A substituição do Nae São Paulo

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Juniorbombeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2685
Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
Localização: Atlântico sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 68 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#136 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Abr 18, 2017 7:09 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Juniorbombeiro escreveu:Na verdade não, no caso do Cavour, peguei até uma informação errada, as turbinas dele são LM2500+ e não G4+. E tem que descontar a perda das caixas de redução e não somar mais potência na turbina. No caso do Cavour então, que possui 4 Turbinas LM2500+, com potência nominal de 30,2 MW cada, o que da 120 MW no total, sua potência de eixo é de 88 MW, podemos assumir que existe uma perda de transmissão de 27% mais ou menos. Segundo o Wikipedia, sua velocidade máxima sustentada são 29 knts a 85% da potência (MCR), o que nos dá 25,67 MW por máquina, ou 102,68 MW no total. Vamos calcular esse consumo então:
A LM2500+ faz 215 g/kW-h. Isso dá 22076 kg de diesel por hora (5519 kg por turbina), ou, mais ou menos 26000 litros de diesel por hora (6500 litros por turbina), ou seja, é até menos.
Junior, nenhuma turbina consome menos por causa de perdas, se sai da turbina 30,2 MW mas, por causa das perdas, só chega nas hélices de propulsão 25,67 MW então ela vai consumir o equivalente a produção de 30,2 MW, o resto se chama perda por um motivo, se não se chamaria "economia".
Você não entendeu, não falei que a turbina consome menos, acontece que em um post anterior eu havia calculado o consumo com a turbina errada, no caso a GE LM2500G4+, de 35 MW em sua potência máxima (Maximun Continuous Rating). Depois eu fui ver no Wikipedia que o Cavour utiliza na verdade as GE LM2500+, cuja potência MCR é 30,2MW (120 MW nas quatro), mas a potência de eixo é apenas 88 MW, portanto a diferença, presume-se que seja perda e/ou alguma restrição que não permita as máquinas operar full power naquele conjunto. Só que na mesma página diz que a velocidade máxima sustentada de 29 knts é alcançada com 85% MCR, foi esse dado que utilizei para o cálculo, obviamente que MCR refere-se a potência de máquina, sem descontar as perdas mecânicas.




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 419 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#137 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Abr 18, 2017 7:12 pm

Ok, tem razão.




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#138 Mensagem por juarez castro » Ter Abr 18, 2017 8:46 pm

Juniorbombeiro escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Junior, nenhuma turbina consome menos por causa de perdas, se sai da turbina 30,2 MW mas, por causa das perdas, só chega nas hélices de propulsão 25,67 MW então ela vai consumir o equivalente a produção de 30,2 MW, o resto se chama perda por um motivo, se não se chamaria "economia".
Você não entendeu, não falei que a turbina consome menos, acontece que em um post anterior eu havia calculado o consumo com a turbina errada, no caso a GE LM2500G4+, de 35 MW em sua potência máxima (Maximun Continuous Rating). Depois eu fui ver no Wikipedia que o Cavour utiliza na verdade as GE LM2500+, cuja potência MCR é 30,2MW (120 MW nas quatro), mas a potência de eixo é apenas 88 MW, portanto a diferença, presume-se que seja perda e/ou alguma restrição que não permita as máquinas operar full power naquele conjunto. Só que na mesma página diz que a velocidade máxima sustentada de 29 knts é alcançada com 85% MCR, foi esse dado que utilizei para o cálculo, obviamente que MCR refere-se a potência de máquina, sem descontar as perdas mecânicas.
Elas não operam full power todo o tempo, podem manter por mais ou menos duas horas, aí se volta a potência de combate, algo em torno de 80% de full.

A diferença de potência se deve a que ele provavelmente não opera simultaneamente com as quatro em linha, pois uma delas deve trabalhar stand by e ou gerando também energia.
O cálculo que fazes é da turbina livre, quando esta está acoplada a uma transmiçao com reduções por contra eixos, ou planetárias, portanto suportando curva de torque altas este consumo não pode ser considerado, vai facilmente a 9.000Kg.

