagada econômica e financeira toda, a MB ainda consegue aumentar o número de btl's de fuz navais. O 2o BtlOpRib em Belém foi recém ativado. Ainda não está completo, mas isso dá bem o tom de como pensa a alta administração naval. E o 3o BtlOpRib de Ladário vem aí, com o 4o Btl em Tabatinga na fila de espera. Só falta saber como vamos transportar toda essa tropa com navios e/ou helos e aviões que a MB nunca teve.
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abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não boto a menor fé no cronograma das Tamandaré, pelo menos se não houver um financiamento nos moldes do Gripen. Não duvido nada de no final da década de vinte estarmos reclamando da demora na finalização da última Tamandaré. Como os almirantes sabem onde vivem, aposto que também estão de olho em compras de oportunidades. Não vão querer cair na conto do vigário da época de imperador, quando ficaram sonhando com freem e deixaram escapar boas oportunidades (tipo as T23 que foram para o Chile). Orçamento? Em Banânia isso nunca foi impedimento (nem garantia de nada!).
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:Comprar navios usados poderia comprometer o projeto da CV-3.
O que há de concreto mesmo da atual administração naval é a manutenção das 2 Inhaúma que sobraram, a atualização de meia vida da Barroso, e tentar manter 3 Niterói navegando, com algumas modernizações pontuais.
O resto vai virar sucata, recife de coral ou alvo para testes de armamento.
Não existe qualquer previsão orçamentária para o ano que vem em termos de compras de novos meios a não ser as CV-3, que até agora, também não tem nenhuma garantia de que irão sair.
O Ocean é uma compra de oportunidade que eventualmente poderá ser feita, ou não. Também não existe orçamento para compra e operação deste navio na MB.
A marinha está tentando rever os 5 navios de patrulha que estavam em construção, sendo que pelo menos 1 já foi transferido para o AMRJ, com o restante ainda por decidir-se como se vai ser.
No mais, o que se tem para fazer é tentar manter os poucos projetos que se tem com o nariz fora d'água, como os de helos e o Prosub.
O resto fica ao Deus dará.![]()
ps: por incrível que pareça, no meio dessa cagada econômica e financeira toda, a MB ainda consegue aumentar o número de btl's de fuz navais. O 2o BtlOpRib em Belém foi recém ativado. Ainda não está completo, mas isso dá bem o tom de como pensa a alta administração naval. E o 3o BtlOpRib de Ladário vem aí, com o 4o Btl em Tabatinga na fila de espera. Só falta saber como vamos transportar toda essa tropa com navios e/ou helos e aviões que a MB nunca teve.![]()
abs
No EISA existia apenas quatro NaPa 500 em diversos estágios de construção: Maracanã (60%) - agora no AMRJ, Mangaratiba (30%), Miramar (25%) e Magé (20%). O quinto navio de fato ainda não existia.
Sds
Lord Nauta.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
vplemes escreveu:Não boto a menor fé no cronograma das Tamandaré, pelo menos se não houver um financiamento nos moldes do Gripen. Não duvido nada de no final da década de vinte estarmos reclamando da demora na finalização da última Tamandaré. Como os almirantes sabem onde vivem, aposto que também estão de olho em compras de oportunidades. Não vão querer cair na conto do vigário da época de imperador, quando ficaram sonhando com freem e deixaram escapar boas oportunidades (tipo as T23 que foram para o Chile). Orçamento? Em Banânia isso nunca foi impedimento (nem garantia de nada!).
O estaleiro parceiro deverá trazer junto o financiamento internacional, como ocorreu com as Vosper MK.10 e os IKL 209/1.400 e agora com os Scopene.
Sds
Lord Nauta