Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
Nem vira-lata nem Brasil potência.
Sérgio Fausto - O Estado de São Paulo, 15.08.16.
Nelson Rodrigues criou a expressão “síndrome de vira-lata” para se referir ao sentimento de inferioridade que abatia os jogadores brasileiros em confrontos internacionais, só superado depois da conquista do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Com o tempo, a expressão ultrapassou as quatro linhas do gramado e passou a ser empregada para designar uma descrença atávica na possibilidade de o País realizar grandes feitos em outros campos da atividade humana.
No polo oposto da síndrome de vira-lata surgiu a mania do “Brasil potência”, resultado do cruzamento do nativismo romântico (“gigante pela própria natureza”) com o nacionalismo autoritário (“ninguém segura este país”). Ao longo dos últimos 40 anos, pelo menos, oscilamos entre um extremo e outro da autoestima nacional, numa ciclotimia que produziu um enorme desperdício de recursos produtivos, ambientais e financeiros.
É verdade que o primeiro laivo de “Brasil potência” apareceu com os “50 anos em 5” de Juscelino Kubitschek. No entanto, apesar da expansão monetária excessiva e da inflação acelerada, JK deixou sua marca de político democrata, presidente “bossa nova”, símbolo de um Brasil criativo e conectado ao mundo.
O auge do ufanismo do “Brasil potência” deu-se na ditadura militar, a partir do chamado “milagre brasileiro”, período, entre 1968 e 1973, em que o produto interno bruto (PIB) cresceu à média de 10% ao ano, mas a renda se concentrou como nunca antes, em meio à mais dura repressão política. Houve progresso material, sim, mas social e regionalmente mal dividido e ambientalmente custoso, pelo inchaço das grandes cidades e pela ocupação desordenada da Amazônia. Pior, a censura e a tortura tornaram-se políticas de Estado.
Para dar sobrevida ao “milagre”, quando as condições internas e, sobretudo, as externas não mais o permitiam, o Brasil redobrou a aposta no projeto do país potência. Diante do primeiro “choque do petróleo”, mergulhamos na ilusão de que éramos “uma ilha de prosperidade num mundo em crise”. A prosperidade viria de um grande programa de investimentos estatais financiado pelos petrodólares reciclados nos bancos internacionais. A ilusão, como sempre, terminou mal: o endividamento temerário na segunda metade dos anos 70 levou-nos à crise da dívida externa e à inflação alta, crônica e crescente nos anos 80.
Em uma década perdida do ponto de vista econômico, só não afundamos em mais uma fase aguda da “síndrome de vira-lata” porque a força de uma nova sociedade civil e a sabedoria de líderes políticos produziram o fim da ditadura militar e a transição para a democracia. Apesar de seus equívocos, a Constituição de 1988 condensou as aspirações de um País democrático e mais justo. Se as liberdades civis e políticas logo se fizeram sentir em sua plenitude, os avanços sociais e econômicos só puderam passar a ocorrer de fato depois que o Plano Real pôs fim à superinflação e as reformas subsequentes modernizaram parcialmente o Estado e a economia.
Parecíamos inaugurar uma nova fase, assentada na ideia de que o progresso de um país depende fundamentalmente do contínuo aperfeiçoamento de suas instituições, da melhoria da eficiência e eficácia das ações do governo, notadamente na área social, da previsibilidade e transparência de suas ações, da regulação adequada do setor privado, da manutenção de uma inflação baixa e de contas públicas sob controle. Muito bem feita a transição de poder de Fernando Henrique Cardoso para Lula, o primeiro governo do líder petista nos deu a impressão de que a ciclotimia do passado era página virada.
Mas eis que os ganhos obtidos com a condução prudente da política econômica, o boom das commodities, a “descoberta” do pré-sal, os bons resultados da resposta inicial à crise financeira global em 2008, a badalação internacional de mercados e governos em torno do Brasil e do presidente Lula, o apetite do PT por permanecer no poder, tudo isso se somou para atiçar o imaginário do Brasil potência, não apenas econômica, mas agora também geopolítica, com projeção de poder militar, sob a égide de um capitalismo de Estado socialmente includente e o comando de um partido hegemônico cujo líder maior era considerado “o cara” pelos grandes do mundo.
