Força Aérea Portuguesa (FAP)

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1831 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 29, 2017 10:27 am

Frederico Vitor escreveu:
ahahaha o simbolo tá fixe
Zé Povinho?
Sim.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1832 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 05, 2017 10:43 am

BUSCA E SALVAMENTO: VÁRIAS MISSÕES E UM RECORDE

A Esquadra 601 “Lobos” da Força Aérea, que opera os P-3C CUP+ Orion a partir da Base Aérea N.º11, em Beja, efectuou no dia 29 de Março uma missão de busca e salvamento (SAR) a cerca de 2200 quilómetros de Portugal Continental, com o objectivo de localizar um tripulante do navio cruzeiro “Costa Deliziosa” caído ao mar.
A missão, que levou a aeronave a cerca de 1500 quilómetros a sul das Lajes, nos Açores, durou um total de 12h30 de voo, sendo este o voo mais longo com a plataforma P-3C Cup+ até à data.

A coordenação da operação esteve a cargo do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes), entidade responsável pelas operações aéreas, neste âmbito, na Região de Informação de Voo (FIR) de Santa Maria.

O P-3C Cup + empenhado na missão, descolou de Beja pelas 11h55z (12h55 locais) e efectuou buscas no local durante várias horas, juntamente com o cruzeiro “Costa Deliziosa”. Às 20:30z, levados a cabo todos os esforços possíveis para encontrar o tripulante desaparecido, a aeronave regressou a Beja, onde aterrou às 00:25z (1h25 locais).

Desde então, a Força Aérea esteve já empenhada em várias missões em que foram accionadas outras aeronaves de alerta, nomeadamente o helicóptero EH101 Merlin e o aviao C295M, dos destacamentos das Esquadras 751 e 502 respectivamente, na BA4, Lajes, Açores.
A última das quais constou do resgate de um tripulante do pesqueiro "IRIS DO MAR", na noite de 03 de abril, em coordenação com a Marinha, o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.

Esta embarcação, portuguesa, navegava a 456 quilómetros a Nordeste da Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores. O tripulante, um homem de 54 anos e de nacionalidade senegalesa, necessitava de assistência médica urgente. No local do resgate registavam-se de ondulações de 4 metros e ventos de cerca de 28 km/h.

Já na noite de 30 de Março a Força Aérea, em coordenação com a Marinha, o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, resgatou durante a madrugada, três pessoas do navio mercante New Pearl, quando esta embarcação, de pavilhão de Hong Kong, navegava a cerca de 445 quilómetros a Sul da Ilha Terceira, e os indivíduos, de 25, 35 e 40 anos, necessitavam de assistência médica urgente.
Os pacientes foram retirados da embarcação pela tripulação do EH101 Merlin e posteriormente transportados até ao Hospital do Santo Espírito, da Ilha Terceira, por ambulâncias desse mesmo centro hospitalar.

A Força Aérea mantém permanentemente em alerta um total de três C295M e EH101 no Montijo, Lajes e Porto Santo e um P-3C Orion em Beja, que constituem o sistema de busca e salvamento encarregue de uma das maiores áreas de busca do mundo. Em complemento estão ainda em Ovar e Beja dois SE3160 Alouette III para busca e salvamento costeira, durante o período diurno.

O P-3 é a aeronave com maior autonomia ao serviço da Força Aérea.


Fonte: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1833 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 12, 2017 6:58 am

F-16: Portugal escolhe reparar em vez de modernizar aeronaves

A Força Aérea considera que utilizar F-16 de quinta geração é oneroso e prematuro. Os custos são dez vezes superiores, alegam.


F-16: Portugal escolhe reparar em vez de modernizar aeronaves
Mariana Bandeira
08:35
A Força Aérea considera que utilizar F-16 de quinta geração é oneroso e prematuro. Os custos são dez vezes superiores, alegam.


A Força Aérea Portuguesa está a optar por reparar as aeronaves F-16 em vez de as modernizar, indo ao encontro do consórcio de países europeus que utilizam este tipo de aviões, informa o “Diário de Notícias” desta quarta-feira. Ao utilizar os F-16 de quinta geração, comprando novos, os custos seriam dez vezes superiores e implicaria um investimento maior.