G abraço




Avatar do usuário
Juniorbombeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2685
Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
Localização: Atlântico sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 68 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#139 Mensagem por Juniorbombeiro » Ter Abr 18, 2017 11:19 pm

juarez castro escreveu:
Juniorbombeiro escreveu: Você não entendeu, não falei que a turbina consome menos, acontece que em um post anterior eu havia calculado o consumo com a turbina errada, no caso a GE LM2500G4+, de 35 MW em sua potência máxima (Maximun Continuous Rating). Depois eu fui ver no Wikipedia que o Cavour utiliza na verdade as GE LM2500+, cuja potência MCR é 30,2MW (120 MW nas quatro), mas a potência de eixo é apenas 88 MW, portanto a diferença, presume-se que seja perda e/ou alguma restrição que não permita as máquinas operar full power naquele conjunto. Só que na mesma página diz que a velocidade máxima sustentada de 29 knts é alcançada com 85% MCR, foi esse dado que utilizei para o cálculo, obviamente que MCR refere-se a potência de máquina, sem descontar as perdas mecânicas.
Elas não operam full power todo o tempo, podem manter por mais ou menos duas horas, aí se volta a potência de combate, algo em torno de 80% de full.

A diferença de potência se deve a que ele provavelmente não opera simultaneamente com as quatro em linha, pois uma delas deve trabalhar stand by e ou gerando também energia.
O cálculo que fazes é da turbina livre, quando esta está acoplada a uma transmiçao com reduções por contra eixos, ou planetárias, portanto suportando curva de torque altas este consumo não pode ser considerado, vai facilmente a 9.000Kg.

G abraço
Aí meu instrutor chileno da GE que deu o curso de operação de turbina a gás que fiz quando estava fiscalizando a ampliação da UTE Sepé Tiarajú em Canoas vai discordar de você, tanto que a unidade de medida de consumo de combustível é unidade de calor/unidade de potência-hora. Unidade de calor, a gente converte facilmente para combustível em peso, no caso demonstrado, 215g de Diesel para cada KW gerado por uma hora. A curva consumo específico em função da potência de uma turbina é assim:

Imagem

O consumo específico vai decrescendo em função da potência, o ponto ótimo é na faixa de potência máxima, turbinas modernas já estão próximos do ponto ótimo lá por 40% da potência, notem que a curva é quase plana.
Para uma turbina gerar potência, obviamente uma carga deve estar acoplada a ela, senão é free wheel, não faz o menor sentido divulgar consumo em free wheel, se essa carga é uma hélice de navio, um alternador, uma bomba de petróleo ou um compressor de gás, é indiferente, talvez haja alguma variação cíclica pela característica da carga, mas carga é carga. Outra coisa, o arranjo propulsor do Cavour é COGAG, com duas turbinas por eixo acopladas as caixas de redução/transmissão.

Imagem

Portanto, para ter velocidade máxima, mesmo não fazendo uso da potência máxima, considero praticamente impossível tocar um eixo com apenas uma turbina, com outra em stand by, uma só não daria conta, geraria potência assimétrica, justamente em um momento em que isso não seria nada recomendável.




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#140 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 19, 2017 1:23 pm

Juniorbombeiro escreveu:
juarez castro escreveu: Elas não operam full power todo o tempo, podem manter por mais ou menos duas horas, aí se volta a potência de combate, algo em torno de 80% de full.

A diferença de potência se deve a que ele provavelmente não opera simultaneamente com as quatro em linha, pois uma delas deve trabalhar stand by e ou gerando também energia.
O cálculo que fazes é da turbina livre, quando esta está acoplada a uma transmiçao com reduções por contra eixos, ou planetárias, portanto suportando curva de torque altas este consumo não pode ser considerado, vai facilmente a 9.000Kg.

