O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9241 Mensagem por Bolovo » Sex Nov 11, 2016 1:00 am

Marechal-do-ar escreveu:Esse tipo de veículo é muito comum na neve, pela maciez da neve eu duvido que tenha qualquer vibração.
Pois é, como o conhecido Bandvagn 206 sueco.

https://www.defensie.nl/binaries/large/content/gallery/defensie/content-afbeeldingen/onderwerpen/materieel/voertuigen/band-vagn-bv-206-d6/band-vagn-bv-206-d6.jpg


Mas eu acho que a birra com o Pantsir-SA é por ser russo... imagina esse tanquinho sueco com um RBS70 no teto, iria virar a arma mortal do ártico, iriam até querer aqui no Brasil... [003]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9242 Mensagem por Tikuna » Sex Nov 11, 2016 4:53 am

Bolovo escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Esse tipo de veículo é muito comum na neve, pela maciez da neve eu duvido que tenha qualquer vibração.
Pois é, como o conhecido Bandvagn 206 sueco.

https://www.defensie.nl/binaries/large/content/gallery/defensie/content-afbeeldingen/onderwerpen/materieel/voertuigen/band-vagn-bv-206-d6/band-vagn-bv-206-d6.jpg


Mas eu acho que a birra com o Pantsir-SA é por ser russo... imagina esse tanquinho sueco com um RBS70 no teto, iria virar a arma mortal do ártico, iriam até querer aqui no Brasil... [003]

[003]

Eu vejo que o veículo tem duas partes Bolovo. Só se o software for independente e a parte da frente não interferir na de trás pra não dar bug como o F-35. E o míssil tem de ser o Iris-VL eu creio. Tem WAD e capacete pro piloto só olhar pro avião e piscar os olhos pra lançar? E a capacidade de entrar em palcos? E em ser reabastecido e rearmados em estradas normais como as do Brasil? Anda na rodovia? tem um só motor pra rebaixar os custos ou a parte traseira também tem motor?

Se não for assim eu não quero. [006]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9243 Mensagem por gusmano » Sex Nov 11, 2016 11:16 am

Viktor Reznov escreveu:
gusmano escreveu:Resumindo: Daqui a 10 anos teremos um radar (igual o de hoje) , um missil que não voa e uma defesa aerea inexistente (igual hoje :) ).

abs
Não, meu caro. Tem aqueles 6 dúzia de Oerlikons da segunda guerra que servem pra proteger o céu de brasília.
Verdade! E aposto tb que somos capazes de montar algumas .50 rapidamente afim de abater qualquer vetor aereo que nos ameace !

:roll:
abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9244 Mensagem por JL » Sex Nov 11, 2016 1:16 pm

Armas antiaéreas do Exército do Brasil. Pelo que sei:

Canhões: Oerlikon de 35 mm da década de 70, os Gepard autopropulsados também de 35 mm, Bofors L/70 de 40 mm da década de 80. Armas antigas que ainda talvez algumas ainda estejam estocadas e fora de uso Bofors L/60 de 40 mm este sim que é de "manivela" como o pessoal gosta de dizer, além dos Quad .50 que foram modernizados na década 70/80 talvez alguns estejam guardados, não sei. Resta as metralhadoras Browning .50 em pedestal próprio.

Mísseis: Igla em duas versões, salvo engano e agora o RBS 70.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9245 Mensagem por prp » Sex Nov 11, 2016 1:34 pm

RBS 70 é para não perder o costume de gritar "ACOMPANHA DESGRAÇA!".




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9246 Mensagem por gusmano » Sex Nov 11, 2016 2:21 pm

JL escreveu:Armas antiaéreas do Exército do Brasil. Pelo que sei:

Canhões: Oerlikon de 35 mm da década de 70, os Gepard autopropulsados também de 35 mm, Bofors L/70 de 40 mm da década de 80. Armas antigas que ainda talvez algumas ainda estejam estocadas e fora de uso Bofors L/60 de 40 mm este sim que é de "manivela" como o pessoal gosta de dizer, além dos Quad .50 que foram modernizados na década 70/80 talvez alguns estejam guardados, não sei. Resta as metralhadoras Browning .50 em pedestal próprio.

Mísseis: Igla em duas versões, salvo engano e agora o RBS 70.

Resumindo: Lixo antiquado.

A unica coisa algum valor ai, e bem reduzido, são os gepards. E isso sendo bem bonzinho.

abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9247 Mensagem por Bolovo » Sex Nov 11, 2016 11:27 pm

Tikuna escreveu: [003]

Eu vejo que o veículo tem duas partes Bolovo. Só se o software for independente e a parte da frente não interferir na de trás pra não dar bug como o F-35. E o míssil tem de ser o Iris-VL eu creio. Tem WAD e capacete pro piloto só olhar pro avião e piscar os olhos pra lançar? E a capacidade de entrar em palcos? E em ser reabastecido e rearmados em estradas normais como as do Brasil? Anda na rodovia? tem um só motor pra rebaixar os custos ou a parte traseira também tem motor?