De acordo com fontes militares contactadas pelo jornal, modernizar os 30 F-16 disponíveis no país dessa forma envolveria um investimento da ordem dos 500 milhões de euros, ou seja, 16,6 milhões cada um (valores indicativos). Segundo explicaram as fontes das forças de defesa nacional ao DN, seguir o exemplo dos restantes países seria uma medida “onerosa [e] prematura face ao potencial de exploração ainda existente”, conforme está estipulado na Lei de Programação Militar.

Em meados de março, aquando da visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao Comando Aéreo de Monsanto, a Força Área Portuguesa aproveitou a ocasião para avançar com números nunca antes conhecidos: no ano passado, parelhas de F-16 descolaram 21 vezes para deter aeronaves suspeitas que entraram no perímetro sob jurisdição portuguesa. A informação, que foi avançada pelo “Expresso”, indicou que o brigadeiro-geral Paulo Mateus referiu, por exemplo, o caso das aeronaves russas, mas não se prolongou mais nas explicações sobre as missões.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1834 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Abr 12, 2017 8:52 am

Modernizar F-16 custa dez vezes menos que comprar novos caças

Opção prolonga até 2040 a capacidade operacional dos F-16. Países europeus que os usam decidiram comprar aeronaves novas

O consórcio de países europeus que utilizam aviões F-16 decidiu adquirir caças de quinta geração. Mas Portugal, que integra esse grupo, discorda da medida por a considerar "onerosa [e] prematura face ao potencial de exploração ainda existente", defendendo uma solução que custa "um décimo da substituição da aeronave".

Esta posição consta do relatório de execução da Lei de Programação Militar (LPM) em 2016, enviado há uma semana para a Comissão parlamentar de Defesa e a que o DN teve acesso (ver caixa), um mês após o Presidente da República alertar para a necessidade de planear atempadamente o futuro das aeronaves responsáveis pela defesa aérea do país.

O referido consórcio de utilizadores dos caças norte-americanos da chamada 4ª geração é formado por cinco países: Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e, desde o ano 2000, Portugal. Os F-16 portugueses entraram ao serviço da Força Aérea em julho de 1994 (ainda nos EUA). As primeiras 20 unidades, novas, foram recebidas até janeiro do ano seguinte; no final de 1997 chegaram mais 25 usadas (uma das quais para substituir um aparelho destruído da primeira esquadra e quatro para peças).

Imagem

Com os caças portugueses a atingirem o seu fim de vida útil operacional - leia-se continuarem a ser um sistema de armas ao nível dos congéneres - por volta de 2030, uma solução para estender aquele período por mais uma década "passará pela incorporação da configuração VIPER", indica o relatório.

"Estima-se que o valor de investimento ascenderá a cerca de um décimo do investimento de substituição da aeronave", englobando um novo sistema de radar, gerador, aviónicos, equipamentos para processar e transferir dados (o que permite a sua interoperabilidade com os referidos caças de 5ª geração), acrescenta o relatório assinado a 31 de março pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Segundo fontes militares ouvidas pelo DN, o custo global de modernizar os 30 F-16 portugueses com a referida configuração VIPER - desenvolvida pelos EUA a partir de 2012 e estreada em 2015 - envolverá um investimento da ordem dos 500 milhões de euros (16,6 milhões cada um). Estes valores são meramente indicativos, pois dependem de vários fatores, a começar pelo nível de novos equipamentos a adquirir.

Daqui resulta que a opção por caças novos para a Força Aérea implicará no mínimo investimentos 10 vezes superiores, da ordem dos cinco mil milhões de euros.

Segundo a imprensa da especialidade, há atualmente uma dezena de diferentes modelos de caças de 5ª geração, entre os quais sobressaem o F-22 e F-35 (EUA), o T-50 PAK-FA (Rússia), o KAI KF-X (Coreia do Sul), o TAI TF-X (Turquia) e o X-2 Shinshin (Japão) - aeronaves que se caracterizam, entre outros fatores, por terem capacidades stealth (invisibilidade aos radares).

Como consequência da decisão do consórcio europeu dos F-16 em adquirir aviões de 5ª geração, as atualizações dos programas de voo operacional - desenvolvidos no âmbito do programa multinacional de caças (MNFP, sigla em inglês), que integra os EUA e visa garantir a interoperabilidade e configurações comuns aos caças desses seis países - estão "no fim da sua vida útil", indica o relatório da LPM.