Embalados em certo delírio de grandeza, chegamos à crise atual. Que a estejamos atravessando dentro da normalidade institucional e com avanços no combate democrático à corrupção é motivo para não recairmos em mais uma fase aguda da “síndrome de vira-lata”. Mas não basta.
Está mais do que na hora de encontrarmos um ponto de equilíbrio mais estável e de definirmos melhor o tamanho e, sobretudo, a natureza das nossas aspirações como país. Não se trata apenas de melhor adequar meios e fins ao longo do tempo, reconhecendo que os meios são finitos e a vontade política não tem o condão de expandi-los da noite para o dia, mas também de discutir os próprios fins.
Para construir uma boa sociedade, coisa bem diferente de um país potência, o que é prioritário: erguer refinarias de petróleo e dispor de submarinos a propulsão nuclear ou aumentar a cobertura do saneamento básico e melhorar a qualidade da educação? Para melhorar a educação, o que é preferível: aumentar o investimento e o subsídio na educação superior ou fortalecer a educação básica? E para melhorar a qualidade da educação básica: é mais importante edificar escolas ou investir na formação dos professores?
Na resposta a essas perguntas devemos lembrar-nos de que a potência de um país consiste na capacidade dos seus cidadãos para desenvolver, por competição e cooperação, o máximo de seu potencial individual e coletivo para a criação de riquezas em sentido amplo. Como no futebol, o Brasil deve aspirar ao jogo competitivo e eficiente, mas também ao jogo bonito, a exemplo do que fizemos pela primeira vez em 1958, na Suécia.
Sérgio Fausto - O Estado de São Paulo, 15.08.16.
Nelson Rodrigues criou a expressão “síndrome de vira-lata” para se referir ao sentimento de inferioridade que abatia os jogadores brasileiros em confrontos internacionais, só superado depois da conquista do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Com o tempo, a expressão ultrapassou as quatro linhas do gramado e passou a ser empregada para designar uma descrença atávica na possibilidade de o País realizar grandes feitos em outros campos da atividade humana.
No polo oposto da síndrome de vira-lata surgiu a mania do “Brasil potência”, resultado do cruzamento do nativismo romântico (“gigante pela própria natureza”) com o nacionalismo autoritário (“ninguém segura este país”). Ao longo dos últimos 40 anos, pelo menos, oscilamos entre um extremo e outro da autoestima nacional, numa ciclotimia que produziu um enorme desperdício de recursos produtivos, ambientais e financeiros.
É verdade que o primeiro laivo de “Brasil potência” apareceu com os “50 anos em 5” de Juscelino Kubitschek. No entanto, apesar da expansão monetária excessiva e da inflação acelerada, JK deixou sua marca de político democrata, presidente “bossa nova”, símbolo de um Brasil criativo e conectado ao mundo.
O auge do ufanismo do “Brasil potência” deu-se na ditadura militar, a partir do chamado “milagre brasileiro”, período, entre 1968 e 1973, em que o produto interno bruto (PIB) cresceu à média de 10% ao ano, mas a renda se concentrou como nunca antes, em meio à mais dura repressão política. Houve progresso material, sim, mas social e regionalmente mal dividido e ambientalmente custoso, pelo inchaço das grandes cidades e pela ocupação desordenada da Amazônia. Pior, a censura e a tortura tornaram-se políticas de Estado.
Para dar sobrevida ao “milagre”, quando as condições internas e, sobretudo, as externas não mais o permitiam, o Brasil redobrou a aposta no projeto do país potência. Diante do primeiro “choque do petróleo”, mergulhamos na ilusão de que éramos “uma ilha de prosperidade num mundo em crise”. A prosperidade viria de um grande programa de investimentos estatais financiado pelos petrodólares reciclados nos bancos internacionais. A ilusão, como sempre, terminou mal: o endividamento temerário na segunda metade dos anos 70 levou-nos à crise da dívida externa e à inflação alta, crônica e crescente nos anos 80.
Em uma década perdida do ponto de vista econômico, só não afundamos em mais uma fase aguda da “síndrome de vira-lata” porque a força de uma nova sociedade civil e a sabedoria de líderes políticos produziram o fim da ditadura militar e a transição para a democracia. Apesar de seus equívocos, a Constituição de 1988 condensou as aspirações de um País democrático e mais justo. Se as liberdades civis e políticas logo se fizeram sentir em sua plenitude, os avanços sociais e econômicos só puderam passar a ocorrer de fato depois que o Plano Real pôs fim à superinflação e as reformas subsequentes modernizaram parcialmente o Estado e a economia.
