O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Juarez, o que seriam esses BBBs usados?juarez castro escreveu:Vem aí o usadão, "bao, bunitu e barato".....
G abraço
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sério? E quantas aeronaves o pantsir já abateu até hoje? O EB foi lá, testou e não ficou impressionado com o sistema. Essa conversa de que foi preconceito é no mínimo estranha, quando boa parte de nossos mísseis antiaéreos (igla) são de fabricação russa. Mas quem viver verá (ou não! rsrs).Ilya Ehrenburg escreveu:Orçados em mais de 1 bilhão de dólares, os sistemas Pantsir-S1 eram criticados pelos militares que preferiam modelos mais baratos e eficientes produzidos por outros países.A questão é ideológica, motivo principal do descarte, afora, o que eu havia dito faz algum tempoNo futuro, quando houver orçamento para uma nova concorrência internacional, o Pantsir-S1 não será considerado como uma das opções de compra.
: o lobby forte e presente por parte da Rafael (Spyder) e SAAB (BAMSE) em Brasília.
Em outras palavras, ao invés de termos um sistema no Estado da Arte, teremos um sistema que fracassou quando posto à prova real, ou outro que nem a confiança do país produtor tem, visto que será substituído por um outro sistema, importado...
Brasil-sil-sil-sil!
- Ilya Ehrenburg
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Realmente... Os nossos militares são os maiores experts do mundo em termos de artilharia anti-aérea...vplemes escreveu:Sério? E quantas aeronaves o pantsir já abateu até hoje? O EB foi lá, testou e não ficou impressionado com o sistema. Essa conversa de que foi preconceito é no mínimo estranha, quando boa parte de nossos mísseis antiaéreos (igla) são de fabricação russa. Mas quem viver verá (ou não! rsrs).Ilya Ehrenburg escreveu: A questão é ideológica, motivo principal do descarte, afora, o que eu havia dito faz algum tempo
: o lobby forte e presente por parte da Rafael (Spyder) e SAAB (BAMSE) em Brasília.
Em outras palavras, ao invés de termos um sistema no Estado da Arte, teremos um sistema que fracassou quando posto à prova real, ou outro que nem a confiança do país produtor tem, visto que será substituído por um outro sistema, importado...
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Não tem para ninguém!
E abater um alvo que voa a 1000 m/s não é impressionante, não é mesmo?
Bom mesmo é o Spyder, que fracassou contra a VVS em 2008...
Ou o BAMSE, que nem os suecos querem mais.
Estes impressionam! Uau!
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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- vplemes
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Imagina! Tenho certeza que o generalato do EB em peso sabe que em matéria de AAA ninguém ganha de você! Nem eles sabem o que fariam, e as roubadas que entrariam sem seus valiosos pitacos.Ilya Ehrenburg escreveu:Realmente... Os nossos militares são os maiores experts do mundo em termos de artilharia anti-aérea...vplemes escreveu: Sério? E quantas aeronaves o pantsir já abateu até hoje? O EB foi lá, testou e não ficou impressionado com o sistema. Essa conversa de que foi preconceito é no mínimo estranha, quando boa parte de nossos mísseis antiaéreos (igla) são de fabricação russa. Mas quem viver verá (ou não! rsrs).
Não tem para ninguém!
E abater um alvo que voa a 1000 m/s não é impressionante, não é mesmo?
Bom mesmo é o Spyder, que fracassou contra a VVS em 2008...
Ou o BAMSE, que nem os suecos querem mais.
Estes impressionam! Uau!
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A coisa é bem simples. O pessoal de farda nunca escondeu a má vontade em relação ao Pantsyr, e sempre procurou deixar bem claro que não tinham nada a ver com esta compra, colocando nas costas do MD a responsabilidade.
Bem, parece que eles venceram essa cabo de guerra.
Talvez haja uma luz no fim do túnel neste assunto, com as 3 forças se organizando para determinar um ROB comum para este tipo de material, e fazer a coisa andar como um projeto único.
Já temos por aqui sistemas radares em desenvolvimento ou produção que poderiam ser usados na AAe, e seria muito importante para nós, e para a BID, porque não dizer, que eles pudessem fazer parte de uma sistema nacional, em princípio.
Eu deixo aqui um palpite. Já estamos desenvolvendo o A-Dater, e a Africa do Sul possui o Umkhonto e outros mísseis em desenvolvimento. Poderíamos juntar o útil ao agradável. Eles tem os mísseis, e nós os radares e sistemas C3I. Uma boa oportunidade de casar necessidades e interesses comuns.
A ver.
abs.
Bem, parece que eles venceram essa cabo de guerra.
Talvez haja uma luz no fim do túnel neste assunto, com as 3 forças se organizando para determinar um ROB comum para este tipo de material, e fazer a coisa andar como um projeto único.
Já temos por aqui sistemas radares em desenvolvimento ou produção que poderiam ser usados na AAe, e seria muito importante para nós, e para a BID, porque não dizer, que eles pudessem fazer parte de uma sistema nacional, em princípio.