G abraço
Aí meu instrutor chileno da GE que deu o curso de operação de turbina a gás que fiz quando estava fiscalizando a ampliação da UTE Sepé Tiarajú em Canoas vai discordar de você, tanto que a unidade de medida de consumo de combustível é unidade de calor/unidade de potência-hora. Unidade de calor, a gente converte facilmente para combustível em peso, no caso demonstrado, 215g de Diesel para cada KW gerado por uma hora. A curva consumo específico em função da potência de uma turbina é assim:

Imagem
O consumo específico vai decrescendo em função da potência, o ponto ótimo é na faixa de potência máxima, turbinas modernas já estão próximos do ponto ótimo lá por 40% da potência, notem que a curva é quase plana.

Junior., olha bem tu escreveu, como é que o consumo de uma turbina vai decrescer a medida que se imprime potência, nem aqui e nem em Marte cara.
O que acontece é que a partir de uma determinada potência, que vai variar dependendo da aplicação, o consumo não acompanha diretamente o aumento da potência.

Para uma turbina gerar potência, obviamente uma carga deve estar acoplada a ela, senão é free wheel, não faz o menor sentido divulgar consumo em free wheel, se essa carga é uma hélice de navio, um alternador, uma bomba de petróleo ou um compressor de gás, é indiferente, talvez haja alguma variação cíclica pela característica da carga, mas carga é carga. Outra coisa, o arranjo propulsor do Cavour é COGAG, com duas turbinas por eixo acopladas as caixas de redução/transmissão.

Não senhor. Se eu tiver acoplado a ela um alternador, que por norma, via de regra ele gera o que nós chamamos tecnicamente de potência principal elétrica máxima com 80% da potência da turbina e atinge potência de emergência(mantida por no máximo duas horas porque se não, derrete) com a turbina full power, porém até a potência principal, que é mantida para que o gerador mantenha uma carga contínua de energia, e portanto coma turbina a 80%, o consumo literalmente fica "congelado" e no caso de navios sem uso de redutores, a variação da velocidade é feita com a variação dos ciclos dos motores elétricos de propulsão.

Imagem

Portanto, para ter velocidade máxima, mesmo não fazendo uso da potência máxima, considero praticamente impossível tocar um eixo com apenas uma turbina, com outra em stand by, uma só não daria conta, geraria potência assimétrica, justamente em um momento em que isso não seria nada recomendável.
Junior, nos dois caso não existe ligação direta entre o eixo da priz da turbina e o eixo do navio, no caso da Cavour, as turbinas estão acopladas a uma caixa de redução de contra eixos aonde se pode colocar uma, duas, três ou até as quatro turbinas na linha, a variação de potência do navio(velocidade) se dará até um determinado ponto pela relação de redução da caixa de transmissão em relação ao seu eixo primário, e depois pela própria variação de potência aplicada a(s) turbina(s).

G abraço




Avatar do usuário
Juniorbombeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2685
Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
Localização: Atlântico sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 68 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#141 Mensagem por Juniorbombeiro » Qua Abr 19, 2017 1:44 pm

O consumo é específico meu caro, não é consumo absoluto, se não, óbvio, estaríamos transgredindo as leis dá termodinâmica. Leia de novo, e veja o gráfico com atenção. Quanto ao Cavour eu não tenho certeza se o arranjo é realmente de duas por eixo ou é caixa interligada, vamos ver se descobrimos.




juarez castro
Sênior
Sênior
Mensagens: 3632
Registrado em: Seg Jun 27, 2005 9:16 pm
Agradeceram: 4 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#142 Mensagem por juarez castro » Qua Abr 19, 2017 2:19 pm

Desisto, não adianta, alguém por favor assuma o "timão" ....