Se não for assim eu não quero. [006]
Olha o que eu achei:

Rafael unveils High Mobility SPYDER concept

Imagem

http://www.janes.com/article/58325/rafa ... er-concept


Esse com certeza deve ser bom segundo os nossos especialistas porque é feito em Israel, a terra da verdade e da sabedorias universais.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9248 Mensagem por JL » Sáb Nov 12, 2016 11:54 am

Nessa excelente discussão sobre mísseis antiaéreos, gostaria de ler comentários sobre o Pechora. Li há uns tempos atrás sobre uma história de se fabricar aqui uma versão nacional do antigo míssil da Guerra Fria S 125 Pechora, o SA 3 Goa pela nomeclatura da OTAN. O míssil parece que iria se chamar "Paraná". Bem só para constar que a última versão Pechora-M, teve a sua eletrônica digitalizada pelos russos. Não faço a menor ideia dos custos deste sistema e claro que deve perder feio em comparação com outros de última geração.
Mas gostaria de ler alguns comentários sobre se houve realmente esta história. E o que o pessoal pensa sobre como seria o desempenho hoje no cenário atual destas versões aperfeiçoadas do Pechora, que armam por exemplo Cuba, Egito. Sendo que aqui na América do Sul, o Pechora esta em uso no Peru e na Venezuela e seria ele um dos SAM com que hipotéticamente a FAB teria que lidar. Obrigado.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9249 Mensagem por mmatuso » Sáb Nov 12, 2016 12:18 pm

JL escreveu:Armas antiaéreas do Exército do Brasil. Pelo que sei:

Canhões: Oerlikon de 35 mm da década de 70, os Gepard autopropulsados também de 35 mm, Bofors L/70 de 40 mm da década de 80. Armas antigas que ainda talvez algumas ainda estejam estocadas e fora de uso Bofors L/60 de 40 mm este sim que é de "manivela" como o pessoal gosta de dizer, além dos Quad .50 que foram modernizados na década 70/80 talvez alguns estejam guardados, não sei. Resta as metralhadoras Browning .50 em pedestal próprio.

Mísseis: Igla em duas versões, salvo engano e agora o RBS 70.
Já podemos nos defender de ataques de pipas e aeromodelos.

Até abater algum urubu que pousar no teto de alguma construção. [003]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9250 Mensagem por Energys » Dom Nov 13, 2016 10:22 pm

knigh7 escreveu:
Energys escreveu:Fui à exaustão escrevendo isso meses atrás. Vamos ver se agora acreditam! [003]

Att.
Com a saída do Governo do PT eu tinha essa suspeita...
Quando escrevi já era fato, mas se não o fosse, seria óbvio.

Quando disse que o BAMSE não estava morto, não era torcida. Mas tem gente que só faltou me pendurar na cruz. Fazer o que? Rir. [003]

E se quiserem um sistema com mísseis ativos, que ninguém em sã consciência proponha SPYDER em um mundo que cada vez mais usa NASAMS. Vamos propor coisas minimamente descentes e realistas, por favor.

Att.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9251 Mensagem por Ziba » Qui Nov 17, 2016 12:14 am

JL escreveu:Nessa excelente discussão sobre mísseis antiaéreos, gostaria de ler comentários sobre o Pechora. Li há uns tempos atrás sobre uma história de se fabricar aqui uma versão nacional do antigo míssil da Guerra Fria S 125 Pechora, o SA 3 Goa pela nomeclatura da OTAN. O míssil parece que iria se chamar "Paraná". Bem só para constar que a última versão Pechora-M, teve a sua eletrônica digitalizada pelos russos. Não faço a menor ideia dos custos deste sistema e claro que deve perder feio em comparação com outros de última geração.
Mas gostaria de ler alguns comentários sobre se houve realmente esta história. E o que o pessoal pensa sobre como seria o desempenho hoje no cenário atual destas versões aperfeiçoadas do Pechora, que armam por exemplo Cuba, Egito. Sendo que aqui na América do Sul, o Pechora esta em uso no Peru e na Venezuela e seria ele um dos SAM com que hipotéticamente a FAB teria que lidar. Obrigado.
Acho que para quem já possui o S 125 valeria apena atualizar. Para compra do zero acho que não vale a pena não.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9252 Mensagem por Ziba » Qui Nov 17, 2016 12:15 am

Energys escreveu:
knigh7 escreveu:Com a saída do Governo do PT eu tinha essa suspeita...
Quando escrevi já era fato, mas se não o fosse, seria óbvio.