Parecíamos inaugurar uma nova fase, assentada na ideia de que o progresso de um país depende fundamentalmente do contínuo aperfeiçoamento de suas instituições, da melhoria da eficiência e eficácia das ações do governo, notadamente na área social, da previsibilidade e transparência de suas ações, da regulação adequada do setor privado, da manutenção de uma inflação baixa e de contas públicas sob controle. Muito bem feita a transição de poder de Fernando Henrique Cardoso para Lula, o primeiro governo do líder petista nos deu a impressão de que a ciclotimia do passado era página virada.
Mas eis que os ganhos obtidos com a condução prudente da política econômica, o boom das commodities, a “descoberta” do pré-sal, os bons resultados da resposta inicial à crise financeira global em 2008, a badalação internacional de mercados e governos em torno do Brasil e do presidente Lula, o apetite do PT por permanecer no poder, tudo isso se somou para atiçar o imaginário do Brasil potência, não apenas econômica, mas agora também geopolítica, com projeção de poder militar, sob a égide de um capitalismo de Estado socialmente includente e o comando de um partido hegemônico cujo líder maior era considerado “o cara” pelos grandes do mundo.
Embalados em certo delírio de grandeza, chegamos à crise atual. Que a estejamos atravessando dentro da normalidade institucional e com avanços no combate democrático à corrupção é motivo para não recairmos em mais uma fase aguda da “síndrome de vira-lata”. Mas não basta.
Está mais do que na hora de encontrarmos um ponto de equilíbrio mais estável e de definirmos melhor o tamanho e, sobretudo, a natureza das nossas aspirações como país. Não se trata apenas de melhor adequar meios e fins ao longo do tempo, reconhecendo que os meios são finitos e a vontade política não tem o condão de expandi-los da noite para o dia, mas também de discutir os próprios fins.
Para construir uma boa sociedade, coisa bem diferente de um país potência, o que é prioritário: erguer refinarias de petróleo e dispor de submarinos a propulsão nuclear ou aumentar a cobertura do saneamento básico e melhorar a qualidade da educação? Para melhorar a educação, o que é preferível: aumentar o investimento e o subsídio na educação superior ou fortalecer a educação básica? E para melhorar a qualidade da educação básica: é mais importante edificar escolas ou investir na formação dos professores?
Na resposta a essas perguntas devemos lembrar-nos de que a potência de um país consiste na capacidade dos seus cidadãos para desenvolver, por competição e cooperação, o máximo de seu potencial individual e coletivo para a criação de riquezas em sentido amplo. Como no futebol, o Brasil deve aspirar ao jogo competitivo e eficiente, mas também ao jogo bonito, a exemplo do que fizemos pela primeira vez em 1958, na Suécia.
- Bolovo
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Re: Geopolítica Brasileira
Ainda bem que nosso chancheler, o ilustre Barão do Rio Tietê, é um cara integro, que afastou aqueles comunistas, o Brasil voltou a ser um país respeit... pera aí.
Escándalo en el Mercosur: Uruguay denunció que Brasil intentó "comprar su voto" para que Venezuela no acceda a la presidencia
El canciller Rodolfo Nin Novoa acusó al gobierno de Michel Temer durante una reunión en la Comisión de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados. Los detalles de una relación tensa
El canciller de Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, acusó al gobierno de Michel Temer de querer "comprar el voto de Uruguay" para tratar de que se suspendiera el traspaso de la presidencia temporal del Mercosur a Venezuela a cambio de futuros acuerdos comerciales.
Según la versión taquigráfica a la que accedió el periódico uruguayo El País, el canciller señaló el miércoles, en la Comisión de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados, su molestia con el Gobierno brasileño.
"No nos gustó mucho que el canciller (José) Serra viniera a Uruguay a decirnos -lo hizo público, por eso lo digo- que venían con la pretensión de que se suspendiera el traspaso y que, además, si se suspendía, nos iban a llevar en sus negociaciones con otros países, como queriendo comprar el voto de Uruguay", manifestó.
El mismo diario recuerda que, acompañado por el ex presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra llegó a Uruguay el pasado 5 de julio para reunirse con el presidente Tabaré Vázquez y su par uruguayo.
