Super Tucano News
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Re: Super Tucano News
Concordo. Não acho que esse tipo de combate seria factível. Porém, a utilização seria possível.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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- Luís Henrique
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Re: Super Tucano News
O Brasil possui 4.093 aeroportos espalhados por um território gigantesco de + de 8,5 milhões de km².
É o SEGUNDO no ranking mundial no número de aeroportos. A Suécia possui 231 aeroportos.
Muito diferente da realidade sueca. Acho que, ainda que possível, é desnecessário o uso de rodovias para este tipo de operação em nosso país.
É o SEGUNDO no ranking mundial no número de aeroportos. A Suécia possui 231 aeroportos.
Muito diferente da realidade sueca. Acho que, ainda que possível, é desnecessário o uso de rodovias para este tipo de operação em nosso país.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Super Tucano News
Se você pensar a suécia tem 450 mil de km2. Umas 19 vezes menor que o Brasil. Se tu pegar esses 231 aeroportos e fazer vezes 19 dá 4389. Então proporcionalmente eles tem mais aeroporto por km quadrado que nós.Luís Henrique escreveu:O Brasil possui 4.093 aeroportos espalhados por um território gigantesco de + de 8,5 milhões de km².
É o SEGUNDO no ranking mundial no número de aeroportos. A Suécia possui 231 aeroportos.
Muito diferente da realidade sueca. Acho que, ainda que possível, é desnecessário o uso de rodovias para este tipo de operação em nosso país.
Essa questão de usar pistas pra operar não é porque não se tem aerodromos. é porque são eles que o inimigo busca primeiro.
Abraços
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- Stephen R. Covey
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Re: Super Tucano News
Sim. E eles encomendaram 60 gripen e nós 36.Tikuna escreveu:Se você pensar a suécia tem 450 mil de km2. Umas 19 vezes menor que o Brasil. Se tu pegar esses 231 aeroportos e fazer vezes 19 dá 4389. Então proporcionalmente eles tem mais aeroporto por km quadrado que nós.Luís Henrique escreveu:O Brasil possui 4.093 aeroportos espalhados por um território gigantesco de + de 8,5 milhões de km².
É o SEGUNDO no ranking mundial no número de aeroportos. A Suécia possui 231 aeroportos.
Muito diferente da realidade sueca. Acho que, ainda que possível, é desnecessário o uso de rodovias para este tipo de operação em nosso país.
Essa questão de usar pistas pra operar não é porque não se tem aerodromos. é porque são eles que o inimigo busca primeiro.
Abraços
Mas concorda que para destruir 231 aeroportos em uma área de 450 mil km2 eh muito mais rápido e fácil do que destruir 4093 aeroportos em 8,5 milhões de km2
Temos um território MUITO maior e número de aeroportos MUITO maior para DISPERSAR um número MENOR de caças.
Nem precisa de rodovias para está função.
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Re: Super Tucano News
Some a isso o pequeno tamanho da mosca, digo Gripen. Mas nem com lupaLuís Henrique escreveu:Sim. E eles encomendaram 60 gripen e nós 36.Tikuna escreveu: Se você pensar a suécia tem 450 mil de km2. Umas 19 vezes menor que o Brasil. Se tu pegar esses 231 aeroportos e fazer vezes 19 dá 4389. Então proporcionalmente eles tem mais aeroporto por km quadrado que nós.
Essa questão de usar pistas pra operar não é porque não se tem aerodromos. é porque são eles que o inimigo busca primeiro.
Abraços
Mas concorda que para destruir 231 aeroportos em uma área de 450 mil km2 eh muito mais rápido e fácil do que destruir 4093 aeroportos em 8,5 milhões de km2
Temos um território MUITO maior e número de aeroportos MUITO maior para DISPERSAR um número MENOR de caças.
Nem precisa de rodovias para está função.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Super Tucano News
A possibilidade de usar seu vetores principais (Gripen e ALX) de pequenos aeroportos civis ou rodovias é uma vantagem estratégica. Se vai ser usada ou não depende do tipo de conflito. A FAB devia investir em decoys para simular os Gripen e os ALX.
Para a Suecia, dispersar os caças era a unica forma de sobreviver à um ataque surpresa maciço da URSS, devastando todos seus aeroportos. Para nós é uma vantagem aumentada em muito pelo tamanho do nosso território
Num momento de tensão é uma maneira interessante de proteger seu meios mais valiosos de um ataque surpresa como os arabes fizeram em Israel em 1973.