Quando disse que o BAMSE não estava morto, não era torcida. Mas tem gente que só faltou me pendurar na cruz. Fazer o que? Rir. [003]

E se quiserem um sistema com mísseis ativos, que ninguém em sã consciência proponha SPYDER em um mundo que cada vez mais usa NASAMS. Vamos propor coisas minimamente descentes e realistas, por favor.

Att.

É o que ta faltando aqui. Muita gente se apegando a algo que no final não vale nem a pena ser cogitado.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9253 Mensagem por JL » Qui Nov 17, 2016 11:16 pm

Ziba escreveu:
JL escreveu:Nessa excelente discussão sobre mísseis antiaéreos, gostaria de ler comentários sobre o Pechora. Li há uns tempos atrás sobre uma história de se fabricar aqui uma versão nacional do antigo míssil da Guerra Fria S 125 Pechora, o SA 3 Goa pela nomeclatura da OTAN. O míssil parece que iria se chamar "Paraná". Bem só para constar que a última versão Pechora-M, teve a sua eletrônica digitalizada pelos russos. Não faço a menor ideia dos custos deste sistema e claro que deve perder feio em comparação com outros de última geração.
Mas gostaria de ler alguns comentários sobre se houve realmente esta história. E o que o pessoal pensa sobre como seria o desempenho hoje no cenário atual destas versões aperfeiçoadas do Pechora, que armam por exemplo Cuba, Egito. Sendo que aqui na América do Sul, o Pechora esta em uso no Peru e na Venezuela e seria ele um dos SAM com que hipotéticamente a FAB teria que lidar. Obrigado.
Acho que para quem já possui o S 125 valeria apena atualizar. Para compra do zero acho que não vale a pena não.
Creio que nenhuma potência forneceria o conhecimento para produzir um sistema moderno mas com o S 125 já poderia ser diferente, aerodinamicamente o míssil é bom, o resto poderia ser alterado, seria uma opção. Mas é apenas uma divagação.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9254 Mensagem por Energys » Sex Nov 18, 2016 12:42 am

Ziba escreveu:É o que ta faltando aqui. Muita gente se apegando a algo que no final não vale nem a pena ser cogitado.
Cada um defende o que acredita, todos têm meu respeito. O que tentei fazer meses atrás foi apenas informar o panorama. Alguns assimilaram, outros não. Normal.

Att.




Editado pela última vez por Energys em Sex Nov 18, 2016 12:16 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9255 Mensagem por LeandroGCard » Sex Nov 18, 2016 10:16 am

JL escreveu:Creio que nenhuma potência forneceria o conhecimento para produzir um sistema moderno mas com o S 125 já poderia ser diferente, aerodinamicamente o míssil é bom, o resto poderia ser alterado, seria uma opção. Mas é apenas uma divagação.
De fato, o Pechora começou a ser produzido no início da década de 1960, e seu conceito é baseado em tecnologias da década de 1950. Mesmo com a atualização da eletrônica (obrigatória, vai procurar válvulas por aí para comprar :wink: ) ele ainda é um míssil ultrapassado pelos padrões atuais, muito volumoso e pesado para o alcance que possui, com aerodinâmica obsoleta (não se usam mais aquelas aletas enormes que jogam o arrasto lá para cima) e que precisa ser apontado para o alvo antes do disparo, exigindo lançadores conteiráveis e reduzindo o tempo de resposta. De moderno ele não tem nada, e exatamente por isso os russos ofereceram o projeto dele para nós em lugar dos mísseis mais modernos que possuem, como o Buk ou os empregados no S-300.

Mas, como em terra de cego quem tem um olho é rei, a capacidade de produzir sem limites um míssil como o Pechora já daria ao Brasil uma capacidade de defesa AAe "como nunca antes na história deste país...". Se fosse considerado não como uma aquisição "estática" (só produziríamos exatamente o que estivesse no projeto adquirido) mas um início para desenvolvimentos posteriores contínuos, então seria sim um negócio muito interessante.

Esta era a ideia dos russos. Já os brasileiros ao que parece nunca pensaram na proposta desta forma, a ideia aqui é sempre utilizar exatamente o que foi adquirido como foi adquirido (a palavra "desenvolvimento" no Brasil é considerada um palavrão), e aí estaríamos em pleno século XXI presos a um míssil da metade do século passado. Ainda seria melhor do que o que temos hoje (nada), e certamente serviria para começar o desenvolvimento de uma doutrina AAe mais realista que a existente hoje. Mas já não seria algo tão interessante assim, pela antiguidade do sistema.


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