En conferencia de prensa, Serra reveló que Brasil haría "una gran ofensiva" comercial en África subsahariana e Irán y quería llevar a Uruguay como "socio". A su vez, pidió al Gobierno dejar en suspenso el traspaso de la presidencia del Mercosur a Venezuela.
De acuerdo con el propio Nin Novoa, esta actitud "molestó mucho" a Vázquez. "El presidente se lo dijo clara y rotundamente: Uruguay va a cumplir con la normativa y va a llamar al cambio de la presidencia" del Mercosur, subrayó.
infobae
Escándalo en el Mercosur: Uruguay denunció que Brasil intentó "comprar su voto" para que Venezuela no acceda a la presidencia
El canciller Rodolfo Nin Novoa acusó al gobierno de Michel Temer durante una reunión en la Comisión de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados. Los detalles de una relación tensa
El canciller de Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, acusó al gobierno de Michel Temer de querer "comprar el voto de Uruguay" para tratar de que se suspendiera el traspaso de la presidencia temporal del Mercosur a Venezuela a cambio de futuros acuerdos comerciales.
Según la versión taquigráfica a la que accedió el periódico uruguayo El País, el canciller señaló el miércoles, en la Comisión de Asuntos Internacionales de la Cámara de Diputados, su molestia con el Gobierno brasileño.
"No nos gustó mucho que el canciller (José) Serra viniera a Uruguay a decirnos -lo hizo público, por eso lo digo- que venían con la pretensión de que se suspendiera el traspaso y que, además, si se suspendía, nos iban a llevar en sus negociaciones con otros países, como queriendo comprar el voto de Uruguay", manifestó.
El mismo diario recuerda que, acompañado por el ex presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra llegó a Uruguay el pasado 5 de julio para reunirse con el presidente Tabaré Vázquez y su par uruguayo.
En conferencia de prensa, Serra reveló que Brasil haría "una gran ofensiva" comercial en África subsahariana e Irán y quería llevar a Uruguay como "socio". A su vez, pidió al Gobierno dejar en suspenso el traspaso de la presidencia del Mercosur a Venezuela.
De acuerdo con el propio Nin Novoa, esta actitud "molestó mucho" a Vázquez. "El presidente se lo dijo clara y rotundamente: Uruguay va a cumplir con la normativa y va a llamar al cambio de la presidencia" del Mercosur, subrayó.
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- LeandroGCard
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Re: Geopolítica Brasileira
Queria sinceramente saber de onde o articulista tirou esta ideia, falando de um país que se contenta com duas centenas de tanques obsoletos, leva 15 anos para decidir a compra de três dúzias de caças leves e fecha ou vende para os estrangeiros suas fábricas de equipamentos militares mais sofisticados.Clermont escreveu: tudo isso se somou para atiçar o imaginário do Brasil potência, não apenas econômica, mas agora também geopolítica, com projeção de poder militar, sob a égide de um capitalismo de Estado
Leandro G. Card
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Re: Geopolítica Brasileira
Bom, talvez o autor esteja pensando nesse súbito amor do Brasil por missões de pacificação da ONU do tipo Haiti. E os anseios de muitos em ver mais tropas brasileiras em buracos longínquos como a África ou o Líbano. Tudo em nome da cadeirinha de balanço do CS da ONU.LeandroGCard escreveu:Queria sinceramente saber de onde o articulista tirou esta ideia, falando de um país que se contenta com duas centenas de tanques obsoletos, leva 15 anos para decidir a compra de três dúzias de caças leves e fecha ou vende para os estrangeiros suas fábricas de equipamentos militares mais sofisticados.Clermont escreveu: tudo isso se somou para atiçar o imaginário do Brasil potência, não apenas econômica, mas agora também geopolítica, com projeção de poder militar, sob a égide de um capitalismo de Estado
Leandro G. Card
Ou talvez ele se refira ao mais antigo amor da Marinha brasileira pelo conceito de "projeção de poder" que exige o porta-aviões (aliás, comprado no governo FHC) e montes de fuzileiros navais (dos atuais três batalhões a Marinha sonha com uma força de DEZ batalhões de fuzileiros navais). E fuzileiros navais não existem para defender trincheiras, mas para projetar poder além-mar.