Eu deixo aqui um palpite. Já estamos desenvolvendo o A-Dater, e a Africa do Sul possui o Umkhonto e outros mísseis em desenvolvimento. Poderíamos juntar o útil ao agradável. Eles tem os mísseis, e nós os radares e sistemas C3I. Uma boa oportunidade de casar necessidades e interesses comuns.
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- Ilya Ehrenburg
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pois, eu lhe digo que não foram poucas as vezes que após entrevistar-me com oficiais da arma de artilharia, ter-me que dar após com a cachaça, tamanha eram as barbaridades provinda destes...vplemes escreveu:
Imagina! Tenho certeza que o generalato do EB em peso sabe que em matéria de AAA ninguém ganha de você! Nem eles sabem o que fariam, e as roubadas que entrariam sem seus valiosos pitacos.
Não é por outro motivo que temos sistemas obsoletos, como Gepard, na tropa, ou um sistema redundante, caso da presença do RBS-70 (sistema de visada direta, com peso de 80 kg, apoiado em pedestal e que necessita de três especialistas, isto, para operar como um... MANPAD).
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O RBS-70 é um bom Manpad para a defesa de OM's e instalações que não sejam móveis, ou que não precisem da mesma mobilidade das undes de reação rápida.
Para estas, Igla e similares bastam.
Mas por aqui, como a modernidade material via de regra não costuma acompanhar a a falta de modernidade do pensamento e da doutrina, dar para entender o porque do nosso atraso em várias questões da defesa.
abs.
Para estas, Igla e similares bastam.
Mas por aqui, como a modernidade material via de regra não costuma acompanhar a a falta de modernidade do pensamento e da doutrina, dar para entender o porque do nosso atraso em várias questões da defesa.
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- mmatuso
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bem por ai, mas como comentei em outro tópico, se os caras não gostam vão achar problemas até na pintura do missel, caminhão ou qualquer coisa por mais simples que seja será o perfeito para não comprarFCarvalho escreveu:A coisa é bem simples. O pessoal de farda nunca escondeu a má vontade em relação ao Pantsyr, e sempre procurou deixar bem claro que não tinham nada a ver com esta compra, colocando nas costas do MD a responsabilidade.
Bem, parece que eles venceram essa cabo de guerra.
Talvez haja uma luz no fim do túnel neste assunto, com as 3 forças se organizando para determinar um ROB comum para este tipo de material, e fazer a coisa andar como um projeto único.
Já temos por aqui sistemas radares em desenvolvimento ou produção que poderiam ser usados na AAe, e seria muito importante para nós, e para a BID, porque não dizer, que eles pudessem fazer parte de uma sistema nacional, em princípio.
Eu deixo aqui um palpite. Já estamos desenvolvendo o A-Dater, e a Africa do Sul possui o Umkhonto e outros mísseis em desenvolvimento. Poderíamos juntar o útil ao agradável. Eles tem os mísseis, e nós os radares e sistemas C3I. Uma boa oportunidade de casar necessidades e interesses comuns.
A ver.
abs.
Ainda se desistissem para pegar algo similar ou melhor eu ficaria feliz, mas se comprarem essas tralhas suecas ou de israel eu só posso sentir vergonha alheia e sempre desconfiar de quem toma decisão.
Espero que seja algo na linha dessa sua especulação quanto a africa do sul e não seja "venda casada".
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema todo que vejo é que cada ffaa no Brasil cuida, individualmente, do seu quadrado em termos de P&D, definição de requisitos e compras. A continuar dessa forma, nada do que o MD diga fará diferença, pois sempre vai haver, como bem disseste, uma desculpa para não aceitar, não comprar, ou não querer.mmatuso escreveu:Bem por ai, mas como comentei em outro tópico, se os caras não gostam vão achar problemas até na pintura do míssil, caminhão ou qualquer coisa por mais simples que seja será o perfeito para não comprarFCarvalho escreveu:A coisa é bem simples. O pessoal de farda nunca escondeu a má vontade em relação ao Pantsyr, e sempre procurou deixar bem claro que não tinham nada a ver com esta compra, colocando nas costas do MD a responsabilidade.
Bem, parece que eles venceram essa cabo de guerra.
Talvez haja uma luz no fim do túnel neste assunto, com as 3 forças se organizando para determinar um ROB comum para este tipo de material, e fazer a coisa andar como um projeto único.
Já temos por aqui sistemas radares em desenvolvimento ou produção que poderiam ser usados na AAe, e seria muito importante para nós, e para a BID, porque não dizer, que eles pudessem fazer parte de uma sistema nacional, em princípio.
Eu deixo aqui um palpite. Já estamos desenvolvendo o A-Dater, e a Africa do Sul possui o Umkhonto e outros mísseis em desenvolvimento. Poderíamos juntar o útil ao agradável. Eles tem os mísseis, e nós os radares e sistemas C3I. Uma boa oportunidade de casar necessidades e interesses comuns.
A ver.
abs.
Ainda se desistissem para pegar algo similar ou melhor eu ficaria feliz, mas se comprarem essas tralhas suecas ou de israel eu só posso sentir vergonha alheia e sempre desconfiar de quem toma decisão.