g abraço




Avatar do usuário
Juniorbombeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2685
Registrado em: Sex Fev 24, 2006 7:20 pm
Localização: Atlântico sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 68 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#143 Mensagem por Juniorbombeiro » Qua Abr 19, 2017 11:54 pm

Bom que tenha desistido, vais apertar parafusos que ganha mais (se é que realmente já viu um na vida), pq na parte técnica é triste. Tem um gráfico da Rolls Royce ali em cima demonstrando a curva de consumo específico em função da potencia, mas tu acha que sabe mais do que eles, posso estar enganado, mas não lembro de te ver postando nenhuma fonte aqui, só o que sai dá tua cabeça, pra mim é comportamento de Troll, tu não acrescenta nada, só escreve um monte de besteiras misturadas em um português ininteligível e ainda quer falar de pombo, tenha santa paciência...

Apenas a título de informação, para quem interessar possa, o layout de máquinas do Cavour é duas turbinas por eixo, com caixas de redução e sem conexão cruzada, exatamente como está no desenho, então não tem essa história de três turbinas em linha e uma em standby, a não ser que se tolere potencia assimétrica.




Avatar do usuário
hotm
Avançado
Avançado
Mensagens: 441
Registrado em: Qui Fev 22, 2007 2:56 pm
Agradeceu: 23 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#144 Mensagem por hotm » Dom Mai 07, 2017 6:14 pm

Aqui esta uma boa pergunta
http://www.cavok.com.br/blog/sem-porta- ... do-brasil/

Sem o porta avião o que fazer com os A-4?
E com as aeronaves de alerta antecipados comprados nos USA?




Tikuna
Sênior
Sênior
Mensagens: 1039
Registrado em: Sáb Ago 03, 2013 2:02 pm
Agradeceu: 17 vezes
Agradeceram: 61 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#145 Mensagem por Tikuna » Dom Mai 07, 2017 8:55 pm

hotm escreveu: E com as aeronaves de alerta antecipados comprados nos USA?
Na verdade são aeronaves de COD/REVO

P.S.: podem levar 8-10 pax não? a 462 km/h podem servir de utilitários se ja estão em processo de pagamento. É pouco mas podem fazer a missão com menor valor de um helo.




"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 38672
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5925 vezes
Agradeceram: 3338 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#146 Mensagem por FCarvalho » Dom Mai 07, 2017 10:00 pm

hotm escreveu:Aqui esta uma boa pergunta
http://www.cavok.com.br/blog/sem-porta- ... do-brasil/
Sem o porta avião o que fazer com os A-4?
E com as aeronaves de alerta antecipados comprados nos USA?
Como está escrito no texto existem várias possibilidades. Mas na atual situação da MB nenhuma delas é razoavelmente possível, vide a pouca ou nenhuma verba disponível para manter a asa fixa da aviação naval no curto/médio prazo.

Quanto aos C-1A, eles farão o papel de transporte e ligação entre as bases da MB ao longo do litoral, o que foi pensado, também, como missão secundárias destes aviões. No mais, eles podem contribuir com a manutenção da expertise do Revo para os A-4.

Na minha ignóbil opinião, apesar de o comando da marinha prever um novo Nae como sua terceira prioridade, é muito difícil imaginar que antes de 2030 tenhamos novidades nesta área. A não ser que algo muito fora da curva nos aconteça por aqui em termos político-institucionais. O que em termos de brasil não seria, afinal, nenhuma novidade, dada a classe política que não temos. :roll:

Até onde foi noticiado, a MB pretende manter os A-4 em operação pelo maior tempo possível e enviando seus pilotos para continuar fazendo a sua qualificação de operação a bordo de Nae com a US Navy e outras marinhas amigas. Se isto será possível dentro das limitações orçamentárias que se preveem mais para a frente, só o temo dirá.

Eu não duvidaria que se alguém no planalto central achar por bem puxar o saco dos almirantes dando-lhes uma partida de aviões usados como o F-18 para "manter doutrina" da aviação naval e ainda justificar a existência do VF-1.