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Re: Geopolítica Brasileira
HehaeHAHEHEHAHEHahehAHEhAEhaHeah essa foi sensacional, podia virar o apelido informal dele nas próximas eleições.Bolovo escreveu:Ainda bem que nosso chancheler, o ilustre Barão do Rio Tietê,
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Geopolítica Brasileira
Itamaraty chama de volta embaixadores em Bolívia, Venezuela e Equador
De acordo com chancelaria brasileira, decisão foi tomada por críticas de países ao afastamento definitivo de Dilma
Redação
Opera Mundi, 02 de Setembro de 2016 às 11:40
José Serra, atual ministro das Relações Exteriores. / Rovena Rosa/Agência Brasil
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, comandado por José Serra, vai convocar de volta seus embaixadores na Venezuela, Bolívia e Equador por conta das manifestações desses países contra o impeachment de Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31).
A assessoria de imprensa do Itamaraty informou a Opera Mundi que seus representantes em Caracas e Quito já foram convocados, e que as mesmas providências estão sendo tomadas com relação ao representante brasileiro em La Paz.
Sobre a Venezuela, especificamente, o Itamaraty divulgou uma nota na noite de quarta-feira em que afirma que “repudia os termos do Comunicado emitido pelo Governo venezuelano”, em que Caracas afirma que o “golpe de Estado parlamentar (…) perigosamente substituiu ilegitimamente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violando a Constituição e alterando a democracia desse país irmão”.
Em outra nota, a chancelaria brasileira diz lamentar as “manifestações de incompreensão” de Bolívia, do Equador e de Cuba sobre o afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Para o Itamaraty, esses países “reincidem em expressões equivocadas que ignoram os fundamentos de um Estado democrático de direito”.
Após a votação do impeachment no Senado nesta quarta, Venezuela, Equador e Bolívia anunciaram que irão retirar seus embaixadores de Brasília.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, “foi executada uma traição histórica contra o povo do Brasil e um atentado contra a integridade da mandatária mais honesta no exercício da presidência da República Federativa do Brasil”.
Em seu Twitter, o presidente do Equador, Rafael Correa, qualificou o impeachment de Dilma como “uma apologia ao abuso e à traição”. Evo Morales, por sua vez, também usou a rede social para condenar o “golpe parlamentar contra a democracia brasileira”.
https://www.brasildefato.com.br/2016/09 ... e-equador/
De acordo com chancelaria brasileira, decisão foi tomada por críticas de países ao afastamento definitivo de Dilma
Redação
Opera Mundi, 02 de Setembro de 2016 às 11:40
José Serra, atual ministro das Relações Exteriores. / Rovena Rosa/Agência Brasil
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, comandado por José Serra, vai convocar de volta seus embaixadores na Venezuela, Bolívia e Equador por conta das manifestações desses países contra o impeachment de Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31).
A assessoria de imprensa do Itamaraty informou a Opera Mundi que seus representantes em Caracas e Quito já foram convocados, e que as mesmas providências estão sendo tomadas com relação ao representante brasileiro em La Paz.
Sobre a Venezuela, especificamente, o Itamaraty divulgou uma nota na noite de quarta-feira em que afirma que “repudia os termos do Comunicado emitido pelo Governo venezuelano”, em que Caracas afirma que o “golpe de Estado parlamentar (…) perigosamente substituiu ilegitimamente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violando a Constituição e alterando a democracia desse país irmão”.
Em outra nota, a chancelaria brasileira diz lamentar as “manifestações de incompreensão” de Bolívia, do Equador e de Cuba sobre o afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Para o Itamaraty, esses países “reincidem em expressões equivocadas que ignoram os fundamentos de um Estado democrático de direito”.
Após a votação do impeachment no Senado nesta quarta, Venezuela, Equador e Bolívia anunciaram que irão retirar seus embaixadores de Brasília.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, “foi executada uma traição histórica contra o povo do Brasil e um atentado contra a integridade da mandatária mais honesta no exercício da presidência da República Federativa do Brasil”.
