Clermont escreveu: Um exemplo prático postado em outra seção.
ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, achei importante postar esse vídeo, pois mostra que os veículos blindados do CFN; em sua maioria deve ser sobre lagartas, pois a atividade fim do CFN é Operações Anfíbias, e no próprio corpo havia uma corrente que defendia mais veículo sobre rodas na instituição; por isso achei essa OPERAÇÃO DRAGÃO2016 importantíssima; a partir do minuto(3:43) :
Interessante exemplo e me permite ilustrar um ponto que, até onde me lembre, jamais abordei: deves ter notado que volta e meia reclamo dos Bldos do EB mas não dos do CFN, em especial o SK-105. Bueno, o caso dos Navais é mais complicado que o do EB, eles devem ser desdobrados quase 100% das vezes a partir de terrenos onde o EB sequer botaria VTR (praias de terreno fofo, manguezais e o escambau), pois quase todas (talvez à exceção do M-113) atolariam. Assim, como sabemos, a fraca blindagem e anêmico poder de fogo do SK são compensados por sua excelente mobilidade em terrenos onde MBTs sequer entrariam (se entrassem, ficariam atolados, tornando-se sittin' ducks). E, ao contrário dos típicos cenários operacionais do EB, que contemplam sempre a possibilidade de encontrar vias carroçáveis para contornar terrenos ruins, não existe estrada da beira do mar até terrenos melhores, tem que encarar o que aparecer pela frente.
E aí chego ao ponto: em minha opinião, o ÚNICO Bldo de combate que há no Brasil e que julgo digno de receber investimentos em melhorias mais amplas (torre CT-CV 105, por exemplo) é precisamente o Kuerassier, pois conservaria sua mobilidade, melhoraria razoavelmente a blindagem da torre ao mesmo tempo em que reduziria a altura/CG e teria agora um poder de fogo considerável (a peça da torre usada como exemplo, além de poder disparar as mais violentas munições APFSDS 105, ainda tem a opção de Msl AC com alcance de 5 km lançado pelo tubo e capaz de botar fora de combate qualquer coisa que se mova em sua direção), capaz de incapacitar/destruir qualquer MBT da vizinhança a partir da própria praia e no próprio desembarque, pois pode disparar em movimento. A meu ver, seria um belo uso para os meus impostos.