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Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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jauro
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Re: NOTÍCIAS

#8521 Mensagem por jauro » Qui Out 13, 2016 12:48 pm

Marechal-do-ar escreveu:
jauro escreveu:- A primeira idéia, que está no papel e em trabalho nas escolas (EsAO e EsCEME), terá a composição de 03 Btl Inf MEC e 01 RCC SR.
jauro, nas brigadas "stryker" americanas o número de MGS foi reduzido de 27 para 10, ai fica a pergunta, um regimento inteiro é necessário e útil?

E outra pergunta, supondo que fosse escolhida uma torre que permite elevação acima de 40º (requisito desejável no ROB), a capacidade de fogo indireto seria o suficiente para substituir morteiros 120mm ou artilharia de 105mm? Nesse caso um número maior faria sentido já que eles também assumiriam a função da artilharia.
1- O EB trabalha seguindo uma doutrina que observa e acompanha os países ocidentais, e não só os USA. Dentro da nossa concepção de FT um Regimento CC-SR é suficiente e necessário.

2- O tiro indireto com metralhadora, seja .50 ou 7,62, é muito impreciso e dispersivo, tem pouca eficácia e mesmo com certa precisão não obtém os mesmos resultados de uma rajada de Artilharia ou de morteiros. O fogo indireto de Mtr só é preciso com as mesmas assentadas no terreno.
O Fogo das Mtr só é totalmente eficaz quando se obtém quatro requisitos ao mesmo tempo:
-- Razância (tiros rentes ao solo);
-- Flanqueamento (no flanco do inimigo);
-- Profundidade (o mais longe possível) e
-- Volume de fogo (grande quantidade de tiros).




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Re: NOTÍCIAS

#8522 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Out 13, 2016 3:17 pm

jauro escreveu: 1- O EB trabalha seguindo uma doutrina que observa e acompanha os países ocidentais, e não só os USA. Dentro da nossa concepção de FT um Regimento CC-SR é suficiente e necessário.
Obrigado pela resposta.
jauro escreveu:2- O tiro indireto com metralhadora, seja .50 ou 7,62, é muito impreciso e dispersivo, tem pouca eficácia e mesmo com certa precisão não obtém os mesmos resultados de uma rajada de Artilharia ou de morteiros. O fogo indireto de Mtr só é preciso com as mesmas assentadas no terreno.
O Fogo das Mtr só é totalmente eficaz quando se obtém quatro requisitos ao mesmo tempo:
-- Razância (tiros rentes ao solo);
-- Flanqueamento (no flanco do inimigo);
-- Profundidade (o mais longe possível) e
-- Volume de fogo (grande quantidade de tiros).
Aqui talvez eu não tenha sido claro, não me referi a metralhadoras como fogo indireto, mas ao canhão 105mm.




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Re: NOTÍCIAS

#8523 Mensagem por jauro » Sex Out 14, 2016 4:00 pm

Aqui talvez eu não tenha sido claro, não me referi a metralhadoras como fogo indireto, mas ao canhão 105mm.
Entendi. Claro, aumentaria a eficácia, mas não ao ponto de substituir os Mrt P e os Obuseiros de 105 mm.
A aparelhagem de pontaria do Can não é precisa nos tiros indiretos; o alcance seria muito limitado, quando comparado com os Mrt e Ob.
Porém, para distâncias onde a visada direta for possível o Can pode ser assim usado.




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Re: NOTÍCIAS

#8524 Mensagem por jauro » Seg Out 17, 2016 10:29 am

BR- AR - Operação Guarani 2016 Assalto Aeromóvel
http://www.defesanet.com.br/br_ar/notic ... Aeromovel/

BR- AR - Operação Guarani 2016




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Re: NOTÍCIAS

#8525 Mensagem por jauro » Ter Out 18, 2016 2:43 pm

Operação Guarani 2016 tem início na Argentina, com tropas do CMS

Paso de Los Libres e Monte Caseros (Argentina) – No âmbito do Comando Militar do Sul (CMS), teve início a Operação Guarani 2016, um importante exercício combinado entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, para o adestramento e intercâmbio de conhecimentos entre os Exércitos. O objetivo da manobra é desenvolver e estreitar laços de cooperação, integrar as Forças Terrestres e verificar as capacidades da tropa num complexo de simulação de conflito real, em um cenário de tríplice fronteira.
Militares da Brigada Combinada Guarani, iniciaram o deslocamento terrestre e aéreo da cidade de Paso de Los Libres até a localidade de Bonpland, utilizando helicópteros da Aviação do Exército Argentino e do 1º Batalhão de Aviação do Exército Brasileiro. Simultaneamente, iniciou o deslocamento terrestre das forças-tarefa da Argentina e do Brasil, com cerca de 1.400 militares, num comboio de 230 viaturas, com a finalidade de garantir o ambiente seguro e estável da área em crise, conforme a situação estabelecida no exercício combinado.