Em seu Twitter, o presidente do Equador, Rafael Correa, qualificou o impeachment de Dilma como “uma apologia ao abuso e à traição”. Evo Morales, por sua vez, também usou a rede social para condenar o “golpe parlamentar contra a democracia brasileira”.
https://www.brasildefato.com.br/2016/09 ... e-equador/
- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
Ao menos parece que em termos de culhões o atual MRE está recobrando os brios.
abs
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Geopolítica Brasileira
Recobrando os brios e fazendo merda, pois tentar aliciar diplomatas estrangeiros de maneira vil com vantagens financeiras só poderia mesmo sair da cabeça nebulosa de um J. Serra da vida... Isto sem falar na "ordens enviadas" aos policiais parisienses, para ficar no terreno da anedota.FCarvalho escreveu:Ao menos parece que em termos de culhões o atual MRE está recobrando os brios.
abs
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Geopolítica Brasileira
Bolovo escreveu:Ainda bem que nosso chancheler, o ilustre Barão do Rio Tietê,
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Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Geopolítica Brasileira
3 horas atrás (Atualizado 2 horas atrás)
Serra comemora acordo sobre Mercosul nas redes sociais
Países fundadores do bloco decidiram partilhar a presidência do grupo

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, comemorou nesta quarta-feira (14) a resolução do impasse em relação à presidência pro tempore do Mercosul. Os quatro países fundadores do bloco decidiram partilhar a presidência do grupo e dar prazo até 1º de dezembro para a Venezuela cumprir os requisitos para se tornar membro pleno, segundo informou nesta terça-feira (13) o Ministério das Relações Exteriores brasileiro em comunicado.
Em mensagem publicada na página oficial do ministro no Facebook, Serra celebrou o acordo e lembrou que, "se a Venezuela não cumprir os compromissos que assumiu no início do seu ingresso, será suspensa do Mercosul".
Fundadores do Mercosul decidem dividir presidência do grupo e ameaçam suspender Venezuela
Fim do Mercosul por crise com a Venezuela “seria uma insanidade completa”, diz especialista
De acordo com a declaração adotada por Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, a Venezuela descumpriu compromissos assumidos no protocolo de adesão, "especificamente no que se refere à incorporação ao ordenamento jurídico venezuelano de normas e acordos vigentes no Mercosul", e o prazo para que cumprisse essa obrigação se encerrou em 12 de agosto.
Presidência
Com a medida, nos próximos seis meses a presidência do bloco será exercida conjuntamente por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os países poderão definir “cursos de ação e adotar as decisões necessárias em matéria econômico-comercial e em outros temas essenciais para o funcionamento do Mercosul”. Os quatro países também poderão decidir sobre negociações comerciais com outros países ou blocos de países.
“A declaração foi adotada no espírito de preservação e fortalecimento do Mercosul, de modo a assegurar que não haja solução de continuidade no funcionamento dos órgãos e mecanismos de integração, cooperação e coordenação do bloco”, diz nota divulga pelo Itamaraty e assinada pelo ministro José Serra.
http://noticias.r7.com/internacional/se ... s-14092016
Serra comemora acordo sobre Mercosul nas redes sociais
Países fundadores do bloco decidiram partilhar a presidência do grupo
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O ministro das Relações Exteriores, José Serra, comemorou nesta quarta-feira (14) a resolução do impasse em relação à presidência pro tempore do Mercosul. Os quatro países fundadores do bloco decidiram partilhar a presidência do grupo e dar prazo até 1º de dezembro para a Venezuela cumprir os requisitos para se tornar membro pleno, segundo informou nesta terça-feira (13) o Ministério das Relações Exteriores brasileiro em comunicado.
Em mensagem publicada na página oficial do ministro no Facebook, Serra celebrou o acordo e lembrou que, "se a Venezuela não cumprir os compromissos que assumiu no início do seu ingresso, será suspensa do Mercosul".
Fundadores do Mercosul decidem dividir presidência do grupo e ameaçam suspender Venezuela
Fim do Mercosul por crise com a Venezuela “seria uma insanidade completa”, diz especialista
De acordo com a declaração adotada por Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, a Venezuela descumpriu compromissos assumidos no protocolo de adesão, "especificamente no que se refere à incorporação ao ordenamento jurídico venezuelano de normas e acordos vigentes no Mercosul", e o prazo para que cumprisse essa obrigação se encerrou em 12 de agosto.
Presidência
Com a medida, nos próximos seis meses a presidência do bloco será exercida conjuntamente por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os países poderão definir “cursos de ação e adotar as decisões necessárias em matéria econômico-comercial e em outros temas essenciais para o funcionamento do Mercosul”. Os quatro países também poderão decidir sobre negociações comerciais com outros países ou blocos de países.