Espero que seja algo na linha dessa sua especulação quanto a africa do sul e não seja "venda casada".
Há estruturas dentro do MD que podem, ou ao menos deveriam, de ofício, fazer essa ligação entre os projetos e necessidades das 3 ffaa's, mas me parece que até hoje não conseguiram fazer muita coisa. Porque na hora que sai da burocracia do MD para a parte operacional nas mãos dos militares, qualquer coisa que não esteja dentro do escopo que cada força determinou para si, é rapidamente denegrido e rejeitado. Aí não tem jeito.
E como o MD não tem culhões para mandar de verdade nos militares, e estes por sua vez, em grande parte continuam ainda a rejeitar a sua subordinação ao MD, é muito difícil as coisas andarem a contento.
Enquanto o MD for visto como um escritório de burocratas e cabide de emprego para apaningüados políticos sem força real para determinar os caminhos que se deve tomar, o destino da AAe e de outros setores importantes continuará a ser relegado a um nível de prioridade, ou a falta delas, que diz bastante sobre o que cada ffaa pensa sobre o assunto.
A ver como isso ainda termina.
abs.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Soa no mínimo ridículo este tipo de proposição. A FAB determinando o que deve ser comprado e ainda por cima os requisitos do sistema? Será que o pessoal do EB e CFN são tão parvos assim, ou esqueceram de fazer o dever de casa para deixar à FAB o papel primário de definir qual sistema é melhor?
Lendo isso aí, dá para imaginar o que acabei de escrever no post anterior. As ffaa's brasileiras continuam pensando cada uma olhando para o próprio umbigo.
Vai entender.
há, já ia esquecendo de perguntar: algum sistema ocidental é homólogo ao S-300? Que eu saiba não existe. O mais próximo dele seria o PAC-3, que mesmo assim não tem as mesmas capacidades.
Eu até entenderia o S-350 na FAB, mas o S-300, sinceramente...
abs.
Lendo isso aí, dá para imaginar o que acabei de escrever no post anterior. As ffaa's brasileiras continuam pensando cada uma olhando para o próprio umbigo.
Vai entender.
há, já ia esquecendo de perguntar: algum sistema ocidental é homólogo ao S-300? Que eu saiba não existe. O mais próximo dele seria o PAC-3, que mesmo assim não tem as mesmas capacidades.
Eu até entenderia o S-350 na FAB, mas o S-300, sinceramente...
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Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Fev 03, 2017 4:44 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O argumento é estúpido, e por dois motivos:vplemes escreveu:Sério? E quantas aeronaves o pantsir já abateu até hoje? O EB foi lá, testou e não ficou impressionado com o sistema. Essa conversa de que foi preconceito é no mínimo estranha, quando boa parte de nossos mísseis antiaéreos (igla) são de fabricação russa. Mas quem viver verá (ou não! rsrs).
1) A maioria das aeronaves abatidas por SAM foi abatida por SAMs russas, isso se deve ao simples fato de que geralmente os países atacados pelos EUA usam equipamento russo, se usassem equipamento ocidental então seriam aliados dos EUA e não haveria necessidade de ataca-los, e o outro lado não é tão agressivo assim.
2) O objetivo do Pantsir não é abater aviões e sim munições, e nisso ele funcionou bem na Síria.
A compra do Pantsir e o posterior cancelamento dela não tem nada a ver com ideologia, custos ou qualidade do sistema, vou resumir para que todos entendam: A Odebrecht estaria envolvida na nacionalização dos mísseis e agora não pode mais.
Do ponto de vista militar o Pantsir não é prioridade para o Brasil, de que adianta um dos mais modernos sistemas de defesa de ponto do mundo quando o resto da força está preso nos anos 60? E além do mais, há pouco tempo o EB comprou o Gepard para completar a coleção retrô.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Na doutrina de nossas forças tudo que voa a mais de 5 mil metros é de responsabilidade da FAB, mesmo que seja um míssil mirando unidades do EB.FCarvalho escreveu:Soa no mínimo ridículo este tipo de proposição. A FAB determinando o que deve ser comprado e ainda por cima os requisitos do sistema? Será que o pessoal do EB e CFN são tão parvos assim, ou esqueceram de fazer o dever de casa para deixar à FAB o papel primário de definir qual sistema é melhor?
Lendo isso aí, dá para imaginar o que acabei de escrever no post anterior. As ffaa's brasileiras continuam pensando cada uma olhando para o próprio umbigo.
Vai entender.
há, já ia esquecendo de perguntar: algum sistema ocidental é homólogo ao S-300? Que eu saiba não existe. O mais próximo dele seria o PAC-3, que mesmo assim não tem as mesmas capacidades.
Eu até entenderia o S-350 na FAB, mas o S-300, sinceramente...
abs.
FCarvalho, você insiste muitas vezes na doutrina moderna das forças, acontece que a doutrina (que em grande parte é uma cópia porca da doutrina americana) não é tão moderna assim.
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