O contexto Logístico na Operação

A conquista do objetivo em uma operação é resultado de um minucioso planejamento e a execução precisa das determinações nele contidas. Além de uma tropa adestrada e meios que viabilizem a missão, uma logística eficiente pode interferir de modo determinante no êxito da missão.
Na Operação Guarani, a Companhia de Logística, composta pelo 9º Batalhão Logístico e pelo Batalhão de Intendência 601, apoia o ataque, executando o abastecimento e a manutenção da campanha. Alimentos, combustível e saúde ficam sob a responsabilidade dos militares que trabalham conjuntamente com a tropa que avança diuturnamente rumo à conquista do objetivo na região conflagrada da tríplice fronteira.

As Comunicações no contexto do Exercício

A Companhia de Comunicações apoiou todos os eventos ocorridos durante a Operação Guarani. A 11ª Companhia de Comunicações Mecanizada apoiou, juntamente com a 12ª Companhia de Comunicações de Monte 12, com o estabelecimento de redes rádio e meios de informática para facilitar o comando e controle, a fim de sincronizar e dar continuidade às operações, além de possibilitar as ações preconizadas na ordem de operações.


Assalto Aeromóvel na Operação Guarani

Também no contexto de operação combinada, a tropa da brigada constituída realizou um assalto aerómovel, transportando o escalão de combate das duas forças-tarefa compostas por 200 militares e empregando 13 aeronaves.

No prosseguimento, foi realizada, ainda, uma transposição imediata do Rio Miriñay, com o uso de botes pneumáticos e uma portada pesada, transportando 120 viaturas e obuseiros, até atingir a margem oposta.


Ataque definitivo conquista objetivo

Na manhã de sábado, dia 15 de outubro, as forças-tarefa Alfa e Bravo da Brigada Combinada Guarani isolaram o inimigo, após o controle e o domínio dos acessos.

Após a aproximação noturna, o ataque frontal e a passagem tática do obstáculo fluvial, mediante a transposição do Rio Minañay, foi realizado o ataque que possibilitou a conquista do objetivo principal, vencendo o inimigo e restabelecendo a segurança da tríplice fronteira.

http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa ... _count%3D3




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Re: NOTÍCIAS

#8526 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 18, 2016 8:59 pm

A lamentar apenas a ausência de nossos pqdt's e os deles neste exercício.

Sinto muita falta de operações como estas com todos os nossos vizinhos por parte da Bgda Pqdt.

Poderíamos estar melhor nisso.

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#8527 Mensagem por jauro » Seg Out 24, 2016 9:02 pm

Gespi fecha contrato para fornecer 150 Armas Leve Anticarro ALAC

A Gespi Defense Systems anunciou a assinatura de um contrato de venda de 150 exemplares (lote piloto) da Arma Leve Anticarro, ou ALAC, para o Exército Brasileiro, após rigorosos e extensos testes de desempenho que incluíram disparos reais contra blindados desativados, realizados pela área de engenharia e avaliação da Força Terrestre. Exército Brasileiro deverá receber lote piloto em 2017
O Exército Brasileiro teve um papel decisivo na concepção, homologação e industrialização dessa arma de infantaria, tida como o moderno flagelo dos blindados e carros de combate, especialmente em cenários urbanos.
Projetado como uma arma leve e descartável (7,5 kg, tiro único), permite alta mobilidade a infantaria oferecendo poder de fogo contra alvos blindados a uma distância mediana.
Tem um alcance de 300 metros (tiro tenso) e penetra até 300 mm de blindagem, incluindo compostos reativos e cerâmicos.
O ALAC se constitui de um canhão 84 mm sem recuo para ser disparado do ombro do combatente, e foi concebido como uma arma pronta para o combate "disparou, descartou, prosseguiu".
Construída com a mais alta tecnologia em materiais compostos, o ALAC é pré-carregado com uma munição AEAC (HEAT), restando ao combatente apontar, destravar e disparar.
A fabricante do ALAC, a Gespi (certificada como Empresa Estratégica de Defesa - EED), conta com mais de 40 anos de atuação no mercado aeronáutico e de Defesa, oferecendo serviços de Manutenção, Reparo e Revisão Geral de componentes aeronáuticos (MRO) para companhias aéreas, empresas, órgãos governamentais e Forças Armadas, bem como, desenvolve Projetos e Produtos Especiais para a Indústria de Defesa e Segurança Pública.
Exército Brasileiro deverá receber lote piloto em 2017
24/10/2016 | São Paulo
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http://www.defesaaereanaval.com.br/gesp ... arro-alac/




