Qual será o próximo Caça da Argentina
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- J.Ricardo
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Seria interessante uma versão monoposta, com mais combustível, aí sim seria mais adequado como caça...
Se até o ST tem, o que impediria e FA-50 de ter?
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- Túlio
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Em que pesem minhas dúvidas sobre a viabilidade do FA-50 para os argies (turbina e componentes dos EUA), a versão biplace em si faz bastante sentido, basta vermos a razão de sua aquisição pelas Filipinas: como acabaram ficando sem jatos de combate (e os últimos que tiveram eram, se não me engano, F-5 do modelo original), precisam primeiro aprender a operar algo parecido com os atuais 4G e 4,5G (e não é apenas treinar Pilotos, tem que formar toda a infraestrutura e pessoal de apoio em terra também) antes de poder seguir com segurança na direção de um caça sério. O caso dos argies se parece muito com o dos Filipinos e, portanto, justifica plenamente a aquisição (se for realmente possível) de um LIFT com capacidades de combate (incluindo BVR e data-link/NCW, inéditos na FAA até hoje) que, além de perseguir avião de trafica, sirvam para criar um caminho sólido para, no dia em que for possível, adquirir caças de verdade.J.Ricardo escreveu:Seria interessante uma versão monoposta, com mais combustível, aí sim seria mais adequado como caça...
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- Barao Vermelho
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Deixando de lado o aspecto financeiro, a verdade e so uma: Os argentinos só poderão ter armamentos eficazes se forem de origem Russa, Chinesa, Norte Koreana ou Iraniana, do contrario será armamento caro e capado, por conta da Influência da Inglaterra.
Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!
- Frederico Vitor
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Justamente foi o que afirmei anteriormente. Se os militares argentinos fossem pragmáticos, sem dúvidas, recorreriam à indústria russa e chinesa de material de defesa.Barao Vermelho escreveu:Deixando de lado o aspecto financeiro, a verdade e so uma: Os argentinos só poderão ter armamentos eficazes se forem de origem Russa, Chinesa, Norte Koreana ou Iraniana, do contrario será armamento caro e capado, por conta da Influência da Inglaterra.
Opções não faltam: MIG-29/35, SU-30/35, Chengdu J-10, JF-17 Thunder, enfim, caças capazes de defender o céus argentinos e, ainda de sobra, daria para dar aquela "provocaçãozinha" nos ingleses.
- Barao Vermelho
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Na verdade a unica explicação logica da Argentina comprar equipamentos militares de nações europeias ou mesmo dos EUA, equipamentos que não serão eficases em caso de conflito, e a necessidade de dar oque fazer com seus oficiais. Assim eles mantem seus empregos, pq operacionalmente não existe justificativa.
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- Luís Henrique
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Eu já acho uma burrice sem tamanho seguir este caminho.Túlio escreveu:Em que pesem minhas dúvidas sobre a viabilidade do FA-50 para os argies (turbina e componentes dos EUA), a versão biplace em si faz bastante sentido, basta vermos a razão de sua aquisição pelas Filipinas: como acabaram ficando sem jatos de combate (e os últimos que tiveram eram, se não me engano, F-5 do modelo original), precisam primeiro aprender a operar algo parecido com os atuais 4G e 4,5G (e não é apenas treinar Pilotos, tem que formar toda a infraestrutura e pessoal de apoio em terra também) antes de poder seguir com segurança na direção de um caça sério. O caso dos argies se parece muito com o dos Filipinos e, portanto, justifica plenamente a aquisição (se for realmente possível) de um LIFT com capacidades de combate (incluindo BVR e data-link/NCW, inéditos na FAA até hoje) que, além de perseguir avião de trafica, sirvam para criar um caminho sólido para, no dia em que for possível, adquirir caças de verdade.J.Ricardo escreveu:Seria interessante uma versão monoposta, com mais combustível, aí sim seria mais adequado como caça...
Se até o ST tem, o que impediria e FA-50 de ter?
A França está esnobando a Argentina.
A Argentina possui um problema geopolítico com a Inglaterra.