Alertas de Marcelo sobre F-16

O documento indica que há dois níveis de atualização dos programas de voo operacional: um para resolver "problemas de segurança e sustentação" dos F-16, o outro para "alterações maiores com substituição" de equipamentos de bordo e atualizações do computador central.

Com a Força Aérea a alertar para a necessidade de até 2020 haver uma decisão política sobre o futuro dos F-16, que operam a partir da base aérea de Monte Real, Marcelo Rebelo de Sousa deixou um alerta sobre esse dossiê durante a visita feita ao Comando Aéreo do ramo no passado dia 15 de março.

Sendo o fim de vida útil (a nível operacional) dos F-16 "uma situação que se coloca, não apenas a Portugal mas a vários estados, nomeadamente membros" da NATO, da Aliança Atlântica", o Chefe do Estado adiantou: "É evidente que não é já, é daqui a alguns anos, vai para além do mandato do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, mas em matéria de Forças Armadas tem de se planear a médio longo prazo. A concretização, depois, é subsequente, mas é planeamento a médio longo prazo. E esta é uma exigência constante."

Os F-16 portugueses sofreram nos últimos anos a chamada modernização de meia vida (MLU, sigla em inglês), que os colocou no mesmo patamar dos outros caças do consórcio europeu ao dar-lhes capacidade de combate para além do alcance visual e alargando o seu prazo de vida útil operacional até 2030. Recorde-se que a Força Aérea vendeu nove dos seus caças F-16 à Roménia, que se tornou o 27º país a integrar o clube de utilizadores daquela aeronave. O negócio, que envolveu outras três aeronaves adquiridas aos EUA e modernizadas em Portugal, envolveu um total de 181 milhões de euros, dos quais 78 milhões de euros corresponderam a um encaixe líquido para os cofres do Estado - e que se destinam a financiar novos programas da LPM.

http://www.dn.pt/portugal/interior/mode ... 15894.html




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1835 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 13, 2017 6:39 am

F-16 SUCEDE AO F-16

Imagem
Célula de F-16 em testes de resistência estrutural nas instalações da Lockheed Martin Foto: LMCO

No mesmo dia em que em Portugal se fala das opções que se colocam à Defesa Nacional, para a substituição do sistema de armas F-16, a Lockheed Martin (fabricante do modelo) divulga em comunicado de imprensa, a intenção da Força Aérea dos EUA (USAF) em ampliar o ciclo de vida da sua frota F-16, das 8000 horas de voo actuais, para as 12.000.

A dar razão ao documento de 2016 da Lei de Programação Militar referido no DN, que aponta a aquisição de caças de 5ª Geração como demasiado onerosa, relativamente ao "potencial de exploração ainda existente [na frota F-16 nacional]", está esta agora esta decisão da USAF, em ampliar a vida útil da sua frota de cerca de 300 células de F-16 em 50% da vida útil e até ao ano-horizonte de 2048.

Segundo pode ler-se no comunicado da Lockheed Martin (LMCO), "este feito [extensão de vida das células F-16 em 50%] é o resultado de sete anos de testes, desenvolvimento, projecto, análise e parceria entre a USAF e a Lockheed Martin". Segundo Susan Ouzts, vice-presidente da LMCO para o programa F-16, o Service Life Extention Program (SLEP) no qual são realizados os reforços estruturais, que permitem aumentar as horas de voo das células, em conjunto com os programas de modernização de equipamento electrónico como o F-16V, demonstram que "o [F-16] mantém-se uma opção de 4ª Geração altamente capaz e acessível para a USAF e clientes internacionais", ao mesmo tempo que as frotas de combate vão incorporando o F-35 Lightning II.

Ainda relativamente ao artigo de hoje do DN, na verdade o caso português é distinto dos seus congéneres europeus que operam o F-16A/B MLU. Bélgica, Dinamarca, Noruega e Países Baixos, todos têm frotas bastante mais desgastadas que a nacional, em virtude de terem iniciado a sua operação quase uma década e meia antes. Depois, com excepção da Bélgica (que ainda não se decidiu pelo F-35) estes estão empenhados no desenvolvimento do F-35 desde o início, tendo por isso interesses económicos a acautelar, relativos ao envolvimento da sua indústria no programa. Não é, mais uma vez, o caso português.
Depois, há ainda a incógnita, sobre o "prazo de validade" da supremacia do F-35, sobre a qual falámos no artigo publicado na revista Take-Off Sirius de Fevereiro transacto.