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Re: NOTÍCIAS

#8528 Mensagem por Duka » Seg Out 24, 2016 9:30 pm

Ótima notícia. Uma arma essencial e de produção nacional.




Abraços
jauro
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Re: NOTÍCIAS

#8529 Mensagem por jauro » Seg Out 31, 2016 6:25 pm

Operação Guarani - 2016.




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Re: NOTÍCIAS

#8530 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 01, 2016 1:14 am

Duka escreveu:Ótima notícia. Uma arma essencial e de produção nacional.
Torcer para que não tenha o mesmo destino do MSS 1.2

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#8531 Mensagem por jauro » Ter Nov 01, 2016 2:59 pm

Diferença de Status para ambas as armas.

PROJETOS EM ANDAMENTO
http://www.ctex.eb.br/projetos-em-andam ... mss-1-2-ac

PROJETOS FINALIZADOS
http://www.ctex.eb.br/projetos-finaliza ... carro-alac




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Re: NOTÍCIAS

#8532 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 01, 2016 4:11 pm

Jauro, já são dois anos da aquisição do lote piloto e até agora nada de finalizar ou de reprovar ou aprovar o MSS 1.2

Já não passou do tempo para se testar um punhado de mísseis que mal passou das duas dezenas?

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#8533 Mensagem por Wingate » Ter Nov 01, 2016 7:26 pm

jauro escreveu:Gespi fecha contrato para fornecer 150 Armas Leve Anticarro ALAC

A Gespi Defense Systems anunciou a assinatura de um contrato de venda de 150 exemplares (lote piloto) da Arma Leve Anticarro, ou ALAC, para o Exército Brasileiro, após rigorosos e extensos testes de desempenho que incluíram disparos reais contra blindados desativados, realizados pela área de engenharia e avaliação da Força Terrestre. Exército Brasileiro deverá receber lote piloto em 2017
O Exército Brasileiro teve um papel decisivo na concepção, homologação e industrialização dessa arma de infantaria, tida como o moderno flagelo dos blindados e carros de combate, especialmente em cenários urbanos.
Projetado como uma arma leve e descartável (7,5 kg, tiro único), permite alta mobilidade a infantaria oferecendo poder de fogo contra alvos blindados a uma distância mediana.
Tem um alcance de 300 metros (tiro tenso) e penetra até 300 mm de blindagem, incluindo compostos reativos e cerâmicos.
O ALAC se constitui de um canhão 84 mm sem recuo para ser disparado do ombro do combatente, e foi concebido como uma arma pronta para o combate "disparou, descartou, prosseguiu".
Construída com a mais alta tecnologia em materiais compostos, o ALAC é pré-carregado com uma munição AEAC (HEAT), restando ao combatente apontar, destravar e disparar.
A fabricante do ALAC, a Gespi (certificada como Empresa Estratégica de Defesa - EED), conta com mais de 40 anos de atuação no mercado aeronáutico e de Defesa, oferecendo serviços de Manutenção, Reparo e Revisão Geral de componentes aeronáuticos (MRO) para companhias aéreas, empresas, órgãos governamentais e Forças Armadas, bem como, desenvolve Projetos e Produtos Especiais para a Indústria de Defesa e Segurança Pública.
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Re: NOTÍCIAS

#8534 Mensagem por JL » Qua Nov 02, 2016 9:40 am

Particularmente penso que o Brasil deveria ter desenvolvido através da empresa estatal a Imbel, simplesmente um clone do lança rojões RPG 7. Além do modelo original russo, existem várias cópias do lançador e o RPG 7 apresenta algumas vantagens com relação a uma arma como o AT 4 de tiro único e descartável após o disparo. Entre as vantagens esta a possibilidade do atirador escolher a munição, existindo uma variedade de ogivas. Por exemplo pode escolher entre um projétil simples Heat para disparar contra um blindado leve como um Cascavel por exemplo a uma ogiva HEAT em tandem para disparar contra um MTB com blindagem reativa ou a um rojão anti pessoal para disparar contra infantaria em campo aberto ou até uma ogiva termobárica contra uma casamata. Outra vantagem como o lançador é utilizado em vários disparos pode ter uma mira muito melhor. Mas seguimos outro caminho.