Não tem o mesmo poder econômico da Inglaterra.
Sofre vetos e embargos porque a Inglaterra NÃO quer ver a Argentina armada.
Qual o MELHOR caminho para a Argentina?
Pagar um pau e aceitar a condição de servo e receber apenas as porcarias LIBERADAS.
SEMPRE com a possibilidade de embargos, caso as coisas esquentem.
Ou TROCAR de parceiros e procurar RUSSOS E CHINESES.
Que possuem equipamentos EXCELENTES e BEM MAIS BARATOS.
Pelo mesmo preço desse TREINADOR METIDO A CAÇA, a Argentina poderia adquirir MiG-29 ou quem sabe até MiG-35.
Um CAÇA DE VERDADE.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
A Argentina sofre do mesmo problema que nós: somos todos culturalmente colonizados. Difícil pensarem em sair do eixo EUA-Europa. Vejam que o Egito adquiriu 46 MiG-29 por 2 bi USD, o que dá o preço médio de 43 milhões por célula. A FAA precisa de uns 36 caças para substituir todos os atuais Skyhawk e antigos Mirages em dois esquadrões. Pelo mesmo preço dos egípcios, seria necessário 1,5 bi USD no negócio. Sonhando mais alto ainda, adicionar um esquadrão de MiG-29K para substituir o SUE da ARA, chegaríamos aos 2 bi USD mais ou menos. Barato perto do preço de outros caças ocidentais. Mas como disse, são colonizados, irão até o inferno, voarão com treinadores, mas jamais aceitarão um caça comonesta.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Concordo com os colegas. Não consigo entender quais as razões dos argentinos persistirem em adquirir equipamentos militares de países ocidentais (a Korea do Sul é influenciada pelo ocidente), sabendo da influência que a Inglaterra tem em relação a esses fornecedores. Por outro lado, no oriente temos Rússia e China como potenciais fornecedores que estão livres da interferência britânica, e ainda tem a questão dos custos de aquisição e manutenção, que muitos dizem serem menores que os dos equipamentos ocidentais!
Eu fosse os argentinos compraria 24 MIG-35 para a primeira linha, e uns 36 de alguma versão modernizada do MIG-29, para formar os esquadrões de primeira e segunda linha, como fizeram os chilenos em relação aos F-16. Com isso voltariam a ter uma força aérea de respeito.
Eu fosse os argentinos compraria 24 MIG-35 para a primeira linha, e uns 36 de alguma versão modernizada do MIG-29, para formar os esquadrões de primeira e segunda linha, como fizeram os chilenos em relação aos F-16. Com isso voltariam a ter uma força aérea de respeito.
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- Túlio
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Cupincha, eu não mencionei as Filipinas só para encher linguiça, as similaridades são enormes: ambos chegaram até caças 2G e foram usando até não terem mais nada; pular direto daí para 4G ou mesmo 4,5G não é essa moleza toda, é complicado até de compreender o que é a aeronave, e não só para os Pilotos. Pior, até especialidades que nem existem na FAA terão que ser criadas, pois a manutenção de um Mirage ou Skyhawk pouco tem a ver com a de um F-16 Viper, e fica pior ainda se o caça for Russo ou Chinês, aí sim é que os caras não vão entender nada, a diferença fica maior ainda (por exemplo, a maioria dos Pilotos Latino-Americanos - e pessoal da manutenção - raciocina em medidas Imperiais, não no Sistema Métrico-Decimal, que é usado, p ex, pelos Russos; embora seja relativamente simples reprogramar as interfaces para as medidas já usadas, fica mais difícil quanto aos componentes e ferramental).Luís Henrique escreveu: Eu já acho uma burrice sem tamanho seguir este caminho.
A França está esnobando a Argentina.
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Sofre vetos e embargos porque a Inglaterra NÃO quer ver a Argentina armada.
Qual o MELHOR caminho para a Argentina?
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Pelo mesmo preço desse TREINADOR METIDO A CAÇA, a Argentina poderia adquirir MiG-29 ou quem sabe até MiG-35.