Pouco vale ter 360 caças ao invés de 36 se todos virarem destroços no dia 1 de conflito. Para um pais com poucos recurso para proteger seu aeródromos como o nosso, é uma otima opção a ser treinada exaustivamente pela FAB.
Quantos países no mundo são capazes de fazer isso?
Para a Suecia, dispersar os caças era a unica forma de sobreviver à um ataque surpresa maciço da URSS, devastando todos seus aeroportos. Para nós é uma vantagem aumentada em muito pelo tamanho do nosso território
Num momento de tensão é uma maneira interessante de proteger seu meios mais valiosos de um ataque surpresa como os arabes fizeram em Israel em 1973.
Pouco vale ter 360 caças ao invés de 36 se todos virarem destroços no dia 1 de conflito. Para um pais com poucos recurso para proteger seu aeródromos como o nosso, é uma otima opção a ser treinada exaustivamente pela FAB.
Quantos países no mundo são capazes de fazer isso?
- gusmano
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Re: Super Tucano News
Com 36 gripens em um pais do tamanho do nosso vc pode decolar da onde quiser, serão irrelevantes em qualquer cenário de conflito que envolva qq coisa maior que a Argentina.
abs
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Re: Super Tucano News
Luís Henrique escreveu:Sim. E eles encomendaram 60 gripen e nós 36.Tikuna escreveu: Se você pensar a suécia tem 450 mil de km2. Umas 19 vezes menor que o Brasil. Se tu pegar esses 231 aeroportos e fazer vezes 19 dá 4389. Então proporcionalmente eles tem mais aeroporto por km quadrado que nós.
Essa questão de usar pistas pra operar não é porque não se tem aerodromos. é porque são eles que o inimigo busca primeiro.
Abraços
Mas concorda que para destruir 231 aeroportos em uma área de 450 mil km2 eh muito mais rápido e fácil do que destruir 4093 aeroportos em 8,5 milhões de km2
Temos um território MUITO maior e número de aeroportos MUITO maior para DISPERSAR um número MENOR de caças.
Nem precisa de rodovias para está função.
Sem duvidas. Mas ai estou admitindo que tenhamos lá nossos 120 caças
O correto é que temos 4093 aeródromos, e desses quantos não são heliportos/heliportos/ e tem pista pavimentada? 691. E desses quantos podem operar o F-5, A-1 e agora o Gripen NG? eu não sei, mas para um eventual inimigo com capacidade pra nos atacar profundamente (potência) não seria segredo. Não temos defesas contra mísseis de cruzeiro e etc, então pra um tomahawk, independentemente da distância, ele vai acertar.
Por isso nossa vantagem em ser grande. Podemos nos esconder melhor. Mas isso isso em uma gerra com uma potência. Contra um inimigo pequeno concordo que não é necessário.
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Re: Super Tucano News
Só adicionando, há anos a FAB ensaia esse tipo de operação em estradas:
Xavante:
Super Tucano em Rondonia
2ºETA
Xavante:
Super Tucano em Rondonia
2ºETA
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Re: Super Tucano News
a questão não é de onde decolar mas sim de se proteger de um ataque.gusmano escreveu:Com 36 gripens em um pais do tamanho do nosso vc pode decolar da onde quiser, serão irrelevantes em qualquer cenário de conflito que envolva qq coisa maior que a Argentina.
abs
O Harrier foi totalmente concebido nesse conceito: além de poder operar mais próximo do front, permite operar mesmo que os aeroportos sejam destruídos.
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Re: Super Tucano News
Duas perguntas:pmicchi escreveu:a questão não é de onde decolar mas sim de se proteger de um ataque.gusmano escreveu:Com 36 gripens em um pais do tamanho do nosso vc pode decolar da onde quiser, serão irrelevantes em qualquer cenário de conflito que envolva qq coisa maior que a Argentina.
abs
O Harrier foi totalmente concebido nesse conceito: além de poder operar mais próximo do front, permite operar mesmo que os aeroportos sejam destruídos.
Qual força aérea sul-americana hoje, e em um horizonte previsível de médio/longo prazo é/seria capaz de realizar um ataque ano nosso país sem que antes seus caças e/ou aviões militares fossem detectados ainda dentro de seus próprios territórios? Nós temos essa capacidade em todos os 17 mil kms de fronteira com os vizinhos e ao longo do litoral. A maioria deles não tem isso.