A própria LMCO, que numa primeira fase desinvestiu no F-16, de modo a tornar mais apetecível o F-35, acabou por vir a apresentar novas alternativas para um mercado que, ou não pode, ou não quer comprar o F-35 e onde a concorrência (principalmente o Gripen da Saab, mas também F-18 da Boeing, Rafale da Dassault, Typhoon da Eurofighter) estava a conseguir entrar. Seja através dos kits de modificação F-16V para as células existentes, ou de aeronaves novas no padrão Bloco 70/72, a LMCO promete colocar os sistemas do F-16 totalmente compatíveis com os caças de 5ª Geração e com radar ao mesmo nível.
Apenas a furtividade (stealth) fica de fora. O que a médio prazo poderá até ser irrelevante, se alguns avanços na tecnologia anti-stealth se concretizarem.

Por tudo isto e algo mais, é extremamente provável que o sucessor do F-16 em Portugal seja.... o F-16.

:arrow: http://www.passarodeferro.com/2017/04/f ... 52017.html




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1836 Mensagem por hotm » Qui Abr 13, 2017 10:55 am

cabeça de martelo escreveu:Modernizar F-16 custa dez vezes menos que comprar novos caças

Opção prolonga até 2040 a capacidade operacional dos F-16. Países europeus que os usam decidiram comprar aeronaves novas

O consórcio de países europeus que utilizam aviões F-16 decidiu adquirir caças de quinta geração. Mas Portugal, que integra esse grupo, discorda da medida por a considerar "onerosa [e] prematura face ao potencial de exploração ainda existente", defendendo uma solução que custa "um décimo da substituição da aeronave".

Esta posição consta do relatório de execução da Lei de Programação Militar (LPM) em 2016, enviado há uma semana para a Comissão parlamentar de Defesa e a que o DN teve acesso (ver caixa), um mês após o Presidente da República alertar para a necessidade de planear atempadamente o futuro das aeronaves responsáveis pela defesa aérea do país.

O referido consórcio de utilizadores dos caças norte-americanos da chamada 4ª geração é formado por cinco países: Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e, desde o ano 2000, Portugal. Os F-16 portugueses entraram ao serviço da Força Aérea em julho de 1994 (ainda nos EUA). As primeiras 20 unidades, novas, foram recebidas até janeiro do ano seguinte; no final de 1997 chegaram mais 25 usadas (uma das quais para substituir um aparelho destruído da primeira esquadra e quatro para peças).

Imagem

Com os caças portugueses a atingirem o seu fim de vida útil operacional - leia-se continuarem a ser um sistema de armas ao nível dos congéneres - por volta de 2030, uma solução para estender aquele período por mais uma década "passará pela incorporação da configuração VIPER", indica o relatório.

"Estima-se que o valor de investimento ascenderá a cerca de um décimo do investimento de substituição da aeronave", englobando um novo sistema de radar, gerador, aviónicos, equipamentos para processar e transferir dados (o que permite a sua interoperabilidade com os referidos caças de 5ª geração), acrescenta o relatório assinado a 31 de março pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Segundo fontes militares ouvidas pelo DN, o custo global de modernizar os 30 F-16 portugueses com a referida configuração VIPER - desenvolvida pelos EUA a partir de 2012 e estreada em 2015 - envolverá um investimento da ordem dos 500 milhões de euros (16,6 milhões cada um). Estes valores são meramente indicativos, pois dependem de vários fatores, a começar pelo nível de novos equipamentos a adquirir.

Daqui resulta que a opção por caças novos para a Força Aérea implicará no mínimo investimentos 10 vezes superiores, da ordem dos cinco mil milhões de euros.

Segundo a imprensa da especialidade, há atualmente uma dezena de diferentes modelos de caças de 5ª geração, entre os quais sobressaem o F-22 e F-35 (EUA), o T-50 PAK-FA (Rússia), o KAI KF-X (Coreia do Sul), o TAI TF-X (Turquia) e o X-2 Shinshin (Japão) - aeronaves que se caracterizam, entre outros fatores, por terem capacidades stealth (invisibilidade aos radares).