Um CAÇA DE VERDADE.
Por isso me parece mais correto começar (recomeçar, na verdade) com um LIFT armado. Se, como bem disse o Bolovo - incrível, concordei com ele, podem abrir a cerveja - ainda temos o problema adicional de os caras se acharem Europeus Ocidentais subordinados aos EUA, já partem na má vontade (lembrem do inferno que foi empurrar os Hind goela abaixo da FAB, tudo era desculpa para dizer que não prestavam) e o serviço custa a render alguma coisa que preste. Não fosse isso e sem dúvida os YAK-130 seriam um excelente recomeço para os argies. Dali a alguns anos já poderiam pensar em MiG-35 ou mesmo FLANKER, para desespero dos Ingleses, pois já teriam dominado a operação (incluindo novas táticas, porque um 4G ou 4,5G pode fazer coisas que com Mirage III e Skyhawk nem se pode sonhar), manutenção e cadeia logística dos produtos Russos.
Mas não antes.
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- henriquejr
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Túlio veio, respeito muito tua opinião, que na grande maioria dos casos são muito sensatas, porém não acredito que não sejam os motivos expostos por você que levaram, tanto argentinos quanto filipinos, a escolherem o FA-50. Veja que já na década de 90 a Filipinas demonstrou interesse em adquirir BAe Hawk e AMX, demonstrando que o interesse por um caça dessa categoria vem de décadas, consumando na aquisição do FA-50. Talvez o interesse da Filipinas sempre tenha sido a de adquirir um caça com performance parecida com os seus F-5, porém bem mais modernos.
Já em relação aos argentinos, na minha opinião, o maior peso para irem de FA-50 são as condições de pagamento oferecida pelos Koreanos, dentre as opções disponíveis no ocidente.
O que me intriga mais é porque a Argentina nunca demonstrou um interesse maior por caças russos, ou até chineses. Não me parece que seja por causa do tão falado conservadorismo, que muitos falam aqui, já que a Argentina opera equipamentos russos há décadas. Na minha opinião, isso só mostra que há muito mais coisas nos bastidores, nesse mundo de aquisição e operação de equipamentos militares, do que é apresentado na mídia! Algum motivo para os argentinos continuarem "presos" existe....
Já em relação aos argentinos, na minha opinião, o maior peso para irem de FA-50 são as condições de pagamento oferecida pelos Koreanos, dentre as opções disponíveis no ocidente.
O que me intriga mais é porque a Argentina nunca demonstrou um interesse maior por caças russos, ou até chineses. Não me parece que seja por causa do tão falado conservadorismo, que muitos falam aqui, já que a Argentina opera equipamentos russos há décadas. Na minha opinião, isso só mostra que há muito mais coisas nos bastidores, nesse mundo de aquisição e operação de equipamentos militares, do que é apresentado na mídia! Algum motivo para os argentinos continuarem "presos" existe....
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Chuta o balde logo e anuncia a compra do Su 57, no dia seguinte um representante dos EUA vai até a Argentina a pedido da Inglaterra oferecer uma coleira mais confortável.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- gusmano
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Exato, da um ligada pro putin que se bobear, ele participa da trolagem.Marechal-do-ar escreveu:Chuta o balde logo e anuncia a compra do Su 57, no dia seguinte um representante dos EUA vai até a Argentina a pedido da Inglaterra oferecer uma coleira mais confortável.
abs
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Acho que o caminho da Argentina deveria passar pela China, afinal, esta é a mais pragmática das potências e seus produtos estão evoluindo fortemente.