Outra questão é: no caso de um oponente mais forte, ou uma força conjunta contra nós, mesmo hoje qualquer força de ataque seria detectada ainda a centenas de kms de distância do nosso litoral. E caso o SiSFRONT, o SISCEAB e o SIGAAZ sejam integrados e operem em plena capacidade, nossa consciência situacional será elevada por todo o Atlântico Sul e mais mais alguma coisa no oceano pacífico perto da costa sul-americana. Pergunta: mesmo com toda esta consciência, sem os meios materiais necessários e suficientes para minimamente - que óbvio não é o necessário e nem o ideal - contribuir para uma verdadeira dissuasão, adianta mesmo isso de 4 mil pistas, ou pousar em rodovia? O que vamos fazer com 36 ou 108 caças se não temos sequer armamento suficiente para prover uma semana de combate?
abs.
Carpe Diem
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Re: Super Tucano News
HOJE, minha única preocupação seria a Venezuela e o Maluco Maduro. Eles podem perfeitamente enviar caças em perfil de voo lo-lo e penetrar o espaço aéreo brasileiro sem ser detectados. Dispersar os nossos caças impediria que fossem atingidos em um ataque surpresa.FCarvalho escreveu:
Duas perguntas:
Qual força aérea sul-americana hoje, e em um horizonte previsível de médio/longo prazo é/seria capaz de realizar um ataque ano nosso país sem que antes seus caças e/ou aviões militares fossem detectados ainda dentro de seus próprios territórios? Nós temos essa capacidade em todos os 17 mil kms de fronteira com os vizinhos e ao longo do litoral. A maioria deles não tem isso.
Isso apenas é um exemplo, o cenário geopolitico pode mudar rapidamente - e mais rapidamente do que podemos nos preparar. Portanto, a preparação deve ser feita antes
Esse é o cenário mais interessante, pois envolve um conflito assimétrico. Vamos supor que o Maluco Trump envie uma Força Tarefa para costa do Brasil. Mesmo que os navios inimigos fossem detectados talvez não haja condições militares ou politicas para contra-atacar e a dispersão garantiria a sobrevivencia dos meios aereos contra um ataque inicial.FCarvalho escreveu: Outra questão é: no caso de um oponente mais forte, ou uma força conjunta contra nós, mesmo hoje qualquer força de ataque seria detectada ainda a centenas de kms de distância do nosso litoral. E caso o SiSFRONT, o SISCEAB e o SIGAAZ sejam integrados e operem em plena capacidade, nossa consciência situacional será elevada por todo o Atlântico Sul e mais mais alguma coisa no oceano pacífico perto da costa sul-americana. Pergunta: mesmo com toda esta consciência, sem os meios materiais necessários e suficientes para minimamente - que óbvio não é o necessário e nem o ideal - contribuir para uma verdadeira dissuasão, adianta mesmo isso de 4 mil pistas, ou pousar em rodovia? O que vamos fazer com 36 ou 108 caças se não temos sequer armamento suficiente para prover uma semana de combate?
abs.
Imagine se o Saddam Hussein tivesse isso em 1991, ao inves de depender de grandes aeroportos que foram rapidamente destruidos?
Note que eu estou apenas exercitando o conceito no limite para mostrar que não é algo inútil. Não que eu ache isso tão importante assim.
Apenas me ocorreu que o fato de tanto o Gripen como o ALX terem a capacidade de operar em pistas curtas temos sim uma capacidade interessante que a Venezuela nao tem com seus Su-27, o Chile nao tem com seus F-16, etc.
- gusmano
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Re: Super Tucano News
O meu ponto é que esta capacidade, para o nr de vetores que teremos é no minimo irrelevante. 36 vetores, com o raio de alcance deles, vc pode espalhar por onde quiser que serão irrelevantes para um cenário aonde o inimigo tenha qualquer coisa mais poderosa que pucarás. Não estou dizendo que perderíamos este eventual conflito, apenas dizendo que com um nr baixo de vetores, vc pode espalhar....mas além de não ter infra para manter eles "tão espalhados" assim entra a questão do territorio a cobrir..que é muito grande para 36 vetores.
abs
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- Thor
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Re: Super Tucano News
Caros colegas, sei que talvez não seja o tópico adequado, mas li os últimos posts e gostaria de compartilhar minha visão.
Quanto à capacidade de detecção, nos 17mil km de fronteira seca e nos milhares do litoral, penso que é praticamente impossível termos total consciência de todos os meios que decolem, ainda em território inimigo, contando com os radares de solo. Aeronaves a baixa altura podem facilmente penetrar sem serem detectadas, exceto se contarmos com aeronaves AEW, 24/7, em toda a faixa de fronteira, ou seja, conforme foi colocado aqui, é algo impossível de acontecer, até mesmo para potências como EUA e Rússia.