“A declaração foi adotada no espírito de preservação e fortalecimento do Mercosul, de modo a assegurar que não haja solução de continuidade no funcionamento dos órgãos e mecanismos de integração, cooperação e coordenação do bloco”, diz nota divulga pelo Itamaraty e assinada pelo ministro José Serra.
http://noticias.r7.com/internacional/se ... s-14092016
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Re: Geopolítica Brasileira
15/09/2016 às 09h32 4
'Venezuela nunca entrou no Mercosul', diz ex-embaixador do Brasil
SÃO PAULO - (Folhapress)
Um dia depois de os países fundadores do Mercosul anunciarem a criação de uma presidência colegiada do bloco sem a Venezuela, o ex-embaixador do Brasil na Argentina (2002-2004) José Botafogo Gonçalves disse na quarta (14) que Caracas nunca chegou a entrar de fato no Mercosul.
"Não estamos isolando a Venezuela. A Venezuela se isolou", disse Gonçalves, durante um debate na Fundação Fernando Henrique Cardoso. "A Venezuela nunca se tornou parte do Mercosul, nunca entrou no Mercosul."
O diplomata, que foi designado em 2000 embaixador especial para assuntos do Mercosul por FHC, então presidente, lembrou que quando foi falar, à época, com o venezuelano Hugo Chávez, ouviu dele que sua intenção era integrar um bloco político - e não um mercado comum.
"Chávez me puxou pelo braço e disse que gostaria de entrar para o 'Mercosul político'. Eu disse que isso não existia e ele ficou desapontado, porque acreditava que o Mercosul era uma instituição política e queria fazer parte dessa instituição. Muitos anos depois ele conseguiu entrar no bloco", lembrou Gonçalves.
Para o embaixador, "foi um grande erro do Brasil, da Argentina e do Uruguai" (o Paraguai estava suspenso) aprovar a entrada de Caracas no bloco em 2012.
"Estavam claros que os objetivos da Alba e dos bolivarianos são incompatíveis com o Tratado de Assunção [que criou o bloco]. O que está acontecendo agora é que essa contradição está clara para todos", afirmou.
Como integrante do Mercosul, a Venezuela deveria ter assumido -pela ordem alfabética - a presidência rotativa do bloco em julho, depois do Uruguai. Brasil, Paraguai e Argentina, no entanto, se opuseram.
O argumento do governo brasileiro, já sob Michel Temer, era de que Caracas precisaria cumprir com todas as suas obrigações tarifárias, comerciais e legais do Mercosul até agosto, prazo que fora definido em 2012, quando o país foi oficialmente aceito no bloco.
Caracas está em falta com mais da metade de suas obrigações, mas isso não havia impedido o país de presidir o bloco em 2013.
Agora, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai decidiram criar uma presidência colegiada até 1º de dezembro de 2016, que é quando vence o novo prazo para que a Venezuela cumpra todos os compromissos. Se não o fizer, será suspensa.
DIÁLOGO INTERNO
O sociólogo argentino Juan Gabriel Tokatlian, professor da Universidad Di Tella, disse, no mesmo evento, ter a impressão de que o Brasil e outros países da região "chegaram um pouco tarde na Venezuela".
"Em um determinado momento, a oposição esperava do Brasil uma atitude mais proativa, e não a teve. Agora, o drama interno é tão grande e complexo que se o Brasil tirou ou não seu embaixador, não muda nada", disse.
No último dia 31, o governo brasileiro convocou de volta a Brasília seu embaixador em Caracas, Ruy Pereira. A medida foi uma retaliação à dura reação venezuelana ao impeachment de Dilma Rousseff.
No início deste ano, o Brasil vinha fazendo contatos com o governo e a oposição do país para tentar ajudar no diálogo interno e na solução da crise política. O processo, contudo, avançava a passos lentos. Agora, a situação se complica.
"Agora é muito tarde para a diplomacia brasileira ter uma participação ativa nessa transição [venezuelana]", afirma Gonçalves.
'Venezuela nunca entrou no Mercosul', diz ex-embaixador do Brasil
SÃO PAULO - (Folhapress)
Um dia depois de os países fundadores do Mercosul anunciarem a criação de uma presidência colegiada do bloco sem a Venezuela, o ex-embaixador do Brasil na Argentina (2002-2004) José Botafogo Gonçalves disse na quarta (14) que Caracas nunca chegou a entrar de fato no Mercosul.
"Não estamos isolando a Venezuela. A Venezuela se isolou", disse Gonçalves, durante um debate na Fundação Fernando Henrique Cardoso. "A Venezuela nunca se tornou parte do Mercosul, nunca entrou no Mercosul."