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- Luís Henrique
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Cupincha, não concordo.Túlio escreveu:Cupincha, eu não mencionei as Filipinas só para encher linguiça, as similaridades são enormes: ambos chegaram até caças 2G e foram usando até não terem mais nada; pular direto daí para 4G ou mesmo 4,5G não é essa moleza toda, é complicado até de compreender o que é a aeronave, e não só para os Pilotos. Pior, até especialidades que nem existem na FAA terão que ser criadas, pois a manutenção de um Mirage ou Skyhawk pouco tem a ver com a de um F-16 Viper, e fica pior ainda se o caça for Russo ou Chinês, aí sim é que os caras não vão entender nada, a diferença fica maior ainda (por exemplo, a maioria dos Pilotos Latino-Americanos - e pessoal da manutenção - raciocina em medidas Imperiais, não no Sistema Métrico-Decimal, que é usado, p ex, pelos Russos; embora seja relativamente simples reprogramar as interfaces para as medidas já usadas, fica mais difícil quanto aos componentes e ferramental).Luís Henrique escreveu: Eu já acho uma burrice sem tamanho seguir este caminho.
A França está esnobando a Argentina.
A Argentina possui um problema geopolítico com a Inglaterra.
Não tem o mesmo poder econômico da Inglaterra.
Sofre vetos e embargos porque a Inglaterra NÃO quer ver a Argentina armada.
Qual o MELHOR caminho para a Argentina?
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SEMPRE com a possibilidade de embargos, caso as coisas esquentem.
Ou TROCAR de parceiros e procurar RUSSOS E CHINESES.
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Pelo mesmo preço desse TREINADOR METIDO A CAÇA, a Argentina poderia adquirir MiG-29 ou quem sabe até MiG-35.
Um CAÇA DE VERDADE.
Por isso me parece mais correto começar (recomeçar, na verdade) com um LIFT armado. Se, como bem disse o Bolovo - incrível, concordei com ele, podem abrir a cerveja - ainda temos o problema adicional de os caras se acharem Europeus Ocidentais subordinados aos EUA, já partem na má vontade (lembrem do inferno que foi empurrar os Hind goela abaixo da FAB, tudo era desculpa para dizer que não prestavam) e o serviço custa a render alguma coisa que preste. Não fosse isso e sem dúvida os YAK-130 seriam um excelente recomeço para os argies. Dali a alguns anos já poderiam pensar em MiG-35 ou mesmo FLANKER, para desespero dos Ingleses, pois já teriam dominado a operação (incluindo novas táticas, porque um 4G ou 4,5G pode fazer coisas que com Mirage III e Skyhawk nem se pode sonhar), manutenção e cadeia logística dos produtos Russos.
Mas não antes.
LIFT PRA QUE???
Uma Força Aérea precisa de CAÇAS DE VERDADE.
PRIMEIRO você possui uma frota de CAÇAS DE VERDADE para combater e VENCER conflitos.
DEPOIS você adquiri uma frota de aeronaves LIFT, para ECONOMIZAR em treinamentos.
O piloto para ficar BOM, precisa voar bastante.
Você compra SIMULADORES E AERONAVES LIFT para eles poderem treinar BASTANTE, sem gastar tanto dinheiro com manutenção de caças de primeira linha, bem mais caros.
E uma PORCENTAGEM dos treinamentos são realizados no CAÇAS DE VERDADE.
Na hora do PAU, você terá pilotos MELHOR preparados.
Mas para que serve pilotos BEM treinados, se você tem uma PORCARIA DE LIFT para enviar para o combate???
E o PIOR, você vai pagar O MESMO PREÇO de um MiG-29 ou MiG-35 em uma porcaria de LIFT METIDO A CAÇA???
É o cumulo do preconceito, cupincha.
Com 36 MiG-35 a Força Aérea Argentina retomaria todo o prestígio e seria MUITO RESPEITADA na região.
Depois, poderiam pensar em algumas aeronaves AWAC´s.
Imagine o ESTARDALHAÇO que 36 MiG-35 e algumas dezenas de KH-35 e KH-31A fariam na região, mais explicitamente, nas redondezas das Ilhas Malvinas...
São capacidades INCRÍVEIS e muito temidas e custam 'BARATO'.
O aprendizado, QUALQUER que seja a aeronave, eles terão que enfrentar novos desafios em todas as áreas, logística, operacional, etc.
Isso também não é bicho de 7 cabeças. Os argentinos são inteligentes o suficiente para tirarem isso de letra, afinal até bomba nuclear eles poderiam ter, se quisessem...