Como consequência da decisão do consórcio europeu dos F-16 em adquirir aviões de 5ª geração, as atualizações dos programas de voo operacional - desenvolvidos no âmbito do programa multinacional de caças (MNFP, sigla em inglês), que integra os EUA e visa garantir a interoperabilidade e configurações comuns aos caças desses seis países - estão "no fim da sua vida útil", indica o relatório da LPM.

Alertas de Marcelo sobre F-16

O documento indica que há dois níveis de atualização dos programas de voo operacional: um para resolver "problemas de segurança e sustentação" dos F-16, o outro para "alterações maiores com substituição" de equipamentos de bordo e atualizações do computador central.

Com a Força Aérea a alertar para a necessidade de até 2020 haver uma decisão política sobre o futuro dos F-16, que operam a partir da base aérea de Monte Real, Marcelo Rebelo de Sousa deixou um alerta sobre esse dossiê durante a visita feita ao Comando Aéreo do ramo no passado dia 15 de março.

Sendo o fim de vida útil (a nível operacional) dos F-16 "uma situação que se coloca, não apenas a Portugal mas a vários estados, nomeadamente membros" da NATO, da Aliança Atlântica", o Chefe do Estado adiantou: "É evidente que não é já, é daqui a alguns anos, vai para além do mandato do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, mas em matéria de Forças Armadas tem de se planear a médio longo prazo. A concretização, depois, é subsequente, mas é planeamento a médio longo prazo. E esta é uma exigência constante."

Os F-16 portugueses sofreram nos últimos anos a chamada modernização de meia vida (MLU, sigla em inglês), que os colocou no mesmo patamar dos outros caças do consórcio europeu ao dar-lhes capacidade de combate para além do alcance visual e alargando o seu prazo de vida útil operacional até 2030. Recorde-se que a Força Aérea vendeu nove dos seus caças F-16 à Roménia, que se tornou o 27º país a integrar o clube de utilizadores daquela aeronave. O negócio, que envolveu outras três aeronaves adquiridas aos EUA e modernizadas em Portugal, envolveu um total de 181 milhões de euros, dos quais 78 milhões de euros corresponderam a um encaixe líquido para os cofres do Estado - e que se destinam a financiar novos programas da LPM.

http://www.dn.pt/portugal/interior/mode ... 15894.html

a Polónia anunciou que queria comprar 100 caças f-16 em 2ª mão mais tarde vieram dizer que preferiam novos que em 2º mao estavam muito caros

Acreditam que novos sejam muito caros mas 10x mais ........... no que ficamos??




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1837 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Abr 13, 2017 12:53 pm

A Portugal fica muito acessível, já que tem uma linha de montagem aberta e é só adquirir o hardware a ser instalado. Mesmo assim o negócio de ir ao deserto buscar caças e modernizá-los é bastante apetecível. Vê o caso da Roménia que adquiriu a Portugal 12 F16 por apenas 163,6 milhões de euros.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1838 Mensagem por hotm » Sáb Abr 22, 2017 4:13 pm

cabeça de martelo escreveu:A Portugal fica muito acessível, já que tem uma linha de montagem aberta e é só adquirir o hardware a ser instalado. Mesmo assim o negócio de ir ao deserto buscar caças e modernizá-los é bastante apetecível. Vê o caso da Roménia que adquiriu a Portugal 12 F16 por apenas 163,6 milhões de euros.

obrigado


ja agora
http://www.passarodeferro.com/2017/04/c ... da-do.html




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1839 Mensagem por P44 » Sáb Abr 29, 2017 8:01 am





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1840 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mai 10, 2017 10:26 am

F-16 DA FAP NO PRIMEIRO REABASTECIMENTO AÉREO AUTOMÁTICO MUNDIAL

Imagem
O primeiro contacto automático mundial, realizado pelo A310 MRTT da Airbus e um F-16AM da Força Aérea Portuguesa

A Airbus Defence and Space demonstrou com sucesso os primeiros contactos para reabastecimento aéreo automático com o sistema "boom" (lança), tendo sido a primeira vez que tal se realizou a nível mundial.