Entretanto, como algumas vezes já coloquei aqui, espera-se que não haja uma guerra total, em todo o Brasil, e que a Área de Operações seja restrita a uma fronteira específica, aí é outra história. Outra coisa que sempre comento é que haverá uma escalada da crise, não consigo conceber alguma situação em que seremos atacados de surpresa, sem ao menos sabermos que isso poderia acontecer, principalmente no atual cenário em que nos encontramos. Haverá uma delimitação do TO, e os meios serão desdobrados após criteriosa análise dos riscos e capacidades, conforme o Estado Final Desejado e a Linha de Ação a ser adotada.
Quanto a opção de utilizarmos pistas alternativas ou rodopistas, penso que isso é levantado ainda na fase de planejamento operacional e tático, quando possa existir risco à utilização de um aeródromo principal, e uma das soluções possa ser o emprego de rodopistas para mitigar esse risco, por exemplo. Outro exemplo pode ser quando necessitamos de explorar o efeito surpresa, ou mesmo ampliar o alcance, e utilizamos uma rodopista como FARP, o que permitiria uma decolagem mais próxima dos alvos, levando a uma surpresa estratégica nos ataques.
Isso é bastante utilizado por vários países, o que corrobora com a utilidade dessa tática. Inclusive o Iraque fez isso, várias aeronaves de caça foram salvas dos ataques por decolarem quase que diariamente apenas para se reposicionarem em rodopistas, no norte do Iraque, até a decisão do Saddam Hussein de decolar seus caças para refugiarem no Irã.
Quanto a hipótese de conflito contra uma superpotência, que seja capaz de posicionar Esquadras em nosso litoral, provavelmente apoiados por uma coalizão internacional, realmente apenas 36 Gripen não vão ser suficientes para virar a mesa, mas uma coisa é certa, serão os primeiros alvos nos pátios das bases aéreas, caso não sejam "escondidos" ou desdobrados a cada 24/48 horas.
Abraços
Quanto à capacidade de detecção, nos 17mil km de fronteira seca e nos milhares do litoral, penso que é praticamente impossível termos total consciência de todos os meios que decolem, ainda em território inimigo, contando com os radares de solo. Aeronaves a baixa altura podem facilmente penetrar sem serem detectadas, exceto se contarmos com aeronaves AEW, 24/7, em toda a faixa de fronteira, ou seja, conforme foi colocado aqui, é algo impossível de acontecer, até mesmo para potências como EUA e Rússia.
Entretanto, como algumas vezes já coloquei aqui, espera-se que não haja uma guerra total, em todo o Brasil, e que a Área de Operações seja restrita a uma fronteira específica, aí é outra história. Outra coisa que sempre comento é que haverá uma escalada da crise, não consigo conceber alguma situação em que seremos atacados de surpresa, sem ao menos sabermos que isso poderia acontecer, principalmente no atual cenário em que nos encontramos. Haverá uma delimitação do TO, e os meios serão desdobrados após criteriosa análise dos riscos e capacidades, conforme o Estado Final Desejado e a Linha de Ação a ser adotada.
Quanto a opção de utilizarmos pistas alternativas ou rodopistas, penso que isso é levantado ainda na fase de planejamento operacional e tático, quando possa existir risco à utilização de um aeródromo principal, e uma das soluções possa ser o emprego de rodopistas para mitigar esse risco, por exemplo. Outro exemplo pode ser quando necessitamos de explorar o efeito surpresa, ou mesmo ampliar o alcance, e utilizamos uma rodopista como FARP, o que permitiria uma decolagem mais próxima dos alvos, levando a uma surpresa estratégica nos ataques.
Isso é bastante utilizado por vários países, o que corrobora com a utilidade dessa tática. Inclusive o Iraque fez isso, várias aeronaves de caça foram salvas dos ataques por decolarem quase que diariamente apenas para se reposicionarem em rodopistas, no norte do Iraque, até a decisão do Saddam Hussein de decolar seus caças para refugiarem no Irã.
Quanto a hipótese de conflito contra uma superpotência, que seja capaz de posicionar Esquadras em nosso litoral, provavelmente apoiados por uma coalizão internacional, realmente apenas 36 Gripen não vão ser suficientes para virar a mesa, mas uma coisa é certa, serão os primeiros alvos nos pátios das bases aéreas, caso não sejam "escondidos" ou desdobrados a cada 24/48 horas.
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