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: NOTÍCIAS

#8535 Mensagem por jauro » Qua Nov 02, 2016 5:28 pm

FCarvalho escreveu:Jauro, já são dois anos da aquisição do lote piloto e até agora nada de finalizar ou de reprovar ou aprovar o MSS 1.2

Já não passou do tempo para se testar um punhado de mísseis que mal passou das duas dezenas?

abs.
Fiz uma sinópse do que já foi publicado a respeito até ano passado.
Em Nov de 2012
A Marinha do Brasil recebeu as primeiras unidades do lote piloto dos Sistemas de Armas do Anticarro MSS 1.2 AC, de médio alcance, fornecidos pela MECTRON, empresa nacional da Organização Odebrecht. Para oficializar a entrega, foi realizada, no dia 14 de novembro, uma cerimônia na Fortaleza de São José, localizada na Ilha das Cobras (RJ), em que o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante-de-Esquadra (FN) Marco Antonio Correa Guimarães, na presença do.......................... ..................recebeu o Diretor-Presidente da MECTRON, Gustavo Ramos, e o Diretor da Unidade de Defesa da MECTRON, Rogério Salvador, para a assinatura do termo de entrega do 1º lote, composto de [destacar]16 munições[/destacar] com cabeça de guerra; um simulador de tiro; um equipamento de teste; e quatro jogos de manuais.
14/11/2012-Entrega da Mectron de 16 Mss SS 1.2 AC /MeAlcç à MB (CFN)
Blog do Carlos Ferreira.

Dezembro de 2014
[destacar]Lote-piloto fornecido ao Exército e à Marinha será avaliado em 2015[/destacar]
A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), através da sua subsidiária Mectron, de São José dos Campos, assinou com o CTEx – Centro Tecnológico do Exército Brasileiro um novo contrato que dá continuidade aos ensaios de [destacar]avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC[/destacar] produzido pela empresa e [destacar]entregue, no decorrer de 2013 e 2014, ao Exército Brasileiro e também ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.[/destacar]
[destacar]Esse contrato prevê o desenvolvimento de um giroscópio (dispositivo usado para indicar as mudanças de rolamento do míssil) com novos requisitos técnicos, bem como sua fabricação e atualização nos mísseis já entregues a serem usados no processo de avaliação.[/destacar] Prevista para ser finalizada em 2015, esta avaliação consiste de uma série de ensaios e testes de caráter técnico e operacional, incluindo em sua parte final lançamentos de vários mísseis contra alvos. A grande maioria dos testes é realizada no Campo de Provas da Restinga da Marambaia/RJ.............................................................
Forças Terrestres.

Mai/Julho 2015
Dois bem sucedidos lançamentos, realizados em 05 de maio e 01 de julho de 2015, no Centro de Avaliações do Exército - CAEx, em Guaratiba/RJ, deram continuidade à preparação para o[destacar]processo de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC entregue em 2013 e 2014 ao Exército Brasileiro[/destacar] pela MECTRON, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT).
Equipes técnicas do CTEx - Centro Tecnológico do Exército e da Mectron realizaram os lançamentos e obtiveram dados para, [destacar]dentre outros aspectos técnicos/operacionais, avaliação dos novos giroscópios desenvolvidos e fabricados em 2015 para atualização dos mísseis.[/destacar]
Ambos lançamentos foram realizados contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, na medida em que um dos aspectos técnicos que estava em avaliação era a rigidez mecânica do sistema e a confiabilidade dos novos giroscópios.
O sucesso alcançado nestes lançamentos ratifica o trabalho do CTEx e da MECTRONna preparação para a primeira fase da avaliação do lote piloto, a ser realizada até o final do ano, (2015) incluindo lançamentos de vários mísseis contra alvos em diferentes condições de condicionamento e emprego.
Forças Terrestres.
2015 e 2016 nenhum projeto avançou por conta da CRISE.
É a minha avaliação.




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