Duvido que alguém no esquadrão fosse reclamar. 8-]

abs.




Carpe Diem
Avatar do usuário
joao fernando
Sênior
Sênior
Mensagens: 5208
Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
Localização: Santa Isabel - SP
Agradeceram: 29 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#147 Mensagem por joao fernando » Seg Mai 08, 2017 10:26 am

Juniorbombeiro escreveu:
juarez castro escreveu: Elas não operam full power todo o tempo, podem manter por mais ou menos duas horas, aí se volta a potência de combate, algo em torno de 80% de full.

A diferença de potência se deve a que ele provavelmente não opera simultaneamente com as quatro em linha, pois uma delas deve trabalhar stand by e ou gerando também energia.
O cálculo que fazes é da turbina livre, quando esta está acoplada a uma transmiçao com reduções por contra eixos, ou planetárias, portanto suportando curva de torque altas este consumo não pode ser considerado, vai facilmente a 9.000Kg.

G abraço
Aí meu instrutor chileno da GE que deu o curso de operação de turbina a gás que fiz quando estava fiscalizando a ampliação da UTE Sepé Tiarajú em Canoas vai discordar de você, tanto que a unidade de medida de consumo de combustível é unidade de calor/unidade de potência-hora. Unidade de calor, a gente converte facilmente para combustível em peso, no caso demonstrado, 215g de Diesel para cada KW gerado por uma hora. A curva consumo específico em função da potência de uma turbina é assim:

Imagem

O consumo específico vai decrescendo em função da potência, o ponto ótimo é na faixa de potência máxima, turbinas modernas já estão próximos do ponto ótimo lá por 40% da potência, notem que a curva é quase plana.
Para uma turbina gerar potência, obviamente uma carga deve estar acoplada a ela, senão é free wheel, não faz o menor sentido divulgar consumo em free wheel, se essa carga é uma hélice de navio, um alternador, uma bomba de petróleo ou um compressor de gás, é indiferente, talvez haja alguma variação cíclica pela característica da carga, mas carga é carga. Outra coisa, o arranjo propulsor do Cavour é COGAG, com duas turbinas por eixo acopladas as caixas de redução/transmissão.

Imagem

Portanto, para ter velocidade máxima, mesmo não fazendo uso da potência máxima, considero praticamente impossível tocar um eixo com apenas uma turbina, com outra em stand by, uma só não daria conta, geraria potência assimétrica, justamente em um momento em que isso não seria nada recomendável.
Hihihi depois dessa...acho que é da turma que parafuso que gira ao contrário um problema hihihi




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7774
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2670 vezes
Agradeceram: 1085 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#148 Mensagem por J.Ricardo » Seg Mai 08, 2017 4:23 pm

Sei lá, já to achando que seria mais vantagem comprar alguns helis de ataque para apoiar os FN e aposentar essa ideia de PA, acho que pegamos a estrada argentina que nunca mais verá um PA...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
alex
Sênior
Sênior
Mensagens: 2433
Registrado em: Sáb Ago 30, 2003 8:49 pm
Agradeceu: 10 vezes
Agradeceram: 79 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#149 Mensagem por alex » Seg Mai 08, 2017 6:08 pm

Uma marinha de aguas marrom cujos navios de escolta serão corvetas não tem necessidade de PA.




Avatar do usuário
joao fernando
Sênior
Sênior
Mensagens: 5208
Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
Localização: Santa Isabel - SP
Agradeceram: 29 vezes

Re: A substituição do Nae São Paulo

#150 Mensagem por joao fernando » Ter Mai 09, 2017 10:53 am

J.Ricardo escreveu:Sei lá, já to achando que seria mais vantagem comprar alguns helis de ataque para apoiar os FN e aposentar essa ideia de PA, acho que pegamos a estrada argentina que nunca mais verá um PA...
PA aqui é pra justificar cargos $$$ entende?




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Responder