No voo, realizado a 21 de Março de 2017 sobre a costa portuguesa, um Airbus A310 MRTT que serviu de plataforma de testes para o sistema, realizou seis contactos automáticos com F-16 da Força Aérea Portuguesa, numa demonstração da técnica que a empresa acredita trazer grandes promessas para o melhoramento das operações de reabastecimento aéreo.

O sistema não necessita de equipamento adicional na aeronave receptora e irá reduzir substancialmente o trabalho do operador de "boom", melhorar a segurança e optimizar a taxa de reabastecimentos em condições operacionais, maximizando por isso também a eficiência de combate.
Pode ser introduzido nos A330 MRTT em produção já em 2019.

A aproximação inicial e o acompanhamento do receptor são realizados pelo operador da lança de reabastecimento como até agora. A inovação está na fase de contacto, feita através de técnicas passivas de processamento de imagem, que determinam a posição do receptáculo e quando o sistema automático deve ser activado, direccionando depois a lança através de um sistema de controlo de voo automático.
O sistema mantém contudo a capacidade para ser controlado manualmente, ou ainda um intermédio de manutenção da distância relativa entre as aeronaves.

Durante 1h30min que durou o período de teste do voo, foram realizados seis contactos bem sucedidos, a uma velocidade de 270 nós (500 km/h) e 25.000 pés (7600m). Todas as tripulações reportaram a operação sem qualquer incidente.

David Piatti, operador de "boom" de teste da Airbus, referiu a propósito: "o mais importante foi que o sistema conseguiu rastrear o receptáculo. Foi muito satisfatório porque funcionou perfeitamente e conseguiu realizar os contactos em automático, como planeado. Vai certamente reduzir a carga de trabalho, especialmente em condições meteorológicas difíceis".

O piloto de F-16 português, de callsign "Prime" disse que "a missão de teste decorreu sem incidentes e cumprida sem qualquer contrariedade inesperada - o que é um bom sinal. Desde o momento em que o operador aceitou o contacto, a lança estava imediatamente no local correcto. Relativamente ao contacto em si, foi muito preciso e rápido. Dá para notar a diferença - quanto menos se sente no cockpit, mais exacto está a ser o acompanhamento".

Miguel Gasco, Chefe da Airbus Defence and Space do Space's Incubator Laboratory, que coordenou o desenvolvimento disse ainda: "Isto representa um avanço fundamental nas operações de reabastecimento aéreo com "boom", com a promessa de aumentar a taxa de contactos, reduzindo notavelmente a carga de trabalho e melhorando a segurança. A operação do "boom" automático é um pilar importante do nosso sistema Smart MRTT em desenvolvimento".

A tecnologia de imagem que suporta a técnica do sistema automático de reabastecimento foi usado originalmente pelo departamento espacial da Airbus, para desenvolver soluções de reabastecimento de satélites no espaço, ou para remoção de detritos espaciais, tendo sido depois desenvolvido e aplicado no sistema de reabastecimento aéreo.

A Airbus tem um protocolo de cooperação com a Força Aérea Portuguesa, para a realização de testes de desenvolvimento e certificação das aeronaves de reabastecimento aéreo que produz.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1841 Mensagem por P44 » Dom Mai 14, 2017 2:15 pm

Força Aérea Portuguesa added 2 new photos.
Yesterday at 8:04am ·

Bom dia.
Esta manhã lembramos dois dos momentos que marcaram a chegada do Papa Francisco a Portugal, em especial o apoio prestado pela Força Aérea à visita de Sua Santidade.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1842 Mensagem por P44 » Dom Mai 14, 2017 2:17 pm

Vídeo: o momento em que os F16 se aproximam do avião do Papa

https://www.rtp.pt/noticias/pais/video- ... a_v1001327




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1843 Mensagem por P44 » Sex Mai 19, 2017 9:15 am

SONIC BOOM SOBRE A LOURINHÃ (M1899 - 36/2017)
sexta-feira, 19 de maio de 2017 às 02:41

A Protecção Civil da Lourinhã emitiu ontem um comunicado à população, através da sua página de Facebook, informando que "o forte estrondo que se fez sentir às 15h30, foi originado por manobras de dois aparelhos F-16 da Força Aérea Portuguesa, sediados na Base Aérea de Monte Real, que sobrevoavam o nosso território em missão de treino."