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- FCarvalho
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Re: Qual será o próximo Caça da Argentina
Para um país que até outro dia aposentou seu último interceptador/superioridade aérea na figura de um Mirage III, e que tem em um caça com projeto dos anos 50's seu último baluarte de combate aéreo, passar para um caça de 4a G é um passo grande demais para a FAA.
Vale lembrar que quando se compra um caça não se compra apenas e tão somente o avião em sim, mas atrás dele vem toda um CLS que deve suportar a vida operacional do mesmo. Os argentinos até hoje não sabem sequer como funciona, na prática, um contrato de CLS. E mais, suas aeronaves mais modernas são os T-6 que hora estão sendo comprados. Imagine o que deve ser para um piloto argentino acostumado com o Pucará ir voar um bicho desses cheio daquelas telas no visor frontal? Para não falar da mecânica diferente, da logística, do suporte...etc.
Enfim, para quem não tem nem o gato do vizinho para caçar alguma coisa, é melhor ir devagar mesmo.
Vejam o exemplo da FAB, que mesmo podendo, se quisesse, passar dos Mirage III/F-5 para um F-16 ou Mirage 2000 direto, preferiu reformar seus caças, lançar o ST e modificar a formação/treinamento de seus cadetes, e ir criando toda uma base tecnológica e doutrinal aos poucos. Não era o ideal, ou o que muitos gostariam, mas esse processo de mais de uma década está nos possibilitando hoje receber o Gripen E/F sem maiores sobressaltos. Porque operar o Gripen a gente até opera, mas fazer ele dialogar com a defesa aérea do país é bem outra coisa.
Honestamente não sei se é apenas ranço ou alguma coisa a mais o porque dos argentinos não comprarem material russo e/ou chinês, pois oferta é o que não faltou, e não falta. Eles poderiam dispor de J-10B, Mig-35 ou Su-30/35 se quisessem, mas não tem. Seria algo que a sociedade argentina deveria perguntar ao seu governo e MD.
Mas eu duvido que algum argentino de fato tenha interesse nisso. Talvez daí a falta de interesse do governo, e mais ainda dos militares, em ir as compras do outro lado do mundo.
Afinal, pressa para quê se não vamos invadir as Malvinas de novo tão cedo...
abs
Vale lembrar que quando se compra um caça não se compra apenas e tão somente o avião em sim, mas atrás dele vem toda um CLS que deve suportar a vida operacional do mesmo. Os argentinos até hoje não sabem sequer como funciona, na prática, um contrato de CLS. E mais, suas aeronaves mais modernas são os T-6 que hora estão sendo comprados. Imagine o que deve ser para um piloto argentino acostumado com o Pucará ir voar um bicho desses cheio daquelas telas no visor frontal? Para não falar da mecânica diferente, da logística, do suporte...etc.
Enfim, para quem não tem nem o gato do vizinho para caçar alguma coisa, é melhor ir devagar mesmo.
Vejam o exemplo da FAB, que mesmo podendo, se quisesse, passar dos Mirage III/F-5 para um F-16 ou Mirage 2000 direto, preferiu reformar seus caças, lançar o ST e modificar a formação/treinamento de seus cadetes, e ir criando toda uma base tecnológica e doutrinal aos poucos. Não era o ideal, ou o que muitos gostariam, mas esse processo de mais de uma década está nos possibilitando hoje receber o Gripen E/F sem maiores sobressaltos. Porque operar o Gripen a gente até opera, mas fazer ele dialogar com a defesa aérea do país é bem outra coisa.
Honestamente não sei se é apenas ranço ou alguma coisa a mais o porque dos argentinos não comprarem material russo e/ou chinês, pois oferta é o que não faltou, e não falta. Eles poderiam dispor de J-10B, Mig-35 ou Su-30/35 se quisessem, mas não tem. Seria algo que a sociedade argentina deveria perguntar ao seu governo e MD.
Mas eu duvido que algum argentino de fato tenha interesse nisso. Talvez daí a falta de interesse do governo, e mais ainda dos militares, em ir as compras do outro lado do mundo.
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