O diplomata, que foi designado em 2000 embaixador especial para assuntos do Mercosul por FHC, então presidente, lembrou que quando foi falar, à época, com o venezuelano Hugo Chávez, ouviu dele que sua intenção era integrar um bloco político - e não um mercado comum.
"Chávez me puxou pelo braço e disse que gostaria de entrar para o 'Mercosul político'. Eu disse que isso não existia e ele ficou desapontado, porque acreditava que o Mercosul era uma instituição política e queria fazer parte dessa instituição. Muitos anos depois ele conseguiu entrar no bloco", lembrou Gonçalves.
Para o embaixador, "foi um grande erro do Brasil, da Argentina e do Uruguai" (o Paraguai estava suspenso) aprovar a entrada de Caracas no bloco em 2012.
"Estavam claros que os objetivos da Alba e dos bolivarianos são incompatíveis com o Tratado de Assunção [que criou o bloco]. O que está acontecendo agora é que essa contradição está clara para todos", afirmou.
Como integrante do Mercosul, a Venezuela deveria ter assumido -pela ordem alfabética - a presidência rotativa do bloco em julho, depois do Uruguai. Brasil, Paraguai e Argentina, no entanto, se opuseram.
O argumento do governo brasileiro, já sob Michel Temer, era de que Caracas precisaria cumprir com todas as suas obrigações tarifárias, comerciais e legais do Mercosul até agosto, prazo que fora definido em 2012, quando o país foi oficialmente aceito no bloco.
Caracas está em falta com mais da metade de suas obrigações, mas isso não havia impedido o país de presidir o bloco em 2013.
Agora, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai decidiram criar uma presidência colegiada até 1º de dezembro de 2016, que é quando vence o novo prazo para que a Venezuela cumpra todos os compromissos. Se não o fizer, será suspensa.
DIÁLOGO INTERNO
O sociólogo argentino Juan Gabriel Tokatlian, professor da Universidad Di Tella, disse, no mesmo evento, ter a impressão de que o Brasil e outros países da região "chegaram um pouco tarde na Venezuela".
"Em um determinado momento, a oposição esperava do Brasil uma atitude mais proativa, e não a teve. Agora, o drama interno é tão grande e complexo que se o Brasil tirou ou não seu embaixador, não muda nada", disse.
No último dia 31, o governo brasileiro convocou de volta a Brasília seu embaixador em Caracas, Ruy Pereira. A medida foi uma retaliação à dura reação venezuelana ao impeachment de Dilma Rousseff.
No início deste ano, o Brasil vinha fazendo contatos com o governo e a oposição do país para tentar ajudar no diálogo interno e na solução da crise política. O processo, contudo, avançava a passos lentos. Agora, a situação se complica.
"Agora é muito tarde para a diplomacia brasileira ter uma participação ativa nessa transição [venezuelana]", afirma Gonçalves.
- Bolovo
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Re: Geopolítica Brasileira
Finalmente temos um chanceler a altura do Brasil! Bota eles na roda, Barão do Rio Tiete!
http://www.youtube.com/watch?v=u0NZ100AfBs
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Geopolítica Brasileira
Tem gente que acha que não devemos fazer nada contra os separatistas, olha ai..crescendo e ganhando força:
Estados do Sul fazem plebiscito para se separar do Brasil
http://exame.abril.com.br/brasil/notici ... -do-brasil
Estados do Sul fazem plebiscito para se separar do Brasil
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Politica não é a satisfação de um desejo, não é para atingir a perfeição, Não é para satisfazer os anseios morais. Se a pessoa se deixar levar por estes coisas será inevitavelmente manipulada.
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Re: Geopolítica Brasileira
Alguns meses atrás, quando as pesquisas em Porto Alegre indicavam um segundo turno entre PSOL e PT, eu vi mensagens de gente pedindo um plebiscito para os habitantes dos outros estados decidirem se queriam ou não que o Rio Grande do Sul recebesse independência compulsória do Brasil.
Um bocado de gente achou que era melhor ficar sem gaúchos esquerdistas no país...
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Um bocado de gente achou que era melhor ficar sem gaúchos esquerdistas no país...
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Re: Geopolítica Brasileira
Eu sabia! Os gaúchos são todos comunas!
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)