Dado que a passagem ao voo supersónico, que causa este tipo de fenómeno, denominado "sonic boom" está em condições normais limitada a voos sobre o mar, precisamente para evitar transtornos e inquietação das populações, é possível que a referida "missão de treino" tenha na verdade sido uma missão real, situação na qual os caças de alerta estão autorizados a passar a barreira do som sobre terra.

Coincidência ou não, ontem mesmo, bombardeiros B-1B da Força Aérea dos EUA, realizaram uma missão de treino de ida e volta desde Ellsworth no Dacota do Sul, até à Jordânia no Médio Oriente, com passagem pela Área de Controlo Aéreo portuguesa.
2 USAF B-1B bmbrs (cs Mytee11flt) flew this morning from Ellsworth AFB direct Mdtrn Sea via AR20 4649n3052w Gunti.
Imagem



Embora também seja possível os F-16 terem passado a barreira do som acidentalmente, é verosímil que o boom sónico sobre a Lourinhã, tivesse acontecido numa intercepção aos bombardeiros estratégicos da USAF.

Apesar de se tratar de aeronaves de um país aliado, ao contrário dos bombardeiros russos que nos últimos anos têm visitado a costa portuguesa, caso não tenha havido uma adequada comunicação do plano de voo (ou este não ter sido cumprido), a parelha de F-16 de alerta da Força Aérea Portuguesa em Monte Real é accionada para identificar e acompanhar, qualquer tipo de aeronave.

A Protecção Civil da Lourinhã apelou à calma da população e solicitou que qualquer situação anómala causada pelo episódio lhe seja reportada, para articulação com a Força Aérea.

http://www.passarodeferro.com/2017/05/s ... 62017.html




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1844 Mensagem por passarodeferro » Qui Jun 08, 2017 6:12 pm

"Foi hoje aprovada uma Resolução do Conselho de Ministros que autoriza o início das negociações com a Embraer, Defesa e Segurança, S.A., para a aquisição de cinco aeronaves KC-390, com opção de mais uma, e um simulador de voo (fullflight simulator CAT D), para instalação e operação em território nacional.

A importância estratégica que a indústria aeronáutica pode desempenhar para o desenvolvimento económico nacional, enquanto indústria de elevado valor acrescentado com capacidade para estimular e valorizar o investimento em inovação, dinamizar a criação de redes de empresas de base tecnológica e a disseminação horizontal de tecnologias entre setores, promover o emprego qualificado e as exportações, justificou o envolvimento de Portugal, desde 2010, no projeto de desenvolvimento e produção do KC-390."

É este o texto que se pode ler no comunicado de Conselho de Ministros de 8 de Junho de 2017.
O KC-390 tem como finalidade substituir a frota de C-130H Hercules ao serviço da Força Aérea Portuguesa, nas missões de transporte táctico de pessoal e carga, lançamento de tropas para-quedistas.
A nova aeronave da Embraer, tem ainda capacidade de fornecer reabastecimento aéreo de combustível a aeronaves compatíveis, bem como o combate a incêndios florestais.

De recordar que as aeronaves C-130 da FAP, têm na sua generalidade quase 40 anos, estando actualmente na iminência de sofrer uma actualização dos sistemas de navegação e comunicações, que lhe permitam voar durante mais alguns anos, até que uma solução permanente, que agora se sabe ser o KC-390, os substituam.

O próximo passo no programa de aquisição do KC-390 para a FAP, será a constituição de um grupo de trabalho integrando os ministérios da Defesa, Finanças, Economia e Ciência e Tecnologia, que negociará com o fabricante Embraer.

De notar ainda que o KC-390 teve desde a fase de projecto um envolvimento relevante da indústria portuguesa, e terá também vários dos componentes fabricados pela OGMA em território português, nomeadamente a secção central da fuselagem, estabilizadores horizontais e portas do trem de aterragem principal.

http://www.passarodeferro.com/2017/06/a ... 92017.html




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#1845 Mensagem por Alvalade » Qui Jun 08, 2017 8:47 pm

Quero ver o que tem para dizer o Tribunal de Contas.




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